247 – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a atual condução da guerra pela liderança ucraniana representa “uma política criminosa”, que estaria levando o país a uma “tragédia”. As declarações foram publicadas originalmente pela agência RIA Novosti e reproduzidas pelo portal RT Brasil.
Durante visita a um ponto de comando no domingo (30), Putin comentou a libertação da cidade de Krasnoarmeysk, na República Popular de Donetsk, realizada em 1º de outubro. Segundo o presidente russo, suas forças passaram a controlar “várias localidades importantes, que são fundamentais para futuras operações de libertação do território, incluindo aquelas ainda sob controle inimigo”.
<h2>Putin critica envio de recrutas despreparados ao front</h2>
Putin afirmou que as Forças Armadas da Ucrânia teriam tentado recuperar a cidade “a qualquer custo”, ignorando o número crescente de baixas. 
 Segundo o mandatário, Kiev continuou enviando soldados sem treinamento adequado, mesmo quando a retomada já seria inviável.
O presidente declarou de forma literal:
<blockquote>&nbsp;“O inimigo, a qualquer custo, precisamente a qualquer custo, tentou desbloquear Krasnoarmeysk, sem se preocupar minimamente com as perdas. E sabendo, na minha opinião, que isso já era impossível, continuou a enviar novas unidades, praticamente para a morte, sem qualquer exagero.”</blockquote>
Putin também afirmou que as Forças Armadas ucranianas são, em grande parte, “um exército operário-camponês”, acrescentando:
<blockquote>&nbsp;“Eles não se importam com o soldado raso.”</blockquote>
<h2>Comandante russo fala em “extermínio do próprio povo”</h2>
As declarações de Putin foram reforçadas pelo coronel-general Valery Solodchuk, comandante do agrupamento “Centro” (Tsentr).
Ele afirmou que batalhões nacionalistas ucranianos se recusam a participar desse tipo de operação, o que resulta no envio de recrutas recém-mobilizados para o front:
<blockquote>&nbsp;“É simplesmente o extermínio do seu próprio povo.”</blockquote>
O militar disse ainda que áreas de floresta estariam “cobertas” de corpos de soldados ucranianos mortos em combate.
<h2>Putin: “É uma tragédia para o povo ucraniano”</h2>
Ao ouvir o relato do comandante, Putin fez uma pausa e reagiu:
<blockquote>&nbsp;“Entendo.”</blockquote>
Em seguida, declarou:
<blockquote>“É uma tragédia para o povo ucraniano, relacionada com a política criminosa da junta ladra que tomou o poder em Kiev.”</blockquote>

Redação Brasil 247

O presidente da Rússia, Vladimir Putin - 17/10/2025

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Mundo

Putin denuncia “tragédia do povo ucraniano” provocada por “junta de ladrões” de Kiev

