<p><b>247 - </b>A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) fez um pronunciamento indignado nesta terça-feira (28) na Câmara dos Deputados, ao condenar a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou mais de 60 mortos. Em fala emocionada, ela lamentou as mortes de policiais, agentes de segurança e civis e cobrou responsabilização do governo fluminense</p>
<p>“Quem está falando aqui é alguém que morou no morro por 57 anos da minha vida”, disse a parlamentar, ao criticar o caráter da operação em áreas densamente povoadas. “Não pode ser natural você ir para um território onde há milhares de pessoas e querer fazer uma operação a céu aberto, colocando as famílias em pânico, as crianças fora da escola. Qual é o resultado dessa megaoperação?”, disse Benedita.&nbsp;</p>
<h2>Corpos encontrados</h2>
<p>Em seu discurso, a parlamentar rechaçou a narrativa de que a esquerda “protege bandido” e destacou a defesa da população trabalhadora das favelas. &nbsp;É de doer, pra gente. É de doer ouvir nesta Casa que ‘a esquerda protege bandido’. Nós não protegemos bandidos — nós protegemos as famílias decentes, aquelas que limpam a casa dos senhores e das senhoras, que cuidam dos seus cachorros, dos seus filhos. São essas pessoas que nós defendemos. E elas moram lá porque não podem morar no palácio onde nós moramos”</p>
<p>A deputada também questionou o saldo da operação e a ausência de reconhecimento de inocentes entre as vítimas. “Foram mortos mais de 64, e eu tenho certeza de que há mais por aí. Foram policiais, foram agentes de segurança pública, foram pessoas inocentes. Mas vocês não acreditam que existam pessoas inocentes”</p>
<h2>Críticas ao governador Cláudio Castro</h2>
<p>A deputada ressaltou que o número de vítimas pode ser ainda maior e denunciou a banalização das mortes em favelas. “Foram mortos mais de 64, e eu tenho certeza de que há mais por aí. Foram policiais, foram agentes de segurança pública, foram pessoas inocentes. Mas vocês não acreditam que existam pessoas inocentes.”</p>
<p>Em seguida, Benedita elevou o tom e responsabilizou diretamente o chefe do Executivo fluminense: “E, se há uma pessoa que não é inocente no Estado do Rio de Janeiro, é o governador do estado. O governador do estado!”</p>
<p>Aos 83 anos, Benedita encerrou sua intervenção ressaltando a origem e o vínculo com as comunidades fluminenses: “Gente, eu digo isso com muita tristeza no meu coração. Dá muita vergonha, aos meus 83 anos de idade, continuar sofrendo pelo meu povo. Não moro mais no morro, mas eu sinto a dor. Eu saí da favela, mas ela não saiu de mim. Eu conheço a dor daquela gente, conheço a maldade e a perversidade de quem governa e não sabe governar”</p>
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Paulo Emilio

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Sudeste

Benedita da Silva responsabiliza Claudio Castro por operação mais letal da história do Rio

