247 - O campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos e operado pela Petrobras, alcançou um feito histórico na quarta-feira (29): a marca de 1 milhão de barris de petróleo produzidos por dia, um recorde inédito que consolida o protagonismo da estatal no setor energético nacional. A informação foi divulgada pela Agência Petrobras, que destacou o avanço como um marco de eficiência tecnológica e de gestão.
Segundo a estatal, Búzios é o segundo campo da Petrobras a ultrapassar o patamar de 1 milhão de barris diários, feito antes registrado apenas por Tupi, também no pré-sal. A presidente da companhia, Magda Chambriard, ressaltou o papel estratégico do campo na trajetória da empresa.
“A trajetória da Petrobras é marcada pela superação de desafios, desbravamento de novas fronteiras geológicas e desenvolvimento de tecnologias. Todas as vezes que disseram que não seria possível, nosso corpo técnico foi lá e fez. Hoje, 80% da nossa produção vem do pré-sal, onde temos dois campos gigantes, Búzios e Tupi”, afirmou Chambriard.
<h3>Um gigante em águas profundas</h3>
Descoberto em 2010 e em operação desde 2018, o campo de Búzios se tornou referência global em produtividade. Com poços localizados a mais de 2 mil metros de profundidade, o campo é reconhecido por abrigar os reservatórios mais espessos e produtivos do país, cuja dimensão ultrapassa o dobro da Baía de Guanabara.
Atualmente, seis unidades produtoras estão em funcionamento: P-74, P-75, P-76, P-77 e os FPSOs Almirante Barroso e Almirante Tamandaré, sendo esta última a maior plataforma em capacidade de produção do Brasil, com 225 mil barris por dia. Uma sétima unidade, o FPSO P-78, chegou recentemente ao campo e passa por fase de interligação de poços antes de iniciar a operação.
<h3>Tecnologia e reconhecimento internacional</h3>
Além do recorde de produção, o projeto Búzios 7, que envolve a plataforma Almirante Tamandaré e toda a infraestrutura submarina de dutos e poços, recebeu na quarta-feira (30) o Prêmio OTC Brasil Distinguished Achievement Award for Companies, concedido pela Offshore Technology Conference (OTC) — um dos eventos mais importantes do mundo na área de petróleo e gás offshore.
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, destacou que o resultado é fruto da combinação entre inovação e gestão de alto desempenho.
“Atingir 1 milhão de barris por dia é um resultado que mostra o acerto de nossas estratégias, adequadas a um campo da magnitude excepcional e que, além do volume gigantesco, dispõe de reservas substanciais de petróleo leve”, afirmou.
As tecnologias premiadas pela OTC incluem sistemas de flare fechado, que reduzem emissões de gases de efeito estufa, e métodos de aproveitamento de calor, capazes de diminuir a demanda energética das unidades de produção.
<h3>Um marco para o futuro energético do Brasil</h3>
Com reservas expressivas e infraestrutura de ponta, Búzios se consolida como um dos maiores e mais rentáveis campos offshore do mundo. Localizado a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, o campo é operado pela Petrobras, que detém participação majoritária, em parceria com as chinesas CNOOC e CNPC, além da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).