247 – O presidente russo Vladimir Putin comentou pela primeira vez o plano proposto pelos Estados Unidos para encerrar o conflito na Ucrânia, revelando que a proposta foi discutida antecipadamente antes da reunião realizada no Alasca. As informações foram publicadas originalmente pela RT e pela Sputnik.
Segundo o presidente russo, o governo norte-americano — sob comando do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — pediu “certas concessões” e maior “flexibilidade” por parte de Moscou nas conversas preliminares. “O plano [...] foi apresentado em termos gerais antes da reunião no Alasca”, afirmou.
<h2>Discussões com Washington e exigência de “flexibilidade”</h2>
Putin explicou que os EUA solicitaram que a Rússia demonstrasse abertura para ajustes. “Durante essa discussão preliminar, o lado americano pediu ao lado russo que fizesse certas concessões e demonstrasse flexibilidade”, disse.
Ele afirmou ainda que o principal objetivo do encontro em Anchorage era confirmar que Moscou estava disposta a considerar as propostas de Washington: “Concordamos com essas propostas e estamos preparados para demonstrar a flexibilidade que nos é oferecida em todas essas questões.”
O presidente russo acrescentou que Moscou atualizou seus parceiros no Sul Global — entre eles China, Índia, África do Sul e Brasil — sobre a nova direção das negociações.
<h2>Resistência ucraniana e pressão europeia</h2>
Putin relatou que a Casa Branca interrompeu as tratativas depois que a Ucrânia rejeitou a proposta norte-americana. Ele afirmou que uma nova versão do plano, agora com 28 pontos, foi enviada oficialmente à Rússia: “Temos esse texto. [...] Suponho que ele possa servir de base para um acordo de paz definitivo.”
Contudo, segundo o presidente russo, os EUA não estão detalhando o documento com Moscou porque “o governo Trump ainda não conseguiu o consentimento da parte ucraniana”.
<blockquote>Putin criticou a postura de Kiev: “A Ucrânia se opõe. Ao que tudo indica, Ucrânia e seus aliados europeus continuam vivendo em uma ilusão e sonham em impor à Rússia uma derrota estratégica no campo de batalha.”</blockquote>
O líder russo mencionou ainda os recentes avanços militares e a tomada de Kupiansk como demonstração de que a rejeição de Kiev poderá ter consequências: “Se Kiev rejeitar discutir a proposta [...] o que ocorreu em Kupiansk se repetirá inevitavelmente em outras áreas-chave da frente.”
<h2>O conteúdo do plano de 28 pontos</h2>
A imprensa internacional já havia divulgado trechos da proposta norte-americana. Entre os itens previstos estariam:
<ul>
 <li>&nbsp;realização de novas eleições na Ucrânia</li>
 <li>&nbsp;levantamento das sanções contra Moscou</li>
 <li>&nbsp;proibição da expansão da OTAN</li>
</ul>
A Bloomberg e outros veículos relataram que a União Europeia está descontente com a proposta por um motivo central: o texto impediria o uso dos ativos russos congelados na Europa — cerca de 140 bilhões de euros, concentrados sobretudo na Bélgica — para financiar a Ucrânia.
Segundo o Politico, autoridades europeias reagiram com indignação ao item que prevê que os EUA, após o fim do conflito, liderariam a utilização desses recursos e ficariam com 50% dos lucros provenientes da reconstrução ucraniana.
Um ex-funcionário francês classificou a ideia como “escandalosa”, e uma autoridade em Bruxelas ironizou o enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff: “Witkoff precisa consultar um psiquiatra.”
O Financial Times acrescentou que funcionários da UE acreditam que a proposta pode “torpedear” o plano europeu de usar esses ativos para um empréstimo de 140 bilhões de euros a Kiev.
<h2>A controvérsia sobre os ativos russos congelados</h2>
A disputa sobre o destino dos bens russos paralisados na Europa é central para a estratégia ocidental. A Comissão Europeia quer utilizá-los como garantia para financiar o governo ucraniano. No entanto, alguns países — especialmente a Bélgica — temem assumir todo o risco jurídico e político caso Moscou reaja.
A Rússia, por sua vez, tem sido categórica. O governo considera a iniciativa europeia uma violação direta do direito internacional: “Responderemos adequadamente às tentativas de roubar nossos bens”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores, classificando a manobra da Comissão Europeia como “fraude flagrante”.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, declarou que quanto mais dinheiro o Ocidente gastar para sustentar Kiev, mais dramático será o desfecho: “Mais aterrador será o fim dos palhaços sangrentos de Kiev.”
<h2>Incertezas sobre a capacidade ucraniana de pagamento</h2>
Funcionários europeus citados pelos veículos lembram que a Ucrânia tem “longo histórico de corrupção”, o que gera dúvidas sobre a aplicação dos recursos e sobre sua capacidade de honrar futuras dívidas.
<blockquote>Moscou sustenta a mesma avaliação: “Esta aventura apenas prolongará a agonia do regime de Kiev, que perdeu sua legitimidade e não poderá pagar suas dívidas”, afirmou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo.</blockquote>

Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca
15/8/2025   

Putin revela detalhes do plano de Trump para a paz na Ucrânia e critica resistência de Kiev

