China reitera compromisso com solução negociada para conflito Rússia-Ucrânia
O chanceler Qin Gang reforçou o compromisso de não colocar "mais lenha na fogueira"
Pequim, 21 de fevereiro (Prensa Latina) - A China reiterou hoje o apelo à comunidade internacional para que ajude a buscar uma solução negociada para o conflito Rússia-Ucrânia e insistiu que as partes envolvidas devem abster-se de agravar ainda mais a situação.
Segundo o ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, Pequim quer apoiar a promoção do fim das tensões, pois teme que elas aumentem e saiam do controle.
Ele reforçou o compromisso de resolução política da crise, de examinar as preocupações de todos os atores da mesa de negociações e de não colocar "mais lenha na fogueira".
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Qin também rejeitou as acusações sobre a suposta entrega de armas à Rússia e o discurso sugerindo um cenário para Taiwan semelhante ao da Ucrânia.
Além das declarações do chanceler, seu gabinete indicou nesta terça-feira em artigo que a iniciativa chinesa de segurança global promove a erradicação das causas dos conflitos internacionais e pede um trabalho conjunto para garantir estabilidade, desenvolvimento e paz duradoura no planeta.
Da mesma forma, um porta-voz do ministério das Relações Exteriores criticou os Estados Unidos e seus aliados ocidentais por continuarem entregando equipamentos de guerra à Ucrânia, pois isso apenas prolonga o conflito enquanto eles se beneficiam financeiramente do comércio de armas.
Ele defendeu as relações entre China e Rússia, depois de observar que elas são baseadas no não confronto e não buscam estabelecer alianças contra terceiros.
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