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Economia

Com pandemia, atividade industrial cai a patamar sem precedentes

Dados da Sondagem Industrial referente ao mês de março mostram que a queda da demanda forçou uma redução sem precedentes da atividade industrial, que levou a utilização da capacidade instalada ao menor nível já registrado na série mensal, iniciada em 2010

(Foto: Reuters | Divulgação)
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247 - Dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (28) mostra que a crise desencadeada pela pandemia da Covid-19 causou impactos intensos na indústria já fragilizada pela política de desmonte do governo Jair Bolsonaro.

“Os impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19 são intensos e disseminados pela indústria. A queda da demanda forçou uma redução sem precedentes da atividade industrial, que levou a utilização da capacidade instalada ao menor nível já registrado na série mensal”, enfatiza a nota da CNI.

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Dados da Sondagem Industrial, referente ao mês de março, mostram que a queda da demanda forçou uma redução sem precedentes da atividade industrial, que levou a utilização da capacidade instalada ao menor nível já registrado na série mensal, iniciada em 2010.

Segundo a pesquisa, o índice de evolução da produção industrial mostra uma queda em intensidade e disseminação nunca registrada na série mensal. O índice de evolução da produção industrial ficou em 33,3 pontos em março – 14,2 pontos abaixo do apurado em fevereiro e bem abaixo da linha de 50 pontos que separa queda e crescimento da produção.

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O índice de Utilização da Capacidade Industrial (UCI) efetiva em relação ao usual recuou de 44,6 pontos em fevereiro para 31,1 em março – o menor valor da série histórica mensal iniciada em janeiro de 2010.

"Esse indicador procura medir o quão a atividade industrial está aquecida. Valores abaixo de 50 pontos indicam atividade desaquecida", aponta a nota da CNI.

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Além disso, o percentual de Utilização da Capacidade Instalada (UCI), recuou 10 pontos percentuais entre fevereiro e março, para 58%. O percentual também é o menor da série.

Grafico industria


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Setores mais afetados

Os setores de Móveis, Produtos têxteis, Vestuário e acessórios, Calçados e suas partes e Impressão e reprodução estão entre os mais afetados.

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Por outro lado, perfumaria, sabões, detergentes, produtos de limpeza e de higiene pessoal foi o único a não registrar, de um modo geral, queda em sua produção, em março. Farmoquímicos e farmacêuticos, Químicos e Alimentos registraram impactos negativos, mas menos intenso que dos demais setores de atividade.

Emprego

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Esse números tiveram reflexo diretamente no emprego que apresentou queda, mas segundo a CNI, com intensidade menor.

O índice de evolução do número de empregados também ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos, em 44,6 pontos. Mas de acordo com a pesquisa, apesar da forte queda na produção, a intensidade da redução no emprego foi inferior à apurada nos meses de março de 2015 e 2016.

“O motivo se deve, provavelmente à rapidez e surpresa da queda na produção e uma reação das empresas por meio de ajustes temporários como férias coletivas, banco de horas, redução de jornada de trabalho e/ou suspensão do contrato de trabalho”, afirma o documento.

Pessimismo e menor intenção de investir

Os índices de expectativas caíram fortemente no mês de abril e passaram a mostrar significativo pessimismo do empresário. Todos os índices apresentaram um recuo superior a 17 pontos na comparação com março, sendo que o índice de expectativa de demanda sofreu o maior abalo, registrando uma queda de 26,9 pontos. Essas quedas, assim como sua expressiva magnitude, eram esperadas devido à grande contração da atividade produtiva, em razão da pandemia do novo coronavírus.

O índice de intenção de investimento, por sua vez, caiu de 58,3 pontos em março para 36,7 pontos em abril. O recuo reflete a piora da situação financeira, além da elevada incerteza e queda na confiança dos empresários.

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