247 - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) confirmou, na terça-feira (11), a concessionária Arteris como vencedora do processo competitivo da BR-101/RJ – Autopista Fluminense. O leilão, realizado na B3, em São Paulo, prevê investimentos de R$ 10,1 bilhões ao longo dos próximos 22 anos, voltados à modernização e ampliação da rodovia que conecta Niterói à divisa com o Espírito Santo.
Segundo informações divulgadas pela ANTT, o contrato remodelado marca um novo ciclo de segurança regulatória e estabilidade para investimentos privados no setor rodoviário. Com 322,1 quilômetros de extensão, a BR-101/RJ atravessa 13 municípios fluminenses e conecta polos industriais e portuários estratégicos, como Açu e Macaé, além de dar acesso à Região dos Lagos.
<h3>Obras e melhorias previstas</h3>
O projeto prevê a duplicação de 49,5 quilômetros de pista, construção de 5,6 quilômetros de variante e implantação de 52,5 quilômetros de faixas adicionais. Também estão previstos 81,6 quilômetros de multivias, 14 quilômetros de marginais, 12 novas pontes e viadutos, além da recuperação de 39 estruturas e seis alargamentos.
Entre as obras, destacam-se quatro trevos tipo diamante, quatro parciais, uma rotatória, duas interseções direcionais, 21 passarelas de pedestres e 59,2 quilômetros de ciclofaixas. O plano inclui ainda 40 pontos de ônibus e 16 novos acessos.
“Na prática, isso vai refletir em menos acidentes, menos pontos de conflito e mais previsibilidade nas viagens”, destacou a ANTT em nota oficial.
<h3>Modelo inovador e segurança para investidores</h3>
O processo da Autopista Fluminense é o terceiro leilão competitivo simplificado do país, seguindo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). O contrato integra a Política Nacional de Remodelagem e Otimização dos Contratos de Concessão Rodoviária, criada pela Portaria MT nº 848/2023, e permite a entrada de novos investidores para a retomada das obras.
A ANTT desenvolveu o modelo com base em experiências anteriores de sucesso, como as concessões ECO101 (BR-101/ES/BA) e MSVIA (BR-163/MS), buscando oferecer maior previsibilidade e estabilidade contratual.
<h3>Referência para o futuro das concessões</h3>
O leilão da BR-101/RJ é considerado pela agência um exemplo de inovação regulatória, que deverá orientar futuras reestruturações no setor rodoviário. A expectativa é de que o formato contribua para um ambiente mais competitivo e atrativo aos investidores.
A próxima etapa do programa ocorrerá na quinta-feira (11 de dezembro), com o leilão dos ativos da rodovia Fernão Dias (SP-MG), que deve atrair ampla disputa entre concessionárias.

Luis Mauro Filho

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Negócios

Arteris vence leilão da BR-101/RJ e garante R$ 10,1 bi em obras

247 - A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorizou, na quinta-feira (9), o início do tráfego ferroviário de cargas na Ferrovia Transnordestina, em regime de comissionamento, informou o órgão em nota oficial. A decisão foi aprovada por unanimidade durante a reunião de diretoria e oficializada pela Deliberação nº 377/2025, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União (D.O.U.).
O trecho autorizado compreende aproximadamente 679 quilômetros, entre os municípios de São Miguel do Fidalgo (PI) e Acopiara (CE), passando por Salgueiro (PE). A operação será conduzida pela concessionária Transnordestina Logística S.A. (TLSA).
Durante o período de comissionamento, a operação ocorrerá com condições técnicas específicas definidas pela ANTT, que visam garantir a segurança das operações e da infraestrutura ferroviária. Esse regime, adotado em novas ferrovias, permite que a via se ajuste gradualmente à carga transportada e às dinâmicas operacionais.
As inspeções realizadas pela ANTT confirmaram o atendimento aos requisitos mínimos para o início do tráfego, restando ajustes pontuais a serem concluídos pela concessionária, de acordo com a nota. Entre as determinações estão limites de velocidade, monitoramento técnico contínuo e ações de comunicação voltadas às comunidades próximas à ferrovia, com foco em segurança nos cruzamentos e nas áreas de circulação dos trens.
Inicialmente, o transporte abrangerá grãos, algodão, minérios, gesso, gipsita e contêineres, com potencial de movimentar até 1 milhão de toneladas de carga por ano. Os trens terão duas locomotivas e 20 vagões, alcançando velocidades de até 60 km/h, conforme as restrições operacionais vigentes.
Com investimento estimado em R$ 12 bilhões, a Ferrovia Transnordestina possui 1.206 quilômetros de extensão total e ligação prevista entre Eliseu Martins (PI) e os portos de Pecém (CE) e Suape (PE). O cronograma atualizado prevê a conclusão integral das obras até 2029.
A autorização é histórica. Ela marca a primeira operação de cargas da Transnordestina e consolida um passo importante na ampliação da malha ferroviária nacional e na integração logística do Nordeste, de acordo com a ANTT.&nbsp;
<h2>Conclusão das obras</h2>
De acordo com o governo federal, a primeira etapa da ferrovia já tem cerca de 76% de avanço físico e deve conectar 1.061 km entre Ceará, Pernambuco e Piauí até 2027. Ao todo, serão seis terminais construídos pela concessionária TLSA ao longo dos 1.750 km da ferrovia.
O investimento total estimado para as obras da Transnordestina chega a quase R$ 15 bilhões. Segundo o governo federal, o retorno anual estimado no PIB do Semiárido é de até R$ 7 bilhões. Este é o principal projeto ferroviário em andamento no país, e vai impulsionar a logística, economia e o desenvolvimento do Nordeste.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades durante o ato por ocasião da visita à Ferrovia Transnordestina - Missão Velha (CE) - 18/07/2025