<p><b>247 -</b> Um movimento formado por organizações progressistas, coletivos de mulheres negras e lideranças populares do Rio de Janeiro está se mobilizando para apoiar a candidatura da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) ao Senado em 2026. A articulação busca ampliar a participação da sociedade civil nas decisões políticas, indo além dos acordos internos de partidos.</p>
<p>A mobilização ocorre em um momento considerado decisivo: setores da extrema direita já anunciaram que pretendem concentrar esforços no Senado, com a meta de enfraquecer o Supremo Tribunal Federal e impor retrocessos democráticos. Nesse cenário, os movimentos afirmam que mulheres negras devem ocupar o centro da disputa por esse espaço estratégico.</p>
<h2>Trajetória de resistência</h2>
<p>A candidatura de Benedita da Silva simboliza a luta histórica das mulheres negras. Criada em comunidade popular no Rio de Janeiro, com trajetória marcada por militância nas favelas e por anos de atuação parlamentar, a deputada representa a possibilidade concreta de ampliar a representatividade no Senado — atualmente ocupado por apenas uma mulher negra.</p>
<p>Uma pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada pela CartaCapital, aponta Benedita em terceiro lugar nas intenções de voto, liderando a corrida pela segunda vaga do Rio de Janeiro. Para movimentos sociais, o resultado comprova sua força eleitoral e a identificação popular com sua trajetória.</p>
<h2>Apoio cultural reforça candidatura</h2>
<p>O campo cultural também se soma à mobilização. O sambista Neguinho da Beija-Flor declarou apoio público à pré-candidatura, reforçando o vínculo da parlamentar com o samba, a fé e a luta do povo negro.</p>
<p>Segundo as organizações envolvidas, o lema “Benedita Senadora do Brasil” vai além de um slogan de campanha. “É a afirmação de que a democracia só será plena quando mulheres negras, como ela, ocuparem os espaços de decisão política”, destacam.&nbsp;</p>
<h2>Articulação nacional</h2>
<p>Além do Rio, o movimento busca fortalecer outras lideranças negras femininas em estados estratégicos. Entre os nomes citados estão Marina Silva, em São Paulo, e Áurea Carolina, em Minas Gerais. A proposta é destacar as mulheres negras como protagonistas da renovação política no Congresso em 2026, apresentando um contraponto direto às forças conservadoras.</p>

Redação Brasil 247

Movimentos sociais apoiam Benedita da Silva para o Senado em 2026

<p><b>247 - </b>O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, nesta segunda-feira (15), apoio a uma eventual candidatura da atual deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) ao Senado Federal.</p>
<p>Lula classificou a parlamentar como a "mais forte representação negra do Brasil", ao discursar na "5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial", em Brasília-DF.</p>
<h2>Presidente critica imaginário racista</h2>
<p>A etapa nacional do evento reúne na capital federal, até o fim dessa semana, cerca de 1,7 mil delegados, 200 convidados, além de dezenas de observadores e expositores. O encontro não era realizado há sete anos.</p>
<p>Em seu discurso para saudar os participantes, o presidente afirmou que, apesar dos avanços em políticas públicas, especialmente as ações afirmativas e inclusão da população negra em programas sociais, o Brasil ainda convive com um "racismo de todos os dias" enfrentado pela população negra. &nbsp;&nbsp;&nbsp;</p>
<blockquote>"Há um imaginário que insiste em colocar pessoas negras em um único lugar, normalmente no lugar de serviçal, quando não de uma ameaça."</blockquote>
<p>Sem fazer citação direta, Lula mencionou o recente caso envolvendo a escritora paulista Lilia Guerra, autora de <i>O Céu para os Bastardos</i>. Ela relatou ter sido acusada de furtar um lençol e uma manta de uma pousada dias depois de ter voltado da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), evento que ocorreu entre 30 de julho e 3 de agosto deste ano.</p>
<p>"Não podemos naturalizar esses absurdos. Não podemos achar normal que uma escritora negra, convidada de um festival literário, seja injustamente acusada de furtar objeto da pousada em que se hospedou. É inconcebível que a sociedade brasileira esteja ainda nesse lugar de preconceito e discriminação. É inaceitável que um ser humano tenha oportunidades limitadas ou esteja sempre sob suspeita por causa da cor da pele", destacou o presidente</p>
<p>Lula ainda criticou a criminalização de jovens negros de periferia, "que continuam a ser alvos preferenciais das forças de repressão", e defendeu erradicar o racismo no país, que é crime e também uma doença.</p>
<h2>Conferência</h2>
<p>A etapa nacional da 5ª Conapir tem como tema Igualdade e Democracia: Reparação e Justiça Racial. Durante as discussões, delegadas e delegados participarão de grupos de trabalho, plenárias e de eixos e xirês (roda ou dança, em Yorubá) de discussão.</p>
<p>De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, a construção da 5ª Conapir foi feita em etapas e abrangeu todo o país. Além de conferências municipais e estaduais, houve uma etapa digital que recebeu contribuições pela plataforma Brasil Participativo e etapas livres, bem como plenárias temáticas. Essas plenárias discutiram propostas e elegeram delegados a partir dos segmentos quilombolas, ciganos, indígenas e povos de terreiro, além de mulheres, população LGBTQIA+ e juventude negras.</p>
<p>"A gente sabe que só se constrói política pública de qualidade com o povo e na coletividade", afirmou a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante a cerimônia de abertura.</p>
<p>Além do presidente e da ministra, outras autoridades do governo federal e lideranças da sociedade civil compareceram ao evento, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.</p>
<p>"Se vocês não persistissem, não acreditassem no que vocês sonham, possivelmente a gente não teria feito esta conferência com esta dimensão, porque passamos sete anos com governo que jamais pensou em fazer uma conferência para ouvir as mulheres e os homens negros deste país", lembrou Lula, em seu discurso.</p>
<p>O presidente ainda fez questão de ressaltar o peso institucional que as conferências têm na formulação das políticas públicas de seu governo.</p>
<blockquote>"A participação social é a parte essencial do nosso modo de governar e construir políticas públicas. Seremos tanto mais assertivos quanto mais considerarmos os anseios, as propostas e as prioridades daqueles e daquelas para os quais as políticas se destinam."&nbsp;</blockquote>
<p>(Com informações da Agência Brasil).&nbsp;</p>

