<p><b>Por Laís Gouveia, para o 247, de Moscou - </b>Era uma manhã nublada, com sensação térmica de três graus, em um domingo, 19 de outubro, quando desembarquei na estação de metrô VDNKH, em Moscou, com acesso fácil ao Museu do Cosmonauta. Ao chegar ao local, já se pode sentir na praça um gostinho do quanto o programa espacial russo é imponente e do quanto a ciência caminhou junto aos passos da União Soviética.</p> <div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fshorts%2Fe_vv2FIoMjE&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div> <p><br/></p> <p>Uma obra faraônica, conhecida como “Monumento aos Conquistadores do Cosmos”, foi erguida em Moscou em 1964, como símbolo das conquistas soviéticas na exploração espacial. Um foguete rumo ao céu e Lenin acompanhando a vanguarda aos pés do monumento. Entrando no museu por apenas 400 rublos, a sensação é de estar em uma máquina do tempo, sendo teletransportada para décadas anteriores, quando a Rússia despontava como potência espacial em plena Guerra Fria e dava passos largos com seus primeiros lançamentos fora da órbita da Terra.</p> <div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fshorts%2Foul3eFyBhv8&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div> <p>Por lá, há uma réplica idêntica da cadelinha Laika, uma cadela vira-lata russa que entrou para a história como o primeiro ser vivo a orbitar a Terra. Lançada a bordo da nave Sputnik 2, em 3 de novembro de 1957, pela então União Soviética, Laika simbolizou o início da era das viagens espaciais tripuladas — embora sua missão tenha terminado de forma trágica. A nave não possuía sistema de retorno, e Laika morreu poucas horas após o lançamento devido ao superaquecimento da cabine. Ainda assim, seu voo representou um marco científico, fornecendo dados essenciais para o envio do primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin, em 1961.</p> <div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fshorts%2Fywpv-Je1ZVc&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div> <p><br/></p> <p>E por falar em Yuri Gagarin, existe um espaço gigantesco no museu dedicado ao primeiro homem a ir ao espaço. O cosmonauta segue sendo extremamente querido pelos russos, principalmente por sua postura assertiva. Após sua missão, ele passou a trabalhar como instrutor e engenheiro de testes no Centro de Treinamento de Cosmonautas, contribuindo para o aperfeiçoamento das futuras missões espaciais. Também teve papel relevante como embaixador informal da União Soviética, realizando viagens diplomáticas a diversos países e participando de eventos internacionais como representante do sucesso científico e político do regime.Uma curiosidade: poucos meses após tornar-se o primeiro homem a viajar ao espaço, em 12 de abril de 1961, Gagarin iniciou uma extensa turnê mundial, representando a conquista espacial da União Soviética. Entre os países visitados estava o Brasil, que o recebeu em julho de 1961, em clima de euforia e curiosidade.O museu ainda proporciona experiências únicas, como visitar uma réplica idêntica de uma estação espacial e uma sonda espacial que imita a sensação de estar fora da órbita. Por ali, uma fila imensa de crianças aguardava ansiosa pelo seu momento de “cosmonauta”.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251023151012_d284999ec07381e9c0536a02fd851da025a2ca8542df56949ca793814fc28968.jpg" data-media-id="editor_3" data-image-id="20251023151012_d284999ec07381e9c0536a02fd851da025a2ca8542df56949ca793814fc28968" data-rendition-name="original" width="1200" height="1600" loading="lazy" alt="yuri"></figure>  <p>O acervo conta com cerca de 100 mil itens, entre documentos, equipamentos originais, maquetes e registros fotográficos, reunindo desde o primeiro satélite lançado à órbita terrestre até cápsulas de retorno usadas em missões tripuladas. Entre as peças mais impressionantes estão o módulo real da nave Soyuz TMA-4, que realizou um voo em 2004, e as amostras de solo lunar trazidas pela missão Luna-16, uma das pioneiras em retornar material da Lua de forma automatizada.</p> <div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fshorts%2Fo7_rnxyTr08&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div> <p><br/></p> <p>O museu também exibe trajes espaciais originais — como o Orlan-D e o Sokol K — e objetos de uso cotidiano dos cosmonautas, incluindo refeições em tubos metálicos, xadrez magnético e utensílios adaptados à ausência de gravidade. Um dos setores mais visitados, chamado “Manhã da Era Espacial”, apresenta modelos dos primeiros satélites e cápsulas. Há ainda uma curiosa “moto espacial”, idealizada na década de 1970 para deslocamentos fora da nave, e o mastro Sofora, símbolo do último hasteamento da bandeira soviética no espaço, em 1991.</p> <div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fshorts%2F4LHc_ptRMQ4&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div> <p><br/></p> <p>Misturando ciência, design e memória, o Museu da Cosmonáutica preserva o legado dos pioneiros soviéticos do cosmos e continua atraindo visitantes de todo o mundo, fascinados por uma era em que a conquista do espaço era sinônimo de orgulho nacional e avanço da humanidade. A visitante brasileira aqui recomenda, emocionada, a visita.</p> <div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fshorts%2FNmuVUyTLrKU&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div> <p><br/></p> <figure><br/></figure>