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Nordeste

Marco histórico: Ferrovia Transnordestina terá transporte de cargas pela primeira vez

247 - A proposta de renovação do contrato de concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que está sendo analisada pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), promete um grande impulso ao setor ferroviário brasileiro. 
De acordo com informações reveladas pela Agência iNFRA, o plano de renovação contempla R$ 28 bilhões em investimentos obrigatórios, com a maioria destinada à via permanente. Esses recursos são divididos entre obras de infraestrutura e a modernização dos equipamentos de transporte. A proposta também inclui a previsão de um investimento total de R$ 33,2 bilhões, com a adição de outros valores, como R$ 1,7 bilhão pagos pela VLI à União e R$ 3,4 bilhões referentes a ativos da ferrovia.
A proposta de renovação, que manterá a gestão da VLI até 2056, gerou diversas discussões e críticas, principalmente em relação à distribuição dos recursos e ao impacto nos projetos locais. Segundo o Ministério dos Transportes, a renovação está sendo tratada como uma das maiores injeções de recursos no setor ferroviário da história do Brasil, e é um passo importante para garantir a continuidade das operações e a modernização das malhas ferroviárias. No entanto, a renovação ainda precisa passar pela aprovação da ANTT e do Tribunal de Contas da União (TCU) para ser formalizada.
Leonardo Ribeiro, secretário nacional de Transporte Ferroviário, explicou que a divisão do investimento foi substancialmente alterada em relação à proposta inicial, que priorizava o material rodante, como locomotivas e vagões. Na versão atual, 74% do capital será direcionado à via permanente, com R$ 8,9 bilhões sendo destinados a essas melhorias, e 26% (R$ 3,1 bilhões) para o material rodante. Ribeiro destacou que esse ajuste é um avanço importante no projeto, permitindo que o foco esteja mais na infraestrutura ferroviária.
O deputado Domingos Sávio (PL-MG), que é contrário à renovação do contrato, criticou duramente a devolução de trechos da ferrovia pela VLI. Sávio argumenta que a devolução de parte da malha ferroviária para a União não resolve o problema de estruturas abandonadas, especialmente em Minas Gerais, e que a proposta não é compatível com os interesses da população local. “Não entendo como isso pode ser considerado razoável. Essa concessão está fadada a não ser renovada”, afirmou o deputado, expressando sua insatisfação com a forma como os investimentos foram distribuídos.
Por outro lado, Ribeiro afirmou que o governo está aberto ao diálogo e a ajustes, ressaltando que as negociações continuam em andamento. Ele garantiu que a pasta está comprometida em buscar uma solução que beneficie tanto a União quanto os operadores ferroviários. A proposta também prevê novos investimentos para o corredor Minas-Bahia, com a revitalização de trechos que atualmente estão fora de operação. O secretário afirmou que metade dos recursos previstos para o setor, ou seja, cerca de R$ 16,6 bilhões, serão destinados ao estado de Minas Gerais.
Marcelo Cardoso Fonseca, superintendente de Concessão da Infraestrutura da ANTT, destacou que a proposta ainda está em análise pela agência, e que, apesar dos avanços, o projeto passará por uma avaliação mais detalhada antes de ser submetido ao TCU. “A proposta avançou bastante, especialmente com a previsão de investimentos em via permanente, que gerará um ciclo virtuoso para a operação da ferrovia”, afirmou Fonseca, ressaltando que a ANTT deve avaliar o projeto de acordo com os critérios regulatórios e técnicos.
A VLI, por meio de seu representante José Osvaldo Cruz, se mostrou confiante com o processo e com as mudanças que foram feitas desde a proposta inicial. Cruz afirmou que, embora ainda existam detalhes a serem ajustados, a proposta final apresenta um projeto robusto que trará um valor significativo para o ativo da União e para o futuro das ferrovias no Brasil.

