<p><b>247 -</b> O custo das passagens aéreas no Brasil registrou queda significativa nos últimos três anos, criando condições mais favoráveis para a ampliação do acesso da população ao transporte aéreo. Entre janeiro e outubro de 2025, o valor médio dos bilhetes em voos nacionais ficou em R$ 642,19, abaixo dos R$ 721,57 registrados no mesmo período de 2022, já considerados os efeitos da inflação. Segundo um levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos, elaborado com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a redução acumulada no período foi de 11%, refletindo uma tendência contínua de queda nos preços praticados pelas companhias aéreas.</p>
<h2>Queda gradual nas tarifas aéreas</h2>
<p>De acordo com o levantamento, o valor médio das passagens apresentou recuo progressivo ao longo dos últimos anos. Em 2023, a tarifa média ficou em R$ 680,28, enquanto em 2024 o valor caiu para R$ 646,83, sempre considerando o período entre janeiro e outubro. Em 2025, o preço médio atingiu o menor patamar da série recente.</p>
<p>O ministério atribui esse movimento a um conjunto de medidas adotadas pelo governo federal com foco na redução de custos operacionais do setor aéreo, especialmente aqueles relacionados aos insumos essenciais para a operação das empresas.</p>
<h2>Redução de custos no setor</h2>
<p>Um dos principais fatores apontados foi a diminuição do preço do querosene de aviação, item que representa cerca de 40% das despesas das companhias aéreas. “Negociamos com a Petrobras a redução do custo do querosene de aviação (QAv), que representa cerca de 40% dos gastos das companhias aéreas. Com isso, o preço do QAv em outubro deste ano ficou 29% menor que o valor registrado em outubro de 2022 e o a tarifa média caiu 11% de lá pra cá. Nesse mesmo período, cresceu sete pontos percentuais o número de passagens com valor abaixo de R$ 500, chegando a mais da metade dos assentos vendidos”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.</p>
<h2>Aviação doméstica em expansão</h2>
<p>A queda no preço das passagens contribuiu para a expansão do transporte aéreo doméstico. Em três anos, o número de passageiros aumentou 24%, indicando a incorporação de milhões de brasileiros ao modal aéreo. Entre janeiro e outubro de 2025, mais de 83 milhões de pessoas viajaram em voos comerciais pelo país, contra 67,1 milhões no mesmo período de 2022.</p>
<p>Silvio Costa Filho avaliou que os dados refletem uma política voltada à ampliação do acesso ao transporte aéreo. “O governo do presidente Lula está trabalhando para que mais brasileiros tenham acesso ao transporte aéreo. O avanço de 24% nesse indicador mostra o quanto conseguimos avançar em três anos. Se mantivermos a média de crescimento nos últimos dois meses do ano, a aviação doméstica vai ultrapassar a marca de 100 milhões no ano. Feito nunca antes alcançado na história do nosso país”, destacou.</p>

