247 - A concessionária ViaQuatro, operadora da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, assinou na última sexta-feira (26) o 10º aditivo de contrato com o governo estadual, garantindo sua permanência até 2060 e viabilizando a expansão da linha até Taboão da Serra.&nbsp;
O projeto prevê investimento de R$ 3,9 bilhões — o equivalente a US$ 750 milhões — para a construção de 3,3 quilômetros adicionais de trilhos, duas novas estações (Chácara do Jockey e Taboão da Serra), aquisição de seis composições e instalação de uma nova subestação elétrica. O financiamento da obra está em negociação com o Banco Mundial, reforçando a tendência de participação internacional em projetos de infraestrutura urbana no Brasil.
<h3>Reequilíbrio financeiro e extensão do contrato</h3>
O acordo reconhece um desequilíbrio econômico de R$ 531,7 milhões causado por atrasos na conclusão da segunda fase da Linha 4, que afetaram a receita tarifária da concessionária. Para reequilibrar a concessão, foi concedida prorrogação antecipada do contrato por mais 20 anos — até junho de 2060.
Também está previsto um reajuste de R$ 0,4230 no valor da tarifa a partir de setembro de 2025, além do aumento de arrecadação com os passageiros adicionais quando a extensão for entregue. O governo estadual contribuirá ainda com R$ 3 bilhões como contrapartida financeira.
(Com informações do Brazil Stock Guide)

Luis Mauro Filho

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Brasil

ViaQuatro ficará até 2060 e ampliará metrô de São Paulo até Taboão

247 - A Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro) e o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) iniciaram uma mobilização contra a possível privatização do metrô do Recife (PE). De acordo com as duas entidades, se o sistema de transporte for privatizado, o povo vai pagar mais caro e o serviço piorar. Cerca de 138 mil passageiros usam o Metrô do Recife diariamente, informou a Companhia Brasileiro de Transportes Urbanos (CBTU Recife). O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse esta semana que o empreendimento será repassado para o governo de Pernambuco e o governo federal fará investimento estimado em R$ 3 bilhões.
A mobilização contra a privatização não se limita aos outdoors. Em várias estações em municípios da região metropolitana do Recife, bikes de som denunciam para toda a população as consequências da privatização. “Atenção, povo de Pernambuco! Governadora Raquel Lyra, defenda o metrô público! Em Belo Horizonte, privatizaram o metrô. A tarifa que era R$ 4,25 subiu para R$ 5,80. Tarifa mais cara, serviço pior! Metrô é direito do povo, não mercadoria!”.
A Fenametro e Sindmetro-PE denunciaram a contradição de um governo eleito com bandeira de defesa dos serviços públicos repetir a cartilha neoliberal. “Se Lula insistir na privatização do metrô do Recife, estará repetindo Bolsonaro. Estará traindo a confiança do povo que o elegeu para defender o Brasil do projeto entreguista da direita.”
A Superintendência de Trens Urbanos do Recife (Metrorec), vinculada à CBTU, faz o repasse do empreendimento ao setor privado. A CBTU é uma empresa estatal federal ligada ao Ministério das Cidades.
A concessão do metrô à iniciativa privada está na etapa de estudos. Depois haverá consulta pública, acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), publicação de edital, leilão de projeto e assinatura de contrato.

Leonardo Lucena

Metroviários do Recife seguem paralisados

Nordeste

Entidades lançam campanha contra privatização do Metrô do Recife: 'transporte é direito do povo, não mercadoria'

