247 – A Petrobras anuncia nesta quinta-feira (27), após o fechamento do mercado financeiro, seu novo plano de negócios para o período de 2026 a 2030. O documento é considerado decisivo para orientar não apenas os rumos da companhia, mas também toda a cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil.
O plano confirma que a estatal liderada por Magda Chambriard seguirá concentrada na expansão da produção, na exploração de novas fronteiras e na recuperação de campos maduros, com ênfase nos ativos mais produtivos das bacias de Campos e Santos, especialmente no pré-sal — hoje a espinha dorsal da rentabilidade da companhia.
<h2>Investimentos bilionários e estratégia de longo prazo</h2>
De acordo reportagem do jornal O Globo, a Petrobras deve anunciar um pacote total de US$ 106 bilhões (R$ 565,5 bilhões) para o período de cinco anos. Desse valor, aproximadamente US$ 91 bilhões serão destinados a projetos já em fase de implantação e outros US$ 15 bilhões comporão uma carteira de avaliação com foco em novas oportunidades de negócios.
Apesar de representar uma leve redução em relação ao plano anterior — que previa US$ 111 bilhões —, o montante reforça o compromisso da estatal em manter um ritmo robusto de investimentos, alinhado à disciplina de capital e à busca por maior eficiência. A expectativa é que o Conselho de Administração dê o aval final ainda nesta quinta-feira.
<h2>Margem Equatorial ganha impulso como nova fronteira energética</h2>
A Margem Equatorial, considerada a maior aposta exploratória do país em décadas, segue como uma das prioridades estratégicas do plano. A Petrobras prevê perfurar oito poços nos seis blocos que compõem a região, do Amapá ao Rio Grande do Norte.
Em outubro, a companhia obteve a primeira licença do Ibama para perfurar um poço na Bacia da Foz do Amazonas, reforçando o avanço dessa nova frente exploratória. Trata-se ainda de uma fase de pesquisa, mas considerada essencial para avaliar o potencial energético dessa área estratégica da costa brasileira.
<h2>Disciplina financeira, custos menores e foco em produtividade</h2>
Magda Chambriard tem indicado em eventos recentes que a Petrobras está atenta ao cenário internacional, especialmente ao preço do petróleo, que ronda os US$ 60 por barril. Nesse contexto, a prioridade será manter custos sob controle e concentrar esforços em projetos de maior rentabilidade.
A estatal confirmou que o plano, ainda em fase final de análise, deve apresentar uma agenda consistente de redução de custos aliada ao fortalecimento de ativos de alta produtividade — sobretudo no pré-sal, que segue respondendo por grande parte da geração de caixa da companhia.
<h2>Refinarias e novas oportunidades em análise</h2>
Embora o plano atual não inclua a recompra de refinarias vendidas no governo Jair Bolsonaro, fontes consultadas pelo jornal O Globo afirmam que essa possibilidade não está descartada no futuro. Magda Chambriard já declarou que a expansão do parque de refino pode voltar ao radar, a depender da evolução da demanda e das condições de mercado.
<h2>Uma agenda de crescimento com responsabilidade</h2>
Com o novo plano de negócios, a Petrobras sinaliza ao mercado uma estratégia que combina expansão sustentável, disciplina financeira e aposta em novas fronteiras energéticas. A estatal entra no próximo ciclo com objetivos claros: aumentar a produção, ampliar a capacidade exploratória e fortalecer projetos de alto retorno para o país e para seus acionistas.

Redação Brasil 247

13.09.2024 - Cerimônia de inauguração do Complexo de Energias Boaventura

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Economia

Petrobras apresenta plano bilionário até 2030 com foco em expansão estratégica e novos projetos no pré-sal