Redação Brasil 247

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Economia

Preço das passagens aéreas cai 11% em 3 anos e viagens crescem no Brasil

<p><b>247 -</b> Os aeroportos de Guarulhos e Congonhas enfrentam forte instabilidade desde a tarde de quarta-feira (10), quando uma ventania considerada histórica atingiu a Grande São Paulo. Mais de 300 voos foram cancelados desde a quarta-feira (10) em razão dos impactos diretos do fenômeno climático.&nbsp;</p>
<p>Segundo o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/12/11/aeroportos-de-sp-tem-centenas-voos-cancelados-apos-vendaval-historico.ghtml">G1</a>, apenas na manhã desta quinta-feira (11) cem operações deixaram de ocorrer. O acúmulo de cancelamentos provocou caos nos terminais, que amanheceram com filas intermináveis e centenas de passageiros dormindo nos bancos à espera de remarcações.</p>
<h2>Ventania inédita causa paralisação e destruição na cidade</h2>
<p>Meteorologistas classificaram como inédita a intensidade das rajadas registradas sem a presença de chuva ou tempestades. Em Congonhas, os ventos chegaram a 96,3 km/h na quarta-feira, o que contribuiu para queda de árvores, interrupção do fornecimento de energia e suspensão de diversos serviços.</p>
<p>Mais de 2 milhões de imóveis ficaram sem luz no momento mais crítico. Ao amanhecer desta quinta, mais de 1,5 milhão continuavam às escuras, afetando também o abastecimento de água. Parques municipais permanecem fechados enquanto equipes avaliam as condições de segurança.</p>
<h2>Congonhas acumula cancelamentos e longas filas</h2>
<p>Mesmo reaberto para pousos e decolagens, Congonhas continua com sua malha aérea profundamente afetada. A Aena, concessionária do terminal, registrou 31 chegadas e 15 partidas canceladas apenas nesta quinta-feira. Nos dois dias, o aeroporto soma 227 operações suspensas.</p>
<p>A passageira Débora relatou à GloboNews a frustração enfrentada desde quarta-feira. “O voo remarcado para 10h10 foi cancelado novamente e não há previsão”, afirmou. A cearense Elza vive situação parecida. Depois de desembarcar de Fortaleza, seguiria para Florianópolis, mas sua viagem foi interrompida. Segundo ela, “a nova previsão de embarque só deve acontecer entre os dias 14 e 15”.</p>
<h2>Guarulhos sente impactos, mas concessionária afirma normalização</h2>
<p>O Aeroporto Internacional de Guarulhos tem situação semelhante. Desde quarta-feira, 61 chegadas e 56 partidas foram canceladas. Apesar do cenário turbulento, a GRU Airport afirma que a operação está normalizada, ainda que ajustes sigam sendo feitos ao longo do dia. Nos saguões, as consequências continuam visíveis: longas filas, atrasos e passageiros desorientados, muitos deles aguardando realocação para outros horários.</p>
<h2>Semáforos apagados e trânsito intenso agravam os transtornos</h2>
<p>A falta de energia provocada pela ventania repercute também nas ruas da capital. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 235 semáforos apagados por falta de energia, além de 20 desligados por falhas diversas. Às 7h, a lentidão na cidade alcançou 203 km.</p>

