Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira (1º) a Medida Provisória que reajusta a remuneração da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, e da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar dos extintos Territórios Federais e do antigo Distrito Federal, em duas parcelas.&nbsp;
A primeira parcela será implementada em dezembro de 2025 e a segunda em janeiro de 2026, com índices percentuais variáveis conforme o cargo, a classe, o posto ou a patente.
Para a PM e os Bombeiros do DF, o reajuste vai variar entre 19,6% e 28,4% (no acumulado 2025-2026).
Para os policiais militares e bombeiros dos ex-territórios o reajuste é de 24,32%, dividido em duas parcelas, uma de 11,5% em dezembro de 2025 e outra de 11,5% em janeiro de 2026.
Para a Polícia Civil do DF, o reajuste varia de 27,27% para a categoria especial, e 24,43%, para a terceira categoria. Esse reajuste será dividido em duas parcelas, uma em 2025 e outra em 2026.
A medida também atualiza o auxílio-moradia das categorias, que será reajustado em duas etapas, sendo 11,5% em dezembro de 2025 e em 11,5% em janeiro de 2026.&nbsp;
Os antigos Territórios Federais do Brasil eram Amapá, Rondônia e Roraima. Depois que essas unidades foram transformadas em estados, os servidores civis e militares que atuavam nessas regiões foram incorporados ao quadro da União, necessitando de um processo de regularização e direitos trabalhistas.

Redação Brasil 247

Policiais militares na Esplanada dos Ministérios em Brasília

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Brasília

Governo reajusta remuneração das forças de segurança pública do DF

247 - O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) solicitou, nesta semana, a abertura de uma nova investigação para examinar a tentativa de compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A iniciativa foi revelada pelo próprio TCDF, que informou haver indícios relevantes que justificam a continuidade das apurações.
No segundo comunicado divulgado pelo órgão, fonte original das informações, o Tribunal apontou possíveis “falhas de governança, ausência de diligência prévia adequada e riscos ao erário distrital” na condução das tratativas entre o BRB e o Master. O novo pedido de apuração foi motivado pelas respostas enviadas pelo banco estatal após ser cobrado a esclarecer detalhes sobre a operação.
O caso ganhou ainda mais repercussão após o Banco Central decretar a liquidação do Master na segunda-feira (18), medida acompanhada por uma operação da Polícia Federal para investigar irregularidades na instituição financeira. O proprietário do banco, Daniel Vorcaro, foi preso no mesmo dia, elevando a pressão sobre a análise das negociações anteriores.
Em seu envio de informações ao Ministério Público, o BRB afirmou que a transação com o Master integrava uma “estratégia de gestão e reciclagem de carteira de crédito, adotada desde 2021 com o objetivo de otimização de capital, aumento de eficiência e ampliação de resultados”. O banco acrescentou que, entre 2022 e 2025, realizou operações semelhantes com outras dez instituições financeiras.
O Ministério Público, porém, destacou que o BRB não apresentou documentos capazes de comprovar a regularidade da operação. A ausência desses registros, segundo o órgão, reforça a necessidade de aprofundar as investigações para avaliar se houve risco ao patrimônio público ou falhas relevantes de governança durante o processo.