247 – A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou a prorrogação de projetos petrolíferos com a Rússia, consolidando uma parceria estratégica que se estenderá até 2041. As informações foram publicadas pelo Sputnik International, fonte original da notícia.
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Segundo o parlamento venezuelano, a medida renova por 15 anos a operação das empresas mistas constituídas entre a estatal PDVSA e a companhia russa Roszarubezhneft, responsáveis pela exploração dos campos Boquerón e Petroperijá.
<h2>Extensão das operações e papel da Rússia na produção venezuelana</h2>
De acordo com o comunicado, “uma sessão plenária da Assembleia Nacional aprovou uma extensão de 15 anos para a operação das joint ventures Boquerón e Petroperijá, para continuar a produção de petróleo de 2026 a 2041”.
Hoglis Jesús Martínez Núñez, diretor-presidente da subsidiária russa da PDVSA, lembrou em declaração de junho de 2024 que a participação da Rússia na produção de petróleo venezuelano alcançava 12%.
A renovação reforça a presença russa no setor energético venezuelano em meio ao cenário de sanções impostas pelos Estados Unidos e seus aliados — medida criticada de forma recorrente por Caracas e Moscou.
<h2>Parceria estratégica formalizada entre Putin e Maduro</h2>
Antes da aprovação legislativa, o presidente russo Vladimir Putin havia assinado a lei que ratifica o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação com a Venezuela. O decreto foi publicado no portal oficial de informações jurídicas da Rússia.
O pacto foi selado em 7 de maio, durante encontro em Moscou entre Putin e o presidente venezuelano Nicolás Maduro. Segundo o texto, o acordo amplia a cooperação em setores econômicos e estratégicos, como energia, mineração e área militar, e reforça o alinhamento político entre os dois países.
<h2>Rejeição a sanções e criação de infraestrutura financeira independente</h2>
O documento estabelece que ambos os governos “opõem-se firmemente a medidas coercitivas unilaterais e restritivas, incluindo aquelas de natureza extraterritorial, que violam a Carta da ONU e normas do direito internacional”.
O acordo também prevê a criação de uma infraestrutura financeira russo-venezuelana independente, reduzindo a vulnerabilidade aos sistemas de pagamentos dominados pelo Ocidente.
Moscou e Caracas afirmam ainda cooperar no combate à falsificação da história do colonialismo e no enfrentamento ao racismo, genocídio e outros crimes — temas que vêm ganhando espaço na diplomacia venezuelana e russa.
<h2>Cooperação em controle de armas e estabilidade global</h2>
Outro ponto relevante do pacto é o compromisso conjunto em temas relacionados a controle de armas, desarmamento e não proliferação. O objetivo declarado é “contribuir para a estabilidade internacional e para uma segurança indivisível e igual para todos os Estados”.
A ampliação da cooperação ocorre em um momento de tensões geopolíticas crescentes e reforça a aposta da Venezuela em alianças alternativas ao eixo ocidental.

Putin e Maduro em Moscou
 25/9/2019   Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin via REUTERS

América Latina

Venezuela estende projetos de petróleo com a Rússia até 2041

247 – A Rússia informou que, até o momento, não recebeu qualquer notificação oficial sobre uma eventual concordância do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em negociar com base no plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração foi feita pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ao jornalista Alexander Yunashev. A notícia foi divulgada originalmente pela agência russa TASS.
Segundo Yunashev, Peskov afirmou literalmente: “Moscou ainda não recebeu qualquer informação sobre um eventual acordo de Vladimir Zelensky para negociar com base no plano de paz proposto pelo líder dos Estados Unidos, Donald Trump.” O jornalista publicou a declaração em seu canal no Telegram, destacando que o Kremlin permanece sem qualquer notificação oficial por parte de Kiev.
<h2>Delegação dos EUA apresenta plano de Trump diretamente a Zelensky</h2>
Apesar da ausência de comunicação à Rússia, os Estados Unidos vêm intensificando sua pressão diplomática. De acordo com a TASS, uma delegação norte-americana chefiada por Daniel Driscoll, secretário do Exército dos EUA, chegou a Kiev na quinta-feira (21). Driscoll se reuniu com Zelensky e apresentou formalmente o plano de paz elaborado pela Casa Branca.
As autoridades norte-americanas afirmam que Zelensky recebeu oficialmente o documento, que reúne 28 pontos e foi aprovado pessoalmente por Donald Trump. Segundo reportagem do Financial Times, o plano exige concessões significativas de Kiev para viabilizar uma saída política para o conflito.
<h2>Pressão dos EUA para encerrar a guerra ainda este ano</h2>
O Financial Times também informou, citando autoridades ucranianas, que a Casa Branca está atuando de forma “agressiva” para tentar encerrar a guerra até o fim do ano. A iniciativa reflete a estratégia de Trump de acelerar uma solução diplomática desde que assumiu a presidência dos Estados Unidos.
Enquanto isso, Moscou insiste que nenhum contato oficial foi feito por Kiev para sinalizar a aceitação do plano. Para o Kremlin, qualquer negociação só pode avançar com uma comunicação formal entre as partes envolvidas.