Paulo Emilio

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Sudeste

Vendaval cancela voos e causa caos nos aeroportos de SP

<p><b>Reuters -</b> A Petrobras acredita que conseguirá atender 100% da demanda nacional por combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) entre 2027 e 2029, no início da obrigatoriedade do uso do biocombustível no país, disse um executivo.</p>
<p>A partir de 2027, as companhias aéreas terão de adicionar obrigatoriamente alguma parcela do produto renovável ao querosene de aviação fóssil para diminuir a emissão de gases do efeito estufa (GEE) em pelo menos 1%, conforme legislação aprovada no ano passado.</p>
<p>A petroleira pretende atender a demanda de SAF até 2029 com seu produto fabricado a partir da rota do coprocessamento, disse o gerente de Desenvolvimento do Refino da companhia, Carlos Antônio Machado, na segunda-feira, acrescentando que as empresas aéreas também se prepararam para exigências internacionais no mesmo sentido.</p>
<p>A Petrobras entende que poderá atender a demanda inicial a partir de quatro refinarias na região Sudeste. Depois disso, a empresa planeja unidades dedicadas à produção de SAF, por meio de outras rotas.</p>
<p>Machado, no entanto, não informou qual será a demanda por SAF no Brasil nos próximos anos.</p>
<p>No Brasil, a partir de janeiro de 2029, os operadores passam a ser obrigados a reduzir em 2% as emissões de gases de efeito estufa, demandando potencialmente mais SAF, segundo a legislação. Depois, esses percentuais crescem um ponto percentual ao ano até chegarem a 10% em 2037.</p>
<p>Atualmente, a companhia já pode produzir SAF por meio de coprocessamento com 1% de conteúdo renovável nas refinarias Reduc (RJ), e Revap (SP). Além disso, prevê iniciar no segundo semestre de 2026 a produção na Regap (MG), e na Replan (SP), com até 1% e até 5% de conteúdo renovável, respectivamente.</p>
<p>"A gente entende que com essa estratégia dessas quatro (refinarias) a gente consegue chegar até 2029..., até a entrada das nossas unidades dedicadas. Pela nossa previsão de mercado, isso aí atende", disse Machado, ao participar de workshop com jornalistas sobre transição energética na sede da Petrobras.</p>
<p>O executivo explicou que o coprocessamento é uma das rotas reconhecidas para a produção de SAF e que o produto da Petrobras tem certificado de sustentabilidade ISCC-CORSIA. Segundo ele, esse combustível é mais regulado do que os demais, uma vez que "onde o avião voa não tem acostamento", brincou.</p>
<p>Após 2029, a Petrobras planeja iniciar a produção de SAF em unidades dedicadas, começando pela refinaria RPBC (SP), com 15 mil barris por dia. Posteriormente, a empresa planeja produzir também no complexo Boaventura, no Estado do Rio, com 19 mil barris por dia, e na Replan, com 10 mil barris por dia.</p>
<p>Machado explicou que a rota de coprocessamento é reconhecida internacionalmente e demanda investimento pequeno, mas tem uma limitação para elevar o percentual de conteúdo renovável.</p>
<p>"Não consigo chegar a concentrações muito elevadas de conteúdo renovável, porque tem uma limitação técnica", disse Machado.</p>
<p>"Para começar a transição, que (a rota de coprocessamento) é importante, porque no início da transição energética, ali do primeiro ano do CORSIA, eu preciso só de 1%, 2%, eu não preciso de mais do que isso."</p>
<p>A Petrobras realizou suas primeiras entregas de combustível sustentável de aviação no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, na semana passada, após ter se tornado a primeira a produzir o combustível integralmente no país.</p>
<p>Foram comercializados pela petroleira 3 mil metros cúbicos de SAF com distribuidoras que atuam no aeroporto, o equivalente a um dia de consumo nos aeroportos do Estado do Rio de Janeiro, informou a companhia.</p>
<p>"Agora ainda é uma fase não obrigatória, uma fase voluntária. Mas a gente acredita que depois dessa venda, o mercado vai se animar e a gente vai conseguir já vender uma parte no mercado voluntário", disse Machado.</p>
<p>O combustível das primeiras entregas foi produzido na Reduc, certificada para produzir e comercializar SAF. A Reduc possui autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para incorporar até 1,2% de matéria-prima renovável na produção de SAF por essa rota.</p>

Petrobras prevê atender 100% da demanda de SAF do Brasil com produto coprocessado até 2029

