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Lindbergh diz que PT não pode abrir mão de Haddad em 2026

Líder do partido afirma que o ministro da Fazenda é estratégico para as próximas eleições

Lindbergh diz que PT não pode abrir mão de Haddad em 2026 (Foto: ABR)

247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou nesta terça-feira (16/) que o partido "não pode se dar o luxo de não ter Haddad [ministro da Fazenda, Fernando Haddad] nas eleições". A declaração foi feita em meio às discussões internas sobre o futuro político do titular da área econômica do governo. As informações são do Metrópoles

Haddad comunicou  a aliados a intenção de deixar o governo no próximo ano, o que intensificou as especulações sobre uma eventual candidatura em 2026.  Ele, porém, tem dito que não pretende concorrer a nenhum cargo eletivo em 2026, mas auxiliar na coordenação da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Declaração reacende debate eleitoral no PT

Segundo Lindbergh, apesar das dificuldades naturais de uma disputa eleitoral, a disposição para concorrer costuma surgir à medida que o processo se aproxima. “Se der vontade se trata, ninguém tem vontade [de concorrer]. É uma disputa difícil, mas vai chegando perto e vai nascendo um chamado, uma disposição”, afirmou o parlamentar.

Haddad é citado nos bastidores como possível candidato ao Senado por São Paulo ou até mesmo ao governo do estado. Ainda assim, conforme a apuração, o ministro tem demonstrado pessimismo em relação ao cenário eleitoral.

Possível saída de Haddad da Fazenda gera cautela no governo

A eventual saída do ministro do comando da Fazenda vem sendo tratada com reserva. De acordo com as informações divulgadas, o tema foi discutido diretamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tende a adiar a decisão para o último momento. Por isso, não há definição de data para uma possível mudança na equipe econômica.

Prazos eleitorais e sucessão no Ministério da Fazenda

Caso Fernando Haddad decida disputar um cargo eletivo em 2026 ou assumir a coordenação da campanha presidencial do PT, ele precisará deixar o ministério até abril daquele ano, conforme as regras eleitorais.

Diante desse cenário, o governo Lula já avalia alternativas para o comando da Fazenda em caso de uma saída antecipada. Entre os nomes mencionados está o do atual secretário-executivo do ministério, Dario Durigan.

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