Trump e Maduro podem ter encontro presencial nos Estados Unidos
Conversa telefônica revelada pelo New York Times indica reaproximação rara entre os dois presidentes
247 – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve na última semana de novembro um contato telefônico com o presidente venezuelano Nicolás Maduro, segundo revelou o jornal The New York Times nesta sexta-feira (28). A informação foi inicialmente publicada pela RT Brasil, que detalhou o conteúdo da conversa e o contexto político que a cerca.
O diálogo representa uma rara comunicação direta entre os dois chefes de Estado, desde que Washington intensificou sanções e ameaças de intervenção militar contra Caracas. De acordo com o jornal norte-americano, o telefonema ocorreu no final da semana passada e contou também com a participação do secretário de Estado Marco Rubio.
Possível encontro nos EUA
Durante a ligação, Trump e Maduro discutiram a possibilidade de um encontro presencial nos Estados Unidos, embora nenhum acerto concreto tenha sido estabelecido até o momento.
A simples menção à hipótese indica um movimento incomum na relação bilateral, marcada por anos de hostilidade aberta e escalada de pressões econômicas e militares contra a Venezuela.
Pressão sobre Caracas cresce em Washington
A conversa ocorreu poucos dias antes da entrada em vigor de uma medida do Departamento de Estado classificando formalmente Maduro como chefe de uma organização terrorista estrangeira, o chamado Cartel dos Sóis, acusado por Washington de envolvimento com narcotráfico.
Paralelamente, a administração Trump reforça sua presença militar no Caribe sob o argumento de combater o tráfico de drogas — mas sem esconder o objetivo estratégico de remover Maduro do poder.
Declaração de Trump no feriado de Ação de Graças
No feriado de Ação de Graças, celebrado na quinta-feira (27), Trump reforçou publicamente a disposição de ampliar ações contra supostos traficantes.
Em uma entrevista concedida em Mar-a-Lago, ao lado de chefes militares, o presidente afirmou: "A terra é mais fácil, e isso vai começar muito em breve" ao comentar operações terrestres planejadas pelos EUA.



