247 - Um terremoto de magnitude 6,2 atingiu a costa nordeste do Japão nesta segunda-feira (10), provocando um novo alerta de tsunami e aumentando a apreensão entre as autoridades. O abalo foi registrado às 16h23, no horário local, nas águas da província de Iwate, a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA).
De acordo com a agência Lusa, o alerta foi emitido devido à previsão de variações na maré de até 20 centímetros ao longo da costa. O tremor alcançou intensidade 3 em uma escala de sete níveis usada para medir a força e o potencial destrutivo dos sismos no país.
<h2>Regiões afetadas e resposta das autoridades</h2>
O terremoto foi sentido não apenas em Iwate, mas também nas províncias vizinhas de Aomori, Akita, Miyagi e Yamagata. Apesar da força do abalo, as autoridades locais confirmaram que não houve registro de feridos nem danos estruturais significativos.
O episódio ocorre apenas um dia após outro forte tremor — inicialmente avaliado em magnitude 6,9 — atingir a mesma região e gerar alerta semelhante, que também não resultou em incidentes graves.
<h2>Japão está entre as regiões mais sísmicas do planeta</h2>
Localizado no chamado Cinturão de Fogo do Pacífico, o Japão é um dos países com maior atividade tectônica do mundo. O arquipélago, com cerca de 125 milhões de habitantes, está sobre a junção de quatro grandes placas geológicas, o que o torna especialmente suscetível a abalos sísmicos.
Todos os anos, o país registra aproximadamente 1.500 terremotos, a maioria de baixa intensidade. Mesmo assim, os riscos variam conforme a profundidade e a localização dos epicentros, o que mantém autoridades e populações em constante estado de alerta.
<h2>Prevenção e vigilância permanente</h2>
O histórico de grandes desastres naturais levou o Japão a investir pesadamente em infraestrutura resistente e sistemas de alerta precoce. A JMA mantém vigilância constante e protocolos de evacuação para reduzir o impacto de possíveis tsunamis.

Paulo Emilio

A Agência Meteorológica do Japão emitiu alertas após terremoto de magnitude 6,2

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Mundo

Terremoto de magnitude 6,2 leva Japão a emitir alerta de tsunami

Reuters - Um forte terremoto de magnitude 6,3 atingiu a cidade de Mazar-e Sharif, no norte do Afeganistão, na madrugada desta segunda-feira, matando pelo menos 20 pessoas, ferindo centenas e danificando a histórica Mesquita Azul da cidade, segundo as autoridades, e o número de mortos deve aumentar.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o terremoto atingiu uma profundidade de 28 km perto de Mazar-e Sharif, uma cidade com cerca de 523.000 habitantes, famosa por seus santuários e locais históricos.
Mohammad Rahim, um sobrevivente do distrito de Tashqurghan, próximo ao epicentro do terremoto, disse que a terra tremeu violentamente por cerca de 15 segundos.
"Quando finalmente saímos, havia tanta poeira no ar que não conseguíamos ver nada", disse ele à Reuters, enquanto estava em frente a um prédio que desabou.
Sua mãe e seu irmão, que estavam presos nos escombros, acabaram sendo libertados por equipes de resgate e outros moradores locais, disse ele.
Pelo menos 20 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Sharfat Zaman, mas as autoridades advertiram que o número de mortos pode aumentar à medida que as equipes de resgate cheguem a vilarejos remotos nas províncias mais atingidas de Balkh e Samangan.
"Nossas equipes de resgate e saúde chegaram à área, e todos os hospitais próximos foram colocados de prontidão pela liderança para tratar os feridos", disse Zaman.
Imagens divulgadas pelo Ministério da Defesa do Afeganistão mostraram equipes militares de resgate cavando em meio aos escombros e retirando o corpo de uma menina da terra. A Reuters não conseguiu verificar de forma independente o local e a data das imagens.
A missão das Nações Unidas no Afeganistão disse em um post na plataforma de mídia social X que estava no local apoiando os esforços de resgate.
"Estamos ao lado das comunidades afetadas e forneceremos o apoio necessário", disse o post.
O terremoto danificou parte da Mesquita Azul, considerada um dos locais mais sagrados do Afeganistão e que se acredita ser o local de sepultamento do primo e genro do Profeta Maomé, disse o porta-voz da província de Balkh, Haji Zaid.
A estrutura atual foi construída no Século 15.
Imagens compartilhadas nas mídias sociais e verificadas pela Reuters mostraram alvenaria e telhas quebradas no pátio da mesquita, embora a estrutura principal permanecesse de pé.
O desastre é o mais recente desafio para o governo do Taliban no Afeganistão, devastado pela guerra, que já enfrenta crises como o terremoto de agosto que matou milhares de pessoas, uma queda acentuada na ajuda externa e deportações em massa de refugiados afegãos pelos países vizinhos.
O terremoto interrompeu o fornecimento de energia elétrica em todo o país, inclusive na capital Cabul, informou o fornecedor nacional de energia Da Afghanistan Breshna Company em um comunicado.

