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Jurista Pedro Serrano classifica como "correta" decisão de Moraes de soltar Mauro Cid

Ministro do STF Alexandre de Moraes emitiu a ordem de soltura do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro nesta sexta-feira

Pedro Serrano, Mauro Cid e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)
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247 - O jurista Pedro Serrano classificou como "correta" a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ordenar a soltura do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, que estava preso desde 22 de março deste ano. 

Serrano indicou que a prisão cautelar de Cid era "abusiva" considerando o atual estágio das investigações contra o militar. "Correta a decisão do Ministro Alexandre em soltar Mauro Cid. Prisões cautelares em demasia e abusivas são um grande mal de todo nosso sistema de justiça", escreveu o jurista em suas redes sociais. 

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Cid, que havia firmado um acordo de colaboração premiada, foi novamente preso após a divulgação de áudios nos quais ele critica a investigação conduzida pela Polícia Federal e o próprio ministro Moraes, relator dos inquéritos que envolvem o militar. 

O tenente-coronel é alvo de investigações relacionadas a uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e pela venda de joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.

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Em áudios vazados pela revista Veja em 21 de março, Cid expressa sua frustração: "Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu." Ele também criticou a condução do processo, mencionando o relator do inquérito: "O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta", disse o militar.

“No pedido de liberdade, a defesa de Mauro Cid argumentou que os áudios não causaram prejuízo à investigação e que não houve obstrução de justiça. Além disso, cita que a gravação foi feita clandestinamente. Cid alega ter falado com um momento de desabafo”, destaca a reportagem da CNN Brasil

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Um dia após a divulgação dos áudios, Cid compareceu a uma audiência no STF para confirmar os termos de sua colaboração premiada, que originalmente garantiria sua libertação em setembro de 2023. Durante a audiência, ele reiterou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido, afirmando que os áudios foram enviados em um momento de desabafo.

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