Homem não aceita fim de relacionamento, faz tocaia na casa da ex a mata com facadas
De acordo com a Polícia Civil, Mirelly foi atacada de surpresa por Vitor quando saía de casa para trabalhar
247 - Uma jovem de 21 anos foi assassinada a facadas na manhã desta quinta-feira (11) no bairro Chácara do Quintão, em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas Gerais. As informações iniciais foram divulgadas pela rádio Itatiaia, que identificou a vítima como Mirelly Cristina da Silva e o suspeito como Vitor Caetano Figueiredo, seu ex-namorado.
De acordo com a Polícia Civil, Mirelly foi atacada de surpresa por Vitor quando saía de casa para trabalhar. A jovem chegou a receber atendimento ainda na rua, mas não resistiu aos ferimentos e morreu em frente à própria residência.
Suspeito fugiu após o crime, mas foi localizado em BH
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o agressor fugiu a pé logo após cometer o crime e embarcou em um ônibus intermunicipal com destino a Belo Horizonte. Investigadores da Delegacia de Itaúna rastrearam o deslocamento do suspeito e mobilizaram apoio da Divisão de Operações de Telecomunicações (Cepolc) e do Grupo Especializado em Recobrimento (GER) da Polícia Militar.
Vitor foi preso no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, na capital mineira, e encaminhado novamente para Itaúna, onde teve a prisão em flagrante formalizada pelo crime de feminicídio.
O delegado responsável pelo caso, João Marcos Amaral, afirmou que as evidências apontam que o motivo do ataque foi o inconformismo do suspeito com o término do relacionamento.
Família relata histórico de ameaças
Em entrevista à rádio Itatiaia, a irmã da vítima, Fernanda Francine Eleotério Martins, contou que Vitor já havia ameaçado Mirelly anteriormente e demonstrava comportamento controlador. Ela destacou a frase que mais marcou a família:
“Ele disse que a Mirelly queria terminar com ele, mas que ele não iria aceitar. Que ele não conseguiria ver a Mirelly com outra pessoa.”
Fernanda relatou ainda que o relacionamento havia terminado em março deste ano, após sucessivas demonstrações de ciúmes e atitudes agressivas:
“Ela terminou porque ele era tóxico.”
Caso será investigado como feminicídio
A Polícia Civil confirmou que o inquérito vai apurar o crime como feminicídio, por razões de gênero. A investigação prossegue para complementar depoimentos, perícias e antecedentes relacionados às ameaças relatadas pela família.