Integrante das equipes de resgate busca por sobreviventes em destroços após terremoto no Afeganistão
03/11/2025

Forte terremoto de magnitude 6,3 mata pelo menos 20 pessoas no Afeganistão e deixa centenas de feridos

247 - Moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana relataram tremores de terra na noite de terça-feira (16) e na madrugada desta quarta-feira (17), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/moradores-de-belo-horizonte-e-regiao-sentem-tremor-de-terra.shtml">Folha de S.Paulo</a>. Nas redes sociais, diversos internautas descreveram a sensação de abalos que surpreenderam diferentes pontos da capital mineira e de municípios vizinhos.
Segundo a reportagem, além de Belo Horizonte, cidades como Contagem, Betim, Esmeraldas e Ribeirão das Neves também registraram relatos semelhantes. A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou que recebeu notificações, mas destacou que não houve nenhum chamado oficial relacionado a danos ou emergências após os episódios.
<h2>Relatos de moradores</h2>
A população descreveu momentos de apreensão durante os tremores. “Parecia terremoto. Tô assustada”, relatou uma moradora de Ribeirão das Neves. Outra habitante da região disse: “Tremeu as paredes aqui em casa”.
Apesar da intensidade percebida por moradores, até o momento não há confirmação técnica sobre a ocorrência de um evento sísmico na região. Instituições de monitoramento ainda não divulgaram registros que expliquem o fenômeno.
<h2>Situação em acompanhamento</h2>
O órgão de Defesa Civil informou que segue em alerta, mas reforçou que, até a manhã desta quarta-feira, não havia registro de ocorrências ou pedidos de socorro. Especialistas avaliam que pequenos tremores podem ocorrer em áreas urbanas devido a fatores geológicos e, na maioria das vezes, não oferecem riscos significativos.

Guilherme Levorato

Sudeste

Tremores assustam moradores de Belo Horizonte e região

Por Mohammad Yunus Yawar e Sayed Hassib
KABUL/MAZAR DARA, Afeganistão (Reuters) - Um terremoto de magnitude 6,2 atingiu o sudeste do Afeganistão nesta quinta-feira, informou o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências, o terceiro tremor na mesma região desde domingo (4), quando um dos terremotos mais mortais do país em anos matou mais de 2.200 pessoas.
Naqibullah Rahimi, porta-voz do Departamento de Saúde da província de Nangarhar, disse que o terremoto teve como epicentro o remoto distrito de Shiwa, perto da fronteira com o Paquistão, com relatos iniciais de danos na área de Barkashkot, embora os detalhes ainda estejam sendo coletados.
O tremor, a uma profundidade de 10km, ocorreu após os terremotos anteriores que arrasaram vilarejos nas províncias de Kunar e Nangarhar, deixaram dezenas de milhares de desabrigados e feriram mais de 3.600 pessoas.
Os sobreviventes ficaram sem abrigo, com as Nações Unidas e outras agências citando uma necessidade crítica de alimentos, suprimentos médicos e abrigo, enquanto grupos de ajuda alertaram para a diminuição dos recursos.
Nesta quinta-feira, equipes de resgate retiraram corpos dos escombros de casas destruídas pelos terremotos no Afeganistão.
As operações de busca continuaram nas áreas montanhosas do leste atingidas pelo terremoto, informou o governo talibã, anunciando um novo número de 2.205 mortos e pelo menos 3.640 feridos.
"Tudo o que tínhamos foi destruído", disse Aalem Jan, cuja casa na província de Kunar, a mais afetada, foi arrasada pelos tremores.
"A única coisa que restou foi a roupa do corpo", disse Jan, que se sentou com a família embaixo de árvores ao lado de seus pertences empilhados.
O primeiro terremoto, de magnitude 6, um dos mais mortais do Afeganistão nos últimos anos, causou danos e destruição generalizados nas províncias de Kunar e Nangarhar no domingo, quando atingiu uma profundidade superficial de 10 km.
Um segundo terremoto, de magnitude 5,5, na terça-feira, causou pânico e interrompeu os esforços de resgate, fazendo rochas deslizarem pelas montanhas e bloqueando as estradas para os vilarejos em áreas remotas.
Mais de 6.700 casas foram destruídas, segundo as autoridades. As Nações Unidas alertaram que o número de mortos pode aumentar, à medida que o tempo se esgota para os sobreviventes presos sob os escombros.
As necessidades humanitárias são "vastas e estão crescendo rapidamente", disse a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
"Até 84.000 pessoas foram direta e indiretamente afetadas, com milhares de pessoas deslocadas", acrescentou, citando números iniciais.
Em alguns dos vilarejos mais afetados na província de Kunar, duas em cada três pessoas morreram ou ficaram feridas, enquanto 98% dos edifícios foram destruídos ou danificados pelos tremores, de acordo com uma avaliação da instituição humanitária Islamic Relief, com sede no Reino Unido.
Os sobreviventes que procuravam desesperadamente por seus familiares remexiam os escombros, carregavam corpos em macas de tecido e cavavam sepulturas com picaretas enquanto aguardavam a chegada da ajuda.
O Afeganistão é propenso a terremotos mortais, principalmente na cadeia de montanhas Hindu Kush, onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram.
Com casas feitas principalmente de alvenaria seca, pedra e madeira, algumas famílias preferiram ficar ao ar livre a voltar para casa, já que os tremores continuavam a ocorrer em intervalos regulares.
As casas oferecem pouca proteção contra os terremotos, em um solo instável devido a dias de chuva forte, disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Os recursos para o trabalho de resgate e socorro são escassos na nação sul-asiática de 42 milhões de pessoas, atingida pela guerra, pobreza e redução da ajuda, onde o clima rigoroso representa um desafio adicional.
Os cortes de financiamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a ajuda externa e a frustração dos doadores com as políticas restritivas do talibã em relação às mulheres e suas restrições aos trabalhadores humanitários intensificaram o isolamento do Afeganistão.
A Organização Mundial da Saúde apontou uma lacuna de financiamento de US$3 milhões, dizendo que é fundamental manter o fluxo de medicamentos, kits de trauma e produtos essenciais em meio à crescente demanda.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU tem financiamento e estoques para apoiar os sobreviventes por apenas mais quatro semanas, disse seu chefe nacional, John Aylieff, à Reuters na quarta-feira.
Jacopo Caridi, do Conselho Norueguês de Refugiados, pediu que os doadores fossem além da ajuda para salvar vidas, para garantir aos afegãos uma chance de um futuro além da emergência perpétua.
"O terremoto deve servir como um lembrete claro: O Afeganistão não pode ser deixado para enfrentar sozinho uma crise após a outra", alertou.
(Reportagem de Sayed Hassib em Mazar Dara, Mohammad Yunus Yawar em Cabul, Charlotte Greenfield e Saeed Shah em Islamabad)

