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"Não é milagre, é o governo Lula", diz Gleisi, ao explicar o crescimento econômico robusto

Presidente do PT destaca que o Estado voltou a induzir o crescimento da economia brasileira

Luiz Inácio Lula da Silva e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

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247 – A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou em uma publicação no Bluesky que o robusto crescimento econômico do Brasil divulgado nesta terça-feira, que projeta uma taxa superior a 3% neste ano, não é um milagre, mas sim fruto das políticas adotadas pelo governo Lula. "Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia, especialmente com a política fiscal", destacou Gleisi.

Antes disso, o colunista da Folha de S. Paulo, Vinicius Torres Freire, havia questionado o porquê do PIB brasileiro apresentar o melhor triênio desde 2013, sem uma explicação clara. Em resposta, Gleisi ofereceu uma contribuição detalhada, elencando as principais ações do governo que impulsionaram o crescimento.

Segundo Gleisi, o restabelecimento dos pisos constitucionais da saúde e educação, juntamente com a injeção de recursos significativos na assistência ao povo brasileiro, foram fundamentais. O salário mínimo passou a ter reajuste real, elevando a renda da população e beneficiando especialmente os aposentados.

Além disso, a tabela do imposto de renda foi ajustada para isentar quem ganha até dois salários mínimos, e o Bolsa Família recebeu aumento com recursos destinados a crianças e adolescentes. A renegociação da dívida das famílias, através do programa Desenrola, também contribuiu para a melhora da situação financeira dos brasileiros.

No setor de crédito, houve um aumento com juros subsidiados, beneficiando principalmente o agronegócio e a agricultura familiar. O BNDES voltou a desempenhar seu papel tradicional, apoiando setores estratégicos da economia. Gleisi também mencionou o incentivo à indústria e investimentos de efeito rápido, como o programa Minha Casa Minha Vida, que aqueceram a construção civil e geraram milhares de empregos.

Programas como Farmácia Popular, Mais Médicos e FIES também foram destacados por Gleisi como importantes para a circulação de renda na economia, com um efeito multiplicador significativo. "Em um país populoso como o nosso é impossível não ter efeito no crescimento do PIB. É economia popular que está gerando riqueza. Os pequenos negócios, o comércio, os serviços", afirmou.

A presidente do PT também ressaltou a queda significativa da inflação, que diminuiu de 12% em abril de 2022 para 4,62% em dezembro de 2023, e continuou a baixar, chegando a 2,87% até julho de 2024, a menor desde 1998. Ela argumentou que a atual política monetária restritiva, com uma taxa básica de juros elevada, está drenando o orçamento público, mas afirmou que "não é gastança, é estratégia de desenvolvimento".

Posição da Fiesp – Complementando essa visão, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) também reconheceu a força do modelo econômico do governo Lula em sua terceira gestão iniciada em janeiro de 2023. Em nota, a Fiesp celebrou o impacto positivo no crescimento econômico do país, com o avanço de 1,4% do PIB no segundo trimestre de 2024, atribuído ao dinamismo do mercado de trabalho e à elevação dos salários.

De acordo com a Fiesp, o modelo econômico adotado por Lula segue a linha dos dois primeiros mandatos, focado na expansão da renda e no crescimento do mercado consumidor. A entidade destacou que o rendimento médio do trabalho cresceu 5,8% em junho de 2024 comparado ao mesmo período do ano anterior, e a massa salarial ampliada cresceu cerca de 11% em termos reais no segundo trimestre.

A Fiesp também destacou o impacto das políticas de transferência de renda, como benefícios de assistência e previdência social, aumento real do salário mínimo, pagamento de precatórios e a antecipação do 13º salário para aposentados, pensionistas e beneficiários do INSS, que potencializaram o crescimento da renda familiar no segundo trimestre. A entidade estima que a massa salarial ampliada tenha crescido cerca de 11% em termos reais no período, em relação ao ano anterior.

No setor industrial, a Fiesp observou o bom desempenho da indústria de transformação, especialmente nos segmentos de bens de capital e bens de consumo. A produção de veículos pesados, como ônibus e caminhões, teve um papel expressivo no primeiro semestre de 2024, enquanto a linha branca, que inclui máquinas e eletrodomésticos, foi impulsionada pela expansão da renda.

Com essas políticas e resultados, o governo Lula reafirma seu compromisso de governar para o povo, conforme enfatizado por Gleisi: "O PIB de 2024 vai crescer mais que de 2023. Se acertarmos a política monetária e a Faria Lima parar de atacar a política fiscal, 2025 será ainda melhor."

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