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Brasileiros se dividem de forma equilibrada sobre avaliação do governo Lula, diz Ipsos-Ipec

Levantamento mostra 40% avaliando o governo Lula positivamente e 40% negativamente, com variações dentro da margem de erro

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

247 - O mais recente levantamento da Ipsos-Ipec indica um cenário de equilíbrio entre avaliações positivas e negativas acerca do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados classificam o governo Lula como ótimo ou bom, enquanto outros 40% o consideram ruim ou péssimo. Além disso, 29% avaliam a administração como regular e 2% não souberam ou não quiseram responder. As variações registradas desde setembro ocorreram dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. As informações são do jornal O Globo

Pesquisa revela divisão equilibrada no eleitorado

O índice de avaliação positiva permaneceu o mesmo da última rodada, enquanto a percepção negativa oscilou de 38% para 40% e a avaliação regular caiu de 31% para 29%. O Ipsos-Ipec destaca que, apesar das oscilações, o quadro geral permanece estável.

Cenário se mantém estável em relação a setembro

A pesquisa também avaliou o desempenho pessoal do presidente, cuja aprovação variou de 44% para 42%. A desaprovação subiu de 51% para 52%. Já o grupo que não soube ou preferiu não responder passou de 5% para 6%.

Perfis regionais e socioeconômicos mostram contrastes

O levantamento registrou índices mais elevados de aprovação entre aqueles que votaram em Lula em 2022 (62%), moradores do Nordeste (41%), pessoas com menor escolaridade (39%), famílias com renda de até um salário mínimo (40%) e católicos (35%).

Em contrapartida, a rejeição é maior entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (67%), moradores da região Sul (51%), pessoas de renda média (53%), evangélicos (47%) e indivíduos brancos (46%).

Aprovação pessoal também varia pouco

Quanto à confiança no chefe do Executivo, os índices também se mostraram estáveis: 40% afirmaram confiar no presidente, enquanto 56% declararam desconfiança — percentual idêntico ao registrado anteriormente.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 8 de dezembro, em 131 municípios do país. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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