"O Brasil voltou a crescer", celebra Luiza Trajano, do Magalu
Empresária destaca dados econômicos do Brasil e critica patamar dos juros: “não tem cabimento”
247 - A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, afirmou nesta quinta-feira (4) que o país vive uma fase de retomada econômica e melhora dos indicadores sociais. As declarações foram feitas durante a reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, em Brasília.
No discurso, ela celebrou avanços recentes e destacou que o crescimento econômico tem sido acompanhado de maior estabilidade, inflação controlada e recuperação de diversos setores produtivos.
Trajano destacou que o Brasil alcançou um marco essencial ao deixar o Mapa da Fome, ressaltando a importância dessa conquista para qualquer projeto nacional. Para ela, políticas como o Bolsa Família são frequentemente alvo de críticas por quem desconhece a realidade das regiões mais vulneráveis. “Sair desse processo de fome é dignidade, não só para eles, mas para nós, que temos condições”, afirmou.
A empresária também ressaltou o ambiente favorável no mercado de trabalho, apontando que o país vive um dos melhores momentos de geração de emprego. Ela lembrou ainda a herança deixada por séculos de escravidão e defendeu que o enfrentamento desse legado deve ser uma responsabilidade compartilhada por toda a sociedade.
O cenário de otimismo, segundo Trajano, se reflete na disposição das pessoas para consumir, empreender e buscar novas oportunidades. No entanto, ela alertou para obstáculos que ainda freiam o avanço econômico, com destaque para o custo do crédito. “Os juros estão muito altos, não tem cabimento. O juro alto atinge profundamente a pequena e a microempresa, e o país não se desenvolve”, disse. Ela enfatizou que pequenos negócios são fundamentais para a geração de emprego no Brasil.
Durante a fala, Trajano cumprimentou os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, e Alexandre Padilha, da Saúde, por iniciativas voltadas ao setor de apostas online. De acordo com ela, o endividamento causado por plataformas de bet tem atingido especialmente a população mais vulnerável. “As pessoas mais endividadas são as da bet. Aí elas procuram um agiota, o agiota pressiona… A gente tem que trabalhar a saúde mental”, afirmou, explicando que o Magalu vem promovendo ações de conscientização sobre o tema.
Encerrando sua intervenção, Trajano reafirmou confiança no futuro do país e defendeu a união entre governo, setor privado e sociedade civil como motor de transformação. “Temos tudo, absolutamente tudo, para construirmos um 2026 mais forte, mais justo e mais soberano”, disse. Para ela, crédito acessível, emprego de qualidade e compromisso coletivo são pilares essenciais para garantir que nenhum brasileiro fique para trás.