Luis Mauro Filho

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Brasil

MP do DF solicita nova apuração sobre compra do Master pelo BRB

Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
A artesã Luana Kaingang, de 34 anos, utiliza no corpo peças produzidas por pessoas da sua comunidade, em um território demarcado em Porto Alegre (RS). O problema é que as mudanças climáticas têm abalado a renda de seu povo. 
<blockquote>“A criciúma, a taquara e o komag não crescem como antes”, conta.</blockquote>
São com essas plantas que é produzido o artesanato na comunidade de 58 famílias. “Passamos por períodos de longa estiagem e de temporais. Isso prejudica muito nossa terra”, lamentou. 
Enfrentar as mudanças do clima é ainda mais difícil quando não há sequer segurança no lugar em que se vive. Ela estava entre os cerca de 200 representantes de povos indígenas de todo o país que realizaram um evento nesta segunda-feira (13), em Brasília, pedindo a regularização de terras.
Eles andaram até o gramado em frente ao Ministério da Justiça, na Esplanada dos Ministérios, e fizeram falas de reivindicação. 
<h2>“Escudo contra desmatamento”</h2>
Segundo o diretor-executivo da Apib, Kleber Karipuna, cada terra indígena demarcada é um “escudo” contra o desmatamento.
<blockquote>“A ciência comprova o que já sabemos: terra demarcada é floresta em pé e viva. Só nossos territórios na Amazônia geram 80% das chuvas que regam o agronegócio no Brasil”. </blockquote>
O ato, promovido pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) com apoio da Avaaz, integra a programação da Pré-COP Indígena, que acontece em Brasília, também na terça-feira (14), em paralelo à Pré-COP dos Estados;
Segundo a Apib, a demarcação de 104 Terras Indígenas aguarda apenas as etapas finais no Executivo Federal. 
<h2>Proteção</h2>
Ele exemplificou que, apenas na Amazônia, entre 2001 e 2021, esses territórios absorveram cerca de 340 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, o equivalente às emissões anuais de combustíveis fósseis do Reino Unido. 
Um argumento importante que mostra o papel desses defensores da natureza é que as Terras Indígenas já demarcadas da Amazônia apresentam índice de desmatamento baixíssimo, tendo perdido historicamente apenas 1,74% de sua vegetação original.
O ato fez parte da campanha “A Resposta Somos Nós", da Apib. Inclusive, a entidade lançou neste ano a NDC Indígena (Contribuições Nacionalmente Determinadas), construída pelos próprios povos, que propõe incluir a proteção de territórios, saberes e modos de vida como parte das metas oficiais do Brasil no Acordo de Paris.
<h2>Modo de vida</h2>
No caso de Luana Kaingang, do Rio Grande do Sul, a demarcação viabiliza o modo de vida da agroecologia e de proteção das matas nativas.
<blockquote>“Na nossa região, a nossa principal reivindicação é para manter o parque e não criar prédios, condomínios, com a especulação imobiliária”.</blockquote>
Também da Região Sul e do povo Kaingang, a artesã Kauane Félix, de 24 anos, tinha nos braços o filho de dois anos de idade, agasalhado por uma bandeira do Brasil. Ela vive em comunidade rural na cidade de Novas Laranjeiras. Segundo ela, o desmatamento nas redondezas, promovido por invasores têm sido um problema para o seu povo. 
Com mais araucárias nativas derrubadas, mais vulnerável fica o seu povo. “Está impactando nossa alimentação. Impacto no milho, feijão, mandioca e também nas frutas nativas, como a pitanga”. O lugar não é igual como era na sua infância. “Quando eu era criança, era muito frio. Hoje, na mesma época, está calor”.
Ela se orgulha que a comunidade tem conseguido trabalho de reflorestamento com apoio da Polícia Rodoviária Federal, que tem lançado sementes por helicóptero. 
<h2>Tensão na fronteira</h2>
Também presente no ato, a indígena Sally Nhandeva (foto em destaque), de 21 anos, que mora em Japurã, fronteira do Mato Grosso do Sul com o Paraguai, disse que há desafios no dia a dia. Um dos problemas reais que eles passam é, segundo ela, as ameaças de fazendeiros brasileiros e também paraguaios. 
“Queremos viver sem os agrotóxicos dos vizinhos. E proteger a nossa floresta. Eles entram na nossa comunidade querendo nos despejar”. O que tem protegido o seu povo é que a demarcação já chegou para eles. 
Mesmo diante das dificuldades, ela, que tem um filho, não pensa em deixar a comunidade. “Se a gente fugir, quem vai lutar por nós?”, questiona.

