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"O plano de Bolsonaro era romper a tornozeleira e criar tumulto para escapar da prisão domiciliar", diz Lindbergh

Deputado comentou a respeito da revelação de que Bolsonaro confessou que tentou romper a tornozeleira com solda

O deputado federal Lindbergh Farias (Foto: Marina Ramos/Câmara)

247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou neste sábado (22) que o plano do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso preventivamente mais cedo neste sábado, era romper sua tornozeleira eletrônica e, com o tumulto gerado por uma vigília convocada por seus próprios filhos, escapar da prisão domiciliar. 

Lindbergh comentou a respeito da revelação de que Bolsonaro confessou que tentou romper a tornozeleira com solda

Farias qualificou o plano como "inacreditável" e contestou a narrativa de que Bolsonaro seria "corajoso". "Pois aí está o “corajoso”: derretendo a carcaça da tornozeleira no meio da madrugada como fugitivo amador. Foi uma Operação Tabajara!", escreveu na rede X. 

"Bolsonaro não respeita instituições, não cumpre cautelar alguma, já ensaiou fugas para a embaixada da Hungria, da Argentina e dos EUA, e agora o plano era romper o dispositivo e criar tumulto com vigília na porta do condomínio para escapar da prisão domiciliar", acrescentou Lindbergh. 

Por Lindbergh Farias, no X: INACREDITÁVEL! Jair Bolsonaro confessou que usou ferro de solda para tentar romper a tornozeleira eletrônica numa ação consciente e voluntária para sabotar o monitoramento judicial, típica de quem busca abrir rota de fuga. E pensar que Bia Kicis, em frente à PF, garantiu que ele “jamais fugiria” porque “não é covarde”. Pois aí está o “corajoso”: derretendo a carcaça da tornozeleira no meio da madrugada como fugitivo amador. Foi uma Operação Tabajara! A violação material do equipamento, já confirmada pela PF, confessada por ele e prestes a ser detalhada por laudo pericial, enterra de vez a tese da defesa. Bolsonaro não respeita instituições, não cumpre cautelar alguma, já ensaiou fugas para a embaixada da Hungria, da Argentina e dos EUA, e agora o plano era romper o dispositivo e criar tumulto com vigília na porta do condomínio para escapar da prisão domiciliar. Diante da quebra deliberada do monitoramento eletrônico e da estratégia para provocar caos e favorecer a evasão, não existe mais qualquer condição para prisão domiciliar. A única medida compatível com a gravidade dos fatos é a prisão preventiva na PF, onde permanecerá até o trânsito em julgado que o levará ao início do cumprimento definitivo da pena na Papuda. Justiça feita!

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