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Globo, que fez campanha para derrubar Dilma e impedir Lula, celebra a "soberania do voto popular" no caso Moro

Jornal atuou decisivamente no golpe de 2016 e na inabilitação de Lula em 2018

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Moro ladeado por João Roberto Marinho e Ascânio Seleme (Foto: Reprodução/Globo)
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247 – O jornal O Globo, que atuou de forma decisiva no golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e na campanha para a prisão e a inabilitação eleitoral do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, reviu seus conceitos sobre a soberania do voto. Ao menos no caso do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que conseguiu manter seu mandato de senador, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

De acordo com editorial publicado nesta quinta-feira, a "absolvição de Moro respeita voto de quase 2 milhões" e o "placar unânime no TSE demonstra que a Corte não se deixa usar para fins políticos" – exatamente o oposto do que ocorreu quando Lula foi impedido de disputar as eleições de 2018.

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"Para além da discussão jurídica, a decisão do TSE foi feliz ao respeitar a vontade de 1,9 milhão de eleitores paranaenses que, nas eleições de 2022, escolheram Moro para representá-los. Seria absurdo que se cassasse esse direito legítimo dos cidadãos apenas com base em desavenças políticas ou no desejo de vendeta contra as ações de Moro quando era juiz ou ministro, por mais criticáveis que possam ter sido. Em qualquer democracia que se preze, divergências ideológicas ou políticas não se resolvem nos tribunais, mas nas urnas", escreveu o editorialista do Globo, apostando na falta de memória do povo brasileiro.

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