Leonardo Sobreira

"5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial", em Brasília-DF

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Brasil

Lula apoia Benedita da Silva no Senado: "mais forte representação negra do Brasil"

<p><b>247 - </b>A pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta segunda-feira (1) avaliou o cenário para o Senado no Estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2026.&nbsp;</p>
<h2>Flávio Bolsonaro na liderança</h2>
<p>Quando apresentados os nomes de possíveis candidatos, Flávio Bolsonaro aparece na liderança:</p>
<ul>
  <li><b>Cenário 1</b>: Flávio Bolsonaro aparece com <b>33,4%</b>, seguido por Benedita da Silva (<b>26,4%</b>) e Cláudio Castro (<b>25,6%</b>). Washington Reis, Marcelo Crivella, Alessandro Molon, Pedro Paulo e Fabiano Horta aparecem em patamares entre 14% e 9%, enquanto Otoni de Paula e Sóstenes Cavalcante registram índices menores.</li>
  <li><b>Cenário 2</b>: Bolsonaro se mantém na frente, com <b>35,6%</b>, seguido por Cláudio Castro (<b>30,9%</b>) e Benedita da Silva (<b>29,8%</b>). Washington Reis chega a 19,4%, e Pedro Paulo a 12,7%.</li>
</ul>
<h2>Disputa acirrada pelas duas vagas</h2>
<p>Os números revelam que, embora Flávio Bolsonaro lidere com folga, a segunda cadeira do Senado deve ser disputada voto a voto entre Benedita da Silva e Cláudio Castro. Em ambos os cenários estimulados, a diferença entre os dois está dentro da margem de erro, sinalizando um quadro aberto para a segunda vaga.</p>
<h2>Metodologia da pesquisa</h2>
<p>A sondagem foi realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas entre 24 e 27 de agosto de 2025, com 2 mil entrevistas presenciais em 66 municípios do estado. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.</p>

Guilherme Levorato

Flávio Bolsonaro lidera corrida ao Senado no Rio em 2026, aponta Paraná Pesquisas

<p><b>247 </b>- A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) foi vítima de racismo, misoginia, etarismo e violência de gênero na política na rede social Facebook. De acordo com a postagem criminosa, o autor se chama Wolney Prado Leite, que utilizou as redes sociais com o único propósito de destilar ódio contra a parlamentar.&nbsp;</p>
<p>Ao tomar conhecimento, Benedita da Silva afirmou que já tomou as providências jurídicas cabíveis para acionar o responsável na justiça. &nbsp;</p>
<p>“Esse ataque não é somente contra Benedita da Silva, mas, sim, contra todas as pessoas &nbsp;&nbsp;que lutam justamente contra o racismo, o machismo, a misoginia e que fazem da sua vida uma luta diária por um país melhor. Por isso, por mim, por todas elas e por um futuro melhor em nosso país, vou à justiça”, afirmou a parlamentar.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/DNk3_Kktw9K/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/p/DNk3_Kktw9K/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/DNk3_Kktw9K/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publicação compartilhada por Benedita da Silva (@instadabene)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>