247 - A Controladoria-Geral da União (CGU) contestou nesta quarta-feira (24) a reportagem publicada pelo jornal O Globo, intitulada "Contrariando promessa eleitoral, governo Lula mantém travas para acesso a informações", que sugere um aumento nas negativas a pedidos com base em proteção de dados pessoais durante os dois primeiros anos do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a CGU, a alegação é “não verdadeira”.
De acordo com dados oficiais extraídos do Painel da Lei de Acesso à Informação (LAI), o percentual de respostas negativas baseadas em proteção de dados pessoais foi menor no atual governo em relação ao mesmo período do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre 1º de janeiro de 2019 e 20 de dezembro de 2020, 11,62% dos pedidos foram negados por esse motivo, somando 4.053 negativas. Já entre 1º de janeiro de 2023 e 20 de dezembro de 2024, esse índice caiu para 9,13%, com 3.233 negativas.
A reportagem de O Globo não levou em consideração esses números, que demonstram uma redução nas recusas com base na justificativa de proteção de dados pessoais, uma das exceções previstas pela LAI. A CGU, por meio de sua Assessoria Especial de Comunicação Social, reiterou que o órgão atua com transparência e reafirmou seu compromisso com o acesso à informação pública.
“Não é verdadeira a afirmação de que houve aumento nas negativas a pedidos de acesso à informação, com base na proteção de dados pessoais, durante os dois primeiros anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em comparação com o mesmo período da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro”, destacou a Controladoria.

Luis Mauro Filho

Brasil

CGU rebate O Globo e desmente aumento de negativas por dados pessoais na Lei de Acesso a Informação sob Lula

247 – Em <a href="https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2025/04/ao-atacar-powell-trump-repete-populismo-de-lula.ghtml">editorial</a> publicado nesta terça-feira (23), o jornal O Globo escancarou seu alinhamento ideológico ao comparar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no que classifica como “populismo econômico”. O texto, que tem como pretexto a mais recente investida de Trump contra o presidente do Fed, Jerome Powell, termina por ser menos uma análise do cenário internacional e mais um ataque velado — e enviesado — ao presidente brasileiro. Ao invés de criticar com seriedade os riscos reais trazidos pela instabilidade gerada por Trump, o jornal opta por distorcer o debate e retomar uma narrativa desgastada contra Lula, em mais uma demonstração de que já está em campanha aberta contra o governo.
A comparação entre Lula e Trump é não apenas absurda, como intelectualmente desonesta. O presidente brasileiro nunca desrespeitou a legalidade institucional nem ameaçou, como Trump fez explicitamente, demitir o presidente do Banco Central por discordar de sua política de juros. O que Lula fez — e com razão — foi criticar, de forma legítima e pública, a conduta do então presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cuja atuação foi marcada por resistência à queda da taxa Selic mesmo diante da melhora dos indicadores econômicos. Em suas palavras, Lula questionou: “Como é possível que um país que tem inflação caindo, crescimento subindo, geração de empregos aumentando, continue com uma taxa de juros real entre as mais altas do mundo?”
As críticas de Lula a Campos Neto foram mais do que justas. Expressaram o inconformismo de amplos setores da sociedade, da indústria ao comércio, que sofrem diretamente os efeitos da política monetária excessivamente restritiva. Questionar essa condução não é populismo: é política. É o exercício democrático da divergência, tão legítimo quanto necessário num regime republicano.
Já Trump, em sua cruzada autoritária e desestabilizadora, vem promovendo uma escalada tarifária que mina o sistema multilateral de comércio, ameaça cadeias produtivas globais e impulsiona a inflação mundial. O próprio Globo admite, no mesmo editorial, que as ameaças de demissão de Powell causaram pânico nos mercados financeiros e levaram o ouro a romper a barreira histórica dos US$ 3.500 por onça. Ainda assim, o jornal tenta relativizar a gravidade dessas ações ao buscar um suposto “equilíbrio” com críticas enviesadas a Lula.
A crítica à interferência política nas decisões monetárias é legítima — quando feita com isenção e responsabilidade. O que o editorial do Globo faz, no entanto, é mascarar seu viés antipetista sob uma falsa simetria. Ao tentar nivelar Trump e Lula como faces de um mesmo populismo, o jornal falseia a realidade, oculta os contextos e embaralha os critérios. O resultado é uma peça de propaganda disfarçada de opinião, que serve muito mais aos interesses da velha ordem neoliberal do que ao jornalismo sério e comprometido com a verdade.
Enquanto o governo brasileiro atua para fortalecer a soberania nacional, ampliar a integração regional e proteger a economia dos choques externos — como demonstra a recente cúpula com o Chile e a preparação para a Cúpula China-Celac, marcada para 13 de maio, em Pequim, com a presença do presidente Lula — parte da imprensa segue operando como linha auxiliar da oposição e do rentismo financeiro.
É legítimo divergir do governo. Mas é inaceitável distorcer os fatos para atacar um presidente que tem atuado dentro dos marcos da democracia, com foco em crescimento, distribuição de renda e justiça social. Neste momento de instabilidade global, o país precisa de um debate qualificado — e não de editoriais rancorosos e manipuladores.