Laís Gouveia

Uniforme de um cosmonauta com o simbolo da URSS

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Cultura

A fantástica visita ao extraordinário Museu do Cosmonauta, em Moscou (fotos e vídeos)

<p><b>Por Laís Gouveia, de Moscou –</b> Nesta segunda-feira (20), o embaixador do Brasil na Rússia, Sérgio Rodrigues dos Santos, recebeu os jornalistas do <i>Brasil 247</i>, Leonardo Sobreira e Laís Gouveia, na Embaixada do Brasil em Moscou. O encontro foi marcado por um diálogo amistoso e produtivo, no qual foram discutidos temas centrais da política internacional e da cooperação bilateral.</p>
<p>Durante a conversa, o embaixador abordou a atual conjuntura do Brics, as relações do Brasil com os Estados Unidos e o panorama comercial entre Brasil e Rússia.</p>
<p>Recém-nomeado ao cargo, que assumiu em agosto deste ano, Sérgio &nbsp;demonstrou grande disposição em esclarecer pontos fundamentais e reforçar o compromisso diplomático entre os dois países.</p>
<p>O diplomata destacou que as relações comerciais entre Brasil e Rússia são sólidas, mas ainda desequilibradas. “A Rússia exporta muito mais para o Brasil do que o contrário, e é essencial buscarmos um maior equilíbrio na balança”, afirmou.</p>
<p>De acordo com dados de 2024, o Brasil exportou para a Rússia US$ 1,45 bilhão, com destaque para produtos do agronegócio, enquanto a Rússia exportou para o Brasil US$ 12,21 bilhões, principalmente fertilizantes, insumo vital para a agricultura brasileira.</p>
<p>Apesar do desequilíbrio, o embaixador ressaltou que a Rússia tem interesse em aumentar suas importações de produtos brasileiros, sobretudo em um cenário de restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Nesse contexto, enfatizou, o Brics desempenha papel estratégico na aproximação entre os dois países.</p>

Mundo

Em Moscou, embaixador do Brasil recebe jornalistas do 247 para diálogo sobre BRICS e comércio bilateral

