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Randolfe sobre decisão do STF: ‘que os tristes eventos do passado nunca mais se repitam’

O líder do governo afirmou que a prisão de condenados por tentativa de golpe foi anunciada após 'uma longa e triste tradição de impunidade para golpistas'

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O líder do governo federal no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), defendeu nesta terça-feira (25) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou o fim do processo para os réus do Núcleo 1 da trama golpista.

“É um dia histórico para o país. Que este dia sirva de inspiração para que o Brasil de hoje construa o Brasil do amanhã, e para que os tristes eventos do passado não sejam esquecidos e nunca mais se repitam”, escreveu Randolfe na rede social X.

“Depois de uma longa e triste tradição de impunidade para golpistas, pela primeira vez, quem ameaça e tenta derrubar a democracia enfrenta a força da Justiça”.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis réus do Núcleo 1 da trama golpista passem por audiências de custódia nesta quarta-feira (26).

O magistrado determinou as prisões dos réus após declarar o trânsito em julgado do processo. O prazo para os réus apresentarem os segundos embargos de declaração acabou nesta segunda-feira (24), mas Moraes rejeitou os recursos.

As audiências serão realizadas por videoconferência nos locais onde os réus estão cumprindo pena. Os trabalhos serão conduzidos por juízes auxiliares de Alexandre de Moraes e terão objetivo de cumprir formalidades legais.

  • Almir Garnier: às 13h, na Estação Rádio da Marinha, em Brasília;
  • Anderson Torres: às 13h30, no presídio da Papuda, em Brasília;
  • Augusto Heleno: às 14h, no Comando Militar do Planalto, em Brasília;
  • Jair Bolsonaro: às 14h30, na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal;
  • Paulo Sérgio Nogueira: às 15h, no Comando Militar do Planalto, em Brasília;
  • Braga Netto: às 15h30, na Vila Militar, no Rio de Janeiro.

No dia 14 deste mês, por unanimidade, a Primeira Turma da Corte rejeitou os primeiros recursos de Bolsonaro e de mais seis réus do Núcleo 1 da trama, que também foram condenados (com Abr).

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