Mídia

Para criticar Trump, Globo faz antes ataque rasteiro a Lula

247 – O jornalista Pedro Doria divulgou uma fake news em artigo no jornal O Globo, escrito durante sua viagem a Israel, patrocinada por uma organização sionista. Sem apresentar provas, ele afirmou no texto que o movimento palestino Hamas teria colocado "um bebê vivo [em um] micro-ondas" durante os eventos de 7 de outubro de 2023, quando militantes armados de Gaza conduziram uma operação surpresa que desencadeou uma ofensiva militar genocida por parte de Israel.
Após o ataque, o Estado judeu divulgou amplamente que bebês teriam sido encontrados mortos e até mesmo decapitados. No entanto, jornalistas independentes que estiveram no local do ataque desmentiram essas alegações, e o próprio governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, recuou após o então presidente Joe Biden reproduzir os relatos da mídia israelense.
Seis jornalistas brasileiros, incluindo Doria, chegaram a Israel no dia 5 de fevereiro para uma temporada de oito dias, com todas as despesas de viagem e hospedagem pagas pelo Instituto Brasil-Israel (IBI), uma das principais entidades sionistas com atuação nacional.
De acordo com o jornalista, sociólogo e professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Laurindo Lalo Leal Filho, o governo israelense utiliza a tática do soft power, por meio de entidades alinhadas, como o IBI, para amenizar a repulsa global contra o país diante das denúncias de crimes contra a humanidade.
“É parte dessa política a viagem que jornalistas e professores brasileiros fazem a Israel. São convites feitos em meio a uma das agressões mais violentas da história recente, que deveriam merecer um mínimo de ponderação antes de serem aceitos. Não se pode admitir ingenuidade a essas pessoas com o tipo de formação que possuem. Ao aceitar o convite, tomaram implicitamente partido do lado agressor”, afirmou ao site <a href="https://operamundi.uol.com.br/guerra-israel-x-palestina/especialistas-denunciam-lobby-sionista-na-imprensa-brasileira/">Opera Mundi</a>.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O <a href="https://twitter.com/pedrodoria?ref_src=twsrc%5Etfw">@pedrodoria</a> esta em Israel convidado pelo <a href="https://twitter.com/ibi_br?ref_src=twsrc%5Etfw">@ibi_br</a> Falou-se muito que ele estaria se vendendo. Não sei não, fico na duvida. Porque ele é um canalha mesmo e não precisava pagar nem passagem, estadia etc porque ele iria escrever isso mesmo. Logo depois das ações do Hamas, ele… <a href="https://t.co/6zkMuao0Gg">pic.twitter.com/6zkMuao0Gg</a>&mdash; Reginaldo Nasser (@regnasser) <a href="https://twitter.com/regnasser/status/1889302952868773908?ref_src=twsrc%5Etfw">February 11, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Sobreira

Jornalista brasileiro repete fake news sobre Hamas em viagem patrocinada por grupo sionista

247 - O Ministério da Fazenda publicou uma nota oficial neste domingo (26) desmentindo uma informação divulgada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que afirmava que o ministro Fernando Haddad e sua equipe já teriam fechado três propostas para tentar amenizar &nbsp;tensões no mercado financeiro. Segundo o jornal, as medidas, se aprovadas, seriam anunciadas ainda nesta semana. No entanto, a assessoria de comunicação do Ministério esclareceu que a informação não procede e que não há anúncio previsto neste sentido.
Em nota, o Ministério da Fazenda destacou que “não procede a informação” e reiterou que não há novas propostas a serem divulgadas para acalmar o mercado financeiro. A nota também fez referência a uma situação semelhante ocorrida no final de dezembro de 2024, quando o mesmo jornal publicou uma notícia similar, a qual foi desmentida pela pasta.
O texto do jornal O Globo afirmava que Haddad e sua equipe teriam elaborado propostas que seriam apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de convencer o mercado sobre a preocupação do governo com a deterioração do quadro fiscal. No entanto, o Ministério da Fazenda frisou que essa versão não corresponde à realidade.