<p><b>Por Gram Slattery e John O'Donnell e Jonathan Landay</b></p>
<p><b>WASHINGTON/FRANKFURT (Reuters) - </b>A Rússia reiterou seus termos anteriores para chegar a um acordo de paz com a Ucrânia em um comunicado privado enviado aos Estados Unidos no fim de semana, conhecido como "non paper", de acordo com duas autoridades norte-americanas e uma pessoa familiarizada com a situação.</p>
<p>O comunicado reiterou a exigência da Rússia de assumir o controle de toda a região ucraniana de Donbas, disse uma das autoridades norte-americanas, uma posição que efetivamente rejeita a visão de Trump de que as linhas de frente devem ser congeladas em seus locais atuais.</p>
<p>A Casa Branca e a embaixada russa em Washington não responderam imediatamente a um pedido de comentário.</p>
<p>A notícia do "non paper" -- linguagem diplomática para um documento informal destinado a comunicar a posição de uma parte a outra -- surge no momento em que uma proposta de cúpula entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, em Budapeste parece cada vez mais duvidosa. Uma autoridade da Casa Branca disse à Reuters nesta terça-feira que não havia planos para essa reunião "no futuro imediato".</p>
<p>Trump teve uma ligação telefônica com Putin na quinta-feira, após a qual ele disse que a reunião de Budapeste seria realizada, possivelmente nas próximas duas semanas.</p>
<p>Em uma reunião privada com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sexta-feira, a Reuters e outros veículos de mídia informaram que as autoridades dos EUA apresentaram ao líder ucraniano um plano proposto pelo Kremlin para desistir da região de Donbas em troca de pequenas partes das regiões de Zaporizhzhia e Kherson. Zelensky rejeitou a proposta e, depois disso, Trump disse publicamente que as linhas de frente predominantes deveriam ser congeladas.</p>
<p>A Rússia também reiterou sua posição anterior no documento informal de que nenhuma tropa da Otan seria enviada à Ucrânia como parte de qualquer acordo de paz, disse uma das autoridades.</p>

Leonardo Lucena

Tanque ucraniano na região de Donbas
08/04/2023

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Moscou reafirma proposta de acordo sobre Ucrânia em comunicado aos EUA

<p><b>Por Laís Gouveia, de Moscou, para o </b><i><b>247</b></i><b> —</b> Basta dar uma volta pela região de Proletarskaya, em Moscou, para perceber que famílias de alto padrão hoje ocupam os charmosos prédios de até cinco andares, padronizados e bem preservados.</p> <p>Crianças impecavelmente vestidas circulam por playgrounds e quadras de basquete limpas. Nenhuma ponta de cigarro no chão — apenas folhas em tons de marrom, amarelo e verde-musgo, típicas do outono europeu, cobrem o concreto.</p> <p>O relato poderia descrever qualquer bairro de classe média alta do Velho Continente, não fosse um detalhe curioso: até 1991, esse cenário abrigava famílias operárias em apartamentos de dois quartos e, no máximo, 55 m². O primeiro conjunto foi construído em 1925, um ano após a morte de Lênin. Outros surgiram nas eras de Stalin e Kruschev — todos praticamente gratuitos para o povo.</p>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025101815108_e9cbf3cd80bb9f3332dd745ce8d18458289d47c91003b101745b8b708f9a0596.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025101815108_e9cbf3cd80bb9f3332dd745ce8d18458289d47c91003b101745b8b708f9a0596" data-rendition-name="original" width="1440" height="1440" loading="lazy" alt="estação-de-metro-stalin"><figcaption>No metrô do antigo bairro dos proletariados, uma imagem de Stálin<span>(Photo: Laís Gouveia )</span><span>Laís Gouveia</span></figcaption></figure>  <p><br/></p> <p>A aquisição dos imóveis funcionava de forma simples. O morador podia entrar em um tipo de consórcio, contribuindo com um valor simbólico mensal para receber o apartamento mais rápido, ou aguardar na fila até obter as chaves. O Estado garantia todo o processo. Na União Soviética, todo cidadão tinha direito a um teto.</p> <p>De lá para cá, muita coisa mudou — especialmente por um fator essencial: a localização. O bairro está no centro de Moscou, próximo de todos os serviços e com perto do rio que corta a cidade. Quem não gostaria de morar perto do trabalho e das comodidades da metrópole? Assim, Proletarskaya, região que carrega o “proletário” no nome, foi se transformando. Um apartamento em um desses conjuntos está avaliado em — sente-se, por favor — 20 milhões de rublos, ou cerca de 250 mil dólares. Um pequeno imóvel em Moscou por essa fortuna. Algo cada vez mais comum também no Brasil, onde “estúdios” (nome refinado para antigas kitnets) podem custar até R$ 1 milhão por 30 m².</p> <p>E não há como falar desse processo sem mencionar a gentrificação — fenômeno urbano que transforma bairros populares em áreas valorizadas, alterando o perfil social das grandes capitais do mundo. Cidades como Moscou, Nova York, Londres, São Paulo e Berlim enfrentam um processo acelerado de expulsão de moradores de baixa renda, impulsionado pela especulação imobiliária e pela chegada de novos empreendimentos voltados às classes médias e altas. O resultado é o aumento do custo de vida, a perda da identidade cultural e a homogeneização dos espaços urbanos, com antigos centros de diversidade cedendo lugar a cafés gourmet, condomínios de luxo e escritórios de startups.</p> <p>Os antigos moradores, atraídos pelo alto valor de venda ou incapazes de acompanhar o novo padrão de consumo, acabam vendendo seus imóveis. Se antes o seu Zé tomava o pingado às sete da manhã na padoca do seu Freitas e anotava fiado para pagar no fim do mês, hoje encontra uma padaria gourmet com cardápio QR CODE, que oferece omelete de galinhas livres e leite de amêndoas, por R$ 80 a “experiência gastronômica”. Assim, o bairro perde também sua identidade. Sem saída, a população mais vulnerável é empurrada para as periferias, e a gentrificação vence: transforma a cidade, que deveria acolher todas as classes sociais, em um retrato monótono de Starbucks, patinetes elétricos e personagens blasés.</p> <p>Algo semelhante ocorre no ícone da arquitetura paulista, o Edifício Copan, no centro de São Paulo. Projetado pelo arquiteto comunista Oscar Niemeyer, o prédio foi concebido para abrigar moradores de diferentes perfis socioeconômicos — com apartamentos grandes e pequenos — e democratizar o acesso à moradia no coração da cidade. Hoje, porém, um apartamento de 28 m² não sai por menos de R$ 3 mil de aluguel, em um país cujo salário mínimo é de R$ 1.518.</p> <p>Como Lênin ou Niemeyer, se vivos, reagiriam a tais transformações?&nbsp;</p>