Rússia diz não ter sido informada sobre eventual acordo de Zelensky para negociar plano de Trump

247 – A Ucrânia enfrenta crescente pressão de Washington para aceitar um novo quadro de paz destinado a encerrar a guerra iniciada pela Rússia há mais de três anos e meio. Segundo reportagem da Reuters, que divulgou os detalhes da proposta nesta quarta-feira (19), autoridades norte-americanas indicaram ao presidente Volodymyr Zelensky que Kiev deve aceitar os principais pontos de um plano que inclui concessões territoriais a Moscou e a redução das capacidades militares do país.
De acordo com duas fontes ouvidas pela agência, que pediram anonimato devido à sensibilidade do tema, a proposta elaborada pelos Estados Unidos também prevê o corte no tamanho das Forças Armadas ucranianas. A Reuters informa que Washington deseja que a Ucrânia aceite a estrutura geral desse acordo, discutido pelos EUA diretamente com a Rússia, sem que Kiev tenha participado da elaboração.
<h2>Pressões diplomáticas e crise interna</h2>
A revelação ocorre em um momento crítico para o governo ucraniano, que enfrenta avanços russos no leste do país e lida com um escândalo interno que levou, nesta quarta-feira, à destituição dos ministros de Energia e Justiça pelo Parlamento. A tensão política coincide com o esforço de Zelensky para reforçar sua posição no exterior.
A Casa Branca optou por não comentar a proposta. Já o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou na plataforma X que Washington “continuará a desenvolver uma lista de potenciais ideias para encerrar esta guerra com base no que for apresentado por ambos os lados do conflito”. Ele destacou que o fim de um confronto “complexo e mortal” exige “ideias sérias e realistas” e que uma paz duradoura depende de “concessões difíceis, porém necessárias”.
Um alto funcionário ucraniano confirmou à Reuters que Kiev recebeu “sinais” sobre um conjunto de propostas discutidas entre Washington e Moscou, embora a Ucrânia não tenha tomado parte na sua formulação.
<h2>Zelensky busca apoio na Turquia e reforça papel dos EUA</h2>
Durante visita à Turquia, onde se encontrou com o presidente Tayyip Erdogan, Zelensky evitou mencionar diretamente o plano dos EUA, mas ressaltou a necessidade de coordenação internacional. Em mensagem no Telegram, afirmou:
“O principal para deter o derramamento de sangue e alcançar uma paz duradoura é que trabalhemos em coordenação com todos os nossos parceiros e que a liderança americana permaneça eficaz e forte.”
Zelensky também declarou que apenas os Estados Unidos e o presidente Donald Trump “têm força suficiente para que a guerra finalmente chegue ao fim”.
Segundo o presidente ucraniano, Erdogan apresentou diferentes formatos possíveis para conversações e garantiu que a Turquia está pronta para fornecer uma plataforma para negociações.
A percepção de uma nova iniciativa diplomática impulsionada pelo governo Trump provocou, na quarta-feira, a maior alta em meses nos preços dos títulos da dívida ucraniana.
<h2>Sem avanços nas posições de Moscou</h2>
Apesar do movimento diplomático, não há sinais de que a Rússia esteja disposta a flexibilizar suas exigências. O presidente Vladimir Putin continua demandando que a Ucrânia abandone seus planos de adesão à OTAN e retire suas tropas das quatro províncias que Moscou reivindica como território russo — condições consideradas inaceitáveis por Kiev.
As forças russas controlam cerca de 19% do território ucraniano e seguem avançando, além de realizar ataques frequentes à infraestrutura energética do país às vésperas do inverno. Não há, até o momento, alteração pública na postura do Kremlin.
<h2>Território em troca de garantias de segurança?</h2>
Segundo o site Axios, que citou um funcionário americano com conhecimento direto do plano, a proposta dos EUA prevê que a Ucrânia conceda à Rússia partes do leste do país que atualmente não estão sob controle de Moscou. Em troca, os Estados Unidos ofereceriam garantias de segurança para Kiev e para a Europa contra futuras agressões russas.
Para um diplomata europeu ouvido pela Reuters, a iniciativa pode ser mais uma tentativa da administração Trump de “empurrar Kiev para um canto”. Outro diplomata europeu afirmou que a ideia de reduzir o Exército ucraniano soa mais como uma demanda russa do que como uma proposta séria do Ocidente.
<h2>Missão militar norte-americana em Kiev</h2>
Enquanto as discussões continuam, uma delegação dos EUA chegou a Kiev para uma “missão de apuração de fatos”, segundo a embaixada americana. O grupo é liderado pelo secretário do Exército, Dan Driscoll, e conta também com o chefe do Estado-Maior do Exército, general Randy George. Ambos devem se reunir com Zelensky nesta quinta-feira.