<p><b>247 - </b>A Embraer avalia rever parte dos investimentos planejados nos Estados Unidos caso Washington não elimine as tarifas aplicadas ao setor aeronáutico brasileiro. A declaração, segundo a <a href="https://noticiabrasil.net.br/20251128/embraer-ameaca-rever-investimentos-nos-eua-caso-tarifas-nao-sejam-zeradas-diz-diretor-financeiro-45598057.html">Sputnik Brasil</a>, foi feita pelo diretor financeiro da companhia, Antônio Garcia, ao portal Money Times durante o Prêmio Equilibrista, promovido pelo IBEF-SP.&nbsp;</p>
<p>O executivo ressaltou que os aportes anunciados recentemente foram definidos antes da decisão do governo norte-americano de manter taxas sobre produtos da indústria aeronáutica do Brasil. Segundo ele, se não houver mudanças, a empresa poderá reavaliar a estratégia prevista para os próximos anos.</p>
<h2>Embraer vê perda de competitividade nos EUA</h2>
<p>Garcia afirmou que as tarifas impostas pelo governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm reduzido a competitividade da fabricante no maior mercado de aviação regional do mundo. De acordo com ele, o impacto já chega ao consumidor final. "Quem paga a tarifa é o cliente final. Nós estamos perdendo competitividade", disse.</p>
<p>O diretor explicou ainda que a empresa tem buscado medidas internas para amenizar os prejuízos desde que a tarifa inicial de 10% foi elevada para 50% em julho, voltando depois a 10%. Apesar do esforço, o cenário ainda preocupa.</p>
<p>"Meu trabalho foi tentar reduzir ao máximo, internamente, os impactos das tarifas na nossa operação. Deu resultado, mas ainda é um incômodo. Todos nossos concorrentes já voltaram para a tarifa zero. Se as coisas não mudarem, vamos rever nossa política de investimentos", afirmou.</p>
<h2>Aportes no Texas e na Flórida seguem no plano</h2>
<p>Mesmo diante do impasse comercial, a Embraer mantém projetos nos Estados Unidos. Em outubro, a empresa confirmou um investimento de R$ 376 milhões para a construção de um novo hangar de manutenção no Texas, parte de um pacote de US$ 500 milhões estimado para os próximos cinco anos.</p>
<p>A unidade de Melbourne, na Flórida, também deve receber novos aportes. Além disso, a companhia considera destinar mais US$ 500 milhões ao país caso o cargueiro KC-390 seja selecionado pela Força Aérea estadunidense.</p>
<h2>Tarifa zero é vista como condição estratégica</h2>
<p>A Embraer defende isonomia em relação aos concorrentes estrangeiros que já operam sem cobrança de tarifas no mercado estadunidense. A empresa argumenta que a manutenção das taxas coloca em risco sua competitividade e pode comprometer o plano de expansão em um dos setores mais disputados da aviação global.</p>

Linha de montagem da fábrica de aviões da Embraer em São José dos Campos

Embraer pode suspender investimentos nos EUA se tarifas não forem zeradas, diz diretor

<p><b>247</b> - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli determinou a suspensão de processos referentes a indenização por danos morais a consumidores por causa de atrasos de voos.</p>
<p>O magistrado é o relator de um recurso sobre a responsabilidade de empresas do setor aéreo por danos causados a consumidores por cancelamento, alteração ou atraso nos voos.</p>
<p>O STF anunciará uma tese, uma espécie de guia em relação aos processos sobre o tema nas instâncias inferiores. Não existe data para esse julgamento.</p>

Leonardo Lucena

Brasília

Toffoli suspende processos que discutem indenização por atraso em voos

<p><b>247 - </b>Um processo conduzido pela Comissão de Valores Mobiliários concluiu que o diretor-executivo da Azul, John Peter Rodgerson, divulgou ao mercado informações distorcidas sobre a saúde financeira da empresa. Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/colunas/andreza-matais/ceo-da-azul-vira-reu-na-cvm-por-distorcer-informacoes-ao-mercado">Metrópoles</a>, o executivo concedeu entrevistas em outubro de 2024 nas quais estimou uma receita de R$ 20 bilhões para o ano e citou “possibilidade de geração de R$ 1 bilhão em receitas adicionais em 2025” a partir de um novo plano estratégico. As declarações foram feitas num momento em que a Azul tentava transmitir confiança a investidores e buscava viabilizar uma fusão com a GOL.</p>
<h2>Declarações motivaram desconfiança no mercado</h2>
<p>Apesar do discurso público, meses depois das entrevistas a companhia ingressou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, acentuando questionamentos sobre a solidez financeira da empresa. As projeções divulgadas por Rodgerson &nbsp;passaram a ser analisadas pela autarquia, que identificou inconsistências relevantes nas comunicações feitas ao mercado.</p>
<h2>Tentativa de fusão com a GOL expôs inconsistências</h2>
<p>A apuração também revelou que a fusão planejada entre Azul e GOL não avançou porque a GOL encontrou divergências no balanço da concorrente durante o processo de due diligence. As inconsistências teriam contribuído para ampliar as dúvidas sobre a credibilidade das projeções divulgadas pela direção da Azul.</p>
<h2>Vice-presidente financeiro também é investigado</h2>
<p>Ainda conforme a reportagem, o vice-presidente de finanças, Alexandre Malfitani, também foi denunciado pela Superintendência de Relações com Empresas, responsável por conduzir a investigação técnica.</p>
<h2>CVM mantém sigilo sobre detalhes do processo</h2>
<p>Procurada pela reportagem, a autarquia afirmou que não comenta casos específicos. “O assunto objeto de sua demanda está sendo analisado no âmbito do processo 19957.015900/2025 – 47. A Autarquia não comenta casos específicos”, informou a CVM em nota.</p>

