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Haddad: Brasil poderá chegar a 2026 com média de inflação abaixo de 4% e de crescimento próximo a 3%

"Aqueles que acusam o senhor [Lula] de não estar prestando atenção na inflação não estão prestando atenção nos dados", afirmou o ministro da Fazenda

Fernando Haddad (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

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247 - Em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o "Conselhão", nesta quinta-feira (27), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o governo Lula (PT) poderá chegar ao final de 2026 com uma média de inflação abaixo de 4% e de crescimento "beirando" 3%. "É absolutamente possível o senhor terminar o seu mandato abaixo de 4%. Inflação média, porque a nossa meta é chegar a 3% já no ano que vem. Mas é perfeitamente possível que a média do seu mandato seja abaixo de 4%, com o crescimento médio beirando 3%. Isso é a menor inflação média de todos os mandatos desde que o regime de metas de inflação foi criado no Brasil". 

"Portanto, aqueles que acusam o senhor de não estar prestando atenção na inflação não estão prestando atenção nos dados que estamos divulgando pelo IBGE a todo momento, mostrando que estamos convergindo para a meta, que é uma meta exigente e que foi ontem reafirmado pelo seu governo em reunião do Conselho Monetário Nacional. Mas nós não podemos e não devemos abdicar das metas de crescimento da economia. O senhor teve a experiência de no seu primeiro mandato fazer este país crescer 3,5% e no seu segundo mandato fazer esse país crescer 4,6%. Muitas vezes falam que o ciclo de commodities não permitirá isso mais, mas nós temos que enfrentar o desafio do crescimento independentemente das condições externas e buscar que o Brasil volte a crescer a taxas sustentáveis. E os indicados estão aí mostrando que tudo isso é possível. A economia está crescendo, cresceu ano passado, vai crescer esse ano, os dados do primeiro trimestre já foram divulgados. Pergunte a qualquer setor da economia como é que estão as linhas de crédito, vejam o que está acontecendo com as linhas de crédito no Brasil. E é só o começo. Isso vai avançar muito ainda", complementou.

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