247 - São Paulo amanheceu nesta segunda-feira (25) com transtornos para milhares de passageiros do transporte sobre trilhos. Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/caos-trilhos-5-linhas-problemas">Metrópoles</a>, ao menos cinco linhas de trem e metrô apresentaram falhas ou circulação reduzida nas primeiras horas do dia, causando atrasos e estações lotadas em diversos pontos da capital.
De acordo com o Metrô, a situação mais grave ocorreu na Linha 1-Azul, onde um passageiro entrou nos trilhos na região da estação Conceição, na zona sul. O episódio obrigou a redução de velocidade não apenas na Linha 1, mas também nas linhas 2-Verde e 3-Vermelha. Em nota, a companhia informou: “A circulação dos trens na Linha 1-Azul está em processo de normalização, após presença de passageiro na via na região da estação Conceição. Por conta desta ocorrência, os trens das linhas 2-Verde e 3-Vermelha também circularam com restrição de velocidade”.
<h2>Trens da CPTM também registraram falhas</h2>
Antes mesmo do problema no metrô, passageiros da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já enfrentavam dificuldades nas linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. As composições circulavam mais lentamente devido a falhas técnicas. A última atualização da CPTM indicava que o serviço seguia de forma parcial: na Linha 7, os trens operavam apenas até a estação Palmeiras-Barra Funda; já na Linha 10, as composições chegavam somente até a estação Luz.
A companhia recomendou que os usuários realizassem transferência para a Linha 11-Coral, que atende ambas as estações. Segundo a CPTM, a causa da falha foi identificada em um veículo de manutenção que operava na região da Luz, cujo último vagão apresentou problemas no truque — equipamento responsável por estabilizar e direcionar os trens.
<h2>Mudanças na rede a partir desta semana</h2>
Além dos transtornos desta segunda, a CPTM confirmou que o Serviço 710 será descontinuado a partir da próxima quinta-feira (28). Com isso, as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa terão como terminal a estação Palmeiras-Barra Funda, que passará a ser o principal ponto de integração entre os ramais e se tornará ainda mais estratégica para a mobilidade da capital.
Outra alteração é a ampliação da operação assistida da Linha 11-Coral. Antes restrita aos sábados, a ligação entre o Alto Tietê, a zona leste e a estação Palmeiras-Barra Funda passa a ser realizada todos os dias da semana, nos horários das 8h às 15h30 e das 20h à meia-noite.

Guilherme Levorato

Sudeste

São Paulo tem manhã caótica com problemas em cinco linhas de metrô e trem

247 - A partir desta segunda-feira (25), os usuários do metrô de Belo Horizonte enfrentam mudanças temporárias na operação da Linha 1. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/08/25/saiba-quais-sao-as-alteracoes-na-operacao-do-metro-a-partir-desta-segunda-feira.ghtml">g1</a>, a concessionária Metrô BH informou que as alterações são necessárias devido a uma manutenção no sistema de sinalização, e devem permanecer até sexta-feira (29).
De acordo com a empresa responsável, o principal impacto será no intervalo entre as viagens no período noturno. Entre 20h e 23h, os trens passarão a circular a cada 18 minutos, em vez dos habituais 15 minutos. Além disso, nas estações Santa Inês e José Cândido da Silveira, o tráfego será feito em via única após as 20h, exigindo atenção redobrada dos passageiros quanto ao sentido das viagens.
<h2>Orientação aos passageiros</h2>
A Metrô BH reforça que funcionários estarão presentes nas estações para auxiliar os usuários durante os dias de alteração. A recomendação é que os passageiros verifiquem o destino dos trens antes do embarque, principalmente nos trechos com circulação em apenas uma via.
Apesar das mudanças nos intervalos e na dinâmica operacional, o horário de funcionamento do metrô segue inalterado. As estações e bilheterias continuam abertas diariamente, das 5h15 às 23h.
As intervenções fazem parte de um processo de manutenção programada para garantir a segurança e a eficiência da linha, que atende milhares de passageiros na capital mineira todos os dias.