Leonardo Lucena

Benedita da Silva é alvo de racismo, misoginia, etarismo e violência de gênero nas redes sociais

<p><b>247 – </b>Uma pesquisa do instituto Gerp, divulgada nesta quarta-feira (23), mostra que o senador Flávio Bolsonaro (PL) e a deputada federal Benedita da Silva (PT) aparecem como os principais nomes na disputa pelas vagas do Senado no Rio de Janeiro em 2026. É a primeira sondagem do instituto voltada para as eleições do próximo ano no estado.</p>
<p>Segundo o levantamento, Flávio lidera com 27% das intenções de voto, seguido por Benedita, com 17%. Outros nomes que aparecem na pesquisa são o governador Cláudio Castro (PL), com 11%; o ex-deputado Alessandro Molon (PSB), com 10%; e o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), com 9%. Pedro Paulo (PSD), Otoni de Paula (MDB) e o atual senador Carlos Portinho (PL) somam menos de 4% cada.</p>
<p>A sondagem também mediu a rejeição dos possíveis candidatos. Flávio Bolsonaro lidera, com 42% dos entrevistados dizendo que não votariam nele de jeito nenhum. Na sequência, Crivella tem 35% de rejeição, Benedita aparece com 30%, e Cláudio Castro com 29%.</p>
<p>A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 21 de julho de 2025, com 1.110 pessoas no estado do Rio de Janeiro. A margem de erro é de 3,02 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. (Com informações da <a href="https://exame.com/brasil/flavio-bolsonaro-e-benedita-da-silva-lideram-disputa-para-o-senado-do-rio-em-2026-diz-pesquisa-gerp/?utm_source=copiaecola&amp;utm_medium=compartilhamento">Exame</a>).</p>

Bianca Penteado

Flávio Bolsonaro e Benedita da Silva lideram corrida ao Senado no Rio em 2026, aponta pesquisa

<p><b>247 - </b>Em entrevista à <b>TV 247</b>, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) fez uma análise contundente do cenário político nacional e destacou o papel estratégico que o Senado terá nas eleições de 2026. Para ela, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta obstáculos não por conta de uma crise econômica, mas devido a forças que, segundo suas palavras, estão “emparedando” a administração federal e comprometendo a realização de seu programa de governo.</p>
<p>“O Brasil não está passando por uma crise econômica, mas estão emparedando o governo para impedir que o governo tenha realmente as condições de cumprir [seu programa]. Nós estamos correndo esse risco. Não estou fazendo terrorismo político. Estamos correndo esse risco”, afirmou.</p>
<p>Senado como campo decisivo em 2026 - Para Benedita, a eleição para o Senado deve ser tratada como uma das batalhas centrais no próximo pleito. A parlamentar criticou a lógica meramente partidária na escolha de candidaturas e defendeu que os nomes para o Senado sejam definidos com base em um compromisso real com o projeto de inclusão social e reconstrução do país.</p>
<p>“Temos hoje uma questão que não é só de ter um Senado partidário. O Senado é o lugar onde a sociedade se manifesta e tem que ser também um braço da responsabilidade de que Estado ela quer”, diz a parlamentar.</p>
<p>Ela acrescenta que o momento exige mais do que nomes competitivos: é preciso escolher candidatos que estejam preparados para sustentar, no Congresso, as transformações sociais em curso. “É preciso que as escolhas para o Senado não sejam só ‘bom, vou colocar porque meu partido tem um candidato, tem probabilidade [de se eleger], então vou colocar’. Não. A gente tem que pensar juntos quem é que pode ir nesse momento, quem é que vai dar conta, que vai garantir esse projeto”.</p>
<p>“Frente ideológica do bem” - Benedita defendeu a construção de uma aliança ideológica progressista com forte apoio social, que vá além dos partidos. Segundo ela, esse esforço coletivo é fundamental para impedir que retrocessos comprometam a agenda proposta pelo atual governo.</p>
<p>“Ou nós nos unimos enquanto sociedade e criamos uma frente ideológica do bem para salvar a nossa pátria, ou estamos perdidos”, afirmou.</p>
<p>Na avaliação da deputada, os estragos causados por gestões anteriores ainda repercutem negativamente, inclusive sobre os planos de Lula. Ela criticou o que chamou de projeto “divisor” de Jair Bolsonaro (PL), que desmontou políticas públicas essenciais e dificultou a ação do governo atual. “O projeto que nós já vimos foi um projeto divisor, que não desenvolveu o país, fez um monte de entregas que hoje prejudicam consequentemente até o programa de governo do presidente Lula”.</p>
<p>Crítica à desarticulação de projetos - Por fim, Benedita da Silva reconheceu que nem mesmo dentro da base governista há um projeto unificado. Isso, segundo ela, reforça a necessidade de um esforço coletivo e estratégico que una diferentes setores em torno de um objetivo comum. “Hoje não tem um projeto só, do ponto de vista de um partido, nem mesmo do meu, que está no governo. Não existe isso hoje”.</p>
<p>Para ela, somente com engajamento popular e clareza sobre o papel institucional do Senado será possível criar um cenário favorável à continuidade do projeto político de Lula até e após 2026.</p>

