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Tiroteio perto da Casa Branca deixou dois militares mortos, dizem autoridades

Disparos levaram ao lockdown da Casa Branca e mobilizaram autoridades federais nos EUA

Policial caminha em área isolada após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca, em Washington 26/11/2025 (Foto: REUTERS/Nathan Howard)

247 - Dois integrantes da Guarda Nacional morreram após serem atingidos por disparos na manhã desta quarta-feira (26) em uma área próxima à Casa Branca, em Washington,  episódio provocou forte mobilização policial e medidas emergenciais de segurança na capital dos Estados Unidos. Segundo o g1, a região ao redor do complexo presidencial foi imediatamente isolada e o Serviço Secreto determinou o lockdown da Casa Branca. Uma pessoa foi detida como suspeita de envolvimento no ataque. De acordo com a GloboNews, o atirador foi preso e estaria gravemente ferido. 

Autoridades confirmam mortes de militares

O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, confirmou que as vítimas eram naturais do estado e prestavam serviço no momento do ataque. Em mensagem pública, ele lamentou o ocorrido. “Esses bravos moradores da Virgínia Ocidental perderam a vida a serviço do país. Estamos em contato constante com autoridades federais enquanto a investigação continua”, afirmou. De acordo com a GloboNews, pouco depois de confirmar a morte dos homens da Guarda nacional, contudo, Morrisey disse estar recebendo informações contraditórias sobre a morte dos militares. 

Donald Trump reage ao ataque em rede social

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se manifestou sobre o caso e classificou o atirador como “animal”. Segundo ele, o suspeito ficou gravemente ferido e “pagará um preço muito alto” pelo ataque. Trump reforçou apoio às forças de segurança e aos militares. 

“Deus abençoe nossa Grande Guarda Nacional e todas as nossas Forças Armadas e autoridades policiais. Essas são pessoas realmente extraordinárias. Eu, como presidente dos Estados Unidos, e todos os associados ao Gabinete da Presidência, estamos com vocês!”, escreveu Trump nas redes sociais. Ele não estava na Casa Branca no momento do ataque, pois havia viajado para a Flórida na noite anterior. O vice-presidente J.D. Vance também não se encontrava na capital.

Casa Branca emite alerta máximo e bloqueia acessos

De acordo com informações do jornal The New York Times, a Casa Branca chegou a acionar o alerta vermelho, nível mais elevado do protocolo de segurança, que indica risco crítico dentro do complexo. Posteriormente, o aviso foi rebaixado para laranja, ainda sinalizando alto risco.

O lockdown impediu qualquer entrada ou saída do local sem autorização expressa do Serviço Secreto. Ruas próximas foram bloqueadas, afetando a circulação na região central de Washington.

Voos são suspensos e retomados após avaliação de risco

Ainda conforme a reportagem, por precaução, a Administração Federal de Aviação (FAA) suspendeu temporariamente todas as decolagens no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, que atende Washington. A medida durou menos de uma hora, sendo revertida após avaliação das autoridades de segurança.

FBI e Departamento de Justiça conduzem investigação

A secretária do Departamento de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que trabalha em conjunto com autoridades locais para reunir informações. O FBI e o Departamento de Justiça participam da investigação, que ainda não revelou a motivação do ataque nem detalhes adicionais sobre o suspeito detido.

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