Luis Mauro Filho

O campo de Búzios, operado pela Petrobras na Bacia de Santos

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Negócios

Campo de Búzios atinge marco histórico de 1 milhão de barris por dia

247 - A Petrobras está prestes a atingir um marco histórico em sua produção de petróleo. A presidente da estatal, Magda Chambriard, anunciou nesta terça-feira (28) que o campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, deve alcançar em breve a marca de 1 milhão de barris por dia, com potencial para dobrar esse volume nos próximos anos. As declarações foram feitas durante a conferência internacional OTC Brasil, realizada no Rio de Janeiro.
“Estamos prestes a produzir 1 milhão de barris por dia no campo de Búzios... Acreditamos que Búzios pode chegar a 2 milhões de barris”, afirmou Chambriard. Ela, contudo, ponderou: “Búzios vai sim se aproximar de 2 milhões de barris, mas não vou prometer que será uma produção de 2 milhões”.
<h2>Búzios se consolida como o maior campo produtor do Brasil</h2>
Com produção de 821,88 mil barris por dia em agosto, Búzios ultrapassou Tupi e se tornou o maior campo produtor do país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A Petrobras detém 88,99% de participação no projeto, enquanto as parceiras chinesas CNPC e CNOOC possuem 3,67% e 7,34%, respectivamente.
Chambriard ressaltou a relevância estratégica do campo para o crescimento da companhia: “Esse foi o campo que foi a razão para a capitalização da Petrobras e que permitiu à empresa dobrar de tamanho”.
<h2>Pico de produção previsto para 2033</h2>
A diretora-executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, já havia antecipado que Búzios deve atingir um pico de produção de 1,8 milhão de barris diários em 2033, à medida que novas plataformas entrem em operação.
<h2>Recorde do FPSO Almirante Tamandaré</h2>
Paralelamente ao evento, a Petrobras informou que a plataforma FPSO Almirante Tamandaré, instalada em Búzios, alcançou vazão recorde de 270 mil barris de óleo por dia no último sábado. A média de outubro supera 250 mil barris diários, acima da capacidade nominal de 225 mil barris.
Segundo a companhia, o desempenho é resultado de melhorias na eficiência operacional. “Com aprimoramento de eficiência operacional pela Petrobras e parceiros chegamos a 270 mil barris por dia... Quem é que tem uma plataforma de 270 mil barris por dia pelo mundo?”, declarou Chambriard, destacando o feito inédito.
Ela revelou ainda que, em um único dia, a unidade chegou a registrar 282 mil barris produzidos, um pico histórico para a estatal.
<h2>Rumo ao 1 milhão de barris até o fim do ano</h2>
O FPSO Almirante Tamandaré faz parte do Projeto Búzios 7, o sexto sistema de produção do campo, e deve ser decisivo para que a Petrobras alcance 1 milhão de barris diários até o fim de 2025, consolidando o país entre os grandes produtores globais de petróleo.

Otávio Rosso

FPSO P-74 em operação no campo de Búzios

Economia

Petrobras avalia que Búzios pode dobrar produção de barris por dia, diz Magda Chambriard

Reuters - A produção brasileira de petróleo somou 3,896 milhões de barris por dia (bpd) em agosto, aumento de 16,6% em relação ao mesmo mês de 2024, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A produção do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, ultrapassou Tupi pela primeira vez e se tornou o maior produtor do Brasil em agosto, acrescentou a agência reguladora.
Na comparação com o mês anterior, contudo, houve uma queda de 1,6% na produção de petróleo.
A produção de gás natural em agosto, por sua vez, foi de 188,9 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve queda de 1% frente a julho e aumento de 18,2% na comparação com agosto de 2024.

Paulo Emilio

Plataforma da Petrobras na Bacia de Santos
5/09/2018
REUTERS/Pilar Olivares

Produção de petróleo do Brasil sobe 16,6% em agosto

247 - O campo de Búzios, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, atingiu neste fim de semana um novo recorde ao superar a produção diária de 900 mil barris de petróleo. A informação foi divulgada pela Agência Petrobras. O marco consolida Búzios como um dos mais promissores ativos de exploração do país e aproxima sua produção da do campo de Tupi, atualmente o maior produtor nacional, também situado na Bacia de Santos.
Descoberto em 2010 e em operação desde 2018, Búzios reúne os poços mais produtivos do Brasil, localizados a mais de 2 mil metros de profundidade no leito marinho. A espessura de seu reservatório equivale à altura do Pão de Açúcar, enquanto sua extensão supera em mais do que o dobro a área da Baía de Guanabara.
Atualmente, seis unidades produtoras estão em operação no campo: as plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77, além dos navios-plataforma (FPSOs) Almirante Barroso e Almirante Tamandaré. A expectativa é de que a chegada da unidade P-78, já em rota para o Brasil, amplie ainda mais a capacidade de produção.
<h2>Estratégia e eficiência da Petrobras</h2>
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que o resultado é fruto de uma estratégia de expansão planejada e da intensificação de novos poços em operação.
“No primeiro semestre deste ano colocamos mais poços em produção do que em todo o ano passado, dentre eles poços de Búzios com resultados expressivos que nos permitiram atingir mais um recorde, superando a marca de 900 mil barris por dia. Cada recorde alcançado reforça o acerto das estratégias adotadas pela empresa. Nosso pessoal tem trabalhado duro para aumentar a produção e ao mesmo tempo reduzir custos”, afirmou Chambriard.
Ela ressaltou ainda o compromisso da estatal com a sustentabilidade. “Estamos fazendo tudo isso sem esquecer as reduções de emissões e nosso compromisso com uma transição energética justa”.
<h2>O peso estratégico de Búzios</h2>
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, também ressaltou a relevância do campo. “A magnitude do campo de Búzios, um gigante cuja extensão corresponde a duas vezes a área da Baía de Guanabara, nos permitiu superar esse excepcional patamar de produção, com a entrada do quinto poço do FPSO Almirante Tamandaré. Em breve, uma nova unidade, a P-78, iniciará a produção nesse campo”.Búzios é operado pela Petrobras em parceria com as empresas chinesas CNOOC e CNPC, além da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que representa a União nos contratos de partilha.