Entrevistas

Benedita da Silva vê governo Lula "emparedado" e aponta Senado como prioridade em 2026

<p><b>Por Marcelo Macedo Soares, </b><a href="https://agendadopoder.com.br/pesquisa-parana-mostra-lideranca-de-flavio-bolsonaro-para-o-senado-segunda-vaga-e-disputada-por-benedita-e-castro/"><b>Agenda do Poder </b></a><b>- </b>Notoriamente vinculado ao PL nacional, o instituto Paraná foi a campo semana passada para aferir o comportamento do eleitor fluminense com vistas às eleições de 2026. No cenário mais provável, Flávio Bolsonaro lidera com 38,8%; Benedita da Silva tem 26%; Cláudio Castro registra 23,4%, Clarissa, 17%; Anielle Franco, 14,6; Alessandro Molon, 14,4%; e Pedro Paulo, 12,8%.</p>
<p>Foram testados cenários com dois outros nomes do PL: Carlos Portinho e Carlos Jordy. Em todos os cenários, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro aparece com folga na primeira colocação. Vale lembrar que no ano que vem, os eleitores poderão votar em dois candidatos para senador. Jordy e Portinho tiveram desempenho bem abaixo do que Cláudio Castro.</p>
<p>Surpreende o bom desempenho de Clarissa Garotinho, que na pesquisa foi testada sem o sobrenome do pai. O resultado foi interpretado como recall das eleições de 2022, quando Clarissa disputou uma vaga para o Senado, obtendo 1.145.413 votos.</p>
<p>No cenário, sem Claudio Castro e com Carlos Jordy, Flávio Bolsonaro lidera com 39,8%. Em segundo lugar aparece a deputada federal Benedita da Silva (PT), com 27,2%, seguida por Clarissa (Republicanos), com 18,4%. Alessandro Molon (PSB) aparece em quarto lugar, com 15,1%, seguida pela ministra Anielle Franco (PT), com 14,5%. O deputado federal Pedro Paulo (PSD) tem 13,7% e o também deputado Carlos Jordy (PL) tem 11,3% das intenções de voto. Molon, Anielle e Jordy estão tecnicamente empatados. Não sabem ou não responderam somam 4,7%, enquanto 10,9% disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.</p>
<p>Em outro cenário, com o nome do governador Cláudio Castro e sem Jordy na disputa, Flávio Bolsonaro lidera com 38,8% das intenções de votos, seguido por Benedita da Silva, com 26%. O governador do Rio aparece em terceiro, com 23,4%, ocupando a terceira colocação. Clarissa vem em quarto, com 17%, enquanto Anielle Franco tem 14,6%, Alessandro Molon 14,4% e Pedro Paulo fecha a lista com 12,8%. Os que não sabem ou não responderam somam 4,5% e 10,1% afirmaram que não votariam em nenhum dos candidatos.</p>
<p>No terceiro e último cenário, sem Castro e Jordy e com o senador Carlos Portinho na disputa, Flávio Bolsonaro segue na frente com 40,2%, seguido por Benedita da Silva em segundo, com 27,4%. Em terceiro aparece Clarissa Garotinho, com 19%, seguida por Alessandro Molon (15,7%), Anielle Franco (15,4%), Pedro Paulo (14%) e Carlos Portinho (6,5%). Não sabem ou não opinaram somam 5,1% enquanto 10,8% disseram que não votariam em nenhum dos candidatos.</p>
<p>A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de maio e entrevistou 1680 eleitores em 58 municípios fluminenses. A margem de erro é de 2,4 pontos para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.</p>

