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Defesa aérea russa repele ataque maciço de drones contra Moscou

Ataque ucraniano mobiliza forças militares e provoca restrições em aeroportos da capital russa

Ataque de drones ucranianos contra Moscou (Foto: TASS)

247 - As defesas aéreas da Rússia voltaram a ser acionadas diante de um ataque maciço de drones direcionado a Moscou, informa a Prensa Latina. Dezenas de veículos aéreos não tripulados foram derrubados nas imediações da capital russa.

Um alto funcionário russo afirmou em seu canal no aplicativo Max que outros drones ucranianos foram destruídos enquanto sobrevoavam áreas da cidade. Ele acrescentou que destroços de um dos drones caíram em um parque, onde equipes de emergência já atuavam para conter riscos.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que, nas últimas 24 horas, 287 drones de ataque ucranianos foram abatidos em diversas regiões do sudoeste do país. As interceptações ocorreram em Bryansk (118), Kaluga (40), Moscou (40), Tula (27), Novgorod (19), Yaroslavl (11), Lipetsk (10), Smolensk (6), Kursk (5), Oryol (5), Voronezh (4) e Ryazan (2).Em meio à escalada de ataques, a Agência Federal de Transporte Aéreo (Rosaviatsia) determinou restrições temporárias de voos nos quatro aeroportos internacionais de Moscou (Vnukovo, Sheremetyevo, Zhukovsky e terminal de Ramenskoye), além de suspensões em Vladikavkaz, Grozny, Magas e Makhachkala. A medida visa garantir a segurança das operações aéreas durante o período de instabilidade.No aeroporto Sheremetyevo, segundo a Rosaviatsia, 24 voos foram atrasados e 12 cancelados. Em Domodedovo, houve cinco atrasos, enquanto em Vnukovo ocorreram 27 atrasos e sete cancelamentos.

O presidente Vladimir Putin reiterou que a operação militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 tem o objetivo de proteger a população de um “genocídio perpetrado pelo governo de Kiev” e responder a riscos à segurança nacional. Desde o início do conflito, ataques com drones ucranianos se tornaram frequentes contra alvos militares e civis no interior da Rússia.

Regiões fronteiriças como Belgorod, Bryansk, Kursk e Voronezh, além da península da Crimeia, relatam impactos recorrentes de projéteis, incursões de drones e outras ofensivas, levando populações locais a buscar refúgio. Nos últimos meses, a Ucrânia tem concentrado esforços em acometer refinarias, depósitos de combustível e instalações da indústria petrolífera russa, atingindo inclusive áreas mais distantes, como Nizhny Novgorod, Bashkortostan e Tartaristão.

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