Protesto indígena em Brasília-DF - 14/10/2025

Brasil Sustentável

No DF, indígenas cobram novas demarcações e combate às mudanças climáticas

247 - Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (4), aponta que 60,2% da população do Distrito Federal aprovam a gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB). Por outro lado, 36,2% dos entrevistados desaprovam a administração, enquanto 3,6% não souberam ou não opinaram sobre o desempenho do chefe do Executivo local, <a href="https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/distrito-federal/e01-distrito-federal/governo-de-ibaneis-e-aprovado-por-602-no-df-diz-pesquisa">conforme noticiado pelo Diário do Poder</a>.
Segundo o estudo, realizado entre os dias 23 e 27 de agosto, 32,3% dos moradores classificam a gestão de Ibaneis como boa, e 10,1% como ótima. Para 29,2%, o governo é regular, enquanto 9,8% avaliam a gestão como ruim e 17,4% consideram péssima. Apenas 1,2% não souberam responder.
A pesquisa, realizada por meio de entrevistas pessoais, entrevistou 1.510 eleitores do Distrito Federal. O levantamento apresenta grau de confiança de 95% e margem de erro de aproximadamente 2,6 pontos percentuais para os resultados gerais.

Guilherme Paladino

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Paraná Pesquisas: Governo de Ibaneis Rocha tem aprovação de 60,2% no Distrito Federal

André Richter, repórter da Agência Brasil - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), notificou o governo do Distrito Federal sobre a decisão em que foi determinada a realização de vigilância domiciliar integral do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília
O ofício foi enviado ao secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Caberá ao secretário acionar a Polícia Penal para dar início ao monitoramento do ex-presidente, que já está em prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.&nbsp;
De acordo com a decisão, o monitoramento deverá ser feito “sem exposição indevida”.
“O monitoramento realizado pelas equipes da Polícia Penal do Distrito Federal deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, sem adoção de medidas intrusivas da esfera domiciliar do réu ou perturbadoras da vizinhança; ficando ao seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem”, decidiu Moraes.
A decisão foi tomada pelo ministro após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ocorre às vésperas do julgamento do ex-presidente pelas acusações da trama golpista, previsto para começar no dia 2 de setembro. 
 
O parecer foi enviado ontem ao STF após o ministro receber uma cópia do pedido inicial de monitoramento integral do ex-presidente, que foi enviado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. Segundo o parlamentar, o aumento da vigilância é necessária para garantir a “aplicação da lei penal” e evitar possível fuga de Bolsonaro.&nbsp;
A defesa de Bolsonaro também foi notificada sobre a decisão, mas ainda não se pronunciou.

Moraes notifica governo do DF sobre monitoramento de Bolsonaro

247 - O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli (PSB), confirmou que pretende disputar o governo do Distrito Federal em 2026 com o apoio de uma frente ampla de partidos, unindo forças da esquerda até a centro-direita. Em declaração à<a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/08/cappelli-defende-frente-ampla-com-centro-direita-para-disputar-governo-do-df.shtml"> Folha de S.Paulo</a>, ele reafirma sua oposição à atual gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB), que deve apoiar a atual vice-governadora, Celina Leão (PP), como sucessora.
“O Distrito Federal tem características de governo e de prefeitura. O que vai unir aqui não é a identidade ideológica, e sim a capacidade de forças até mesmo diferentes se unirem em torno de um projeto diferente do que está hoje no Palácio Buriti”, afirmou Cappelli.
Nas redes sociais, o ex-interventor da segurança pública do DF tem feito críticas contundentes à administração de Ibaneis, que enfrentou forte desgaste político após os ataques de 8 de janeiro de 2023. Cappelli foi nomeado pelo governo federal para intervir na segurança da capital naquele momento. Agora, ele costura alianças com partidos que rejeitem o atual governo local e que, segundo ele, não estejam ligados à “extrema direita”.
“Nós temos que montar uma frente popular, democrática, que cabe todo mundo”, defende.
Cappelli também revelou conversas com o Partido dos Trabalhadores, que recentemente filiou o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass — que foi derrotado por Ibaneis em 2022. Apesar disso, ele pondera que a legenda ainda não definiu quem será seu nome para a disputa de 2026.
“Eu converso com o PT. O Leandro é um quadro importante. Agora eu recebi aqui também o [ex-deputado federal Geraldo] Magela, que também é candidato. Então veja, quem é o candidato do PT? Ainda não houve anúncio”, comentou. E completou: “O Leandro se filiou ao PT. Você viu alguma declaração de algum dirigente do PT dizendo que ele é o candidato do PT a governador? Então vamos esperar, está longe ainda, muita coisa vai acontecer.”
Ao falar sobre o cenário eleitoral nacional, Cappelli demonstrou otimismo com o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no DF. Em 2022, Lula teve 41,19% dos votos válidos no segundo turno na capital federal, atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Ele tem tudo para crescer no Distrito Federal. Agora, a gente tem que fazer o que eu tenho feito, conversar com o povo”, afirmou. “É falsa a ideia de que o Distrito Federal foi para a direita. Nós temos que conversar com o povo. O problema é que o campo democrático se afastou do povo. Eu estou convencido de que se a gente for conversar com o povo, nós vamos dar ao presidente Lula a vitória aqui no Distrito Federal.”

