247 - Em mais uma de suas declarações polêmicas, o presidente norte-americano, Donald Trump, atacou imigrantes da Somália nesta terça-feira (2), ao sugerir que alguns somalis residentes nos Estados Unidos são “lixo”.
“Eles não contribuem em nada. Não quero eles no nosso país. O país deles é ruim por um motivo. O país de vocês fede, e não queremos essas pessoas aqui”, acrescentou o chefe da Casa Branca. “Não são pessoas que trabalham. Não são pessoas que dizem ‘vamos lá, vamos fazer este lugar funcionar’. São pessoas que só sabem reclamar”.
Os ataques contra imigrantes da Somália aumentaram na semana passada. Um ativista conservador denunciou um suposto desvio de recursos que teriam que ser destinados ao estado de Minnesota. A denúncia apontou que o dinheiro teria ido para o al-Shabab, grupo ligado à Al-Qaeda na Somália. 
Nos últimos dias, o presidente Donald Trump prometeu nas redes sociais enviar somalis “de volta para onde vieram” e disse que Minnesota seria “um centro de lavagem de dinheiro” ilegal.

Leonardo Lucena

O presidente dos EUA, Donald Trump - 19 de novembro de 2025

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Mundo

Trump ataca imigrantes da Somália: ‘lixo, o país de vocês fede’

247 - Uma autoridade dos Estados Unidos revelou que recentes negociações com líderes da Somalilândia, um território separatista na Somália, envolveram a possibilidade de um acordo para o reconhecimento de sua independência em troca da instalação de uma base militar nas proximidades do porto de Berbera, estrategicamente localizado na costa do Mar Vermelho. As informações são do <a href="https://www.ft.com/content/dca62783-8bfd-404e-92dc-0f1d4e6410f5">Financial Times</a>. 
A fonte, que descreveu os contatos como "o início de uma conversa", afirmou que Washington mencionou a possibilidade de realocar refugiados dos EUA e de Gaza, embora esse não fosse o ponto central das negociações.
A Somália e a Somalilândia afirmaram que não receberam uma proposta dos EUA ou de Israel para reassentar palestinos de Gaza. 
A Somália deixou de existir como um Estado unificado em 1991, com a queda do regime ditatorial de Mohamed Siad Barre. O governo federal, que controla a capital, Mogadíscio, e várias outras áreas, é reconhecido pela comunidade internacional como a única autoridade legítima no país. As demais regiões da Somália estão sob o controle de entidades não reconhecidas ou são territórios autônomos. No norte do país, está a não reconhecida República da Somalilândia, que a comunidade internacional considera parte da República Federal da Somália, enquanto no leste fica a região de Puntland, que declarou autonomia em 1998.

Leonardo Sobreira

Um homem com pintura corporal nas cores da bandeira da Somalilândia, na capital da região Hargeysa, em 18 de maio de 2015

EUA discutem reconhecer Somalilândia em troca de base militar e reassentamento forçado de palestinos de Gaza

247 - Apenas alguns dias após o início de sua administração na Casa Branca, Donald Trump começou a bombardear alvos estrangeiros, ordenando um ataque contra figuras do Estado Islâmico (ISIS) na Somália, informou o site Mint Press na sexta-feira (7).
“Nossas Forças Armadas têm como alvo esse planejador de ataques do ISIS há anos, mas Biden e seus comparsas não agiram com rapidez suficiente para concluir o trabalho. Eu agi! A mensagem para o ISIS e todos os outros que atacariam americanos é que NÓS VOS ENCONTRAREMOS E MATAREMOS!”, anunciou o presidente.
Os Estados Unidos têm intervindo na Somália, um dos países mais pobres da África, há décadas, realizando operações militares no país desde 1993.&nbsp;
Na semana passada, o governo da região semiautônoma somali de Puntland afirmou que os ataques aéreos levados a cabo pelos Estados Unidos nas montanhas de Golis mataram “figuras-chave” do grupo terrorista.&nbsp;
Curiosamente, foi nessa mesma região que Trump sugeriu realocar os palestinos da Faixa de Gaza, uma proposta que foi prontamente rejeitada pelas autoridades somalis.

EUA retomam bombardeios à Somália sob Trump

Beijing, 6 set (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, anunciaram nesta sexta-feira a elevação das relações bilaterais a uma parceria estratégica. A China está disposta a fortalecer a cooperação com a Somália em áreas como economia, comércio, pesca e treinamento de recursos humanos, disse Xi ao se reunir com Mohamud, que está em Beijing para a Cúpula 2024 do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC). Ele disse que a China continuará fornecendo assistência às operações internacionais de manutenção da paz na Somália e apoiar o país no aprimoramento de suas capacidades de desenvolvimento independente, antiterrorismo e manutenção da estabilidade. Mohamud expressou gratidão à China pelo seu apoio à Somália na salvaguarda da soberania nacional e da integridade territorial e na promoção do desenvolvimento econômico. A Somália aspira à segurança e estabilidade e considera a China um parceiro e amigo fidedigno e confiável, disse Mohamud, acrescentando que seu país espera aprofundar constantemente a amizade e a cooperação com a China. Durante a cúpula, os dois lados assinaram documentos de cooperação bilateral em áreas como rádio e televisão.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024090612094_d5da09df5a50d09fd1ec73085a5a0683b34ceddc5faa727139b675b84d68581c.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024090612094_d5da09df5a50d09fd1ec73085a5a0683b34ceddc5faa727139b675b84d68581c" data-rendition-name="original" width="994" height="648" loading="lazy" alt="Presidentes chinês e somali anunciam elevação de laços bilaterais
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