Volodymyr Zelensky e Donald Trump em encontro na Casa Branca - 17/10/2025

EUA pressionam Ucrânia a ceder território em nova proposta de paz

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (22) o cancelamento da reunião que teria com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O encontro havia sido combinado durante a última conversa telefônica entre os dois chefes de Estado.
A informação foi divulgada pela RT Brasil, que destacou a justificativa de Trump para a decisão. “Cancelei minha reunião com Putin. Não me parecia certo encontrá-lo. Não achei que chegaríamos onde precisávamos, então cancelei”, afirmou o mandatário durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, acompanhado do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte.
Apesar do cancelamento, Trump garantiu que o diálogo entre os dois países será retomado em outro momento. “Uma reunião com Putin acontecerá no futuro”, declarou, sem mencionar data ou local. O presidente norte-americano também ressaltou que tanto Putin quanto o líder do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, “querem alcançar a paz” no conflito em curso.
A decisão ocorre no mesmo dia em que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou novas sanções contra duas grandes companhias russas do setor energético — a Lukoil e a Rosneft. As medidas têm como objetivo aumentar a pressão sobre Moscou para avançar em uma solução para o conflito na Ucrânia.
Trump classificou as sanções como “tremendas”, mas disse esperar que “não durem muito”. O presidente norte-americano tem alternado entre momentos de tensão e gestos de aproximação com o Kremlin, mantendo uma postura ambígua em relação ao conflito.
Na última semana, Trump e Putin haviam conversado por telefone e chegaram a concordar em realizar uma reunião presencial na Hungria. O líder norte-americano descreveu a ligação como “muito produtiva” e afirmou em suas redes sociais: “Acredito que um grande progresso foi feito”.
O cancelamento, porém, indica que o caminho para uma reaproximação entre Washington e Moscou ainda enfrenta obstáculos significativos.

José Reinaldo

Trump cancela reunião com Putin e diz que "não parecia o momento certo"

247 - Os diplomatas russos estão empenhados em esforços "muito completos e verdadeiramente sérios" para viabilizar o próximo encontro entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A afirmação foi feita por Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, durante entrevista concedida à agência TASS.
Zakharova detalhou que os contatos entre os dois governos já foram iniciados, com informações fornecidas pelo assessor do Kremlin, Yury Ushakov. "O contato [entre Putin e Trump] ocorreu e foi comentado pela administração presidencial. O Sr. Ushakov forneceu informações detalhadas sobre o assunto", disse a porta-voz.
<h3>Conversas diplomáticas e preparativos</h3>
Zakharova explicou que, além do diálogo direto entre os líderes, há negociações conduzidas pelos principais diplomatas russos e húngaros para definir os detalhes do encontro. "Dando continuidade a esses contatos, os principais diplomatas da Rússia e da Hungria mantiveram conversas para se preparar para o evento", declarou.
Ela destacou ainda que os trabalhos acontecem em múltiplos canais diplomáticos, de forma coordenada e estratégica. "Este é um breve resumo do trabalho muito completo e verdadeiramente sério que está sendo realizado atualmente pelos diplomatas russos e por aqueles encarregados de preparar esta visita, esta reunião", reforçou Zakharova.
<h3>O encontro em Budapeste</h3>
A reunião deve acontecer em Budapeste, após conversa telefônica realizada em 16 de outubro entre Putin e Trump. Na ocasião, o presidente dos Estados Unidos anunciou que ambos concordaram em se encontrar em breve na capital húngara.
O assessor Yury Ushakov confirmou que Moscou e Washington iniciariam "sem demora" os preparativos para o encontro. Em paralelo, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, ordenou a criação de um comitê organizador responsável por viabilizar a cúpula, com trabalhos iniciados ainda na noite de quinta-feira.
Com os preparativos em andamento, a expectativa é de que o encontro se torne um dos principais eventos diplomáticos do período, reunindo dois dos mais influentes líderes mundiais em um cenário de grande atenção internacional.