De São Paulo a Moscou, a gentrificação invade bairros que um dia abrigaram a classe operária

<p><b>247 </b>- O fórum artístico foi organizado pelo Instituto de Arte Teatral Kabzon de Moscou, com a participação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, e vai reunir jovens artistas e pedagogos de Rússia, China, África do Sul, Índia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Indonésia e Belarus. As informações foram divulgadas pela rede <a href="https://tvbrics.com/pt/news/r-ssia-re-ne-escolas-teatrais-dos-pa-ses-do-brics-em-festival-internacional/">TV BRICS</a>, que atuará como parceira de informações do evento. </p>
<p>O festival será organizado de acordo com as áreas de cooperação entre os países do BRICS delineadas pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin. Os contatos culturais são uma dessas áreas. No âmbito da parceria no grupo do BRICS, os participantes terão a oportunidade de se aproximar das tradições teatrais de cada país e de compartilhar suas experiências profissionais com colegas estrangeiros. </p>
<p>O reitor do Instituto Kabzon e diretor do fórum, Dmitri Tomilin, em entrevista exclusiva à TV BRICS, ressaltou que o evento demonstra como as abordagens teatrais permanecem unidas, mesmo mantendo sua identidade nacional.</p>
<p>"O que mais impressiona o público de Moscou é que outros países também estudam de acordo com o sistema Stanislavski. [...] Eles ficam surpresos em ver como o sistema de Stanislavski muda de acordo com as tradições dos países participantes, mas ao mesmo tempo permanece imutável", afirmou ele. </p>
<p>O reitor apontou a importância do diálogo internacional. Segundo ele, esse formato cria uma base essencial para o entendimento recíproco entre os países. "No início recebemos uma carta de Vladimir Putin, onde ele definiu [o fórum] como uma forma de poder leve, e depois Serguei Lavrov [chanceler da Rússia] o definiu como diplomacia social. Isso porque podemos falar de como você é bom, mas quando uma pessoa vê com seus próprios olhos, [...] para eles [os espectadores] vale muito mais do que mil palavras", ressaltou. </p>
<p>Durante nove dias, os espectadores assistirão a espetáculos ao ar livre, concertos e programas educativos organizados pelos participantes do evento. O festival terminará com o tradicional espetáculo conjunto, com a participação dos representantes de todos os países envolvidos. No ano da amizade entre a Rússia e a China, o espetáculo será dedicado à obra de um autor chinês do século XIII: O Órfão da Dinastia Zhao. </p>
<p>Antes da abertura do fórum, será organizada uma coletiva de imprensa, na qual participarão os organizadores e os chefes das delegações estrangeiras. Durante a coletiva, será discutido o programa do festival e seu papel no desenvolvimento da diplomacia pública.</p>