Pesquisa Paraná mostra liderança de Flávio Bolsonaro para o Senado; segunda vaga é disputada por Benedita e Castro

<p><b>247 </b>- A pesquisa Genial / Quaest divulgada nesta quarta-feira (25) mostrou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), em primeiro lugar, com 20% dos votos, na disputa pelo governo estadual. </p>
<p>O senador Flávio Bolsonaro (PL) ficou na segunda posição, com 20%, seguido pela deputada federal Benedita da Silva (PT), com 7%, e Washington Reis (MDB), com 5%. </p>
<p>O deputado estadual Rodrigo Bacellar (União) conseguiu 2%. A vereadora Monica Benício (PSOL) conseguiu 1% e o vice-governador Thiago Pampolha (União) teve 0%. Os indecisos somaram 12%, e branco / nulo / não vai votar, 24%.</p>
<p>Foram entrevistados 1.404 eleitores com 16 anos ou mais entre os dias 19 e 23 de fevereiro e foi encomendado pela Genial Investimentos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.</p>

Quaest: Eduardo Paes lidera as intenções de voto para o governo do Rio

<p><b>247 </b>- A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) criticou Roberto Campos Neto nesta quarta-feira (6) e afirmou que o presidente do Banco Central "não desiste de sabotar o crescimento e considera o baixo desemprego atual um mal para a economia e não um bem para os trabalhadores".</p>
<p>A taxa básica de juros (Selic) é 10,75% atualmente. Analistas do mercado têm a expectativa de que o percentual vai aumentar para 11,25%, alta de 0,5 ponto. Ligado ao Banco Central, o Comitê de Política Monetária (Copom) dará uma posição sobre o tema nesta quarta (6).</p>
<p>Indicado por Jair Bolsonaro (PL), Campos Neto vai terminar o seu mandato na autoridade monetária em 31 de dezembro. Para o seu lugar, o presidente Lula indicou Gabriel Galípolo. Senadores aprovaram o nome do economista em outubro, por 66 votos a favor e 5 contrários. O estudioso será presidente do BC de 2025 a 2028.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A deputada <a href="https://twitter.com/dasilvabenedita?ref_src=twsrc%5Etfw">@dasilvabenedita</a> (PT-RJ) criticou uma possível alta dos juros. Ela lembrou que, recentemente, até mesmo boas notícias que beneficiam o povo têm servido de justificativa para o aumento da taxa Selic.<a href="https://twitter.com/hashtag/jurosbaixosj%C3%A1?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#jurosbaixosjá</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/copom?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#copom</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/selic?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#selic</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/camposneto?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#camposneto</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/Bancocentral?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Bancocentral</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/PTnaC%C3%A2mara?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PTnaCâmara</a>… <a href="https://t.co/FG1sw6Z5G5">pic.twitter.com/FG1sw6Z5G5</a></p>&mdash; PT na Câmara (@PTnaCamara) <a href="https://twitter.com/PTnaCamara/status/1854131622875976183?ref_src=twsrc%5Etfw">November 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Benedita da Silva: 'Roberto Campos Neto sabota o crescimento econômico do Brasil'