Alterações no metrô de Belo Horizonte afetam intervalos noturnos nesta semana

247 - Um trem de manutenção descarrilou durante a madrugada desta segunda-feira (25) na região da Luz, no centro de São Paulo, e causou transtornos significativos para os passageiros da CPTM. A informação foi divulgada inicialmente pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/08/descarrilamento-de-trem-de-manutencao-causa-lentidao-na-linha-7-rubi-de-trens-em-sp.shtml">Folha de S.Paulo</a>. O acidente comprometeu a circulação da linha 7-rubi e também impactou parcialmente a linha 10-turquesa, segundo a companhia.
De acordo com a CPTM, o incidente ocorreu após uma falha no sistema de freio do veículo de manutenção. Técnicos trabalham para recolocar o trem nos trilhos, mas até o momento não há previsão de normalização da operação. Como medida emergencial, os trens da linha 7-rubi estão circulando apenas até a estação Palmeiras-Barra Funda, enquanto os da linha 10-turquesa chegam apenas até a Luz. Já na linha 11-coral, os trens alternam o ponto final entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda nos horários de maior movimento.
<h2>Impacto no transporte público</h2>
A situação agravou o deslocamento de milhares de pessoas que utilizam o transporte sobre trilhos nesta manhã. Para reduzir os prejuízos, a companhia orientou os passageiros a utilizar a linha 11-coral da CPTM em integração com a linha 3-vermelha do Metrô. Em nota, a empresa afirmou: "A CPTM pede desculpas aos passageiros pelos transtornos causados".
Os problemas não ficaram restritos à rede da CPTM. Três linhas do Metrô também registraram lentidão. Por volta das 8h, a linha 1-azul operava com velocidade reduzida após a presença de um passageiro na via, na estação Conceição. O problema se refletiu nas linhas 2-verde e 3-vermelha, que também passaram a circular com restrições.
<h2>Estações superlotadas e queixas de passageiros</h2>
Desde as primeiras horas da manhã, as estações mais movimentadas apresentaram forte aglomeração, principalmente na Palmeiras-Barra Funda, que concentra transferências entre CPTM e Metrô. Passageiros relataram demora, plataformas cheias e falta de informações claras durante o pico de paralisações.
Nas redes sociais, as críticas foram intensas. “Um caos na estação Luz, um caos na estação Barra Funda, a CPTM conseguiu mostrar o nível de incompetência”, escreveu o usuário Luciano Amador.

Trem de manutenção descarrila e provoca lentidão na linha 7-rubi da CPTM em São Paulo

247 – O presidente do Metrô de São Paulo, Julio Castiglioni, reconheceu que a Companhia tem responsabilidade na morte de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, 35, que ficou preso entre as portas do trem e da plataforma, sem sensores de presença, na linha 5-Lilás. O acidente, segundo Castiglioni, poderia ter sido evitado.
"O Metrô tem parcela de responsabilidade nisso", disse em entrevista à SPTV na última sexta-feira (9), quando foi questionado se o problema nas portas já havia sido alertado pela concessionária ViaMobilidade.
Conforme relatado pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/05/13/viamobilidade-avisou-metro-sobre-problema-nas-portas-que-matou-passageiro.htm">UOL</a>, o primeiro aviso ocorreu após um passageiro ficar preso no vão na estação Chácara Klabin, em 2021. O Metrô chegou a acionar a fabricante das portas, Alstom, mas nada foi feito. Os acidentes seguintes aconteceram na estação Santa Cruz em novembro de 2022, na sequência em março de 2023, enquanto o quarto incidente foi registrado em julho do mesmo ano.
A ViaMobilidade chegou a propor uma solução com barras de segurança de borracha que detectariam a presença de pessoas entre as portas, mas o projeto nunca foi aprovado pelo Metrô — que sequer chegou a analisar o protótipo. Somente em dezembro de 2024, o Metrô anunciou a adoção de uma tecnologia semelhante, apresentada pela Alstom. A entrega das peças, inicialmente prevista para junho de 2024, foi adiada.

Bianca Penteado

ViaMobilidade avisou Metrô sobre falta de segurança em portas antes de homem morrer

