247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (25) que o país realizou ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico (ISIS) no noroeste da Nigéria. A informação foi divulgada pelo próprio chefe da Casa Branca em uma publicação na rede social Truth Social, plataforma criada por ele.
“Que Deus abençoe nossas Forças Armadas e um Feliz Natal a todos, incluindo os terroristas mortos, dos quais haverá muitos mais se o massacre de cristãos continuar”, disse Trump ao anunciara operação.
Segundo a RT Brasil, Trump declarou que a operação militar foi determinada diretamente por ele, na condição de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas dos Estados Unidos, e teve como alvo integrantes do grupo extremista que, de acordo com suas palavras, vinham promovendo ataques violentos contra cristãos na região.
Em sua mensagem, o atual presidente dos Estados Unidos afirmou que a ação foi uma resposta à continuidade da violência atribuída ao grupo. “Esta noite, por minha ordem como Comandante-em-Chefe, os Estados Unidos lançaram um ataque poderoso e letal contra terroristas do ISIS no noroeste da Nigéria, que vinham atacando e matando de forma brutal, principalmente, cristãos inocentes, em níveis não vistos há muitos anos e até mesmo há séculos!”, escreveu Trump.
O presidente também disse que os militantes já haviam sido advertidos anteriormente. “Eu já havia alertado esses terroristas de que, se não parassem o massacre de cristãos, haveria um preço a pagar, e esta noite houve”, afirmou.
Trump destacou ainda a atuação do Departamento de Guerra na condução da ofensiva militar. “O Departamento de Guerra executou inúmeros ataques perfeitos, como apenas os Estados Unidos são capazes de fazer”, declarou.
Na mesma publicação, o chefe do Executivo norte-americano reiterou sua posição em relação ao combate ao extremismo. “Sob a minha liderança, nosso país não permitirá que o terrorismo islâmico radical prospere”, escreveu.

O presidente dos EUA, Donald Trump - 15/12/2025

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Mundo

'Feliz Natal a todos, incluindo os terroristas mortos', diz Trump ao anunciar ataques aéreos na NIgéria

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (25) que Washington realizou um “ataque mortal” contra membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI/ISIS) no noroeste da Nigéria.
“Esta noite, por minha determinação como comandante em chefe, os Estados Unidos lançaram um ataque poderoso e mortal contra a escória terrorista do ISIS no noroeste da Nigéria, que vinha atacando e assassinando brutalmente, principalmente cristãos inocentes, em níveis não vistos há muitos anos, e até séculos”, escreveu Trump na rede social Truth Social.&nbsp;
O governo da Nigéria aprovou os ataques aéreos lançados pelos EUA contra o EI no noroeste do país, disse o secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth. “O presidente foi claro no mês passado: o massacre de cristãos inocentes na Nigéria (e em outros lugares) precisa acabar. O Departamento de Guerra está sempre pronto, e o Estado Islâmico comprovou isso nesta noite, no Natal. Haverá mais…”, escreveu ele na rede social X, acrescentando: “Agradecemos o apoio e cooperação do governo nigeriano”.