CVM torna diretor da Azul réu por distorção de dados financeiros

<p><b>Reuters - </b>O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, disse na quarta-feira que ordenará um corte de 10% nos voos em 40 grandes aeroportos dos EUA, citando preocupações com a segurança do controle de tráfego aéreo, já que a paralisação do governo atingiu o recorde de 36 dias.</p>
<p>O plano drástico fez com que as companhias aéreas se apressassem para fazer reduções significativas nos voos em apenas 36 horas e os passageiros inundaram as centrais de atendimento ao cliente das companhias aéreas com preocupações sobre as viagens aéreas nos próximos dias.</p>
<p>Duffy disse que os cortes podem ser revertidos se os democratas concordassem em reabrir o governo.</p>
<p>A paralisação, a mais longa da história dos EUA, forçou 13.000 controladores de tráfego aéreo e 50.000 agentes da Administração de Segurança dos Transportes a trabalhar sem remuneração.</p>
<p>O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, tem procurado aumentar a pressão sobre os democratas para que encerrem a paralisação e tem levantado cada vez mais o espectro de interrupções drásticas na aviação para forçá-los a votar a favor da reabertura do governo.</p>
<p>Os democratas afirmam que os republicanos são os culpados por se recusarem a negociar sobre os principais subsídios para a saúde.</p>

Torre de controle de tráfego aéreo no aeroporto de San Francisco
29/10/2025 

Mundo

EUA ordenam corte de 10% dos voos nos principais aeroportos do país devido à paralisação do governo

<p><b>247 - </b>O transporte aéreo no Brasil registrou forte crescimento no terceiro trimestre de 2025. Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos, com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o fluxo de passageiros em aeroportos nacionais aumentou 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado, representando um acréscimo de 2,6 milhões de viajantes.</p>
<p>Segundo a coluna <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/fluxo-em-aeroportos-nacionais-cresce-85-no-trimestre-e-ministro-celebra/">Radar</a>, da revista Veja, entre julho e setembro, 33,6 milhões de pessoas viajaram de avião em rotas domésticas e internacionais, melhor terceiro trimestre de toda a série histórica do setor.</p>
<h2>Ministro celebra desempenho histórico</h2>
<p>“Se continuarmos nesse ritmo de crescimento vamos bater novo recorde anual de passageiros em voos domésticos e internacionais”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de acordo com a reportagem.</p>
<p>Ainda segundo a pasta, a aviação civil brasileira acumula em 2025 uma alta de 9,5%. Mantido esse desempenho até dezembro, o país deve encerrar o ano com aproximadamente 130 milhões de passageiros transportados, o que configuraria um marco inédito na história do setor.</p>

