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Programa do PT prioriza renda da população e enfrenta o Congresso

Resolução do Diretório Nacional do partido sobre o Programa Eleitoral de 2026 foi divulgada nesta segunda-feira (8)

Bandeiras do PT em ato do partido (Foto: Lula Marques)

247 - O PT defende que o Programa Eleitoral do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — favorito à reeleição, de acordo com as pesquisas — renove o “diálogo” com pautas centrais para a população, como reforma da renda, custo dos alimentos, moradia, educação, saneamento e transporte.

Além disso, outros eixos centrais do Programa Eleitoral em 2026 devem ser o fim da escala de trabalho "6x1" e a redução da jornada de trabalho, segundo resolução do Diretório Nacional do partido. O documento também menciona como missões a "paz" e o "bem-estar das famílias". 

"O Programa Eleitoral de 2026 deve dialogar com as demandas concretas do povo brasileiro: renda, custo da cesta básica, moradia, emprego, primeira infância, formação técnica, ensino integral, tarifa zero, fim da escala 6x1 e pela redução da jornada de trabalho, saneamento, cultura, paz, mobilidade e bem-estar das famílias. Também deve priorizar os trabalhadores de aplicativos, as novas profissões, as micro e pequenas empresas, a indústria nacional estratégica e os setores populares das periferias urbanas, articulando políticas de inclusão produtiva, tecnologias sociais e crescimento sustentável", diz a resolução aprovada em reunião do Diretório Nacional do PT, divulgada na íntegra nesta segunda-feira (8). 

Ao falar do desgaste entre Executivo e Legislativo, a resolução critica o Congresso e defende um reequilíbrio na relação de forças: "Esse processo ilustra a ofensiva de setores parlamentares representados da extrema-direita ao centro para sabotar o governo Lula, bloquear avanços e fragilizar o pacto democrático, demonstrando a urgência de eleger uma nova correlação de forças no Legislativo em 2026, capaz de sustentar programas estruturais, reformasprogressivas e a agenda de desenvolvimento nacional, soberano, democrático, sustentável, justo e inclusivo. Para isso, é fundamental o próximo período restabelecer e ressignificar atribuições do Presidencialismo". 

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