Leonardo Lucena

Consequências de um terremoto no Afeganistão

Terceiro terremoto atinge sudeste do Afeganistão após série que matou mais de 2.200 pessoas

247 - Um dos terremotos mais devastadores da história recente do Afeganistão deixou pelo menos 812 mortos e cerca de 2.800 feridos, segundo informações divulgadas pela Reuters nesta segunda-feira (1). O tremor, de magnitude 6, ocorreu pouco após a meia-noite a uma profundidade de 10 km, devastando vilarejos inteiros e forçando operações de resgate em áreas isoladas do país.
As equipes de salvamento enfrentam enormes dificuldades para alcançar comunidades montanhosas próximas à fronteira com o Paquistão, onde casas de adobe desmoronaram sob o impacto. Imagens divulgadas pela Reuters Television mostram helicópteros transportando feridos, enquanto moradores se uniam a militares e equipes médicas para retirar sobreviventes dos escombros.
<h2>Províncias mais atingidas e mobilização emergencial</h2>
De acordo com Zabihullah Mujahid, porta-voz da administração do Talibã, a província de Kunar registrou 610 mortos, enquanto Nangarhar contabilizou pelo menos 12 vítimas fatais. Três vilarejos foram completamente destruídos em Kunar, e outros tantos sofreram danos significativos.
Abdul Maten Qanee, porta-voz do Ministério da Saúde, afirmou que todas as equipes disponíveis foram mobilizadas para garantir apoio integral. “Todos os nossos times foram mobilizados para acelerar a assistência, de forma que um suporte completo possa ser oferecido”, declarou.
O Ministério da Defesa informou que 40 voos militares já transportaram 420 mortos e feridos. Helicópteros seguem sendo usados para evacuar moradores em estado grave, num cenário agravado pela falta de infraestrutura hospitalar adequada na região.
<h2>Desafio humanitário sob governo do Talibã</h2>
O desastre ocorre em meio a uma grave crise humanitária. Desde que o Talibã assumiu o poder em 2021, após a retirada das tropas estrangeiras, o país sofreu cortes drásticos no financiamento internacional. Dados apontam que a ajuda humanitária caiu de US$ 3,8 bilhões em 2022 para apenas US$ 767 milhões em 2025.
Sharafat Zaman, porta-voz do Ministério da Saúde em Cabul, fez um apelo à comunidade internacional: “Precisamos de ajuda porque muitas pessoas perderam suas vidas e suas casas”.
<h2>Apoio internacional ainda incerto</h2>
Até o momento, nenhuma potência estrangeira ofereceu apoio direto às operações de resgate. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores afegão informou que “nenhum governo estrangeiro entrou em contato para fornecer suporte aos trabalhos de socorro”.
A China se manifestou dizendo estar pronta para oferecer assistência de acordo com as necessidades do Afeganistão e dentro de sua capacidade. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou em publicação no X que a missão das Nações Unidas no país está se preparando para apoiar as áreas mais atingidas.
<h2>Histórico de tragédias naturais</h2>
Este é o terceiro grande terremoto desde a ascensão do Talibã. Em 2022, um tremor de magnitude 6,1 matou mais de mil pessoas no leste do Afeganistão. Além disso, muitas comunidades ainda não se recuperaram do terremoto que atingiu a cidade de Herat há dois anos, onde milhares vivem em estruturas temporárias.
O Afeganistão está situado em uma das regiões mais propensas a terremotos do mundo, especialmente na cordilheira Hindu Kush, onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram. A vulnerabilidade estrutural das moradias e a fragilidade institucional do país ampliam o impacto das catástrofes naturais, deixando milhões de pessoas em situação de risco.

