Trump diz esperar que conflito na Ucrânia seja resolvido em poucas semanas
Contudo, presidente dos EUA reconheceu impasse territorial, após encontro com Zelensky na Flórida
247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo estar convencido de que o conflito na Ucrânia pode ser solucionado e que, com sorte, isso poderá ocorrer dentro de poucas semanas.
“Se tudo correr muito bem, talvez em algumas semanas. Se correr mal, levará mais tempo; e, se correr muito mal, não vai acontecer”, disse Trump a jornalistas, após um encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Flórida, EUA. “Mas acho que vamos conseguir concluir", acrescentou Trump.
Trump disse que pode haver, no entanto, um fator específico capaz de comprometer todo o processo.
Mais cedo, Trump reconheceu que a questão territorial permanece sem solução nas negociações em curso para encerrar o conflito na Ucrânia.
“Acho que a questão territorial… parte dessas terras já foi tomada. Parte desse território talvez ainda esteja em disputa, mas pode ser ocupada ao longo dos próximos meses. Então, é melhor fechar um acordo agora?”, disse Trump neste domingo.
Trump enfatizou que Kiev deveria firmar um acordo o quanto antes, sob o risco de perder ainda mais territórios nos próximos meses.
Ainda segundo Trump, um ou dois dos pontos mais delicados de um acordo de paz para a Ucrânia, incluindo a linha de contato, ainda permanecem sem solução.
“Há uma ou duas questões muito espinhosas, muito difíceis, mas acho que estamos indo muito bem. Fizemos muito progresso hoje, mas, na verdade, esse avanço vem ocorrendo ao longo do último mês. Não se trata de um acordo de um único dia, é algo muito complicado”, disse Trump.
“Eu não diria que há um acordo, mas estamos nos aproximando de um entendimento sobre isso, e esse é um grande tema. Certamente, é uma das grandes questões e… continua sem solução, mas está muito mais perto. É uma questão extremamente difícil”, acrescentou Trump, ao ser questionado se existe consenso entre todas as partes sobre a linha de contato no Donbass. (Com informações da Sputnik).



