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Flávio Bolsonaro enfrenta rejeição recorde, aponta pesquisa

Levantamento Genial/Quaest mostra senador com 60% de rejeição, semelhante à de Jair Bolsonaro e à frente de todos os demais pré-candidatos

Flávio Bolsonaro (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

247 - Indicado por Jair Bolsonaro (PL) como seu sucessor eleitoral, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) enfrenta o maior índice de rejeição entre os eleitores brasileiros. Dados recentes apontam que 60% dos entrevistados afirmam conhecer o parlamentar, mas dizem que não votariam nele em uma eventual disputa presidencial. O percentual, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (16), coloca Flávio no mesmo patamar de rejeição do pai e acima do registrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que aparece com 54%.

Rejeição de Flávio supera a dos principais adversários 

O levantamento mostra que o índice negativo do senador também é superior ao de outros nomes testados no cenário nacional. O ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) registra 56% de rejeição, enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), soma 47%.

Entre os governadores citados como possíveis presidenciáveis, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, aparece com 40%; Ratinho Jr. (PSD), do Paraná, com 39%; e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, com 35%, todos abaixo do percentual atribuído a Flávio Bolsonaro.

Apesar da rejeição elevada, o estudo indica que Flávio apresenta vantagem sobre outros nomes do campo da direita em um eventual primeiro turno, com desempenho semelhante ao de Tarcísio de Freitas e Ratinho Jr.

Escolha de Flávio como sucessor é contestada 

O levantamento também aponta resistência do eleitorado à decisão de Jair Bolsonaro de indicar o filho como seu herdeiro político. Segundo os dados, a maioria dos entrevistados considera que a escolha foi equivocada e aponta a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) como a opção preferida para representar o grupo nas urnas.

Metodologia e abrangência da pesquisa 

A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 11 e 14 de dezembro. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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