Leonardo Sobreira

EUA bombardeiam Nigéria contra alvos do Estado Islâmico

CGTN – O Diálogo Global sobre Inovação, Abertura e Desenvolvimento Compartilhado foi realizado, dia 31 de outubro, horário local, em Lagos, Nigéria. O vice-chefe do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista Chinês e presidente do CMG, Shen Haixiong, e o ministro do Desenvolvimento da Juventude da Nigéria, Ayodele Olawande, discursaram por vídeo. O evento, organizado em conjunto pelo Grupo de Midia da China (CMG, na sigla em inglês) e pelo Consulado Geral da China em Lagos, atraiu cerca de 300 convidados dos círculos políticos, empresariais, acadêmicos e da mídia dos dois países.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251102121116_e14d889ec88c22fc4a0adb43bc02aea136d46b9e1944437293553198dae933e8.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20251102121116_e14d889ec88c22fc4a0adb43bc02aea136d46b9e1944437293553198dae933e8" data-rendition-name="original" width="1920" height="1080" loading="lazy" alt="CMG promove diálogo global sobre inovação, abertura e desenvolvimento compartilhado na Nigéria"></figure>  Shen Haixiong, afirmou que, durante o período do 14º Plano Quinquenal, que está prestes a ser concluído, o desenvolvimento econômico e social da China atingiu um novo patamar, com uma contribuição de cerca de 30% para o crescimento econômico global.&nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20251102121116_72f31be1c6735f4d736ba26c54d644178db433c2532ba8c062d6af143918d14b.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20251102121116_72f31be1c6735f4d736ba26c54d644178db433c2532ba8c062d6af143918d14b" data-rendition-name="original" width="1582" height="874" loading="lazy" alt="CMG promove diálogo global sobre inovação, abertura e desenvolvimento compartilhado na Nigéria"></figure>  Segundo ele, está previsto que, guiada pelo novo plano de desenvolvimento, a China continuará ampliando a abertura, trazendo mais oportunidades de benefícios compartilhados para todo o mundo. Ele adicionou que, como o maior e mais diversificado veículo do mundo, e também com a maior cobertura, o CMG trabalhará com seus parceiros para criar uma plataforma global para reunir diferentes sabedorias e realizar conversas, implementar as "Quatro Iniciativas Globais" e compartilhar com o mundo a "solução chinesa" para a governança global, as amplas perspectivas da modernização chinesa e o ímpeto inovador da China na nova era.&nbsp; Ayodele Olawande apontou que os planos quinquenais da China demonstram uma visão estratégica excepcional, um espírito inovador e uma filosofia de desenvolvimento inclusivo, o que é admirável. Segundo ele, o desenvolvimento chinês prova que cultivar a juventude é justamente criar o futuro. Esse conceito encontra ressonância na Nigéria.&nbsp; Nos últimos cinco anos, milhares de jovens nigerianos se beneficiaram de bolsas de estudo, treinamento técnico e programas de intercâmbio oferecidos pela China. Essas colaborações pragmáticas promoveram efetivamente o entendimento e a confiança entre os dois países. O ministro disse que sua pasta quer fortalecer a cooperação com os departamentos chineses relevantes para expandir continuamente o alcance e a profundidade dos intercâmbios e da cooperação juvenil e, conjuntamente, elevar as relações Nigéria-China a um patamar superior. Fonte: CMG

China

CMG promove diálogo global sobre inovação, abertura e desenvolvimento compartilhado na Nigéria

247 - O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, afirmou que o departamento estava se preparando para agir contra a Nigéria, rica em petróleo, após uma ordem do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Sim senhor. O assassinato de cristãos inocentes na Nigéria — e em qualquer lugar — deve terminar imediatamente. O Departamento de Guerra está se preparando para agir", disse Hegseth no X.
Ele anexou à publicação uma captura de tela do post de Trump sobre a prontidão para agir contra esse país africano por conta de supostos "assassinatos de cristãos" por "terroristas".&nbsp;
"Ou o governo nigeriano protege os cristãos, ou nós mataremos os Terroristas Islâmicos que estão cometendo essas horríveis atrocidades", acrescentou Hegseth. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Donald Trump e Pete Hegseth na Casa Branca, em Washington, D.C. - 05/09/2025