247 - A morte de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, após ficar preso entre o trem e a plataforma da Estação Campo Limpo, na Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo, levou a Promotoria de Justiça do Consumidor a abrir um inquérito para apurar falhas de segurança no sistema operado pela concessionária ViaMobilidade. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/08/morte-de-passageiro-no-metro-promotoria-de-justica-do-consumidor-abre-inquerito-para-investigar-a-seguranca-na-linha-5-lilas.ghtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=g1">G1.</a>
O acidente, ocorrido na terça-feira (6), gerou comoção e indignação. Lourivaldo, morador de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, era estudante de educação física, trabalhava como repositor de supermercado, era casado e pai de três filhos. Segundo testemunhas, ele foi arrastado pelo trem após a porta se fechar mesmo com parte do corpo dele presa no vão — espaço esse que, em estações operadas diretamente pelo Metrô do estado, costuma ter sensores de presença que evitam esse tipo de tragédia.
O Ministério Público de São Paulo afirma que o acidente “indica a existência de grave falha na segurança” e destacou a necessidade de apuração rigorosa sobre as medidas adotadas na Linha 5-Lilás “de forma a preservar a integridade física e a vida das pessoas consumidoras”.
O promotor Denilson de Souza Freitas, do 3º Ofício do Consumidor, instaurou o inquérito após ser provocado pelo deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL). A Secretaria de Transportes Metropolitanos e a ViaMobilidade têm cinco dias corridos para apresentar informações ou recursos. O MP também solicitou ao governo estadual a entrega, em até dez dias, do contrato de concessão, além de um relatório detalhado sobre as medidas de segurança e fiscalização aplicadas nas estações.
A concessionária, por sua vez, deverá apresentar seu estatuto social, descrever os protocolos de segurança e apontar possíveis falhas operacionais na Estação Campo Limpo. À Artesp (Agência Reguladora de Transportes), o MP pediu que indique quais exigências contratuais de segurança não estão sendo cumpridas pela ViaMobilidade.
Especialistas apontam falhas no projeto e na operação. O engenheiro Peter Alouche, com mais de três décadas de experiência no Metrô de São Paulo, afirmou que “a ausência de sensor faz com que a porta feche mesmo com a pessoa no vão”. Já o engenheiro Moacyr Duarte, especialista em risco e emergências, criticou o espaço entre a porta do trem e a da plataforma: “Nos principais metrôs do mundo, esse espaço praticamente não existe”.
A falta de sensores de presença nas portas de plataforma da Linha 5-Lilás também foi destacada por entidades do setor. Luis Kolle, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), observou que o sistema deveria operar em modo “falha segura”: “Quando você elabora um sistema de segurança, você tem que prever o que pode acontecer com o sistema. [...] Quando você obstrui a porta, você tem que dar uma chance de a pessoa entrar no trem ou voltar para a plataforma.”
Segundo Alex Santana, vice-presidente da Fenametro (Federação Nacional dos Metroferroviários), a estrutura da ViaMobilidade é inferior à do Metrô estadual: “No caso da L5 [ViaMobilidade] não há sensores de presença e a borracha que tem não é suficiente. O vão praticamente não tem visibilidade pra monitoramento, e a falta de funcionários nas plataformas acaba dificultando a prevenção dessa ocorrência.”
Em entrevista à TV Band, o presidente da ViaMobilidade, Francisco Pierrini, prometeu melhorias: “Nossa engenharia já vem trabalhando nesse projeto. [...] A tendência é que a gente busque até adiantar esse projeto, é a instalação de sensores de presença nesses espaços, entre a porta do trem e a porta da plataforma. Com isso, qualquer objeto, qualquer pessoa, qualquer coisa que esteja ali, será detectado e a porta não fechará”.
Além dos sensores, a concessionária anunciou que instalará barreiras físicas para cobrir os vãos entre trem e plataforma até o segundo semestre de 2025.

Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, tinha 35 anos, e estava se formando em Educação Física

Promotoria investiga segurança de linha privatizada de metrô em SP após morte de passageiro esmagado em vão

