Rússia celebra retirada de “ameaça direta” da nova estratégia de segurança dos EUA
Porta-voz Dmitry Peskov afirma à agência TASS que mudança promovida pelo presidente Donald Trump representa “um passo positivo” nas relações bilaterais
247 – A atualização da estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, divulgada pelo governo do presidente Donald Trump, foi recebida como um gesto construtivo pelo Kremlin. A matéria original foi publicada pela agência russa TASS.
Segundo o porta-voz presidencial Dmitry Peskov, o fato de o documento não classificar a Rússia como uma “ameaça direta” marca uma inflexão importante na postura de Washington. “Nós consideramos que isto é um passo positivo”, afirmou Peskov à TASS.
Mensagens diferentes das administrações anteriores
O representante do Kremlin destacou que o novo tom adotado pelo governo Trump aponta para um possível redesenho das relações bilaterais entre Moscou e Washington. “As mensagens enviadas pela administração do presidente Donald Trump certamente contrastam com as abordagens das administrações anteriores”, declarou.
As declarações de Peskov indicam que, para Moscou, a mudança de linguagem tem peso político relevante, já que as versões anteriores da estratégia de segurança dos EUA tratavam a Rússia como um ator hostil e uma ameaça crescente.
Análise detalhada da nova estratégia
Embora tenha elogiado a mudança, o Kremlin pretende avaliar com cautela o conteúdo completo do documento. “Certamente, ele deve ser considerado e analisado com mais detalhes”, afirmou o porta-voz.
O texto revisado da estratégia norte-americana, conforme relatado pela TASS, retira a classificação da Rússia como “ameaça direta” e sugere, em vez disso, a ampliação da cooperação bilateral na área de estabilidade estratégica — tema sensível que envolve diálogo sobre armas nucleares e outros mecanismos de prevenção de conflitos.
A manifestação do Kremlin sinaliza expectativa moderada, mas positiva, quanto ao futuro das relações entre as duas potências, em um contexto global marcado por tensões geopolíticas e disputas estratégicas.