Departamento de guerra dos EUA diz que prepara ataque militar à Nigéria

247 - Os Estados Unidos cessarão imediatamente toda a ajuda à Nigéria se o assassinato de cristãos continuar, disse no sábado (1) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acrescentando que instruirá o Pentágono a preparar uma possível invasão militar ao país africano rico em petróleo para, segundo ele, "erradicar os terroristas islâmicos".
"Se o governo nigeriano continuar a permitir o assassinato de cristãos, os EUA irão imediatamente suspender toda a ajuda e assistência à Nigéria, e muito bem podem invadir agora esse país envergonhado, com armas em punho, para eliminar completamente os Terroristas Islâmicos que estão cometendo essas horríveis atrocidades. Estou, por meio deste, instruindo nosso Departamento de Guerra a preparar-se para uma possível ação. Se atacarmos, será rápido, atroz e doce, assim como os bandidos terroristas atacam nossos ADORADOS cristãos! AVISO: O GOVERNO NIGERIANO DEVERIA AGIR RÁPIDO!", escreveu no Truth Social.
<h2>Negociações&nbsp;</h2>
O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, e o presidente dos EUA podem se reunir nos próximos dias, seja na Casa Branca ou em território nigeriano, para tratar da proteção de cristãos contra ataques terroristas, afirmou neste domingo o assessor especial do presidente nigeriano, Daniel Bwala.
Na sexta-feira, Trump pediu aos congressistas Riley Moore e Tom Cole, além do Comitê de Apropriações da Câmara, que investigassem as supostas execuções em massa de cristãos na Nigéria por extremistas islâmicos e apresentassem um relatório a ele. O presidente norte-americano também declarou que designou a Nigéria como um “País de Especial Preocupação”.
“Quanto às divergências sobre se os terroristas na Nigéria atacam apenas cristãos ou, de fato, pessoas de todas as fés ou sem fé, essas diferenças, se existirem, serão discutidas e resolvidas pelos dois líderes quando se encontrarem nos próximos dias, seja na State House ou na Casa Branca”, escreveu Bwala na rede X (antigo Twitter).
Segundo o assessor, ambos os líderes estão comprometidos no combate ao terrorismo e agradeceu aos Estados Unidos pelo apoio na área.
“O presidente Trump ajudou muito a Nigéria ao autorizar a venda de armas ao país, e o presidente Tinubu tem aproveitado plenamente essa oportunidade na luta contra o terrorismo, da qual já temos grandes resultados a mostrar”, acrescentou Bwala.
Em 2 de novembro, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, declarou que o departamento estava se preparando para agir contra terroristas islâmicos na Nigéria, após uma ordem de Trump. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

O presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca - 15/10/2025 

Trump ameaça "invadir" Nigéria e fala em "assassinatos de cristãos"

247 – Brasil e Nigéria firmaram nesta segunda-feira (25) um Acordo de Céus Abertos durante a visita oficial do presidente nigeriano Bola Ahmed Tinubu ao Brasil. A informação foi divulgada pela <a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202508/brasil-e-nigeria-assinam-acordo-de-ceus-abertos-durante-visita-presidencial" target="_new">Agência Gov</a>.
A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, além de autoridades brasileiras e nigerianas. O documento, denominado tecnicamente de Acordo sobre Serviços Aéreos, moderniza as regras de cooperação entre os dois países no setor aeronáutico, estabelecendo parâmetros para segurança operacional, liberdade de sobrevoo, escalas técnicas, definição de rotas e concorrência justa.
<h2>Cooperação estratégica e fortalecimento bilateral</h2>
Ao assinar o acordo, o ministro Silvio Costa Filho destacou o impacto positivo da medida para o desenvolvimento econômico e a integração social.
<blockquote>&nbsp;“Ao lado do presidente Lula, avançamos em uma agenda estratégica para aproximar ainda mais nossos países. Essa cooperação fortalece a relação bilateral e abre novas oportunidades de integração econômica, cultural e social, aproximando dois países que compartilham laços históricos e grande potencial de crescimento conjunto”, afirmou.</blockquote>
A medida abre caminho para que companhias aéreas brasileiras e nigerianas expandam sua atuação tanto no transporte de passageiros quanto no de cargas, ampliando conexões entre América do Sul e África e impulsionando o turismo e os negócios.
<h2>Potencial econômico e integração internacional</h2>
A Nigéria é a maior economia do continente africano e um dos maiores polos populacionais do planeta. O Brasil, por sua vez, é referência na aviação da América Latina. A assinatura do tratado reforça a importância estratégica da cooperação Sul-Sul e da integração entre dois países que representam os maiores territórios de população negra do mundo.
Para o setor aéreo, a medida representa um passo decisivo de integração internacional, com potencial de criar novas rotas e atrair investimentos no transporte aéreo.
<h2>Continuidade das negociações</h2>
O acordo é fruto de tratativas iniciadas em maio deste ano, quando Silvio Costa Filho recebeu em Brasília o ministro da Aviação da Nigéria, Festus Egwarewa Keyamo, para alinhar os primeiros passos da cooperação. A expectativa do governo brasileiro é de que, com a entrada em vigor do tratado, companhias aéreas possam ampliar a malha de conexões entre os dois países, trazendo benefícios diretos para passageiros e empresas.
A iniciativa marca mais um capítulo da política externa voltada à integração do Brasil com a África, valorizando não apenas os laços comerciais, mas também as relações históricas, culturais e sociais que unem os dois países.