Brasil

Proposta de renovação da FCA prevê bilhões em investimentos para modernização do setor ferroviário

247 – Em uma cerimônia realizada na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nesta quarta-feira 18, a Ambipar, por meio de sua divisão ANTT COOPERA, firmou um Termo de Parceria com a Agenda Nacional de Transportes Terrestres. Segundo o Plano de Trabalho ajustado entre as instituições, a parceria tem como objetivo principal a implementação de ações voltadas para a sustentabilidade, com ênfase na descarbonização das concessões no setor de transportes. Além disso, busca-se a melhoria na elaboração de diretrizes e normas, abordando questões preventivas e respostas a emergências ambientais. As propostas também contemplam a resiliência e a adaptação às mudanças climáticas, fundamentais para a sustentabilidade a longo prazo.
O acordo foi assinado pelo Diretor-Geral Substituto da ANTT, Guilherme Theo Sampaio, e por Marcus Vinicius Silveira, Vice-Presidente Institucional do Grupo Ambipar. A presença de figuras estratégicas da ANTT, como Breno Simonini, Coordenador de Gestão de Sustentabilidade, e Allan Milagres, Assessor Especial de Relações Parlamentares e Institucionais, reforçou a importância da iniciativa para o fortalecimento das práticas sustentáveis no setor.
A colaboração entre a Ambipar e a ANTT representa um passo importante rumo à construção de um sistema de transportes mais sustentável e resiliente, alinhado às demandas ambientais contemporâneas. Espera-se que as ações resultantes deste Termo de Parceria contribuam para a redução das emissões de carbono e para a criação de diretrizes mais eficazes na gestão ambiental do transporte terrestre no Brasil.

Guilherme Theo Sampaio, da ANTT, e Marcus Vinicius Silveira, da Ambipar

Brasil Sustentável

Ambipar estabelece parceria estratégica com ANTT para promover sustentabilidade nas concessões de transporte

247 - Após a veiculação de uma reportagem pelo SBT na terça-feira (7), acusando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de barrar caminhões de ajuda humanitária no Rio Grande do Sul, a agência veio a público desmentir as alegações. A matéria, veiculada no programa "Tá na Hora", sugeriu que os veículos estavam sendo impedidos de levar doações para as vítimas das enchentes no estado.
No entanto, a realidade dos fatos, como esclarecido pela ANTT, é diferente. Os veículos estavam sendo parados apenas para pesagem simplificada, sem solicitação de nota fiscal e sem aplicação de multas sobre os que transportavam donativos. <a href="https://www.terra.com.br/diversao/tv/sbt-cria-polemica-com-fake-news-sobre-caminhoes-de-doacoes-multados-no-rs,e5e768d64e650de8b7971ff156082757v040lmko.html">De acordo</a> com o portal Terra, a empresa Bread King, citada na reportagem como exemplo de veículo retido, esclareceu que o caminhão em questão seguiu viagem até seu destino final, entregando os suprimentos aos necessitados ainda durante a madrugada, e que o transporte foi abordado apenas por "excesso de peso", sendo liberado sem qualquer notificação.
O diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, também veio a público se manifestar sobre o caso, confira: 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">ATENÇÃO: o diretor-geral da ANTT acabou de se pronunciar em vídeo explicando que NENHUM VEÍCULO FOI RETIDO. Passaram pelo posto 7928 veículos. Os bolsonaristas estão se aproveitando da tragédia para sambar sobre os mortos e conseguir promoção política através de fake news. <a href="https://t.co/Z08oPuNhWl">pic.twitter.com/Z08oPuNhWl</a>— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) <a href="https://twitter.com/vinicios_betiol/status/1788291837586809036?ref_src=twsrc%5Etfw">May 8, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A multiplicação da falsa denúncia por bolsonaristas nas redes sociais gerou uma grande repercussão negativa, colocando sob suspeita o esforço humanitário e do governo Lula (PT) para ajudar as vítimas das enchentes. O coach Pablo Marçal, citado como um dos principais impulsionadores da fake news, reagiu de forma raivosa, ameaçando processar todos que o acusaram, utilizando a reportagem do SBT como defesa. Contudo, diante da repercussão negativa, a emissora optou por apagar o conteúdo dos seus canais.
Além disso, <a href="https://natelinha.uol.com.br/televisao/2024/05/08/sbt-some-com-reportagem-que-desmente-globo-sobre-bloqueiodedoacoes-no-rs-211501.php">de acordo</a> com o portal NaTelinha, uma avaliação interna do SBT apontou "diversos pontos equivocados na abordagem" da reportagem produzida por Márcia Dantas, além do tom ideológico adotado por Marcão do Povo ao apresentar a notícia.
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