Otávio Rosso

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Ministério da Fazenda desmente informações sobre novas medidas econômicas para “acalmar o mercado”

247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, voltou a criticar neste domingo (10) a imprensa tradicional brasileira pela pressão imposta para que o governo federal realize cortes em investimentos em áreas sociais. Gleisi cita editoriais dos jornais O Globo, Estadão e Folha de S. Paulo, que demandam o anúncio de um ajuste fiscal por parte do governo.
“Editoriais uníssonos do Globo, Folha e Estadão refletem a frustração e até o espanto dos donos da mídia com a não divulgação, até agora, dos chamados ajustes fiscais que eles tanto exigem. &nbsp;Eles esperam impor ao governo e ao país o sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores, da saúde e da educação, que podem até combinar com o neoliberalismo frenético do governo passado, mas não com o governo que foi eleito para reconstruir o país”, criticou.
Segundo a deputada, os argumentos usados pelos jornais e suas fontes invertem a “equação da economia real”. &nbsp;Ela também elogiou o presidente Lula por resistir às pressões impostas. “Invertem a equação da economia real, que pede mais crédito e investimentos para continuar crescendo, e ameaçam com mais juros e mais especulação com o câmbio, como se isso fosse trazer o tal equilíbrio fiscal e reduzir a inflação.<a href="https://x.com/LulaOficial"> </a>Lula age muito bem, com cautela e muita responsabilidade, resistindo às pressões descabidas dos mercados e de seus porta-vozes na mídia”, afirmou.
Ao longo da última semana, o governo federal realizou diversas reuniões para tentar definir quais serão os cortes feitos no âmbito do ajuste fiscal. Lula e parte da equipe ministerial argumentam que os cortes não podem ser feitos em cima dos mais pobres, como é sugerido pela mídia e pelo mercado.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Editoriais uníssonos do Globo, Folha e Estadão refletem a frustração e até o espanto dos donos da mídia com a não divulgação, até agora, dos chamados ajustes fiscais que eles tanto exigem. Eles esperam impor ao governo e ao país o sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores,…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1855641624480715008?ref_src=twsrc%5Etfw">November 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;

Gleisi volta a criticar mídia por pressão por cortes em áreas sociais: “querem o sacrifício de trabalhadores e aposentados”

247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), fez duras críticas ao Globo após o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/07/30/nota-do-pt-que-reconhece-eleicao-de-maduro-reflete-posicao-de-gleisi-que-tem-historico-de-alinhamento-ao-venezuelano.ghtml">criticar</a> o reconhecimento do partido à eleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Em um tweet, Gleisi defendeu o posicionamento do PT e acusou o jornal de ter um histórico de apoio a golpes no Brasil.
"Quem tem histórico de apoiar e sustentar golpes, aqui mesmo no Brasil, é o jornal Jornal O Globo, jamais o PT. Foi assim no golpe do parlamentarismo contra o presidente João Goulart em 1961. Foi assim em 1964 e ao longo de vinte anos de ditadura, incluindo o AI-5. Foi assim no golpe do impeachment sem crime de responsabilidade da presidenta Dilma Rousseff, em 2016. O PT é um partido democrático na essência e defende o respeito à soberania dos povos e países. Também no quesito soberania nacional, o histórico de entreguismo e subserviência do Globo a interesses estrangeiros não credencia o jornal a atacar o PT e nossas resoluções internas", declarou Gleisi.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Quem tem histórico de apoiar e sustentar golpes, aqui mesmo no Brasil, é o jornal <a href="https://twitter.com/JornalOGlobo?ref_src=twsrc%5Etfw">@JornalOGlobo</a>, jamais o PT. Foi assim no golpe do parlamentarismo contra o presidente João Goulart em 1961. Foi assim em 1964 e ao longo de vinte anos de ditadura, incluindo o AI-5. Foi assim no…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1818424113783836988?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A declaração de Hoffmann veio após O Globo publicar uma reportagem afirmando que o posicionamento do PT "reflete a posição de Gleisi, que tem histórico de alinhamento ao [presidente] venezuelano". Em resposta, a presidente petista reafirmou a postura do partido em defesa da soberania venezuelana e contra interferências estrangeiras.