Redação Brasil 247

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos com o Presidente da República Federal da Nigéria, Bola Tinubu. Palácio do Planalto – Brasília (DF)Foto: Ricardo Stuckert / PR

Economia

Brasil e Nigéria assinam Acordo de Céus Abertos durante visita presidencial

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou novos acordos em áreas estratégicas, ao receber nesta segunda-feira (25), em Brasília (DF), o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, em visita de Estado ao Brasil. De janeiro a julho de 2025, o comércio bilateral alcançou US$ 1,2 bilhão. As exportações brasileiras para a Nigéria alcançaram US$ 654,9 milhões e as importações, US$ 591,7 milhões, o que resultou em um superávit brasileiro de US$ 63,2 milhões.&nbsp;
No encontro, Lula destacou a importância de acordos nas áreas de intercâmbio econômico, político, cultural e tecnológico. A Nigéria encontra-se na 47ª posição no ranking de maiores destinos de exportações brasileiras.&nbsp;
"Na última década, o intercâmbio entre Brasil e Nigéria diminuiu drasticamente. De 10 bilhões de dólares em 2014, passamos a 2 bilhões de dólares em 2024. Não foi por acaso. Nos últimos governos, o Brasil se distanciou da África. Duas das maiores economias da América Latina e da África deveriam ter um intercâmbio muito maior”, afirmou.
Os principais produtos brasileiros adquiridos pelo país africano incluem açúcares e melaços, couros e peles em bruto, álcool, derivados, e outros itens da indústria de transformação e agrícola. O Brasil importa da Nigéria sobretudo adubos e fertilizantes, óleos combustíveis e petróleo bruto, gás natural e outros produtos da indústria de transformação.
O presidente brasileiro ressaltou que, nos últimos meses, foram firmados acordos em áreas como defesa, agricultura, pecuária, segurança, produção audiovisual, comércio, turismo e energia. Com os novos instrumentos, a relação entre os países fica ainda mais forte.&nbsp;
"Neste momento em que ressurgem o protecionismo e o unilateralismo, Nigéria e Brasil reafirmam sua aposta no livre comércio e na integração produtiva. São muitas as possibilidades de sinergias entre os dois maiores países de população negra do mundo", completou.
<h2>Conectividade &nbsp;</h2>
Um dos acordos assinados diz respeito à colaboração no setor de aviação. Com o novo acordo, será possível estabelecer e explorar serviços aéreos entre os territórios, além de contribuir com o desenvolvimento da aviação civil internacional. Lula anunciou o início de um voo direto entre Lagos e São Paulo, a ser operado pela companhia Air Peace.&nbsp;
"O Brasil tem noção do significado da nossa história, da nossa cultura, da nossa cor com 350 anos de escravidão a que o povo africano foi submetido aqui. A única forma de pagar essa dívida não pode ser em dinheiro, mas em solidariedade, em alinhamento político, econômico e cultural. O Brasil tem que ajudar a África transferindo tecnologia e conhecimento”, concluiu.
<h2>Memorandos&nbsp;</h2>
Durante a visita, Brasil e Nigéria assinaram quatro memorandos de entendimento em áreas estratégicas. O primeiro trata da cooperação na formação de diplomatas, com o objetivo de desenvolver capacidades de servidores do serviço exterior e fortalecer a relação institucional entre os dois países. Outro acordo prevê o estabelecimento de consultas políticas regulares, voltadas a facilitar o diálogo entre os governos em temas de interesse comum.
Também foi firmado memorando para cooperação em ciência, tecnologia e inovação, que abrange pesquisas em biotecnologia, bioeconomia, ciência oceânica, energia, desenvolvimento espacial, transformação digital e novos materiais. Além disso, foi assinado memorando entre o BNDES e o Banco de Agricultura da Nigéria, que servirá como marco para a promoção do comércio e do desenvolvimento, harmonizando esforços das duas instituições financeiras.
<h2>Relações bilaterais</h2>
Brasil e Nigéria mantêm um relacionamento tradicional e diversificado, com forte influência nigeriana na formação cultural e social brasileira. No âmbito político, as relações bilaterais são intensas desde a independência nigeriana, em 1960. País com maior economia e maior população do continente africano, a Nigéria é o único país da África Ocidental – e um dos poucos no mundo – com o qual o Brasil mantém o Mecanismo de Diálogo Estratégico.&nbsp;
Em novembro de 2013, realizou-se, em Brasília, a primeira sessão do mecanismo, ocasião em que foram criados grupos de trabalho bilaterais sobre temas como agricultura, segurança alimentar e desenvolvimento agrário; temas consulares e jurídicos; defesa; e comércio e investimentos, entre outros.
Durante declaração à imprensa, Bola Tinubu reafirmou o interesse do país nigeriano em aprofundar a parceria com o Brasil, sobretudo em setores estratégicos para o desenvolvimento conjunto. "Falamos sobre a história, sobre a herança africana e brasileira. Já permitimos problemas no passado que nos detiveram, mas hoje dissemos que é o fim disso. Estamos lutando e trabalhando arduamente para o nível de satisfação que nós, enquanto nação, queremos compartilhar com o Brasil”, declarou.&nbsp;
Segundo o nigeriano, há enorme potencial para encontrar soluções que beneficiem ambos os países. "Transferência de tecnologia, energia e economia são caminhos que podem beneficiar os dois países. Nos certificamos de que somente juntos podemos desenvolver nossas economias, auxiliar na nossa soberania e contribuir para a melhoria do mundo. O Brasil e a Nigéria estão aqui para crescer juntos”, afirmou.