Redação Brasil 247

Kremlin, residência oficial da presidência da Rússia

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Sul Global

Rússia reúne escolas teatrais dos países do BRICS em festival internacional

<p><b>Reuters</b> - A Índia e a Rússia concordaram em fortalecer os laços comerciais nesta quinta-feira, quando seus ministros das Relações Exteriores se reuniram em Moscou, dando poucos indícios de que as pesadas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, à Índia pela compra de petróleo russo, poderiam atrapalhar suas relações.</p>
<p>Os produtos indianos enfrentam tarifas adicionais dos EUA de até 50%, entre as mais altas impostas por Washington, devido ao aumento das compras de petróleo russo por Nova Délhi.</p>
<p>Os países ocidentais que boicotam o petróleo russo dizem que as compras da Índia estão ajudando a financiar a guerra de Moscou na Ucrânia. Mas Nova Délhi afirma que suas compras são transações puramente comerciais e acusa os EUA e a União Europeia de dois pesos e duas medidas, observando que eles próprios mantêm um comércio significativo com Moscou.</p>
<p>"Temos bons resultados na cooperação no setor de hidrocarbonetos, no fornecimento de petróleo russo para o mercado indiano. E temos interesse mútuo em implementar projetos conjuntos para a extração de recursos energéticos, inclusive na Federação Russa - no Extremo Oriente e na plataforma do Ártico", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar.</p>
<p>Jaishankar disse que as relações entre os dois países estavam entre as mais estáveis das principais nações do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, referindo-se a uma estreita amizade que remonta aos dias da União Soviética.</p>
<p>Os dois países reafirmaram sua ambição de expandir o comércio bilateral, inclusive aumentando as exportações da Índia para a Rússia, disse Jaishankar, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Índia.</p>

Índia e Rússia concordam em fortalecer laços comerciais após reunião em Moscou

<p>&nbsp;<b>247 - </b>O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguéi Lavrov, declarou nesta quarta-feira (20), em entrevista publicada pela teleSUR, que qualquer tentativa de discutir garantias de segurança para a Ucrânia sem a presença de Moscou é “um caminho a lugar nenhum” e uma “utopia”. O chanceler destacou que seu país não aceitará ser excluído de negociações que envolvem segurança coletiva na Europa e reafirmou que defenderá “com firmeza e rigor” seus interesses nacionais.</p>
<p>Lavrov lembrou que, durante as negociações realizadas em Istambul em 2022, a própria Ucrânia propôs um acordo que incluía sua neutralidade e a presença de todos os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU — entre eles Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França — como garantes do pacto. Para o ministro, esse formato é “a única via possível para alcançar uma segurança igual e indivisível entre todas as partes”.</p>
<h3>Críticas à União Europeia e à política dos EUA</h3>
<p>Em sua fala, o chanceler russo também criticou duramente a União Europeia, classificando suas medidas como “bastante torpes e pouco éticas” ao tentar influenciar a posição do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele reforçou que qualquer iniciativa internacional deve incluir a Rússia desde a fase preparatória e revelou que Moscou chegou a propor a Kiev a criação de três grupos de trabalho no âmbito do processo de Istambul, mas não obteve resposta.</p>
<p>As declarações ocorrem no contexto da recente reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump no Alasca, onde os dois presidentes expressaram disposição em buscar uma solução para o conflito. Posteriormente, Trump se reuniu com o presidente ucraniano Volodímir Zelenski e com líderes europeus, em encontros que também abordaram possíveis garantias de segurança para Kiev.</p>
<h3>Debate sobre cessar-fogo e fornecimento de armas</h3>
<p>Ao comentar sobre propostas de cessar-fogo, Lavrov afirmou que a manutenção dos fluxos de armamentos ocidentais à Ucrânia inviabiliza qualquer trégua, caracterizando essa política como “confrontação aberta” liderada por Washington. Segundo ele, sem a suspensão do envio de armas, qualquer proposta de paz é “inconsistente”.</p>
<p>A Casa Branca, por meio de sua secretária de imprensa Carolyn Levitt, respondeu que os Estados Unidos manterão apoio “no ar” como parte de futuras garantias de segurança, mas reiterou a posição de Trump de que não haverá tropas americanas em solo ucraniano.</p>