Trump e Putin se cumprimentam em Anchorage, Alasca - 15/08/2025

Rússia intensifica preparativos para encontro entre Putin e Trump

247 – O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RDIF) vem estudando há seis meses a viabilidade de um projeto ambicioso: a construção de um túnel ferroviário ligando a Rússia ao Alasca, nos Estados Unidos. A informação foi revelada por um dos diretores do fundo em entrevista reproduzida pela agência Sputnik Brasil.
Segundo o executivo, o estudo técnico e econômico envolve especialistas em infraestrutura, transporte e energia de várias instituições russas e internacionais. A ideia é avaliar tanto o impacto logístico quanto as possibilidades de cooperação entre os dois países em áreas como comércio, transporte de cargas e turismo.
<h2>Projeto intercontinental de integração</h2>
O plano prevê a criação de um túnel subaquático passando pelo Estreito de Bering, entre a península russa de Chukotka e o Alasca, com cerca de 100 quilômetros de extensão. Caso seja concretizado, o túnel se tornaria uma das maiores obras de engenharia do século, conectando as malhas ferroviárias da Eurásia ao continente americano.
Autoridades russas consideram o projeto uma alternativa estratégica para o fortalecimento da conectividade global, em linha com iniciativas como a Nova Rota da Seda. Além do aspecto econômico, a proposta é vista como um gesto diplomático que poderia promover cooperação em tempos de tensão geopolítica.
<h2>Aspectos técnicos e ambientais</h2>
Os estudos analisam as condições geológicas e climáticas extremas da região do Estreito de Bering, um dos locais mais frios e inóspitos do planeta. A construção enfrentaria desafios significativos, como o gelo marinho, o permafrost e a instabilidade sísmica.
Segundo especialistas citados pela Sputnik, a obra exigiria o uso de tecnologias avançadas de perfuração, energia limpa para operação e proteção ambiental rigorosa, dado o ecossistema sensível do Ártico. O túnel também precisaria de investimentos bilionários e um acordo político de longo prazo entre Moscou e Washington.
<h2>Um projeto simbólico</h2>
Embora ainda em fase preliminar, o projeto Rússia–Alasca carrega forte simbolismo. Ele representaria não apenas um feito de engenharia, mas também um elo físico entre dois continentes historicamente separados por rivalidades políticas.
O diretor do fundo afirmou que “a integração física entre os continentes poderia abrir novas perspectivas de cooperação econômica, científica e tecnológica”. O governo russo ainda não confirmou uma data para a conclusão dos estudos, mas o tema já desperta interesse em fóruns internacionais sobre infraestrutura e desenvolvimento global.

Vladimir Putin e Donald Trump - 15 de agosto de 2025

Fundo russo analisa há seis meses a viabilidade de túnel ligando Rússia e Alasca

247 –&nbsp;O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou a emissora RT pelos vinte anos de fundação, destacando o crescimento e a influência global do canal desde seu lançamento em 2005. A declaração foi feita em entrevista à própria RT.
“Para ser sincero, quando surgiu a ideia de criar a Russia Today, eu não imaginava que ela fosse atingir tal dimensão, tal qualidade e se fosse se desenvolver dessa forma. Parabenizo vocês por isso”, afirmou Putin.
O presidente ressaltou que o sucesso da RT se deve à sua capacidade de ocupar um “nicho especial” no sistema de mídia global. “Não é fácil se encaixar no sistema estabelecido da mídia mundial, mas a RT conseguiu encontrar um nicho especial. E, surpreendentemente, milhões de pessoas no planeta estão cada vez mais assistindo, ouvindo e prestando atenção ao que vocês fazem”, destacou.
<h2>“Dizem o que pensam, apesar da pressão”</h2>
Putin atribuiu o prestígio da emissora à sua postura independente e à resistência diante de sanções e censuras. “Vocês dizem o que pensam, apesar da pressão sobre os jornalistas da Russia Today, todas as proibições, sanções e restrições administrativas e financeiras”, afirmou.
Segundo o líder russo, a RT se consolidou justamente por divergir do “mainstream mundial” e pela autenticidade de sua cobertura. “É exatamente isso e o profissionalismo com que vocês apresentam a informação, a sinceridade com que o fazem e a veracidade vista por seus telespectadores. A confiança e a objetividade são cativantes”, acrescentou.
<h2>Voz alternativa no cenário internacional</h2>
Putin concluiu desejando que a RT continue ampliando sua audiência global e defendendo posições independentes diante da agenda internacional. “Acho que é esse o sentido do seu trabalho e da sua vida. Parabenizo a vocês pelo sucesso”, finalizou.
Lançada em 2005, a RT se transformou em um dos principais canais de notícias internacionais, com audiência semanal de milhões de pessoas. O grupo mantém colaborações com jornalistas e figuras públicas influentes, incluindo o lendário apresentador americano Larry King, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, que comanda um programa na emissora desde 2018.
Desde 2024, o professor e escritor Patrick Loch Otieno Lumumba, conhecido por sua luta contra o neocolonialismo, também apresenta um programa na RT, voltado à análise das transformações políticas e econômicas do continente africano.

