Light e Gafisa negam exposição financeira ao Banco Master
Empresas informam à CVM que não possuem investimentos ou riscos ligados ao conglomerado em liquidação extrajudicial
247 - A Light e a Gafisa comunicaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que não mantêm investimentos, aplicações financeiras ou exposição relevante ao Banco Master. As manifestações respondem ao questionamento do órgão regulador após a decisão do Banco Central, divulgada na sexta-feira (22), que determinou a liquidação extrajudicial do banco e de empresas pertencentes ao seu conglomerado. As informações foram publicadas inicialmente pelo Valor Econômico.
No caso da Light, a companhia destacou que não sofreu impacto direto com a medida adotada pelo Banco Central. A empresa frisou que não possui investimentos no Banco Master nem em qualquer instituição vinculada ao grupo, postura que, segundo afirmou, elimina riscos decorrentes da liquidação.
A Gafisa, por sua vez, também assegurou não ter aplicações — direta ou indiretamente — em títulos emitidos pelo Banco Master ou por outras empresas do conglomerado, como Certificados de Depósito Bancário (CDB). A construtora ressaltou ainda que algumas subsidiárias mantêm contas correntes simples no banco, mas esclareceu que essas contas “encontram-se atualmente sem saldo positivo ou qualquer movimentação”.
A empresa detalhou que analisou sua base acionária, composta por cerca de 20 mil investidores, e identificou que o Banco Master possui participação inferior a 1% do capital social, classificada como não relevante. Em complemento, a Gafisa afirmou: “A companhia não tem conhecimento de qualquer outro veículo do Banco Master, de Daniel Vorcaro, ou pessoas vinculadas, que possuam participação adicional em sua base acionária”.