Otávio Rosso

Cappelli defende frente ampla para disputar governo do DF

247 - O governo do Distrito Federal prepara uma reabertura gradual da praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), após tê-la fechado e cercado com grades por razões de segurança na sexta-feira (25). A decisão veio após parlamentares do PL (Partido Liberal) iniciarem um protesto no local contra as restrições judiciais impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi apurada pela<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/df-planeja-reabertura-gradual-da-praca-dos-tres-poderes/"> CNN Brasil</a>.
Segundo autoridades locais, a previsão é que ao menos um dos acessos à praça seja liberado neste domingo (27), permitindo a circulação de turistas, que poderão visitar pontos icônicos como a Casa do Chá. No entanto, o controle de entrada continuará rígido, com atuação da Polícia Militar e revistas individuais nos acessos.
A reabertura total da praça dependerá de avaliações dos serviços de inteligência do governo do DF. Um dos principais critérios será o monitoramento de novas convocações nas redes sociais para manifestações na região. As autoridades estão especialmente atentas a possíveis aglomerações ou tentativas de retomar acampamentos no entorno da Esplanada dos Ministérios e da própria praça.
O fechamento da área foi motivado pelo início de um acampamento montado por parlamentares aliados de Bolsonaro, o que gerou reação imediata do Supremo Tribunal Federal. Ainda na sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes determinou a retirada imediata dos manifestantes e proibiu novas instalações de barracas no raio de um quilômetro da praça dos Três Poderes e de quartéis do Exército.
Na decisão, Moraes citou uma publicação feita no perfil @VoxLiberdade, na rede social X, que incentivava a mobilização. “No dia 25/07/2025, às 19h35, o perfil @VoxLiberdade realizou uma postagem na rede social X, intitulada 'ESTA PEGANDO TRAÇÃO NA PRAÇA DOS 3 PODERES. MAIS BARRACAS CHEGANDO'”, diz trecho do despacho.
Além da retirada dos acampamentos, o STF determinou que forças de segurança garantam a integridade da praça, que foi alvo de vandalismo durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Desde então, o local tem sido monitorado com atenção redobrada.

DF planeja reabertura parcial da praça dos Três Poderes após ordem de desocupação

247 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), desafiou as críticas da oposição em relação à proposta de aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). A transação, que ainda está em análise pelas autoridades competentes, tem sido alvo de contestação por parte de setores políticos e econômicos que apontam supostas fragilidades financeiras da instituição adquirida e alertam para eventuais prejuízos à população do DF.
Ibaneis ironizou as críticas. “Se a oposição está reclamando da operação do BRB é porque estamos no caminho certo. Eles quase quebraram o banco com suas gestões desastrosas. Recebi a chave do BRB da PF”, afirmou Ibaneis. A declaração foi citada pela coluna Grande Angular, no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/recebi-a-chave-do-brb-da-policia-federal-diz-ibaneis">Metrópoles</a>.&nbsp;
Ele faz referência à Operação Circus Maximus, investigação da PF que apurou um suposto esquema de propina para liberar financiamentos imobiliários pelo BRB. Diretores do BRB e empresários do setor foram presos, mas a ação penal foi trancada pela Justiça Federal.
Mais cedo, a bancada do PT na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) protocolou um requerimento para convocar o presidente do BRB, Paulo Henrique Rodrigues Costa, a prestar esclarecimentos sobre a aquisição de 49% das ações ordinárias e 100% das preferenciais do Master, no valor de R$ 2,5 bilhões.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Ibaneis desafia oposição: "recebi a chave do BRB da Polícia Federal"