Guilherme Paladino

"Quem tem histórico de apoiar golpes são vocês", diz Gleisi após O Globo atacar reconhecimento do PT à eleição de Maduro

247 - O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, foi às redes sociais contestar as reportagens da imprensa corporativa divulgadas recentemente comparando os ativistas digitais de esquerda ao gabinete do ódio, que funcionava durante o governo de Jair Bolsonaro.&nbsp;
Os ataques foram feitos por veículos como O Estado de S. Paulo e O Globo, que buscaram igualar os influenciadores digitais aos bolsonaristas, notórios pelo espalhamento de fake news. Segundo Pimenta, a comparação é descabida.
"Não existe nem nunca existiu ‘gabinete’ nenhum envolvendo governo e comunicadores de esquerda para fazer luta política ou algo parecido. É uma tentativa irresponsável de igualar um esquema criminoso de produção industrial de mentiras e desinformação com opinião de ativistas digitais progressistas. Nunca existiu, repito, nada semelhante ao ‘gabinete do ódio’, que se utilizou de recursos públicos e com a máquina do Estado para investigar e atacar adversários", escreveu Pimenta na rede social X (antigo Twitter), neste domingo (16).

Imprensa corporativa tenta criminalizar a opinião de ativistas digitais de esquerda, diz Paulo Pimenta

247 - A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou duramente o jornal O Globo em um tweet, após a publicação de um editorial <a href="https://www.brasil247.com/midia/globo-defende-que-haddad-faca-ajuste-fiscal-no-lombo-dos-aposentados-e-dos-mais-pobres">que defendia cortes em áreas essenciais como Saúde, Educação e Previdência</a>. Segundo a parlamentar, a mídia ignora os privilégios de quem paga poucos impostos e festeja medidas que beneficiam os mais ricos em detrimento da população mais vulnerável.
"Hoje é o editorial do Globo, circundado pelo da Folha, que exige cortes na Saúde, Educação e Previdência, para, na visão deles, equilibrar as contas públicas. Mais uma vez, nenhuma linha sobre os privilégios de quem não paga impostos ou paga muito menos do que deveria. Ao contrário, festejam a devolução da MP que corrigia as distorções do PIS/Cofins e provocam um rombo bilionário nas despesas. E nenhuma palavra também sobre os juros escorchantes que travam o crescimento e, portanto, a arrecadação de impostos. É só cortar, cortar, cortar... Como diz o economista Marcelo Medeiros, especialista na questão da desigualdade, essa turma sabe que 'é mais fácil tirar dinheiro de pobre do que tirar dinheiro de rico'", escreveu Gleisi.
Segundo a parlamentar, que também é presidente nacional do PT, "Lula foi eleito para inverter essa lógica perversa". Ela aponta, no entanto, que "a mídia e os setores que ela representa se revoltam com a simples possibilidade de ter de pagar os impostos que devem".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Hoje é o editorial do <a href="https://twitter.com/JornalOGlobo?ref_src=twsrc%5Etfw">@JornalOGlobo</a>, circundado pelo da <a href="https://twitter.com/folha?ref_src=twsrc%5Etfw">@folha</a>, que exige cortes na Saúde, Educação e Previdência, para, na visão deles, equilibrar as contas públicas. Mais uma vez, nenhuma linha sobre os privilégios de quem não paga impostos ou paga muito menos do que deveria.…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1801308596551942654?ref_src=twsrc%5Etfw">June 13, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
O Globo defendeu em seu editorial que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, promova um ajuste fiscal cortando despesas públicas que beneficiam aposentados e a população mais pobre. "Não dá mais para cumprir meta fiscal ampliando receitas. É urgente desvincular os benefícios do INSS do salário mínimo e as despesas com saúde e educação da arrecadação", escreveu o jornal. Segundo o editorialista, o controle dos gastos públicos é essencial para a manutenção da credibilidade do arcabouço fiscal aprovado recentemente.