Leonardo Lucena

Brasília

Lula ao receber presidente nigeriano: 'são muitas as possibilidades de sinergia entre os dois maiores países de população negra'

247 - O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, está interessado na cooperação com o Brasil, e em especial a Petrobras, no setor de exploração de gás natural. Ele também pediu um maior intercâmbio tecnológico entre os países.
“Nós temos o maior repositório de gás natural do mundo, então não vejo por que a Petrobras não entre como parceira da Nigéria o quanto antes”, disse o presidente nigeriano, de acordo com o site <a href="https://timesbrasil.com.br/brasil/lula-nigeria-petrobras-gas/">Times Brasil</a>.&nbsp;
Segundo a publicação, Tinubu disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu que a estatal brasileira atuará na exploração de gás no país africano. Lula recebeu Tinubu em Brasília-DF, nesta segunda-feira (25).&nbsp;
“Não vejo por que a superioridade tecnológica do Brasil em medicamentos genéricos não possa ser compartilhada com a África. Nós precisamos avançar em transferência de tecnologia, energia e economia para desenvolver nossas economias juntas”, defendeu ainda Tinubu.

Os presidentes Bola Tinubu e Lula em Brasília - 25 de agosto de 2025

Brasil

Presidente da Nigéria defende Petrobras como parceira na exploração de gás natural no país