P-66 instalada na Bacia de Santos

REUTERS/Pilar Olivares

Campo de Búzios atinge marca histórica de 900 mil barris por dia

247 - O navio-plataforma P-78, da Petrobras, zarpou no domingo (13) do estaleiro Benoi, em Singapura, com destino ao campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A informação foi divulgada pela própria estatal em seu portal oficial. O transporte da unidade com tripulação a bordo permitirá a antecipação do início da operação em cerca de duas semanas, segundo a empresa.
O modelo de deslocamento, chamado de “rebocada tripulada”, permite que sistemas complexos da plataforma permaneçam ativos durante a viagem, o que viabiliza a continuidade do comissionamento, treinamentos operacionais e redução do tempo necessário para início efetivo da produção após a chegada ao destino final.
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, celebrou o cumprimento do cronograma. “É muito importante cumprir o cronograma que estava previsto para a conclusão da plataforma com sucesso, isso reforça a nossa capacidade em conduzir os nossos projetos e gerenciá-los de maneira mais integral, observando sempre os aspectos de segurança e eficiência”, destacou a executiva.
Já Renata Baruzzi, diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, declarou: “conduzir grandes projetos de FPSOs, como a P-78, é um orgulho para a Petrobras que, junto com os seus parceiros, alcança a meta de instalar a sétima plataforma no Campo de Búzios. Em breve a P-78 se juntará às demais unidades produtoras, incrementando ainda mais a produção”.
Nova plataforma reforça produção no maior campo em águas ultraprofundas do mundo - Com capacidade para produzir até 180 mil barris de petróleo por dia e comprimir 7,2 milhões de metros cúbicos de gás, o FPSO P-78 deve entrar em operação em dezembro de 2025. Quando em plena atividade, sua contribuição elevará em 18% a produção atual do campo de Búzios, que passará para cerca de 1,15 milhão de barris diários.
O campo de Búzios, localizado a aproximadamente 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro, é explorado em águas ultraprofundas, com até 2,1 mil metros de profundidade. A nova unidade será a sétima a operar na região, que já conta com as plataformas P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré.
O projeto da P-78 inclui 13 poços interligados, sendo seis produtores (dois deles reversíveis para injetores), seis injetores WAG (injeção alternada de água e gás) e um injetor de gás. A interligação será feita por meio de dutos rígidos e flexíveis destinados à produção, injeção, exportação e linhas de gás lift e serviços.
Construção internacional com participação brasileira - A construção do casco da P-78 foi realizada em estaleiros nas cidades de Yantai e Hayang, na China, e em Ulsan, na Coreia do Sul, onde também ocorreu a integração dos blocos estruturais. Posteriormente, o casco foi transportado para Singapura, onde a empresa Seatrium concluiu a montagem e o comissionamento dos módulos superiores (“topside”). Parte desses módulos foi construída no Brasil, no estaleiro Seatrium Angra dos Reis (antigo Brasfels).
A Petrobras destaca que o envio da plataforma à locação definitiva marca um avanço logístico e operacional em seus megaprojetos no pré-sal, com reflexos positivos na eficiência e no aproveitamento de recursos técnicos e humanos ao longo de toda a cadeia.

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