Luis Mauro Filho

Rússia rejeita debate sobre garantias de segurança à Ucrânia sem sua participação, diz Lavrov

<p><b>247 - </b>A Rússia acusou a União Europeia (UE) de preparar uma operação para afastar o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, do poder até a próxima primavera. A denúncia foi feita pelo Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR), que afirma que a Comissão Europeia considera a postura “excessivamente independente” do líder de Budapeste incompatível com os interesses de Bruxelas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela agência RT.</p>
<p>Segundo o SVR, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, “está estudando seriamente cenários de mudança de regime” na Hungria. O objetivo seria colocar no cargo Peter Magyar, líder do oposicionista Partido Tisza, apontado pela inteligência russa como “leal às elites globalistas” e “principal candidato ao posto de primeiro-ministro” nas eleições de 2026 – ou antes, se possível.</p>
<h3>Apoio estrangeiro e pressão política</h3>
<p>De acordo com Moscou, a candidatura de Magyar já contaria com “recursos administrativos, midiáticos e de lobby” financiados por fundações partidárias alemãs, pelo Partido Popular Europeu e por ONGs norueguesas. A Hungria, que tem se chocado com Bruxelas em temas centrais, é um dos poucos países do bloco a se opor ao envio de ajuda militar à Ucrânia e à adesão de Kiev à UE.</p>
<p>O SVR também acusa a Ucrânia, insatisfeita com a postura de Orbán, de atuar “nos bastidores” para desestabilizar o cenário interno húngaro por meio de seus serviços de inteligência e da diáspora ucraniana no país. No mês passado, o premiê húngaro chegou a acusar Kiev de tentar influenciar as próximas eleições parlamentares.</p>
<h3>Orçamento da UE e críticas à “lógica de guerra”</h3>
<p>Para Moscou, o ponto de ruptura veio com o veto de Budapeste ao novo orçamento de sete anos da UE. Orbán rejeitou o projeto por considerá-lo voltado à “militarização da Europa” e à preparação para um confronto com a Rússia. “Bilhões para a Ucrânia, migalhas para agricultores e para o desenvolvimento. O objetivo deles: derrotar a Rússia, instalar aliados liberais e expandir sua esfera de influência”, escreveu o líder húngaro na rede X.</p>
<p>O Kremlin nega que pretenda atacar países da OTAN ou da União Europeia e acusa os líderes ocidentais de promoverem uma “militarização descontrolada” em preparação para um conflito direto com Moscou.</p>

Vladimir Putin cumprimenta Viktor Orbán no Kremlin 
5/7/2024   

Moscou acusa União Europeia de planejar derrubar Viktor Orbán na Hungria

<p><b>247 - </b>A Índia confirmou que seu chanceler, S. Jaishankar, estará em Moscou no dia 21 de agosto para encontro com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores russo, a pauta incluirá “questões-chave da nossa agenda bilateral, assim como aspectos centrais da cooperação no âmbito de estruturas internacionais”. A informação foi publicada pela RT.</p>
<p>Durante a visita, Jaishankar participará da 26ª sessão da Comissão Intergovernamental Russo-Indiana de Cooperação Comercial, Econômica, Científica, Técnica e Cultural, principal mecanismo de acompanhamento de projetos entre os dois países. A última reunião ocorreu em novembro de 2024, na Índia, sob a copresidência do chanceler indiano e do primeiro-vice-primeiro-ministro russo, Denis Manturov.</p>
<p>Desde 2022, Índia e Rússia ampliaram o comércio bilateral, que chegou a cerca de US$ 66 bilhões em 2024. A meta estabelecida é atingir US$ 100 bilhões até 2030. Moscou tornou-se o principal fornecedor de petróleo para Nova Délhi. A aproximação ocorre em meio a pressões dos Estados Unidos, com o presidente Donald Trump anunciando aumento de tarifas sobre produtos indianos em razão da compra de petróleo russo.</p>
<p>A visita de Jaishankar ocorre poucos dias após o conselheiro de Segurança Nacional da Índia, Ajit Doval, ter se reunido em Moscou com o presidente Vladimir Putin e o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergey Shoigu. Na ocasião, também foi tratada a visita oficial que Putin deve fazer à Índia ainda este ano. Segundo o embaixador indiano na Rússia, Vinay Kumar, Modi e Putin mantêm “sintonia positiva".</p>