Socorro a vítimas de terremoto no Afeganistão

Terremoto no Afeganistão deixa mais de 800 mortos e milhares de feridos

247 - Um terremoto de magnitude 6 atingiu o Afeganistão na madrugada desta segunda-feira (1º), causando a morte de pelo menos 622 pessoas e deixando mais de 1.500 feridos. A informação foi confirmada pela Reuters, que relata que equipes de resgate trabalham em ritmo acelerado para retirar sobreviventes dos escombros e transportar feridos a hospitais por meio de helicópteros.De acordo com o Ministério do Interior afegão, o tremor provocou destruição em larga escala nas províncias orientais de Kunar e Nangarhar.&nbsp;
Segundo a agência Reuters, foram contabilizadas 610 mortes apenas em Kunar, além de outras 12 em Nangarhar, com diversos vilarejos completamente arrasados.
<h3>Resposta emergencial</h3>
O porta-voz do ministério, Abdul Maten Qanee, afirmou que todos os recursos disponíveis estão sendo direcionados para atender a população afetada.
"Todas as nossas equipes foram mobilizadas para acelerar a assistência, para que um apoio abrangente e total possa ser fornecido", declarou Qanee à Reuters.
As autoridades destacaram que as operações de resgate enfrentam dificuldades adicionais devido ao terreno montanhoso e ao histórico da região, que sofre constantemente com terremotos e inundações.
<h3>Helicópteros e missões de resgate</h3>
Imagens registradas pela Reuters Television mostraram helicópteros militares transportando feridos enquanto moradores, soldados e médicos se uniam no socorro às vítimas. O Ministério da Defesa informou que 40 voos já haviam sido realizados para retirar cerca de 420 pessoas, entre mortos e feridos.
Apesar da gravidade da situação, representantes do governo afegão declararam que nenhum país estrangeiro ofereceu, até o momento, ajuda direta para os trabalhos de resgate e assistência humanitária.
<h3>Tragédia recorrente</h3>
Este é o terremoto mais mortal no Afeganistão desde junho de 2022, quando um tremor de magnitude 6,1 matou aproximadamente mil pessoas. Em 2023, uma sequência de terremotos no oeste do país já havia provocado a morte de mais de mil pessoas, ressaltando a vulnerabilidade da região a desastres naturais devido à localização na cadeia montanhosa do Hindu Kush, onde placas tectônicas indianas e eurasianas se encontram.
A catástrofe atual agrava ainda mais a crise humanitária enfrentada pelo país, que lida com escassez de ajuda internacional e dificuldades econômicas.

Pessoas carregam uma vítima do terremoto em uma maca para uma ambulância em um aeroporto em Jalalabad, Afeganistão, em 1º de setembro de 2025. REUTERS

Terremoto de magnitude 6 no Afeganistão deixa mais de 600 mortos e 1.500 feridos

247 - Um terremoto de magnitude 8,8, o mais forte registrado no planeta desde 2011, atingiu o extremo leste da Rússia na noite de terça-feira (29), no horário de Brasília, com epicentro localizado no mar, a cerca de 125 km da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, na Península de Kamtchatka. 
O tremor provocou ondas gigantes e desencadeou uma reação em cadeia: alertas de tsunami em diversos países do Pacífico e a erupção de um dos maiores vulcões ativos da região.
Veja o que já se sabe:
<ul><li> O terremoto ocorreu a 19,3 km de profundidade, o que favorece a formação de tsunamis. Foi sentido em vários pontos da Rússia, Japão, Havaí e até em partes da costa oeste americana.</li><li> Alerta de tsunami foi emitido em diversos países banhados pelo Pacífico, incluindo Estados Unidos, Japão, México, Chile, Equador e nações da América Central.</li><li> Na Rússia, ondas de até 5 metros atingiram a costa da Península de Kamtchatka. Moradores de áreas costeiras foram retirados preventivamente.</li><li> No Havaí, as autoridades evacuaram zonas litorâneas e suspenderam voos e atividades comerciais após a chegada de ondas de até 1,74 metro. O alerta foi suspenso horas depois.</li><li> No Japão, a TV estatal informou que o tsunami chegou ao norte do país com ondas abaixo de 1 metro, mas o governo mantém alerta para possíveis ondas maiores, de até 3 metros.</li><li> Danos materiais foram registrados em vários locais, especialmente na Rússia. A agência estatal Tass informou que houve feridos leves e danos em estruturas como aeroportos.</li><li> O vulcão Klyuchevskoy, o ponto mais alto da península com 4.850 metros de altitude, entrou em erupção horas após o terremoto. Imagens mostram lava fluindo pela encosta e explosões audíveis nas redondezas.</li><li> O Serviço Geofísico da Rússia já havia alertado, na semana passada, sobre aumento na atividade sísmica na região e desaconselhou visitas ao vulcão.</li></ul>
Até o momento, não há registro de mortes confirmadas, mas os serviços de emergência seguem em alerta máximo e monitoram possíveis réplicas e desdobramentos da atividade sísmica e vulcânica.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨URGENTE: Moradores do Equador mostram que a água do mar sumiu após o terremoto na Rússia. <a href="https://t.co/Qtc2W47wHt">pic.twitter.com/Qtc2W47wHt</a>— CHOQUEI (@choquei) <a href="https://twitter.com/choquei/status/1950410759068135663?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O Terremoto de Tōhoku, em 2011, desencadeou uma onda de tsunami que atingiu alturas de até 40,5 metros, viajando no mar a uma velocidade máxima de 700 km/h. Este vídeo mostra sua velocidade e poder devastadores. <a href="https://t.co/L9U2bLMiNt">pic.twitter.com/L9U2bLMiNt</a>— Astronomiaum (@astronomiaum) <a href="https://twitter.com/astronomiaum/status/1950456079088750602?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨O terremoto na costa russa foi elevado para MAGNITUDE 8,7. Este é o maior terremoto do planeta desde o terremoto japonês de Tohoku em 2011: 9,1. ALERTAS DE TSUNAMI foram emitidos para as Costas da Rússia, Japão e EUA. <a href="https://t.co/he1ArymUfH">pic.twitter.com/he1ArymUfH</a>— JAMES WEBB (@jameswebb_nasa) <a href="https://twitter.com/jameswebb_nasa/status/1950372334260384152?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨AGORA: As ondas do Tsunami começam a se forma no Japão. <a href="https://t.co/5WeYiNPOX7">pic.twitter.com/5WeYiNPOX7</a>— Astronomiaum (@astronomiaum) <a href="https://twitter.com/astronomiaum/status/1950395409882361996?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Começam os tsunamis no Japão (vídeo 1). Porto russo depois de passar um tsunami (vídeo 2). Baleias arrastadas por taunsmi no Japão (foro). Consequências do terremoto de magnitude de 8,8 que atingiu a Rússia e provoca alertas de taunsmi até no Chile. <a href="https://t.co/eP0ftugDDH">pic.twitter.com/eP0ftugDDH</a>— GugaNoblat (@GugaNoblat) <a href="https://twitter.com/GugaNoblat/status/1950412685343899819?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Tadinhas... 😢 Quatro baleias são arrastadas para a praia no Japão após o terremoto e alerta de tsunami. <a href="https://t.co/5TrLIw8Fsm">pic.twitter.com/5TrLIw8Fsm</a>— André Fran (@andrefran) <a href="https://twitter.com/andrefran/status/1950406283288261002?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨MUNDO: Durante o forte terremoto que atingiu a Rússia, médicos continuaram uma cirurgia mesmo com o tremor de magnitude 8,8. <a href="https://t.co/Yxdz6Y26Kb">pic.twitter.com/Yxdz6Y26Kb</a>— CHOQUEI (@choquei) <a href="https://twitter.com/choquei/status/1950540306358923307?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Laís Gouveia

