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'Especulações medíocres' de Campos Neto provocam 'histeria' no mercado em relação aos juros, critica Gleisi

Nos últimos dias, por causa também de avaliações do presidente do Banco Central, o mercado passou a projetar a taxa de juros no Brasil mantida em dois dígitos até o fim do ano

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Marcos Corrêa/PR)
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247 - A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), criticou mais uma vez o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e citou suas 'especulações medíocres' sobre a economia brasileira, que levaram a uma 'histeria' do mercado financeiro.

Campos Neto, aponta Gleisi, por dizer não enxergar a possibilidade de o Banco Central seguir com o ciclo de redução de juros, levou o mercado a passar a projetar uma manutenção da taxa Selic mantida em dois dígitos até o fim do ano. "Como é que pode um país do tamanho do Brasil ficar sujeito a especuladores medíocres como o presidente bolsonarista do BC? Campos Neto conseguiu tirar do horizonte a trajetória de redução dos juros, dizendo exatamente que não consegue enxergar o horizonte. Seus comentários indevidos e irresponsáveis sobre política fiscal alimentaram uma histeria especulativa sem fundamento que só vai prejudicar a administração das contas públicas. Foi para isso que deram autonomia ao BC?", questionou Gleisi pelo BlueSky.

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Nesta quarta-feira (17), Campos Neto afirmou que o cenário econômico, brasileiro e mundial, mudou desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e que tais mudanças podem afetar o ritmo ou até mesmo paralisar a queda da taxa de juros no Brasil. “As expectativas de inflação são muito relevantes para nós. Não há dúvida de que é muito importante manter as expectativas de inflação ancoradas. Sabemos que teremos um trabalho difícil a frente. Vamos fazer o que for necessário para ancorar as expectativas de inflação”, disse.

Segundo reportagem do jornal O Globo, a aposta entre analistas é de que haverá um corte menor no juro básico na próxima reunião do Copom, em 8 de maio. "O corte de 0,25 ponto percentual na taxa, de 10,75% ao ano para 10,50%, que antes sequer era cogitado, já virou a aposta de alguns bancos e casas de análise. Outros mantêm a expectativa de redução de 0,50 ponto percentual, para 10,25%, mas reconhecem que o risco de um corte menor aumentou consideravelmente. Se a estimativa mais conservadora se tornar realidade, a possibilidade de a Selic terminar o ciclo de queda ainda em dois dígitos aumenta".

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