Aviação brasileira projeta recorde histórico em 2025

<p><b>247 </b>- O transporte aéreo está conquistando cada vez mais espaço nas viagens realizadas dentro do Brasil. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Turismo (PNAD Turismo), divulgada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Turismo, a fatia de brasileiros que utilizam o avião como principal meio de transporte passou de 10,5% em 2020 para 14,7% em 2024.</p>
<p>Segundo a Agência Gov, a tendência de crescimento reflete uma mudança no comportamento dos viajantes após a pandemia de Covid-19, período em que os deslocamentos por carro, próprio ou de empresa, eram predominantes. Apenas nos oito primeiros meses de 2025, o setor aéreo já transportou 65,7 milhões de passageiros. O mês de agosto marcou um recorde: 8,7 milhões de viajantes circularam pelos aeroportos nacionais, o melhor desempenho da série histórica e o 12º mês consecutivo de crescimento no transporte doméstico.</p>
<h2><b>Impacto no turismo e na economia</b></h2>
<p>O ministro do Turismo, Celso Sabino, destacou a importância desse movimento para o setor: &nbsp;“O brasileiro tem viajado mais e aproveitado melhor as oportunidades de conhecer o país. Esse movimento fortalece o turismo, gera empregos e aquece a economia em todas as regiões”, afirmou.</p>
<p>Apesar do avanço do transporte aéreo, o carro continua sendo o meio mais utilizado nas viagens, com participação de 50,7% em 2024, seguido pelo avião (14,7%) e pelo ônibus de linha (11,9%). A pesquisa aponta que a utilização de veículos não coletivos recuou em comparação a 2020, quando os automóveis respondiam por 57,6% das viagens.</p>
<h2><b>Viagens profissionais e pessoais</b></h2>
<p>O levantamento também mostrou que o aumento no uso do avião foi mais expressivo nas viagens de caráter profissional. Em 2020, apenas 19,9% das viagens de trabalho eram feitas de avião; o percentual subiu para 27,1% em 2023 e atingiu 28,8% em 2024.</p>
<p>No total, a maior parte das viagens feitas no país continua sendo pessoal, com 85,5% do total em 2024, contra 14,5% profissionais — proporção praticamente estável em relação ao ano anterior. Entre as viagens de negócios, 82,7% ocorreram para fins de trabalho e 11,8% para participação em eventos ou cursos de capacitação. Já nas viagens pessoais, o lazer foi o principal motivo (39,8%), seguido pelas visitas a familiares e amigos (32,2%), que vêm diminuindo desde 2020, quando representavam 38,6%.</p>
<h2><b>Políticas públicas e incentivo</b></h2>
<p>O crescimento do setor aéreo reforça a relevância de políticas de incentivo ao turismo interno. Uma das iniciativas em andamento é o programa <b>“Conheça o Brasil: Voando”</b>, coordenado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). A proposta busca ampliar a conectividade entre destinos nacionais, principalmente regionais, estimular a circulação de visitantes e fomentar novos negócios no setor.</p>

Otávio Rosso

Turismo

Viagens de avião crescem no Brasil e já representam 14,7% do total em 2024

<p><b>247 - </b>A companhia aérea escandinava SAS, da qual a Air France-KLM é uma das principais acionistas, anunciou nesta terça-feira (1) a aquisição de 55 aviões E195-E2 da fabricante brasileira Embraer, num contrato avaliado em 25 bilhões de coroas suecas — o equivalente a mais de R$ 20 bilhões. Este é o maior investimento da companhia escandinava desde 1996 e sinaliza um novo capítulo para suas operações.</p>
<p>Segundo a<a href="https://www.rfi.fr/br/economia/20250701-boa-fase-da-embraer-ap%C3%B3s-contrato-com-eua-escandinava-sas-anuncia-compra-de-55-avi%C3%B5es-brasileiros"> RFI</a>, do total anunciado, a SAS vai adquirir 45 aeronaves de forma imediata, com opção de compra para outras dez. A entrega dos aviões está prevista para começar em 2027 e eles serão operados prioritariamente em rotas dentro da região nórdica. Segundo a empresa, os jatos brasileiros são mais silenciosos e consomem menos combustível do que os modelos atuais da frota escandinava.</p>
<p>“É como um renascimento”, disse o diretor-geral da empresa, Anko van der Werff, ao destacar o simbolismo da operação para a companhia aérea, que enfrenta uma longa recuperação. Após sofrer com dificuldades financeiras acentuadas pela pandemia da Covid-19, a SAS entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos em julho de 2022, sob a proteção do chamado Capítulo 11. A reestruturação foi concluída no fim de agosto de 2024.</p>
<p>A aquisição anunciada pela SAS soma-se a uma sequência de encomendas de grande porte feitas à Embraer em 2024. Durante o Paris Air Show, realizado em junho no aeroporto Le Bourget, na França, a fabricante brasileira divulgou a venda de 60 aviões E-Jet E175 para a americana SkyWest Airlines, avaliada em US$ 3,6 bilhões (cerca de R$ 19,8 bilhões). O acordo também inclui direitos de compra de mais 50 unidades. As entregas estão previstas para começar também em 2027.</p>
<p>“Estamos felizes em continuar nossa relação de longa data com a SkyWest Airlines graças a este pedido importante. O avião E175 é a pedra angular da aviação regional na América do Norte”, afirmou Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial. A SkyWest é hoje a maior operadora mundial do modelo E175, com 263 unidades em sua frota.</p>
<p>Outro destaque recente da Embraer foi a entrega, na segunda-feira (30), de quatro dos seis aviões Super Tucano adquiridos pelo governo do Paraguai. O contrato, de US$ 105 milhões (R$ 573 milhões), prevê o uso das aeronaves no combate a grupos criminosos e ao narcotráfico. “É a melhor aeronave do mundo em sua categoria. São parte das forças aéreas de 20 países, incluindo a dos Estados Unidos”, afirmou o historiador Antonio Sapienza.</p>
<p>Durante a entrega, o presidente paraguaio Santiago Peña destacou a importância da nova frota para a segurança do país. Segundo ele, os Super Tucano permitirão à Força Aérea interceptar dezenas de pequenos aviões vindos de países do norte da América do Sul que usam o Paraguai como rota para o Brasil, a Argentina e a Europa.</p>