<p><b>247 - </b>O PT do Rio de Janeiro aposta na candidatura da deputada federal Benedita da Silva ao Senado em 2026, visando uma das duas vagas pelo estado.&nbsp;</p>
<p>Tiago Santana, presidente do diretório carioca do PT, reconheceu em entrevista à coluna Radar, na revista <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/benedita-da-silva-e-aposta-do-pt-do-rio-para-o-senado-em-2026/"><i>Veja</i></a>, os desafios relacionados à idade (Benedita tem 82 anos), mas destaca que Benedita, com seu perfil evangélico e origem popular, tem potencial para dialogar com o eleitorado fora do círculo tradicional da esquerda, incluindo zonas periféricas e metropolitanas do Rio.</p>
<p>Com uma carreira marcada por representatividade, Benedita foi a primeira senadora negra, vice-governadora e governadora interina do Rio de Janeiro.&nbsp;</p>

Benedita da Silva deve ser a aposta do PT do Rio de Janeiro para o Senado em 2026

<p><b>247 - </b>A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) encontrou-se com a colega Benedita da Silva (PT-RJ) para se desculpar por tê-la chamado pelo nome da ex-escravizada Chica da Silva durante uma live. A atitude de Zambelli levou o PT a acionar a Corregedoria da Câmara e a Procuradoria-Geral da República (PGR) por racismo.</p>
<p>Benedita, uma figura de destaque na política brasileira e defensora dos direitos dos negros, disse ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/07/11/falei-que-ela-precisa-medir-as-palavras-diz-benedita-apos-desculpas-de-zambelli-por-chama-la-de-chica-da-silva.ghtml">O Globo</a> que aceitou o pedido de desculpas, mas ressaltou a importância de "medir as palavras". Ela afirmou que não poderia impedir que sua bancada tomasse medidas jurídicas ou políticas.</p>
<p>“Ela foi me pedir desculpas, e eu disse que ela precisava medir as palavras e que não poderia impedir que minha bancada tomasse providência jurídica ou política, como aconteceu”, disse Benedita. “Estamos aguardando os resultados (das representações) e não quero mais alimentar essa conversa”, completou.&nbsp;</p>
<p>Zambelli, por sua vez, confirmou o pedido de desculpas e descreveu a conversa. "Fui conversar com a Benedita para dizer que havia trocado os nomes sem querer", explicou. Ainda segundo ela, Benedita teria respondido que “para ela era uma honra ter sido chamada pelo nome de uma mulher tão forte e determinada".&nbsp;</p>
<p>Além disso, Benedita aconselhou Zambelli a evitar criar novos inimigos. “Pedi desculpas, ela aceitou e disse, me aconselhando: 'Carla, eu nunca falei no seu nome, você podia tentar não arranjar novos inimigos. Eu concordei”, destacou a bolsonarista</p>
<p>Durante o encontro, Zambelli também reclamou da falta de apreciação de seus projetos de lei pela Secretaria da Mulher da Câmara, coordenada por Benedita. Ela mencionou que Benedita prometeu verificar a situação dos projetos, mas não houve retorno até o momento.</p>
<p>Após as falas de Zambelli durante a live, o PT do Rio divulgou uma nota condenando a fala e acusando a deputada de racismo. Ministros como Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Anielle Franco (Igualdade Racial) também criticaram a citação e expressaram apoio a Benedita.</p>
<p>Chica da Silva, uma escravizada alforriada, tornou-se uma figura proeminente na sociedade colonial de Minas Gerais do século 18, simbolizando a ascensão social e o poder de uma mulher negra naquela época. Ela também&nbsp;</p>
<p>Benedita foi deputada constituinte, senadora, ministra de Estado, governadora e vice-governadora, e hoje conduz também a Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados e atua como vice-coordenadora da primeira Bancada Negra da Câmara.</p>

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