O terremoto representou uma séria provação para os moradores de Kamchatka

O que já se sabe sobre o terremoto de magnitude 8,8 que gerou tsunami e erupção vulcânica no Pacífico

247 - Após um poderoso terremoto atingir o território de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, o vulcão Klyuchevskoy entrou em erupção. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30) pela filial regional do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências, segundo a agência estatal <a href="https://ria.ru/20250730/vulkan-2032385413.html">RIA Novosti</a>. “Neste momento, Klyuchevskoy está em erupção”, informou a publicação oficial.
De acordo com os primeiros relatos das autoridades geofísicas, foi registrada a saída de lava incandescente pela encosta oeste do vulcão, acompanhada por um brilho visível no céu acima da cratera e por fortes explosões. O fenômeno ocorre poucos dias após alertas sobre o aumento da atividade sísmica na região.
Na semana passada, equipes de resgate já haviam emitido recomendações para que turistas evitassem a visita ao Klyuchevskoy e a outros vulcões de Kamchatka, diante da intensificação dos sinais de instabilidade geológica.
Localizado no distrito de Ust-Kamchatsky, o Klyuchevskoy é o vulcão ativo mais alto da Eurásia, com 4.850 metros de altitude. Sua erupção mais recente havia ocorrido em abril deste ano.