Mídia

Putin elogia a RT pelos 20 anos e destaca coragem diante da pressão internacional

247 – O analista geopolítico Andrew Korybko avaliou, em artigo publicado nesta sexta-feira (17 de outubro de 2025), que o próximo encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, previsto para ocorrer em Budapeste, tem potencial para gerar resultados concretos — em contraste com a reunião anterior, em Anchorage, que não produziu avanços significativos.
Segundo Korybko, a nova cúpula se insere em um cenário de forte pressão geoestratégica sobre ambos os países, marcado por tensões bilaterais crescentes e pelo temor de provocações sob falsa bandeira na Europa, capazes de manipular as duas potências a um confronto direto.
<blockquote>&nbsp;“O contexto geoestratégico de novas pressões sobre cada lado, o aumento das tensões bilaterais e o medo crescente de provocações de bandeira falsa na Europa que possam manipulá-los a entrar em guerra tornam provável que a cúpula de Budapeste seja mais bem-sucedida do que a de Anchorage”, escreveu o analista.</blockquote>
<h2>Obstáculos e impasses da cúpula anterior</h2>
Korybko recorda que a tentativa anterior de reaproximação, durante a reunião no Alasca, tinha como objetivo construir uma parceria estratégica centrada em recursos energéticos, que poderia servir de base para um relacionamento mais amplo no futuro. No entanto, as divergências sobre a guerra na Ucrânia — especialmente quanto ao controle do Donbass — impediram qualquer avanço real.
Após o fracasso de Anchorage, segundo o analista, a Europa se tornou um obstáculo adicional à paz, unindo-se a Reino Unido e Ucrânia na formulação de “garantias de segurança” que irritaram Moscou. Trump, pressionado por aliados como Lindsey Graham e pelo próprio Volodymyr Zelensky, teria endurecido o discurso contra Putin, o que agravou o impasse.
<h2>Pressões sobre Moscou e Washington</h2>
O artigo destaca que novos fatores de pressão surgiram para ambos os lados. 
 Do lado russo, o chamado Corredor TRIPP — via de influência ocidental no sul da Rússia, passando pela Turquia, membro da OTAN — representa um desafio geopolítico, enquanto a Polônia busca reviver seu antigo status de potência regional. Além disso, a inteligência russa (SVR) afirmou que tropas britânicas e francesas já estariam operando na região de Odessa, na Ucrânia.
Nos Estados Unidos, Trump enfrenta dificuldades diante do aprofundamento das relações sino-indianas, resultado do fracasso da política de pressão americana sobre Nova Délhi. Ao mesmo tempo, Moscou e Pequim avançam com o projeto do gasoduto Power of Siberia 2, visto como um triunfo estratégico para a China e um revés para a estratégia de “reequilíbrio eurasiático” de Washington.
<h2>O risco de provocações e o possível acordo</h2>
Korybko lembra que o Serviço de Inteligência Exterior russo (SVR) alertou duas vezes sobre planos de falsas bandeiras no Báltico, seguidas por incidentes suspeitos na Polônia e na Escandinávia, manipulados por setores do “deep state” ocidental. Essas tensões, segundo o analista, criam um clima de instabilidade que torna o encontro de Budapeste uma oportunidade crucial para reduzir o risco de guerra direta.
Para ele, há espaço para um grande compromisso geopolítico que alivie as pressões sobre ambos os lados. Entre as possibilidades, Korybko cita a aceitação de “garantias de segurança” limitadas para a Ucrânia por parte da Rússia e a redução das exportações de armas norte-americanas para Kiev e para a OTAN. Em contrapartida, acordos estratégicos de energia e recursos naturais poderiam ser firmados, caso se chegue a um cessar-fogo ou à suspensão formal do conflito.
<blockquote>&nbsp;“A geopolítica atual sugere que um grande compromisso pode agora ser possível, aliviando a pressão sobre cada lado, reduzindo as tensões bilaterais e impedindo que provocações os manipulem a entrar em guerra”, analisa Korybko.</blockquote>
<h2>Expectativas para Budapeste</h2>
O analista aponta ainda que arranjos informais podem surgir como parte do entendimento — como uma cooperação de Moscou com Washington na “gestão” do Irã, em troca de uma pressão americana para que Zelensky implemente alguma forma de ‘desnazificação simbólica’ e retire tropas do Donbass.
Apesar da possibilidade de provocações da Ucrânia, da União Europeia ou do Reino Unido para sabotar a cúpula, Korybko avalia que a conjuntura inédita de pressões externas torna provável que Putin e Trump saiam de Budapeste com um resultado tangível.
<blockquote>“Se Putin e Trump de fato voltarem a se reunir em breve, é esperado que desta vez concordem em algo concreto”, conclui o analista.</blockquote>