247 - Em declaração à imprensa nesta segunda-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a visita oficial do presidente da Nigéria, Bola Tinubu, marca a retomada da presença brasileira no continente africano. Segundo o pronunciamento, realizado durante encontro bilateral em Brasília, Lula defendeu a reaproximação estratégica entre os dois países, ancorada em comércio, investimentos e cooperação multissetorial.
Nos primeiros minutos do discurso, Lula vinculou a nova fase das relações à necessidade de aprofundar o diálogo político e o multilateralismo. O presidente destacou que “a Nigéria foi nosso maior parceiro comercial na África, mas na última década o intercâmbio diminuiu drasticamente. De US$ 10 bilhões em 2014, passamos a US$ 2 bilhões em 2024”, pontuando que “nos últimos governos o Brasil se distanciou da África” e que “duas das maiores economias da América Latina e da África devem ter um intercâmbio muito maior”.
O chefe do Executivo enumerou frentes já em andamento e novos instrumentos de cooperação firmados recentemente. “Nos últimos meses, nossas equipes mantiveram contatos. Nesse período assinamos vários acordos sobre defesa, agricultura, pecuária, segurança, produção audiovisual, comércio, investimentos, turismo e energia. Hoje estamos firmando mais cinco acordos, nas áreas cultural, de serviços aéreos, de tecnologia e de diálogo político”, disse.
Lula também enquadrou a parceria Brasil–Nigéria como resposta a tendências globais de fechamento de mercados e ações unilaterais. “Nesse momento em que ressurgem o protecionismo e o unilateralismo, Nigéria e Brasil reafirmam sua aposta no livre comércio e na integração produtiva. Seguimos empenhados na construção de um mundo de paz e livres de imposições hegemônicas. São muitas as possibilidade de sinergia entre os dois países”, afirmou.
Ao comentar o papel de Abuja na governança global, Lula sublinhou o peso demográfico e a influência política nigeriana. “Com seus 230 milhões de habitantes e seu imenso e rico território, a Nigéria é um parceiro dos BRICS e um importante ator nos debates sobre as reformas das instituições de governança global. A Nigéria possui todas as credenciais para se tornar membro pleno do G20”, declarou. O presidente reiterou a defesa brasileira por reformas no sistema multilateral: “Nossas regiões precisam estar adequadamente representadas em um Conselho de Segurança da ONU reformado. Reafirmamos nosso compromisso com o multilateralismo, com a OMC”.
Em tom histórico e cultural, Lula retomou o vínculo do Brasil com a África, evocando a escravidão e a contribuição africana para a formação nacional. “O Brasil tem uma preocupação muito peculiar e particular com nossa relação com todo o continente africano”, disse, defendendo prioridade para transferência de tecnologia e políticas agrícolas. Em sua fala, sintetizou o compromisso: “o Brasil tem obrigação de ajudar o continente africano a ter o mesmo desenvolvimento que tivemos aqui”.
Ao final, Lula afirmou que a presença de Tinubu simboliza o retorno do Brasil à África em bases igualitárias: “pode estar certo de que essa sua vinda ao Brasil hoje significa definitivamente a volta do Brasil ao continente africano — não como país que quer ter relação hegemônica com ninguém, mas que quer ter uma relação solidária, fraterna, igualitária, pensando no crescimento do povo africano e no crescimento do povo brasileiro”. Segundo o presidente, a agenda bilateral recoloca os dois países em rota de maior integração econômica, política e cultural.

Guilherme Levorato

Sul Global

"Sua vinda significa a volta do Brasil à África", diz Lula ao presidente da Nigéria

