O vice não foi beneficiado, como dobradinha de Dilma, da corrupção que impulsionou a reeleição? Não seria um novo problema?

A presidente já era, o seu partido já era, a sua base congressual já era, seu apoio popular já era e nada mais pode salvá-la

Se o PT foi, algum dia, um partido de esquerda, se tornou a trincheira de interesses escusos que maculam a tradição de luta de milhões de brasileiros que, nos últimos quase cem anos, lutaram e morreram por uma sociedade melhor

Afinal a senhora presidente deve dizer quem são os inimigos externos da Petrobras. Não será um discurso que vai salvá-la

Antonio Carlos Rodrigues é advogado, foi vereador na capital paulista e é suplente de Marta Suplicy que precisou do tempo de TV do PR para a sua eleição. Sua especialidade é a articulação política

Aldo é jornalista, tem tido uma ação política relevante nos governos Lula e Dilma durante os seus mandatos de deputado federal, mas nunca se notabilizou por ações nessa área estratégica da administração

Quem venceu as eleições e presidirá a República foi Dilma Rousseff, mas quem venceu a parada sobre a política que deve dirigir o País foi Aécio Neves

Qual o objetivo? Evitar que a presidente seja denunciada criminalmente com o descumprimento da lei de responsabilidade fiscal. Isto é, evitar ser incursa em crime de responsabilidade, passível de perda do mandato. Isso chama-se impeachment

Este canalha não tem remédio. Não tem outro nome. Em primeiro lugar porque nunca fizemos qualquer ofensa aos nordestinos

A pergunta que qualquer pessoa intelectualmente honesta deve se fazer é se com esse perfil político do eleitorado, ainda que vitoriosa nas urnas, Dilma teria condições de governar o Brasil?

Dilma acena com o fantasma do golpe. Que golpe? Onde estão as forças armadas? Estão quietas nos quarteis. Onde estão os interesses empresariais? Os grandes, nos últimos anos, mamaram nas tetas do governo