SAS anuncia compra bilionária de jatos da Embraer

<p><b>Reuters - </b>A Petrobras anunciou nesta terça-feira um aumento de 2,9% do preço médio de venda do querosene de aviação (QAV) para distribuidoras, válido a partir desta terça-feira, 1º de julho.</p>
<p>O ajuste corresponde a um aumento de R$ 0,09/litro em relação ao preço do mês passado, apontou a companhia em comunicado. Já na comparação com dezembro de 2024, o preço mostra redução de 4,8%, ou um decréscimo de R$ 0,17/litro.</p>
<p>Os ajustes do QAV da Petrobras ocorrem todo começo de mês, conforme previsto em contratos.</p>
<p>A Petrobras comercializa o combustível produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores.</p>

Petrobras eleva preço do querosene de aviação em 2,9% em 1º de julho

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou nesta quarta-feira (25) o recorde no número de passageiros nos aeroportos brasileiros nos primeiros meses de 2025. Ao todo, foram 51 milhões de viajantes nos cinco primeiros meses do ano, um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Relatório de Demanda e Oferta, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram divulgados pelo Ministério de Portos e Aeroportos.</p>
<p>Lula destacou que os números foram os melhores registrados na série histórica para esse período do ano. “O Brasil bateu mais um recorde. Entre janeiro e maio deste ano, mais de 51 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, o melhor resultado da série histórica para esse período”, disse.</p>
<p>O presidente completou afirmando que os dados representam a retomada do setor aéreo no Brasil. “Tivemos um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra a retomada do setor e a força da nossa economia”, concluiu.</p>
<p>Ainda segundo o levantamento, os voos nacionais transportaram quase 39 milhões de passageiros, um aumento de mais 8% em comparação com o mesmo período de 2024. Já os voos internacionais registraram mais de 11 milhões de viajantes, uma alta de quase 16%. Segundo o Ministério dos Portos e Aeroportos, apenas em maio, foram registrados 8,2 milhões de passageiros em voos dentro do país, uma alta de 14% em relação a maio do ano passado.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O Brasil bateu mais um recorde. Entre janeiro e maio deste ano, mais de 51 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, o melhor resultado da série histórica para esse período. <br/><br/>Tivemos um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra… <a href="https://t.co/6WCCq9OBeg">pic.twitter.com/6WCCq9OBeg</a></p>&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1937833888392356096?ref_src=twsrc%5Etfw">June 25, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva segura miniatura de avião Embraer E195-E2 durante cerimônia na Base Aérea de Brasília
08/10/2024 

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