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China expandirá política fiscal proativa em 2026, decide PCCh

Presidente Xi Jinping defendeu 'ampliar o impulso positivo da economia'

Grande Salão do Povo, em Pequim, China (Foto: CGTN)

247 - A China continuará expandindo a demanda doméstica e apoiará a economia em geral com medidas mais proativas em 2026, incluindo "política fiscal mais proativa" e "política monetária adequadamente frouxa", disse o principal órgão de tomada de decisões do Partido Comunista no poder, nesta segunda-feira (8), informou a agência Reuters. 

As referências a uma “política fiscal mais proativa” e a uma “política monetária adequadamente flexível” indicam um déficit orçamentário elevado, maior emissão de dívida e novos cortes de juros no próximo ano, com o objetivo de atingir uma meta de crescimento que deve permanecer em torno de 5%, segundo analistas consultados pela Reuters. 

Mais cedo, a agência Xinhua informou que o Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) realizou, em Pequim, um simpósio. O presidente Xi Jinping, enfatizou a necessidade de "manter a confiança, aproveitar as vantagens da China, enfrentar desafios e trabalhar para sustentar e ampliar o impulso positivo da economia, a fim de garantir um bom início na implementação do 15º Plano Quinquenal (2026-2030)", de acordo com a agência chinesa. 

Representantes de personalidades não pertencentes ao PCCh apresentaram opiniões e sugestões sobre diversos temas, incluindo "otimização da estrutura industrial, expansão da demanda interna e abertura de alto padrão, melhoria da saúde e do bem-estar da população e promoção do emprego de alta qualidade", de acordo com a reportagem. Xi expressou agradecimentos em nome do Comitê Central do PCCh.

O presidente chinês afirmou que, com a aproximação da conclusão bem-sucedida do 14º Plano Quinquenal (2021-2025), "as capacidades da China nos campos econômico, científico e tecnológico, bem como sua força nacional abrangente, foram significativamente fortalecidas", conforme as declarações divulgadas pela Xinhua. 

A China, segunda maior economia do mundo, está perto de alcançar a meta de crescimento de cerca de 5% deste ano.

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