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João Carlos Gonçalves

João Carlos Gonçalves, o Juruna, é metalúrgico e secretário geral da Força Sindical

18 artigos

A pandemia mostra que a modernização trabalhista não passou de uma falácia

Assistimos a uma explosão de serviços com definições pra lá de mal resolvidas, muitos deles encalhados na Justiça do Trabalho. Basta olhar as ruas das grandes cidades, mesmo em tempos de quarentena, os motoqueiros aglomerados nas calçadas dos restaurantes com suas caixas fosforescentes a esfregar na nossa cara a precariedade a que está exposta nossa população

O self-made-man de Bolsonaro

O self-made-man de Bolsonaro

Bolsonaro espelha-se, mais uma vez nos Estados Unidos da América, tentando recriar no Brasil, à força e sem base para tanto, o mito do “self-made-man”, cuja conotação original referia-se a um indivíduo que sai de uma situação de miséria e consegue vencer no campo profissional

Brumadinho e o atentado contra a segurança no trabalho

Brumadinho e o atentado contra a segurança no trabalho

O caso da Vale não pode ser tratado como um fato isolado. Ele é resultado de uma visão de mundo acerca da coisa pública. É resultado de conchavos políticos, como já ficou demonstrado. Ele passa pela eleição dos nossos representantes no Congresso e no executivo. Passa pelo enfraquecimento dos sindicatos e dos órgãos ambientais de fiscalização

Bolsonaro pode aprender com os coletes amarelos

Bolsonaro pode aprender com os coletes amarelos

Primeiro porque podemos, e é bastante possível que isso aconteça, viver uma onda de protestos nos próximos meses no Brasil. Segundo porque, como presidente, deverá atender e administrar os anseios de uma população composta por pessoas que votaram e não votaram nele

O Brasil e o desemprego

O Brasil e o desemprego

O desemprego é uma profunda chaga social. Ele produz violência, fome, o avanço de doenças, a evasão escolar, desagregação de comunidades, a delinquência. O desemprego é o ponto nevrálgico do subdesenvolvimento

Temer

Reforma da Previdência: mobilização e vitória

O anúncio que de que a PEC da chamada "reforma da previdência" foi suspensa e retirada de pauta da Câmara dos Deputados deve ser festejado como a maior vitória da classe trabalhadora e do campo progressista desde o impeachment de 2016

or experiência na luta aposto que dificilmente o modelo que favorece o setor rentista em detrimento do setor produtivo prevalecerá por muito tempo. Ele já foi tentado antes, mas não prosperou devido à forte resistência de industriais e trabalhadores que, por razões diferentes, saem penalizados

Por um novo pacto nacional

or experiência na luta aposto que dificilmente o modelo que favorece o setor rentista em detrimento do setor produtivo prevalecerá por muito tempo. Ele já foi tentado antes, mas não prosperou devido à forte resistência de industriais e trabalhadores que, por razões diferentes, saem penalizados

Há tempos os trabalhadores aprenderam que, para mudar a sociedade e reduzir desigualdades, a luta é o instrumento mais importante. Sem ela não há conquistas. Para fechar uma convenção coletiva, um acordo na empresa, ela é essencial. Mas, para que a conquista da luta vire lei, existe todo um processo que envolve a sociedade

A luta traz conquistas que o parlamento transforma em Lei

Há tempos os trabalhadores aprenderam que, para mudar a sociedade e reduzir desigualdades, a luta é o instrumento mais importante. Sem ela não há conquistas. Para fechar uma convenção coletiva, um acordo na empresa, ela é essencial. Mas, para que a conquista da luta vire lei, existe todo um processo que envolve a sociedade

Brasília - DF, 30/03/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de lançamento do Programa Minha Casa Minha Vida 3. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Por que o impeachment não passará

"Em 24 horas, a Câmara dos Deputados mudou e um alinhamento com a luta de trabalhadores de todo o País começou a acontecer. O ufanismo que cantava vitória antecipada subiu no telhado. A crista da mídia que já dava como favas contadas a deposição da presidente Dilma Rousseff e de todo o arco de forças que a sustenta baixou", aponta o João Carlos Gonçalves, vice-presidente da Força Sindical; "Por mais que a recessão, o desemprego e a carestia estejam castigando duramente a todos, voltou a prevalecer a compreensão de que a alternativa, disfarçada na tal Ponte para o Futuro, é infinitamente pior ao que temos hoje"

Retomando o diálogo para o desenvolvimento

O momento é de ousadia, superando as agendas corporativas, para a construção de um conjunto de propostas que dê à nação o sentido do nosso desenvolvimento, as prioridades do país, das empresas e dos trabalhadores