247 - Em declaração à imprensa nesta segunda-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou “o protecionismo, o unilateralismo e as imposições hegemônicas”, sem citar Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos. As afirmações foram feitas ao lado do presidente da Nigéria, Bola Tinubu, que realiza visita oficial ao Brasil. O encontro marca uma tentativa de relançar a parceria bilateral.
O petista afirmou que, na última década, o comércio entre os dois países desabou, e defendeu uma agenda de livre comércio, integração produtiva e cooperação política em fóruns multilaterais. “A Nigéria foi nosso maior parceiro comercial na África, mas na última década o intercâmbio diminuiu drasticamente. De US$ 10 bilhões em 2014, passamos a US$ 2 bilhões em 2024”, disse. “Nos últimos governos o Brasil se distanciou da África. duas das maiores economias da América Latina e da África devem ter um intercâmbio muito maior”, acrescentou.
Lula listou avanços recentes na relação e novos instrumentos que, segundo ele, devem ampliar o diálogo e os investimentos. “Nos últimos meses, nossas equipes mantiveram contatos. Nesse período assinamos vários acordos sobre defesa, agricultura, pecuária, segurança, produção audiovisual, comércio, investimentos, turismo e energia. Hoje estamos firmando mais cinco acordos, nas áreas cultural, de serviços aéreos, de tecnologia e de diálogo político”, afirmou.
O presidente vinculou a aproximação à necessidade de respostas multilaterais diante do aumento de barreiras econômicas. “Nesse momento em que ressurgem o protecionismo e o unilateralismo, Nigéria e Brasil reafirmam sua aposta no livre comércio e na integração produtiva. Seguimos empenhados na construção de um mundo de paz e livres de imposições hegemônicas. São muitas as possibilidade de sinergia entre os dois países”, declarou.
Ao projetar a inserção internacional de Abuja, Lula destacou o peso demográfico e territorial da Nigéria, seu vínculo com o bloco das economias emergentes e a convergência de agendas no chamado Sul Global. “Com seus 230 milhões de habitantes e seu imenso e rico território, a Nigéria é um parceiro dos BRICS e um importante ator nos debates sobre as reformas das instituições de governança global. A Nigéria possui todas as credenciais para se tornar membro pleno do G20”, disse, defendendo também a reforma do Conselho de Segurança da ONU: “Nossas regiões precisam estar adequadamente representadas em um Conselho de Segurança da ONU reformado. Reafirmamos nosso compromisso com o multilateralismo, com a OMC.”
Lula situou a reaproximação em um contexto histórico e cultural, ao afirmar que o Brasil tem “obrigação” de cooperar com o continente africano, especialmente em transferência de tecnologia e políticas agrícolas. “O Brasil tem uma preocupação muito peculiar e particular com nossa relação com todo o continente africano. O Brasil tem noção do que significa nossa história, nossa cultura, nosso jeito de ser, nosso jeito de ser, nossa cor, nossa música, com 350 anos de escravidão a que o povo negro africano foi submetido aqui no Brasil. E a única forma de a gente pagar não pode ser mensurada em dinheiro. Tem que ser mensurada em solidariedade, alinhamento político, econômico e cultural, porque o Brasil tem que a ajudar a África transferindo tecnologia, conhecimento, tudo aquilo que a gente aprendeu aqui no Brasil e deu certo, sobretudo na área agrícola”, afirmou.
Ele disse que a visita de Tinubu simboliza a “volta” do Brasil ao continente africano, com ênfase em uma parceria “solidária, fraterna e igualitária”. “O Brasil tem obrigação de ajudar o continente africano a ter o mesmo desenvolvimento que tivemos aqui. Nós já pensamos nisso há muito tempo e depois não andou. Mas agora, presidente Tinubu, pode estar certo de que essa sua vinda ao Brasil hoje significa definitivamente a volta do BRasil ao continente africano - não como país que quer ter relação hegemônica com ninguém, mas que quer ter uma relação solidária, fraterna, igualitária, pensando no crescimento do povo africano e no crescimento do povo brasileiro. Hoje é um dia muito importante para mim, para o meu país e, pode ter certeza, vai ser um dia muito importante para a história da Nigéria”, concluiu.

Brasília (DF) 25/08/2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião ampliada com o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, no Palácio do Planalto

Sem citar Trump, Lula critica ‘protecionismo, unilateralismo e imposições hegemônicas’