Gleisi detona O Globo após editorial defendendo cortes na Saúde, Educação e Previdência

247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016, para que o Brasil fosse submetido a um choque neoliberal, que produziu fome, destruição econômica e desemprego recorde, se superou em desfaçatez neste domingo. Ao comentar sobre a queda recorde no desemprego, <a href="https://www.brasil247.com/economia/queda-acentuada-do-desemprego-com-ocupacao-recorde-comprova-acerto-das-politicas-do-governo-lula">alcançada pelo terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva</a>, o jornal afirma, em seu <a href="https://oglobo.globo.com/opiniao/editorial/coluna/2024/06/desemprego-em-queda-e-reflexo-de-reforma-trabalhista.ghtml">editorial</a>, que os bons resultados se devem à reforma trabalhista de Michel Temer. Ou seja: o mercado de trabalho teria aguardado oito anos para responder a tal reforma – e só respondeu quando Lula, duramente combatido pelo Globo, retornou ao poder.
"No trimestre encerrado em abril, o desemprego ficou em 7,5%, 1 ponto percentual abaixo do registrado há um ano e quase metade do resultado em 2021 (14,7%). É o menor número para o período desde 2014. E tem mais: a melhora no mercado de trabalho acontece enquanto o rendimento médio continua subindo. Em um ano, ele deu um salto de 4,7%, revelam dados do IBGE. No pior momento da pandemia, ninguém previa uma recuperação tão forte. Os altos e baixos do desemprego são cíclicos, mas algo aparentemente distinto parece acontecer desta vez. Tem crescido também a proporção de empregos formais, que garantem mais direitos aos trabalhadores e paridade na competição entre as empresas", escreve O Globo.
Entretanto, em vez de admitir que os bons resultados são fruto das escolhas do presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores, O Globo distorce a realidade. "O que explica a criação de vagas formais? A hipótese mais provável, de acordo com os economistas, é que ela seja reflexo da reforma trabalhista feita no governo Michel Temer", aponta o editorialista.
Na realidade, o desemprego cai porque Lula aposta no aumento da renda dos trabalhadores e, portanto, do mercado de consumo, e também acelera investimentos públicos e privados com a retomada da confiança na economia. O Brasil está melhor porque, a despeito de todos os esforços do jornal O Globo, Lula voltou ao poder. É isso que <a href="https://www.brasil247.com/economia/mercadante-destaca-queda-do-desemprego-e-aumento-da-renda-como-prova-do-acerto-das-politicas-do-governo-lula">estimula o mercado de trabalho</a>.

Lula com os trabalhadores do Palácio do Planalto

Globo atribui recorde de empregos gerados por Lula à reforma trabalhista de Temer

247 - Internautas criticaram o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o jornal O Globo após a publicação da reportagem intitulada <a href="https://infograficos.oglobo.globo.com/politica/tem-que-ler-persona-tarcisio-freitas.html">Tarcísio de Freitas, um bolsonarista equilibrista entre radicais e as instituições</a>, publicada neste domingo (28). 
De acordo com um perfil em uma das redes sociais, "a dedicação de três páginas a Tarcísio, cria eleitoral do fascismo bolsonarista, é um ato de guerra d'O Globo contra o país". "É declaração de alinhamento incondicional ao extremismo pela mídia brasileira. É adesão à brutalidade policial, à violência como modo de governo, à mercantilização da coletividade a qualquer custo. A maquiagem do extremismo pela mídia corporativa é desde sempre um ataque cruel - e hipócrita - à democracia no Brasil".
Outro internauta recordou uma <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/pode-ir-para-o-raio-que-o-parta-que-eu-nao-estou-nem-ai-diz-tarcisio-sobre-denuncia-a-onu-por-mortes-em-acoes-da-pm-paulista">declaração do governador</a>, em março deste ano, quando ele demonstrou não estar preocupado com denúncias na Organização das Nações Unidas por causa dos assassinatos cometidos por policiais militares no estado principalmente na Baixada Santista, região do litoral paulista. 
"Tarcísio: 'Pode ir na ONU, na liga da justiça, no raio que o parta, que não tô nem aí' sobre as denúncias de abuso da PM na Operação Verão que matou 84 pessoas, inclusive mãe de 6 filhos, jovem cego e até cachorro. O Globo: 'um equilibrista entre radicais e instituições'".
Um perfil escreveu: a "mídia captou o que repito há anos. Fingir moderação é inútil. Se o sentimento público é dividido, anuncie seu lado. Não hesitam: Tarcísio é de centro, privatizações são sagradas".

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