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    Marina Silva diz que decisão do Ibama sobre Margem Equatorial "será técnica"

    Impasse sobre o licenciamento ambiental tem gerado tensões dentro do governo e levou o presidente Lula a criticar o que chamou de "lenga-lenga" do Ibama

    Marina Silva (Foto: Maxim Shemetov / Reuters)
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    247 - Em meio às crescentes tensões internas no governo federal sobre a exploração petrolífera na Margem Equatorial, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu a independência técnica do Ibama para avaliar o licenciamento ambiental. "Se todas as dificuldades forem superadas durante o processo de licenciamento, a licença pode ser concedida. Caso contrário, ela é negada. Mas é uma decisão técnica", disse ela durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. A ministra disse, ainda, que não pretende mais disputar a Presidência da República.

    O impasse sobre a Margem Equatorial tem colocado em lados opostos ambientalistas e representantes do setor energético dentro do próprio governo. O Ibama, sob a presidência de Rodrigo Agostinho, rejeitou o pedido de licença para exploração com base em parecer técnico, decisão que gerou críticas do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que classificou a demora no processo como "lenga-lenga".

    A exploração da Margem Equatorial também é defendida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP).

    Silveira chegou a declarar que "é hora da chave virar" e que iria cobrar pessoalmente uma resposta de Agostinho sobre o tema. O ministro tem defendido que as pesquisas sobre o potencial de exploração na região serão realizadas de forma sustentável.

    Eleições - Na entrevista, Marina também afirmou que não pretende disputar novamente a Presidência da República. Candidata ao Planalto em 2010, 2014 e 2018, Marina se elegeu deputada federal pela Rede Sustentabilidade em 2022. Agora, diz estar "convencida" de sua escolha e que seu foco não será um projeto presidencial, mas sim a sustentação de uma "frente ampla" pela democracia.

    "Não serei mais candidata à Presidência. Não me coloco nesse lugar. Fui convencida a ser deputada federal, e, embora sempre veja a política como um processo dinâmico, hoje meu foco é continuar contribuindo para que a frente ampla e a defesa da democracia sigam vitoriosas", disse.

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