247 - Em publicação nas redes sociais nesta segunda-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressaltou a relevância estratégica da Nigéria para o Brasil. “Hoje estamos recebendo no Palácio do Planalto o presidente da Nigéria, Bola Tinubu. A Nigéria é um dos principais parceiros do Brasil no continente africano, com o qual compartilhamos profundos vínculos históricos e culturais. Neste ano, celebramos 65 anos de nossa relação bilateral. Seja bem-vindo, presidente Tinubu”, escreveu o chefe de Estado, ao dar as boas-vindas ao líder africano.
De acordo com as informações oficiais do encontro, a visita a Brasília inclui uma programação completa no Palácio do Planalto: cerimônia de chegada, reuniões restrita e ampliada, assinatura de atos, declaração conjunta à imprensa e almoço oferecido por Lula e Janja da Silva a Bola Tinubu. A agenda evidencia a prioridade dada pelo governo brasileiro ao adensamento dos laços com a República Federal da Nigéria.
A realização da visita ocorre em um momento de maior protagonismo internacional de Abuja. Na XVII Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro em julho de 2025, os líderes anunciaram a entrada da Nigéria como parceira oficial do bloco, ao lado de Cuba, Bolívia e Uzbequistão. O documento final reforçou o compromisso com o multilateralismo e uma governança global mais justa e inclusiva, reconhecendo a relevância econômica, política e demográfica nigeriana. Com mais de 220 milhões de habitantes e uma das maiores economias da África, o país é apontado como candidato natural a membro pleno nos próximos anos, ampliando a representatividade africana no grupo.
Ao abrir a semana com uma agenda dedicada a fortalecer a cooperação com a Nigéria, Lula sinaliza a centralidade da integração do Sul Global na política externa brasileira. A expectativa é que os atos bilaterais e as conversas em Brasília desdobrem-se em novos eixos de colaboração econômica, comercial e tecnológica, num momento em que a economia nigeriana se diversifica e amplia oportunidades em setores como energia e inovação.
A Nigéria, entre os maiores produtores de petróleo do mundo, tem buscado modernizar sua base produtiva, movimento que encontra eco na estratégia brasileira de reindustrialização e atualização tecnológica. Para o Brasil, aprofundar os laços com o país africano significa não apenas dinamizar o intercâmbio comercial, mas também fortalecer a articulação política em fóruns multilaterais e em iniciativas de desenvolvimento conjunto.

Lula exalta parceria Brasil-Nigéria: 'um dos nossos principais parceiros no continente africano'

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu a semana com uma agenda de grande peso diplomático: nesta segunda-feira (25), em Brasília, ele recebe o presidente da República Federal da Nigéria, Bola Tinubu, em um conjunto de compromissos oficiais que reforçam a aproximação entre Brasil e Nigéria. A programação inclui cerimônia de chegada, reuniões restritas e ampliadas, assinatura de atos, declaração à imprensa e um almoço oferecido por Lula e Janja da Silva ao líder africano.
A visita ocorre em um momento em que a Nigéria ganha ainda mais destaque no cenário internacional. Durante a XVII Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro em julho de 2025, os líderes do bloco anunciaram a entrada do país como parceiro oficial do BRICS, ao lado de outras nações estratégicas do Sul Global, como Cuba, Bolívia e Uzbequistão.
O documento final da cúpula reforçou o compromisso dos países com o fortalecimento do multilateralismo e a construção de uma governança global mais justa e inclusiva. A Nigéria foi saudada como um dos novos parceiros do grupo, reconhecida por sua relevância econômica, política e demográfica. Com mais de 220 milhões de habitantes e uma das maiores economias da África, o país é visto como candidato natural a se tornar membro pleno do BRICS nos próximos anos, ampliando a representatividade do continente africano no bloco.
<h2>Reforço das relações bilaterais</h2>
Ao abrir a semana com uma agenda dedicada ao fortalecimento da cooperação com a Nigéria, Lula sinaliza o compromisso do Brasil com a integração do Sul Global e a valorização das potências emergentes. O encontro com Tinubu prevê a assinatura de atos bilaterais e a busca por novos caminhos de cooperação econômica, comercial e tecnológica.
A Nigéria é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e possui uma economia em transformação, cada vez mais diversificada. Para o Brasil, aprofundar os laços com o país africano significa fortalecer tanto os fluxos comerciais quanto a articulação política em fóruns multilaterais.
<h2>Indústria 4.0 e inovação</h2>
Além da agenda internacional, Lula também participa nesta segunda-feira de encontros internos no governo. Ele se reúne com o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para o anúncio da nova linha de crédito voltada à Indústria 4.0. A iniciativa busca modernizar o parque industrial brasileiro, estimular a inovação e tornar o país mais competitivo no cenário global.lula&nbsp;
A recepção a Tinubu e o foco na Nigéria reforçam a política externa ativa e altiva conduzida por Lula, baseada na integração entre países em desenvolvimento e na defesa de uma ordem internacional multipolar. O Brasil, ao fortalecer laços com a Nigéria e ampliar a interlocução no âmbito do BRICS, reafirma sua posição como protagonista de uma diplomacia que busca maior equilíbrio, inclusão e representatividade global.

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