Índia e Rússia acertam encontro entre chanceleres em Moscou no dia 21 de agosto

<p><b>247 - </b>O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, afirmou que o país atravessa um período de “tempos pré-guerra”, marcado por riscos crescentes e instabilidade política. A declaração foi feita durante a apresentação oficial do novo gabinete, resultado da apertada vitória da oposição na eleição presidencial de maio. As informações são da RT.</p>
<p>“Estamos testemunhando praticamente todos os dias eventos que antes pareceriam inacreditáveis, inesperados — verdadeiros cisnes negros”, disse Tusk. “Hoje, é difícil encontrar cisnes brancos.” Segundo ele, há um forte sentimento entre os poloneses de que vivem, “de certo modo, em tempos pré-guerra”.</p>
<h3>Rússia, Belarus e aliados internos são alvos de críticas</h3>
<p>Tusk acusou diretamente a Rússia e sua aliada Belarus de promoverem ações para desestabilizar a Polônia. Sem citar nomes, o premiê também atacou figuras políticas internas que, segundo ele, demonstram simpatia por Moscou, se opõem ao apoio a Kiev e adotam postura hostil à União Europeia.</p>
<p>A retórica antirrussa permanece como eixo central da política externa polonesa. Essa diretriz se reforça com o programa “Escudo Oriental” (“East Shield”), lançado em maio de 2024, que prevê a instalação de bunkers e minas terrestres ao longo da fronteira leste do país, em alinhamento com a estratégia de militarização da União Europeia. Moscou, por sua vez, nega qualquer intenção agressiva contra o bloco e acusa líderes ocidentais de usarem o medo como cortina de fumaça para suas crises internas.</p>
<h3>Disputa sobre os rumos da política europeia</h3>
<p>Embora todas as grandes forças políticas da Polônia mantenham oposição ao Kremlin, divergem sobre a relação futura com Bruxelas. O novo presidente eleito, Karol Nawrocki — nacionalista independente apoiado pelo partido conservador Lei e Justiça (PiS) — venceu por margem estreita e se comprometeu a vetar qualquer projeto de lei que amplie direitos reprodutivos ou promova políticas LGBTQIA+.</p>
<h3>Nova estrutura ministerial foca economia e energia</h3>
<p>A composição do novo gabinete foi reduzida de 26 para 21 ministros. A principal novidade é a criação de dois “superministérios” voltados à formulação de políticas econômicas e energéticas, refletindo as prioridades do governo Tusk diante das incertezas geopolíticas e dos desafios internos.</p>

Primeiro-ministro polonês afirma que país vive “tempos pré-guerra”

