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Globo defende política de preços da Petrobrás que suga a renda dos brasileiros

Mudança foi feita depois do golpe de estado de 2016 com a finalidade de transferir a renda do cidadão brasileiro para os acionistas privados da estatal

Família Marinho e Petrobrás (Foto: Divulgação)
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247 - Uma das apoiadoras do golpe de 2016 contra a então presidenta Dilma Rousseff, inocentada naquele ano pelo Ministério Público e por uma perícia do Senado, a Globo passou a defender a política de preços da Petrobrás, com uma matéria publicada nesta sexta-feira (17) pelo portal G1 e intitulada "Alta do preço dos combustíveis é inevitável e estava atrasada, dizem analistas".

De acordo com a política da estatal, os preços de produtos derivados de petróleo no Brasil mudam conforme as variações do dólar no mercado internacional. 

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A matéria do G1 publicou a entrevista do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo. "[A Petrobras] fez o que já deveria ter feito há muito tempo atrás. É inevitável e estava atrasado já", disse ele. 

Segundo a reportagem, um "levantamento da associação mostra que o preço da gasolina estava nesta sexta-feira, antes do reajuste anunciado pela Petrobras, com uma defasagem de 13% em relação à paridade de importação, e o diesel, de 21%".

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A matéria também afirmou que "o Brasil é deficitário em óleo diesel, tendo importado quase 30% da demanda em 2021".

As variações do dólar têm penalizado principalmente os mais pobres. O número de brasileiros que usaram toneladas de lenha como fonte de energia nas residências, por exemplo, foi de 24 milhões em 2021, o maior patamar desde 2009, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

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Greve

O líder dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, disse nesta sexta-feira, 17, que uma greve da categoria "é o mais provável" com o novo aumento nos preços de combustíveis anunciado nessa quinta pela Petrobrás. 

A estatal informou que o litro da gasolina aumentará 5,18% e do diesel, 14,21%.

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Bolsonaro continuou na tentativa de fugir da responsabilidade sobre os preços dos combustíveis. Em março, por exemplo, ele disse "eu não decido nada", mas, pelo cargo que ocupa, tem poder de indicar o presidente da Petrobrás. Também pode indicar nomes para conselhos da empresa, que definem a política de preços da estatal.

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