Analista Andrew Korybko: encontro entre Putin e Trump em Budapeste pode resultar em avanços concretos

247 – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste domingo (12) que o setor agroindustrial do país se tornou um “pilar da soberania nacional”, responsável por garantir a segurança alimentar e o bem-estar da população. A notícia foi divulgada pela RT Brasil, com informações da agência Sputnik.
Em discurso pelo Dia dos Trabalhadores da Indústria Agrícola e de Processamento, Putin destacou que os avanços tecnológicos e os recordes de produção alcançados nos últimos anos são resultado direto da dedicação e do profissionalismo dos trabalhadores rurais, cientistas e especialistas.
<blockquote>&nbsp;“A Rússia não apenas é totalmente autossuficiente em alimentos, como também figura entre os principais exportadores mundiais”, declarou o presidente.</blockquote>
Segundo Putin, o país hoje exporta grãos, óleos vegetais, pescados e produtos de confeitaria para mais de 160 países, consolidando sua posição como uma das potências agrícolas globais.
<h2>Investimentos e modernização no campo</h2>
Durante seu pronunciamento, o líder russo ressaltou o investimento contínuo nas áreas rurais, com foco na melhoria da infraestrutura, na construção de escolas e moradias, e na formação de novos profissionais. Ele também destacou o papel crescente do agroturismo (ou agriturismo), que vem atraindo visitantes russos e estrangeiros interessados em conhecer de perto as tradições culturais e gastronômicas das regiões do país.
<blockquote>&nbsp;“O agriturismo oferece uma oportunidade de conhecer a história das regiões e a diversidade cultural dos povos da Rússia”, afirmou.</blockquote>
A iniciativa busca fortalecer o vínculo entre o campo e a cidade, promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais e incentivando a preservação das tradições locais de panificação, laticínios e vinicultura.
<h2>Rússia e BRICS: nova arquitetura agrícola global</h2>
Além das ações internas, Putin também destacou o papel de Moscou no âmbito do BRICS, onde o país tem liderado iniciativas voltadas para a independência agrícola e comercial do Sul Global. Um dos principais projetos é a criação de uma bolsa de grãos, que visa reduzir a dependência das estruturas financeiras ocidentais — especialmente as bolsas de mercadorias de Chicago e Paris, onde as cotações de commodities agrícolas são tradicionalmente definidas em dólar.
O projeto busca estabelecer mecanismos próprios de precificação e cadeias de suprimentos regionais, fortalecendo o comércio entre os países emergentes.
<blockquote>&nbsp;“Todos os índices de ações são formados nos EUA ou na Europa, em Paris. Qual é a quantidade de grãos que os franceses produzem? Suponho que menos do que nós. E tradicionalmente, os índices de ações são formados lá”, declarou Putin em discurso anterior.</blockquote>
<h2>Soberania alimentar como prioridade estratégica</h2>
A ênfase de Putin no fortalecimento do setor agrícola reforça a estratégia da Rússia de garantir sua autossuficiência e ampliar sua influência global no mercado de alimentos. Com políticas voltadas para a inovação, a modernização das áreas rurais e a integração econômica com países aliados, o governo russo busca consolidar um modelo de desenvolvimento baseado na soberania alimentar e na independência financeira.

Putin destaca avanços da agricultura russa e reforça autossuficiência alimentícia do país

247 - Em uma ligação telefônica, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, abordou temas centrais da agenda internacional com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. A conversa tratou da guerra em Gaza, do conflito na Ucrânia e da cooperação bilateral entre os dois países.
Segundo a Prensa Latina, que citou informações da Diretoria de Comunicações Presidenciais da Turquia, Erdogan reafirmou o engajamento de Ancara nos esforços para alcançar um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e facilitar a entrada de ajuda humanitária para a população civil, fortemente afetada pela escalada dos confrontos.
<h3>Esforços de mediação e diplomacia ativa</h3>
Na mesma chamada, o líder turco destacou a importância de reativar canais diplomáticos voltados à resolução pacífica da guerra entre Rússia e Ucrânia. Erdogan ressaltou que qualquer saída deve estar ancorada em princípios de justiça e estabilidade regional, frisando que a Turquia seguirá desempenhando um papel ativo na busca por soluções negociadas.
A conversa entre Erdogan e Putin ilustra a tentativa turca de se firmar como mediadora relevante em crises internacionais, ao mesmo tempo em que preserva suas relações de proximidade com Moscou.

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