"Líbano precisa de todo tipo de ajuda. Especialmente equipamentos cirúrgicos", diz embaixador
O embaixador do Líbano no Brasil, Joseph Sayah, disse que "o Líbano precisa de todo tipo de ajuda. Especialmente equipamentos cirúrgicos, todo tipo de medicamento”. “A explosão foi sem precedentes", reforçou
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247 - O embaixador do Líbano no Brasil, Joseph Sayah, disse à CNN que, após a explosão que ocorreu na região portuária de Beirute, capital do país, e devastou toda a cidade, que "o Líbano precisa de todo tipo de ajuda. Especialmente equipamentos cirúrgicos, todo tipo de medicamento”. “A explosão foi sem precedentes", reforçou.
Segundo ele, a explosão "Chegou num momento que não poderia ser pior. Estamos com medo e preocupados. Mas o povo libanês é bem unido, todo mundo tenta ajudar todo mundo. Nós contamos com nosso espírito. Nosso espírito libanês não morre. O Líbano não morre. Tem dom pra sobreviver".
Tendo destruído a principal área econômica do país, o porto de Beirute, calcula-se que o prejuízo pode ser de até U$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões e, segundo o governador da cidade, Marwan Abboud, cerca de 300 mil pessoas ficaram desabrigadas.
O embaixador ainda informou à CNN que, além de Jair Bolsonaro, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, também o procuraram para oferecer ajuda.
Perguntado sobre uma possível ajuda de Israel, país com qual o Líbano tem conflitos, o embaixador respondeu que "não é o momento de discutir política" e que "o foco é a ajuda aos feridos".
Ele ainda reforçou que “o governo aguarda o relatório técnico do incidente” para tirar uma conclusão sobre a causa da explosão. “Várias hipóteses e muitas teorias estão circulando desde ontem. Ainda não há uma versão oficial”, destacou. A explosão ocorre em meio a uma escalada dos conflitos entre o Hezbollah e Israel, mas o país sionista nega envolvimento no caso.
A explosão matou centenas de pessoas e feriu outras milhares e pode estar relacionada a um acidente que atingiu um estoque de 2,750 toneladas de nitrato de amônia, que estavam estocadas há anos e podem servir como fertilizantes. Os materiais foram confiscados em 2013 de um navio que transportaria a mercadoria para Moçambique.
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