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André Del Negri

Constitucionalista, professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

50 artigos

‘Tempos bolsonaros’

Drummond se enganou, a luta mais vã não é com as palavras. A energia mais desperdiçada é contra o segredo de Estado

Duas palavrinhas sobre os 100 anos de sigilo no caso Pazuello

Decisões guiadas por critérios subjetivos na escolha dos graus de sigilo é uma emboscada que nunca levou a bom resultado, mas, sim, ao percurso mais sinistro. No geral, ao longo dos milênios, mentes aclimatadas na lógica interna corporis (intramuros), cerrada por um discurso não falseável, jamais suportariam fiscalização aberta a todos (todos mesmo!)

O que discutir sobre o tuíte da jornalista?

Que bom que a jornalista sabe usar a variante padrão da língua portuguesa. Ainda assim, isso não lhe dá o direito de ser deselegante com ninguém. É uma pena vê-la cair em uma das formas de dominação que está aí no Brasil há anos

Tempo de ‘maus poemas’

Uma coisa é certa. O “ignoródio” anda de mãos dadas com a misoginia, a homofobia, a tortura, o genocídio e o racismo. Em direção a 2022, Bolsonaro que só usa o microfone para escoicear, fará a única coisa que conhece: fiar a eleição no “ignoródio” para mover eleitores.

‘Transformai as velhas formas...’

Será que as contradições que estão acontecendo no Brasil transformarão as “velhas formas do viver”? Mudanças são possíveis, claro!, e, na esteira de transformações, tudo dependerá do limite da náusea de cada cidadão

‘Somos uns boçais’

O Brasil que anda se apresentando ao mundo nesses anos bizarros é aquele gestado na chocadeira do golpe de 2016 e envenenado pelas sondas do gabinete do ódio com fake news nas eleições de 2018. Fomos agredidos por bestas-feras mal-escondidas que vieram à tona com suas pulsões mais delirantes rumo à fasticização

‘Somos uns boçais’

O Brasil que anda se apresentando ao mundo nesses anos bizarros é aquele gestado na chocadeira do golpe de 2016 e envenenado pelas sondas do gabinete do ódio com fake news nas eleições de 2018. Fomos agredidos por bestas-feras mal-escondidas que vieram à tona com suas pulsões mais delirantes rumo à fasticização

´Se arrastando que nem cobra pelo chão...´

Talvez fosse desnecessário, mas, em tempos que os ventos obscurantistas sopram nas terras brasileiras, parece conveniente dizer com todas as letras: é preciso cobrar maior responsabilidade dos setores públicos e institucionais de fiscalidade ambiental