247 - Um acidente trágico na manhã desta terça-feira (6) tirou a vida de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, na estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo. Segundo informações da CNN Brasil, o trabalhador foi prensado entre a porta do trem e a porta de segurança da plataforma por volta das 6h, horário de pico do transporte público na capital.
 A perícia técnica foi acionada e deverá esclarecer as circunstâncias do acidente. Lourivaldo, que residia em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, trabalhava como repositor em um supermercado e estava próximo de realizar um sonho: concluir a graduação em Educação Física ainda neste ano. A rotina diária no transporte público era algo habitual para ele, segundo relatos da família. O pai da vítima, Lourivaldo dos Santos Nepomuceno, concedeu entrevista emocionada à CNN e relembrou momentos com o filho. “A gente ia fazer um churrasco no dia 23, para comemorar o aniversário dos dois. Ele faria 36 anos no domingo (11), e eu faço 62 logo em seguida”.
O clima é de consternação entre os familiares e amigos. Lourivaldo deixa esposa e três filhos — dois pequenos e uma adolescente de 17 anos. O pai expressou indignação ao comentar o ocorrido. “Não entendo como ele ficou preso. Era muito ativo e acostumado a andar de metrô. Acredito que houve alguma falha”.
A concessionária ViaMobilidade, responsável pela operação da Linha 5-Lilás, divulgou nota oficial lamentando o ocorrido e informando que está colaborando com as investigações. Testemunhas relataram que não ouviram o sinal sonoro dos sensores de segurança da porta de plataforma, o que levanta suspeitas sobre uma possível falha técnica.
Cecília Nepomuceno, prima da vítima, prestou depoimento à Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), que está à frente da apuração do caso. Ela estava na estação no momento do acidente, acompanhada de um amigo, e só mais tarde descobriu que a vítima era seu parente. “A gente ouviu o barulho e os gritos, mas nunca imaginamos que fosse alguém da família”, contou.
O amigo que a acompanhava, Rogério Evangelista, também foi ouvido pela polícia. Ele relatou ter presenciado cenas de desespero. “As pessoas estavam chorando, desesperadas. Eu vi o sangue no vidro”. O laudo da perícia e as investigações da Delpom serão fundamentais para determinar se houve falha humana, técnica ou ambos.Enquanto isso, familiares tentam lidar com a dor da perda repentina de um homem jovem, trabalhador e cheio de planos. A memória de Lourivaldo será marcada não apenas pela fatalidade, mas também pelo sonho interrompido de um futuro que estava prestes a se concretizar.

Laís Gouveia

36 anos, pai de três filhos: quem era Lourivaldo, o homem que morreu esmagado em estação de metrô em SP

247 - Um grave acidente na manhã desta terça-feira (6) resultou na morte de um passageiro na estação Campo Limpo da Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo. A vítima, que ainda não foi identificada, ficou presa entre a porta do trem e a porta de segurança da plataforma. As informações do portal <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/05/06/linha-5-lilas-opera-com-velocidade-reduzida-na-manha-desta-terca-feira-plataformas-estao-lotadas.ghtml">G1.</a>
De acordo com a concessionária ViaMobilidade, responsável pela operação da linha, o acidente ocorreu por volta das 8h, em um momento de grande movimentação de passageiros na estação localizada na Zona Sul da capital. A empresa afirmou, em nota, que "todos os esforços da concessionária estão concentrados na identificação da vítima, que não portava documentos, e de seus familiares para prestar o suporte necessário". A companhia também declarou estar "colaborando com as autoridades e apurando as circunstâncias do ocorrido".
Testemunhas relataram que o passageiro foi prensado e arrastado pelo trem, provocando desespero entre as pessoas que estavam na plataforma. “Na hora, muitas pessoas começaram a chorar e gritar pedindo para o trem parar”, contou uma passageira à reportagem da TV Globo.
Normalmente, tanto a porta do trem quanto a de segurança da plataforma contam com sensores que impedem o fechamento completo em caso de obstrução. Contudo, segundo relatos, os mecanismos de segurança falharam, e o trem partiu mesmo com o passageiro preso entre as estruturas.
O acidente causou lentidão significativa na circulação dos trens, especialmente no sentido Chácara Klabin, gerando superlotação nas plataformas. Segundo a ViaMobilidade, a linha operou com velocidade reduzida devido à "presença de pessoa na via na região da estação Campo Limpo", informação que só foi oficialmente divulgada às 8h06.
&nbsp;Passageiros relataram que os trens chegaram a ficar parados por mais de 11 minutos. Muitos desistiram de continuar a viagem e desembarcaram das composições.Apesar do impacto causado, a circulação dos trens foi normalizada ao longo da manhã. Ainda assim, o episódio levanta preocupações sobre a eficácia dos sistemas de segurança e o protocolo de operação em situações de risco.
Esse não foi um caso isolado: em março deste ano, uma mulher ficou presa entre a porta do vagão e a de segurança na estação Vila Prudente, da Linha 2-Verde, operada pela Companhia do Metrô. Na ocasião, o trem não chegou a se mover e ninguém se feriu. O episódio desta terça-feira, no entanto, teve um desfecho trágico.