<p><b>247 - </b>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (15) que não incentivou a Ucrânia a lançar ataques contra Moscou, como havia sido sugerido por uma reportagem do Financial Times. Segundo o jornal britânico, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Trump+">Trump </a>teria questionado, em uma conversa privada com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, se Kiev seria capaz de atacar Moscou e São Petersburgo caso recebesse armamentos de longo alcance de Washington.</p>
<p>A fala do presidente norte-americano foi dada em resposta a jornalistas que perguntaram se <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Zelensky">Zelensky </a>deveria lançar mísseis contra a capital russa. Trump foi direto: “Não, ele não deveria mirar Moscou”.</p>
<p>A assessoria da Casa Branca também reagiu duramente à publicação do FT. A porta-voz Karoline Leavitt acusou o jornal de “distorcer completamente as palavras do presidente para atrair cliques porque seu jornal está morrendo”. De acordo com Leavitt, <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Trump+">Trump </a>apenas fez uma pergunta durante a conversa e não deu qualquer orientação ofensiva ao presidente ucraniano. “Ele está se esforçando para deter os confrontos e encerrar esta guerra”, afirmou.</p>
<p>A reportagem do Financial Times foi publicada após Trump ter ameaçado impor “tarifas secundárias severas” contra parceiros comerciais da Rússia, caso não haja avanços concretos nas negociações de paz dentro de 50 dias. O presidente também anunciou que os próximos envios de armas avançadas à Ucrânia serão financiados por países europeus da Otan.</p>
<p>Em Moscou, o Kremlin respondeu com cautela à notícia. O porta-voz Dmitry Peskov disse que “essas informações, em geral, costumam se revelar falsas”, mas reconheceu que “às vezes, de fato, ocorrem vazamentos sérios, até mesmo em publicações que já consideramos bastante respeitáveis”.</p>
<p>Desde que assumiu seu segundo mandato em janeiro, Trump tem insistido em negociações entre Ucrânia e Rússia. Ele já realizou várias ligações com o presidente russo, Vladimir Putin, na tentativa de fomentar um acordo. Até o momento, duas rodadas de conversas diretas ocorreram este ano em Istambul, resultando apenas em acordos para grandes trocas de prisioneiros. Moscou afirma estar aberta a retomar o diálogo, mas ainda aguarda resposta de Kiev sobre novas datas.</p>
<p>(Com informações da RT)</p>

Trump fala à mídia na Casa Branca
27/06/2025


Trump nega ter incentivado ataques a Moscou: “Zelensky não deve mirar a capital russa”

<p><b>247 - </b>As tensões diplomáticas entre Washington e Moscou ganharam um novo capítulo nesta segunda-feira (16), com o anúncio do cancelamento das consultas bilaterais que visavam a reativação dos canais diplomáticos entre os dois países. A informação foi divulgada pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, segundo a agência RT.</p>
<p>Os encontros entre Estados Unidos e Rússia haviam sido retomados neste ano, após um hiato desde o início do conflito na Ucrânia. Duas rodadas de conversas de alto nível foram realizadas: a primeira em 18 de fevereiro, em Riad, na Arábia Saudita, e a segunda em 27 de fevereiro, em Istambul, na Turquia. Essas reuniões representaram o primeiro esforço concreto de reconexão diplomática desde o agravamento das relações bilaterais causado pela guerra.</p>
<p>As pautas dos encontros incluíam desde a normalização do funcionamento das missões diplomáticas e a facilitação na emissão de vistos até discussões sobre a guerra na Ucrânia e possíveis formas de cooperação econômica no período pós-conflito. A expectativa era de que o próximo encontro ocorresse em Moscou.</p>
<p>No entanto, segundo <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Zakharova">Zakharova</a>, “o próximo encontro no formato de consultas bilaterais sobre a eliminação de ‘irritantes’ para normalizar o funcionamento das missões diplomáticas de ambos os países foi cancelado por iniciativa dos negociadores norte-americanos”. A declaração foi publicada no canal oficial da chancelaria russa no Telegram.</p>
<p>A diplomata não revelou o motivo apresentado por Washington para adiar a reunião, limitando-se a afirmar que “esperamos que a pausa que decidiram tomar não se prolongue por muito tempo”.</p>
<p>Desde que o presidente <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Donald+Trump">Donald Trump</a> assumiu seu segundo mandato, no início de 2025, a Casa Branca passou a adotar um discurso mais favorável à reabertura de canais com Moscou, rompidos sob a gestão de seu antecessor, Joe Biden. O governo russo respondeu positivamente a essa mudança de tom, manifestando disposição em retomar uma relação bilateral funcional.</p>
<p>Apesar dos avanços iniciais e do tom conciliador adotado por ambos os lados, o cancelamento unilateral da rodada de negociações em Moscou sinaliza que ainda há obstáculos significativos no caminho para a reconstrução da confiança entre as duas potências.</p>

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin - 16/07/2018

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