Vulcão Klyuchevskoy entra em erupção após terremoto em Kamchatka

247 - Um terremoto de magnitude 8,8 sacudiu a costa da Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, na manhã desta quarta-feira (30), no horário local. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o epicentro foi localizado no mar, a cerca de 320 quilômetros da costa, a uma profundidade de 36 quilômetros. As informações são do portal g1.
O tremor é o mais forte registrado globalmente desde o terremoto de Tōhoku, que devastou o nordeste do Japão em 2011, causando um tsunami e o colapso da usina nuclear de Fukushima. O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu avisos para várias regiões costeiras, incluindo Japão, Alasca, Havaí, partes do Canadá e da costa oeste dos Estados Unidos.
Ondas de até quatro metros chegaram a atingir áreas costeiras desabitadas da Rússia. Até o momento, não há registro de vítimas fatais, mas ao menos 12 cidades da região de Kamchatka relataram danos estruturais, apagões e interrupções nos serviços públicos.
No Japão, ondas de até 1,2 metro atingiram as províncias de Hokkaido e Aomori, levando ao fechamento de escolas e à evacuação de cerca de 20 mil pessoas. Nos Estados Unidos, praias foram interditadas no Havaí e na Califórnia como medida preventiva.
<h3>O sexto maior terremoto já registrado</h3>
Com magnitude de 8,8, o terremoto desta quarta-feira entra para a história como o sexto mais intenso desde o início das medições modernas. Ele supera tremores devastadores como o da Turquia e Síria em 2023 (7,8) e o do Alasca em 2021 (8,2), sendo também o mais forte desde o sismo de 9,1 que atingiu o Japão em 11 de março de 2011.
Na tragédia de 2011, mais de 18 mil pessoas morreram, e o Japão enfrentou uma das maiores catástrofes nucleares da história. Desde então, o país tem sido palco de dezenas de tremores, como o de janeiro de 2024, que deixou mais de 600 mortos na península de Noto.
Outros eventos marcantes incluem o terremoto de 7,8 graus no Nepal em 2015, que matou cerca de 9 mil pessoas, e o de 8,6 graus em Sumatra, em 2012, que não deixou vítimas, mas provocou alerta global de tsunami.
<h3>Região de risco constante</h3>
A Península de Kamchatka está situada no chamado "Círculo de Fogo do Pacífico", uma das regiões de maior atividade sísmica e vulcânica do mundo. Países como Japão, Indonésia, Chile, México e Nova Zelândia também fazem parte desse cinturão geológico.
Kamchatka já havia sido cenário de outro terremoto de grande escala em 1952, quando um tremor de magnitude 9,0 gerou um tsunami que causou danos no Havaí. Desde o sismo de Fukushima, em 2011, o mundo registrou ao menos dez terremotos com magnitude superior a 8,0, mas nenhum havia ultrapassado os 8,6 até agora.
<h3>Risco de tsunami permanece</h3>
O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico informou que, apesar da redução na intensidade das ondas, ainda há risco de correntes marítimas anormais e maré elevada em várias regiões do Pacífico. Autoridades continuam monitorando o deslocamento das ondas e recomendam que a população costeira evite áreas de risco por pelo menos 24 horas.
<h3>Os terremotos mais fortes da história</h3>
O tremor em Kamchatka agora figura entre os mais intensos da história. Confira os seis primeiros colocados:
<ol>
 <li>&nbsp;Valdivia, Chile (1960) – magnitude 9,5</li>
 <li>&nbsp;Alasca, EUA (1964) – magnitude 9,2</li>
 <li>&nbsp;Sumatra, Indonésia (2004) – magnitude 9,1</li>
 <li>&nbsp;Honshu, Japão (2011) – magnitude 9,1</li>
 <li>&nbsp;Kamchatka, Rússia (1952) – magnitude 9,0</li>
 <li>&nbsp;Kamchatka, Rússia (2025) – magnitude 8,8</li>
</ol>
Outros grandes terremotos ao longo do último século incluem eventos no Equador-Colômbia (1906), Maule (Chile, 2010), Ilhas Rat (EUA, 1965), Alasca (1946), Assam-Tibete (1950), e diversos tremores na Indonésia.
As autoridades seguem em alerta e reforçam a importância de sistemas de monitoramento e preparação para desastres naturais, especialmente em regiões como o Pacífico, onde o risco sísmico é permanente.

Água radioativa vaza da usina de Fukushima

Terremoto na Rússia é o mais forte desde 2011, quando tremores e tsunami atingiram Fukushima

247 - Ondas de tsunami atingiram a costa oeste dos Estados Unidos na madrugada desta quarta-feira (horário local), cerca de seis horas após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia.O abalo sísmico, considerado um dos seis mais intensos da história moderna, desencadeou alertas de tsunami em diversos países e territórios do Pacífico, incluindo Japão, Havaí, Califórnia, Alasca e Oregon. Segundo a revista <a href="https://veja.abril.com.br/mundo/tsunami-alcanca-a-costa-oeste-dos-eua-apos-terremoto-de-magnitude-88-na-russia/">Veja</a>, o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico mantém acompanhamento em tempo real da situação.
No arquipélago havaiano, a ilha principal (Big Island) foi uma das mais afetadas pelas ondas, embora não haja registro de danos generalizados até o momento. “Até agora, não vimos uma onda de grandes proporções, o que é um grande alívio”, afirmou o governador do Havaí, Josh Green, em entrevista a jornalistas. Em Maui, as águas subiram 1,7 metro acima do nível do mar no litoral norte.
A primeira onda chegou à ilha de Kauai por volta das 19h30 de terça-feira, horário local, levando as autoridades a rebaixar o alerta de tsunami para um aviso. A população foi orientada a permanecer em alerta, especialmente em áreas costeiras.
Ainda segundo a reportagem, na Califórnia, as ondas atingiram a cidade de Monterey às 0h48 desta quarta-feira (30). Minutos depois, avançaram em direção à costa norte do estado, chegando a San Francisco por volta da 1h12. O Serviço Nacional de Meteorologia manteve o aviso de tsunami em vigor para toda a Baía de São Francisco e a Costa Central, prevendo mar agitado por um período entre 10 e 36 horas. O Alasca também segue sob alerta, com foco nas Ilhas Aleutas e na Península do Alasca, da ilha de Attu até Chignik Bay. O monitoramento permanece constante em toda a faixa costeira.
No Japão, mais de 1,9 milhão de pessoas foram orientadas a deixar áreas de risco e buscar abrigo em regiões elevadas. Em Kuji Port, na província de Iwate, uma onda de 1,3 metro foi registrada. Outras áreas relataram elevação anormal do nível do mar, e há preocupação com a possibilidade de novas ondas ao longo das próximas horas.
Do lado russo, a cidade de Severo-Kurilsk, nas Ilhas Curilas, foi parcialmente submersa pelas ondas durante a noite de quarta-feira, no horário local. Imagens feitas por drones mostram ruas inundadas e edifícios parcialmente encobertos pela água. Mesmo diante da força do terremoto, as autoridades russas classificaram os danos como limitados.
Na ilha de Guam, a Defesa Civil local registrou ondas de até 30 centímetros. O alerta de tsunami permanece em vigor para a região, incluindo as Ilhas Marianas do Norte. A recomendação é que a população evite as praias e se mantenha afastada da linha costeira.
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico advertiu que o nível do mar pode permanecer instável por várias horas. A orientação é para que a população continue longe das praias e áreas costeiras, mesmo em regiões onde o impacto inicial tenha sido leve. Agências internacionais de monitoramento seguem acompanhando a situação em tempo real.

