Tarcísio volta a dar marteladas violentas na B3 e diz que é um "exemplo" para o Brasil
Segundo o governador, São Paulo soma R$ 373 bilhões em investimentos entre concessões e PPPs desde o início de sua gestão
247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a protagonizar seu ritual de martelar o púlpito da B3 durante leilões, agora para celebrar a concessão de 14 linhas de transporte aquaviário no estado. Em discurso nesta quinta-feira (13), ele afirmou estar “dando exemplo para o Brasil” com o conjunto de privatizações, concessões e parcerias firmadas por sua gestão.
“Concessões ferroviárias, lote Nova Raposo, rota Mogiana, lote Litoral Paulista. Aí vem o leilão da Linha 11, 12, 13; privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), privatização da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). ‘Alguém não valoriza isso aqui no nosso Estado?’, disse Tarcísio, de acordo com o site Broadcast. ‘Estamos dando exemplo para o Brasil. Todo mundo vai querer fazer o que a gente tá fazendo.’
Segundo o governador, São Paulo soma R$ 373 bilhões em investimentos entre concessões e PPPs desde o início de sua gestão.
Leilão das travessias hídricas
O evento na B3 marcou a vitória do consórcio Acquavias SP, liderado pela empresa maranhense Internacional Marítima Limitada, que apresentou desconto de 12,60% na contraprestação pública e superou outras três concorrentes.
A concessão inclui 14 linhas de transporte aquaviário, utilizadas por 40 mil passageiros por dia, que somam 11 milhões de viagens anuais e 10 milhões de travessias de veículos. Entre elas está a tradicional balsa Santos–Guarujá, além de rotas no Vale do Paraíba e no litoral sul e norte paulista.
O contrato prevê 20 anos de operação e R$ 2,5 bilhões em investimentos, destinados principalmente à modernização dos terminais e à substituição das embarcações por modelos elétricos.
Plano de novas obras
Além das travessias, Tarcísio aproveitou o palanque da B3 para destacar o próximo grande passo do governo estadual: a licitação do novo Centro Administrativo de São Paulo, orçado em R$ 5 bilhões, prevista para ser realizada em 15 dias.
O empreendimento vai transferir secretarias e a sede do governo para a região central da capital.
[Com informações do Broadcast e da Agência Brasil]