Passageiro morre ao ficar preso entre portas de trem e plataforma no metrô de SP

247 - Milhares de fãs da cantora Lady Gaga, os chamados little monsters, tomam as ruas do Rio de Janeiro na noite deste sábado (3) rumo à Praia de Copacabana, onde a estrela norte-americana faz um show gratuito com início previsto para 21h45. A movimentação intensa já impacta o transporte público:<a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/05/03/multidao-toma-o-metro-rumo-a-copacabana-para-show-de-lady-gaga-movimento-ja-supera-o-de-madonna.ghtml?utm_source=Threads&amp;utm_medium=Social&amp;utm_campaign=Globo"> de acordo</a> com o jornal O Globo, até às 19h, mais de 27 mil pessoas desembarcaram nas estações Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e Cantagalo do MetrôRio — o dobro do registrado no mesmo horário no dia do show de Madonna, em maio de 2024.
Diante do fluxo excepcional de passageiros, o MetrôRio decidiu manter as três estações de Copacabana funcionando por 24 horas. As demais estações permanecerão abertas até meia-noite e, depois desse horário, ficarão acessíveis apenas para desembarque até as 7h de domingo (4).
A apresentação de Lady Gaga, promovida pela Prefeitura do Rio e pelo governo estadual com patrocínio de empresas privadas, deve reunir um público de até 1,6 milhão de pessoas, segundo estimativa oficial. O evento também movimenta a economia da capital fluminense, com projeção de impacto de R$ 600 milhões.

Guilherme Paladino

Cultura

Show de Lady Gaga dobra público no metrô em relação a Madonna e agita Copacabana

247 - <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/04/19/quem-era-a-estudante-bruna-oliveira-da-silva-de-28-anos-encontrada-morta-na-zona-leste-de-sp.ghtml">&nbsp;</a>A estudante de mestrado Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta na última quinta-feira (17), em um estacionamento na Zona Leste de São Paulo, quatro dias após desaparecer ao sair da estação Corinthians-Itaquera. A informação foi divulgada pela TV Globo e pelo <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/04/19/quem-era-a-estudante-bruna-oliveira-da-silva-de-28-anos-encontrada-morta-na-zona-leste-de-sp.ghtml">G1.</a>
Bruna era aluna do programa de pós-graduação em Mudança Social e Participação Política da Universidade de São Paulo (USP) e mãe de um menino de 7 anos. Segundo a família, ela havia passado o fim de semana com o namorado na Zona Oeste da cidade e retornava para casa na noite de domingo (13), quando desapareceu após desembarcar na estação de metrô Itaquera.
A última comunicação com a família ocorreu por telefone. Na ligação, Bruna informou à mãe que havia perdido o ônibus e estava com pouca bateria no celular. A mãe transferiu dinheiro para que a filha voltasse para casa de carro por aplicativo, mas Bruna nunca chegou ao destino. Ela foi vista acessando o celular pela última vez às 22h21.
“Ela vivia no mundo da Alice no País das Maravilhas. Para ela todo mundo era gente boa e ela era uma criança gigante. Não tinha maldade nenhuma e não fazia mal para ninguém”, disse o pai da jovem, Florisvaldo Araújo de Oliveira, em entrevista à TV Globo. “Pra mim, ela não vai morrer nunca. Onde eu estiver, ela vai estar do meu lado, porque ela era meu anjo da guarda.”
O corpo de Bruna foi encontrado apenas de roupas íntimas, com sinais evidentes de agressão, nos fundos de um estacionamento particular na Avenida Miguel Ignácio Curi, na Vila Carmosina. A família reconheceu a jovem no Instituto Médico Legal (IML) por meio de suas tatuagens. Até o momento, não há informações sobre suspeitos nem sobre a causa da morte. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Bruna era conhecida entre amigos e familiares por seu engajamento social e ativismo em defesa das mulheres. “Minha filha sempre lutou em prol do feminismo. Ela era muito contra a violência contra a mulher. Ela estudava isso e morreu exatamente como ela mais temia e como eu mais temia”, desabafou a mãe, Simone. Em tom emocionado, ela acrescentou: “Hoje eu estou enterrando a minha princesa, a minha melhor amiga, a pessoa que eu podia contar. [...] Está indo metade de mim ou mais da metade de mim.”
Segundo a família, a jovem costumava sair com o celular com pouca carga e pode ter optado por fazer o caminho de volta a pé, percurso de cerca de 20 minutos da estação até sua casa. Para o pai, isso pode ter sido um fator que contribuiu para a vulnerabilidade da filha naquela noite.
"Ela vivia no mundo dela. Aí acho que acabou a bateria e ela seguiu a pé. Mas do metrô Itaquera até a nossa casa a pé é uns 20 minutos. Só que era domingo e, para ela, ninguém tinha maldade", explicou Florisvaldo.
A Secretaria da Segurança Pública informou em nota que “as investigações estão em andamento visando o total esclarecimento dos fatos”. O atual namorado de Bruna e o ex-marido dela já prestaram depoimento à polícia.
A tragédia interrompeu uma vida marcada pela dedicação aos estudos, pela luta por justiça social e pelo carinho incondicional à família. “Ela falava para mim: ‘mãe, estuda, e não dependa de ninguém. Estuda e trabalha’. Tudo o que consegui na minha vida foi ela me empurrando [apoiando]”, disse a mãe.
Bruna deixa um filho pequeno, sonhos interrompidos e uma família devastada pela dor. “Eles tiraram a mãe de um menino de sete anos”, lamentou Simone.