Ondas de tsunami inundam área no extremo leste da Rússia em Severo-Kurilsk
 30/7/2025    Divulgação via REUTERS

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Tsunami atinge costa dos EUA após terremoto de magnitude 8,8 na Rússia

247 - O terremoto mais forte de todo o período de observação registrado abalou a região de Kamchatka, com magnitude de 8,7, segundo diversas estimativas. Uma onda de tsunami atingiu a costa perto de Severo-Kurilsk, informou o governo da região de Sakhalin à TASS.
A TASS reuniu os principais fatos sobre a emergência.
O que ocorreu
- Sismólogos registraram um forte terremoto de magnitude 7,1 a cerca de 150 quilômetros de Petropavlovsk-Kamchatsky na quarta-feira, 30 de julho, por volta do meio-dia, horário local (por volta das 03:00, horário de Moscou, 00:00 GMT).
- Mais tarde, a filial de Kamchatka do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências informou que a magnitude, de acordo com várias estimativas, atingiu 8,7.
- O terremoto que atingiu Kamchatka foi sentido com uma força entre 7 e 8 pontos.
- O epicentro do choque foi localizado 149 quilômetros a sudeste da capital regional, a uma profundidade de 17 quilômetros.
- Sismólogos registraram fortes terremotos repetidos com magnitude de 5,1-5,8 a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, na capital regional, tremores foram sentidos com uma força de 3 pontos.
- Uma ameaça de tsunami foi declarada na costa da Baía de Avacha.
- Um tsunami com altura de onda de 3 a 4 metros foi registrado no distrito de Yelizovsky, em Kamchatka, perto da estação meteorológica de Vodopadnaya.
- A primeira onda do tsunami atingiu a parte costeira da cidade de Severo-Kurilsk, na ilha, e os moradores foram evacuados para a colina.
- No total, oito terremotos com magnitude superior a 5 ocorreram na costa de Kamchatka em uma hora. Os tremores ocorreram em profundidades de 7 a 100 quilômetros.
- Especialistas preveem tremores secundários com magnitude de até 7,5 por pelo menos um mês.
- Mais de 50 tremores secundários, a maioria deles quase imperceptíveis, ocorreram em Kamchatka após o terremoto, informou a filial de Kamchatka do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências à TASS.
- Cerca de 2.700 pessoas foram evacuadas das Ilhas Curilas para áreas seguras devido à ameaça de tsunami após o terremoto, informaram os serviços de emergência à TASS.
- O número de tremores perceptíveis após o terremoto matinal de magnitude 8,7 em Kamchatka chegou a 30, informou a filial de Kamchatka do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências.
Impacto
- Várias pessoas procuraram assistência médica.
- Um muro desabou em um jardim de infância em Petropavlovsk-Kamchatsky, não houve vítimas.
- O porto de Severo-Kurilsk, na região de Sakhalin, e uma empresa pesqueira foram inundados por uma onda de tsunami.
- Problemas com a conexão de Internet foram registrados em Kamchatka, posteriormente todos os nós de comunicação foram restaurados.
- O dia útil em agências governamentais da Região de Kamchatka foi reduzido para 13h00 (04h00 horário de Moscou, 01h00 GMT).
- O número de chamadas para equipes de ambulância em Petropavlovsk-Kamchatsky aumentou.
- A Clínica Infantil Municipal nº 1 em Petropavlovsk-Kamchatsky está temporariamente fechada para inspeção técnica.
- Cinco acampamentos de surfistas foram evacuados em Kamchatka, informou o Ministério de Emergências.
Resposta local
- As autoridades prometeram fornecer aos moradores acomodações temporárias em locais seguros, caso sejam encontradas rachaduras perigosas para a estrutura das moradias.
- Foi criada uma sede regional para coordenar as ações dos departamentos e serviços.
- Foi criada uma linha direta para moradores após o terremoto nas Ilhas Curilas.
- As autoridades da região de Sakhalin estão mobilizando forças e reservas para eliminar as consequências do terremoto em Severo-Kurilsk.
- A avaliação geral dos danos estruturais após o terremoto na região de Kamchatka estará pronta durante a semana, disse o governador regional Vladimir Solodov em seu canal no Telegram.
Situação turística
- Cerca de 7.000 a 8.000 turistas estão atualmente em Kamchatka, informou o serviço de imprensa da União Russa da Indústria de Viagens.
- De acordo com informações preliminares, turistas russos não ficaram feridos no terremoto de Kamchatka.
Efeitos internacionais
- Uma onda de tsunami de cerca de 30 cm de altura após o terremoto em Kamchatka atingiu a parte norte do Japão.
- As Forças de Autodefesa Japonesas mobilizaram caças, aeronaves de patrulha e helicópteros para monitorar a situação no Oceano Pacífico.
- Especialistas da empresa de energia japonesa Tokyo Electric Power suspenderam a próxima fase de descarga de água purificada da usina nuclear de Fukushima-1.
- O serviço de trem-bala Shinkansen foi suspenso no centro e nordeste do Japão.
- Não houve relatos de danos ou vítimas no Japão.
- O tráfego está suspenso em 41 linhas ferroviárias e três trechos de linhas de trem expresso no Japão. Um aeroporto na cidade de Sendai foi fechado, informou a agência de notícias Kyodo.
- A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) emitiu um alerta de tsunami após um terremoto em Kamchatka.
- As autoridades da ilha de Oahu pediram que as áreas costeiras evacuem imediatamente devido à ameaça de tsunami após um forte terremoto em Kamchatka.
- A Guarda Costeira dos EUA instruiu todos os navios atracados no Havaí a deixarem os portos devido à ameaça de tsunami.
- O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha do Chile emitiu um alerta de tsunami para a costa do país.
- O Instituto Oceanográfico da Marinha do Equador alertou sobre uma ameaça de tsunami nas Ilhas Galápagos.
- O México declarou alerta de tsunami para a costa oeste. De acordo com o Centro Nacional de Alerta de Tsunami, as ondas podem atingir até 1 metro de altura.
- Um alerta de tsunami continua em vigor em toda a costa do Peru, informou a Diretoria de Hidrografia e Navegação do país.
- As autoridades chinesas anunciaram uma ameaça de tsunami que pode afetar a costa perto de Xangai, a parte sul do distrito municipal de Zhoushan, na província de Zhejiang, e também Taiwan.