247 - Um caminhoneiro foi preso após colidir propositalmente com viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-060, no Recanto das Emas, Distrito Federal, na madrugada desta quarta-feira (26). O caso foi inicialmente reportado pelo Correio Braziliense.
​De acordo com a PRF, o motorista, que retornava para São Paulo após uma entrega em Brasília, declarou que pretendia atingir a estrutura da PRF "por motivações políticas". A corporação informou que analisa, junto à Polícia Federal e à inteligência de outros órgãos, "indícios que comprovariam o intento terrorista na ação" .​
O condutor foi submetido ao teste do etilômetro, que registrou 0,95 mg/L de álcool por litro de ar expelido, índice quase três vezes superior ao que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) classifica como crime de trânsito. Além disso, segundo a PRF, o homem tentou subornar os agentes, oferecendo dinheiro para ser liberado.
O motorista foi preso em flagrante pelos crimes de embriaguez ao volante, corrupção ativa e tentativa de homicídio, além da suspeita de terrorismo, e conduzido à Polícia Federal. A área permanece isolada para a realização da perícia .​

Caminhoneiro colidiu intencionalmente com Unidade Operaiconal da PRF por 'motivos políticos'

Caminhoneiro embriagado é preso por atentado terrorista após colidir intencionalmente com viaturas da PRF no DF

247- Em novembro de 2024, Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, faleceu após complicações decorrentes de uma infecção bacteriana no Hospital Brasília, no Distrito Federal. A família do adolescente acusa a instituição de negligência médica, apontando demora no diagnóstico e tratamento inadequado. As informações são do portal <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/02/18/adolescente-de-13-anos-morre-por-infeccao-bacteriana-hospital-brasilia.htm">UOL.</a>
Miguel, filho único de Genilva Fernandes e Fábio Luiz Brandão, começou a apresentar sintomas semelhantes aos de uma rinite alérgica em 11 de outubro de 2024. Com a piora do quadro, incluindo febre e dificuldade respiratória, foi levado ao Hospital Brasília em 14 de outubro. Segundo relatos, os médicos inicialmente diagnosticaram um "quadro viral" e não prescreveram antibióticos. O prontuário médico mencionou a mãe como "ansiosa" em pelo menos duas ocasiões.&nbsp;
Nos dias subsequentes, o estado de saúde de Miguel deteriorou-se rapidamente, com o surgimento de manchas roxas e feridas pelo corpo. Somente em 18 de outubro ele foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após 26 dias internado, Miguel faleceu em 9 de novembro. O laudo médico apontou infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes como causa da morte.&nbsp;
Abalados, os pais denunciam negligência por parte do hospital, alegando que a instituição demorou a realizar exames laboratoriais que poderiam ter identificado a infecção bacteriana precocemente. "Moramos no hospital por 25 dias. Entrei com meu filho e infelizmente só saí com ele dentro de um caixão", desabafou Genilva Fernandes.&nbsp;
Em resposta, o Hospital Brasília afirmou que seguiu todos os protocolos médicos adequados ao caso e que está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos. A instituição também expressou solidariedade à família de Miguel.
O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes, e a família aguarda por justiça diante da perda irreparável de seu único filho.

Miguel Fernandes com a mãe Genilva e o pai Fábio Luiz

No DF, mãe perde filho de 13 anos 'comido' por bactéria

247 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou que, a partir de 1º de março, a capital federal terá ônibus e metrô gratuitos aos domingos e feriados.
"Passagem gratuita vai além da economia, é assegurar acesso à mobilidade, ao lazer e à qualidade de vida para todos. Essa medida vai beneficiar quem mais precisa e impulsionar o comércio e o turismo", afirmou em sua conta na rede social X.
"Vamos trabalhar para que, no futuro, o transporte público do Distrito Federal seja integralmente gratuito para toda a população", acrescentou o chefe do Executivo distrital.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A partir de 1º de março, ônibus e metrô serão gratuitos aos domingos e feriados. Essa medida vai beneficiar quem mais precisa, impulsionar o comércio, o turismo e garantir mais acesso ao lazer. Vamos trabalhar para que, no futuro, o transporte público do Distrito Federal seja… <a href="https://t.co/LZ0W2ZXLPJ">pic.twitter.com/LZ0W2ZXLPJ</a>— Ibaneis Rocha (@IbaneisOficial) <a href="https://twitter.com/IbaneisOficial/status/1890120300525686891?ref_src=twsrc%5Etfw">February 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal

DF terá ônibus e metrô de graça aos domingos e feriados

Da Agência Brasília – O Distrito Federal alcançou em 2024 um marco histórico ao registrar o menor número de roubos de veículos dos últimos 25 anos, desde o início do monitoramento dessa tipificação criminal.
O levantamento foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), que apontou uma redução de 21% em relação a 2023, com 1.018 ocorrências registradas em 2024, contra 1.290 no ano anterior.
De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a queda significativa é resultado de uma combinação de fatores que incluem o aumento do policiamento ostensivo, a qualificação das investigações policiais contra grupos criminosos, o uso de tecnologias avançadas no videomonitoramento urbano e uma integração mais eficiente entre as forças de segurança.
“A redução é fruto de muito trabalho e ações baseadas em estudos, levantamentos e análises criminais e de inteligência, bem como da atuação dos setores operacionais das forças de segurança”, destacou Avelar.
A tendência de queda é reforçada por uma abordagem mais analítica da gestão da segurança pública.
O subsecretário de Gestão da Informação, George Couto, explicou que o uso de dados e evidências tem sido fundamental para a formulação de políticas mais assertivas.
“Com recursos adequados e análise voltada para a busca de evidências que embasam nossas políticas de segurança, conseguimos contribuir com ações cada vez mais direcionadas”, afirmou.
Perfil das vítimas e distribuição geográfica dos crimes
O levantamento da SSP-DF também revelou o perfil das vítimas e a distribuição geográfica dos roubos de veículos.
Em 2024, 88% dos casos envolveram automóveis e 12% motocicletas.
As vítimas foram predominantemente homens (68%), enquanto mulheres representaram 32% das ocorrências.
Em termos de localização, sete regiões administrativas concentraram 68% dos roubos: Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Recanto das Emas, Santa Maria, Gama e Planaltina.
Apesar da concentração, todas essas áreas apresentaram quedas significativas em comparação com 2023, demonstrando a eficácia das ações de prevenção e repressão.
Em contrapartida, as regiões do Jardim Botânico e do Varjão não registraram nenhum caso de roubo de veículo em 2024, evidenciando um cenário positivo em áreas específicas.
Importância do registro de ocorrências e da participação da sociedade
O diretor da Divisão de Roubos e Furtos da Polícia Civil do DF (PCDF), Tiago Carvalho, destacou a relevância do registro de boletins de ocorrência para a atuação policial.
“Um fato criminoso que não é comunicado impossibilita a responsabilização do autor. Essas informações são essenciais para desarticular organizações criminosas e para uma repressão qualificada”, explicou.
Além disso, o comandante de Policiamento de Trânsito da PMDF, coronel Edvã Sousa, ressaltou a importância dos pontos de bloqueio e da colaboração da população.
“Já conseguimos identificar muitos carros roubados nessas operações. Reiteramos que motoristas não informem locais de blitze em grupos de mensagens, pois isso prejudica o trabalho policial. Também é fundamental informar veículos abandonados à Polícia Militar, pelo 190”, destacou o coronel.
Programa DF Mais Seguro: uma abordagem integral
As ações de segurança fazem parte do eixo Cidadão Mais Seguro, do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que visa garantir direitos, proteger a cidadania e promover o enfrentamento qualificado da criminalidade.
O programa aposta em tecnologia, inteligência e integração entre diferentes setores da sociedade e do governo para combater o crime de forma eficaz.
As principais frentes incluem o combate a organizações criminosas, crimes cibernéticos e o uso de tecnologias de ponta para aprimorar a análise de padrões criminais, contribuindo para a segurança da população do Distrito Federal.

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