Feminista, estudante da USP e engajada: Quem era Bruna Oliveira, encontrada morta dias após sair do metrô e desaparecer

247 – A cidade de Xangai tornou-se a primeira do mundo a alcançar cobertura completa de sinal 5G em todas as suas 21 linhas de metrô, incluindo o trem Maglev e a nova rota para o aeroporto. A informação foi divulgada nesta terça-feira (15) pela Administração de Comunicações de Xangai e pela operadora do sistema, Shentong Metro. A matéria foi publicada originalmente pelo portal Shine.
Com essa conquista tecnológica inédita, os serviços de comunicação móvel para os milhões de passageiros diários foram significativamente aprimorados. Ao mesmo tempo, os operadores do sistema ganham acesso a ferramentas mais inteligentes de monitoramento e gestão, tornando o transporte sobre trilhos mais seguro e eficiente.
A malha metroviária de Xangai conta com 896 quilômetros de extensão e 517 estações. Cerca de 80% das linhas já estão equipadas com a tecnologia de nova geração 5G-A, que oferece velocidades de conexão de 600 Mbps (megabits por segundo), podendo atingir picos superiores a 1 Gbps — desempenho até dez vezes superior ao das redes 5G convencionais.
Além de beneficiar os usuários com uma conexão rápida e estável mesmo nos túneis, a infraestrutura digital aprimorada permite que os operadores monitorem remotamente o estado operacional dos trens e acessem, em tempo real, dados essenciais como imagens e vídeos da rede. Segundo a Shentong Metro, isso contribui para o aperfeiçoamento das práticas de manutenção dos componentes essenciais do sistema.
A qualidade da conectividade chinesa foi recentemente destacada por IShowSpeed, influenciador digital norte-americano, durante uma visita ao país. “A internet aqui é rápida e estável, mesmo nos túneis”, comentou, destacando as cidades de Pequim e Xangai. Sua experiência contrariou a visão negativa que ainda persiste em alguns círculos ocidentais sobre a infraestrutura digital chinesa.
Com esse avanço, Xangai não apenas reafirma sua posição como referência global em inovação tecnológica aplicada ao transporte público urbano, como também entra para a história como a primeira cidade do planeta a integrar plenamente uma rede 5G de ponta ao seu sistema metroviário.

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