O que se sabe sobre o terremoto em Kamchatka, segundo a Rússia

247 - Um terremoto de magnitude 8,7 sacudiu a península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, nesta terça-feira (29), provocando um alerta de tsunami em diversas regiões banhadas pelo Oceano Pacífico. As informações são do <a href="https://noticiabrasil.net.br/20250729/russia-peninsula-de-kamchatka-registra-terremoto-de-magnitude-79-informam-as-autoridades-do-pais-41812969.html">Sputnik</a>, que detalhou os impactos na Rússia e as medidas de prevenção adotadas em países como Japão, Estados Unidos, México e Chile.
O epicentro foi localizado a 136 quilômetros a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, cidade com 165 mil habitantes, a uma profundidade de 19,3 km, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Por se tratar de um tremor raso, as autoridades consideram elevada a possibilidade de formação de ondas gigantes.
O governador da região de Sakhalin, Valery Limarenko, comunicou por meio de seu canal oficial no Telegram que a evacuação da população está em andamento. “Um terremoto ocorreu em Severo-Kurilsk. Foi declarado alerta de tsunami e está sendo realizada a evacuação dos moradores. As equipes de emergência estão atuando plenamente, a situação está sob controle”, informou.O governador destacou ainda que “todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para garantir a segurança da população e restabelecer a normalidade na região”.
O fenômeno foi descrito como o mais intenso em décadas. “O terremoto de hoje foi uma dura provação para todos nós. Sentimos os tremores mais fortes das últimas décadas”, declarou Vladimir Solodov, governador da região de Kamchatka. Ele também informou que um prédio de jardim de infância foi danificado, mas que não havia ninguém no local no momento do incidente. Como medida preventiva, Solodov reduziu o expediente em repartições públicas para o dia seguinte.
De acordo com o ministro de emergências de Kamchatka, Sergei Lebedev, ondas entre 3 e 4 metros de altura já foram observadas em partes da península. O Serviço Geofísico da Academia de Ciências da Rússia confirmou que se trata do terremoto mais forte na zona sísmica de Kamchatka desde 1952. “A magnitude, segundo várias estimativas, chegou a 8,7”, afirmou o órgão. O diretor da filial regional do Serviço Geofísico destacou: “Um terremoto muito forte ocorreu. Sua magnitude está em torno de 8,5. Este, ao contrário do evento de 20 de julho, já pode ser classificado como único”.
O alerta de tsunami se estendeu além das fronteiras russas. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) divulgou o risco por volta das 2h35 no horário de Moscou (20h35 em Brasília), alertando especialmente a costa do Alasca e o arquipélago do Havaí. A Agência Meteorológica do Japão também estimou a magnitude do tremor em 8,0 e emitiu alerta de tsunami para o norte do país, com previsão de ondas de até três metros.
As autoridades japonesas alertaram que, como o abalo quase não foi sentido no território, moradores e turistas podem não ter percebido o risco. “Pessoas que estão na praia ou no mar podem não saber da ameaça”, alertaram os meteorologistas, pedindo que a população avise parentes e amigos sobre o perigo.Nas Américas, diversos países também adotaram medidas de precaução. Nos Estados Unidos, as ações de monitoramento se concentram nos estados da Califórnia, Oregon e Havaí. No arquipélago, residentes de áreas costeiras foram orientados a se preparar para uma possível emergência.
No Chile, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha emitiu alerta para a região de Atacama, a mais suscetível ao impacto de eventuais ondas. Já no México, o Centro Nacional de Tsunamis recomendou que a população se mantenha afastada das praias até que o risco seja descartado.
Embora ainda não haja registro de mortes, os governos das regiões afetadas seguem em alerta máximo. Especialistas continuam monitorando o nível das águas e a possibilidade de novos tremores secundários, enquanto equipes de emergência trabalham para minimizar os impactos nas áreas mais atingidas.
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