247 - O Produto Interno Bruto (PIB) da China deverá alcançar cerca de 140 trilhões de yuans (equivalente a US$ 19,65 trilhões) em 2025, segundo projeção divulgada por Jiang Jinquan, chefe do Escritório de Pesquisa de Políticas do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (PCC).&nbsp;
A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa na última sexta-feira, após o encerramento do recente plenário do partido, em Pequim.
As informações foram publicadas originalmente pelo jornal estatal Global Times, que destacou o avanço contínuo da economia chinesa, mesmo diante de um cenário internacional adverso. Jiang lembrou que o PIB do país ultrapassou sucessivamente as marcas de 110 trilhões, 120 trilhões e 130 trilhões de yuans, consolidando a China como uma das maiores potências econômicas do planeta. Segundo ele, o PIB per capita chinês já supera a média global, um feito que reforça o papel central do país na recuperação e expansão da economia mundial.
De acordo com dados do Departamento Nacional de Estatísticas da China (NBS), o PIB chinês registrou crescimento de 5,2% nos três primeiros trimestres de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Durante o atual 14º Plano Quinquenal (2021-2025), a China manteve uma contribuição média anual de 30% para o crescimento econômico global — uma das mais altas entre as grandes economias.Um porta-voz do NBS afirmou que o desempenho reflete “a força motriz mais crucial para o desenvolvimento econômico mundial”, evidenciando a resiliência e vitalidade do país, mesmo sob pressões externas crescentes e desafios internos complexos.
Ao comentar as perspectivas para o 15º Plano Quinquenal (2026-2030), Han Wenxiu, vice-diretor executivo do Escritório do Comitê Central para Assuntos Financeiros e Econômicos, destacou que a China continua em uma fase de desenvolvimento em que “oportunidades estratégicas coexistem com riscos e desafios”, mas mantém bases sólidas.
<h3>“A economia está em fundamentos firmes, com vantagens em várias áreas, forte resiliência e grande potencial. As condições e tendências subjacentes que sustentam o crescimento de longo prazo permanecem inalteradas”, afirmou Han.</h3>
Com essa perspectiva, a China reafirma seu papel como uma das principais forças propulsoras da economia mundial, combinando estabilidade estrutural, inovação tecnológica e planejamento estratégico de longo prazo.

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Global Times

Crescimento econômico da China deve levar PIB a 140 trilhões de yuans em 2025

247 – A China voltou ao centro do debate global sobre estabilidade e desenvolvimento. Segundo editorial publicado pelo jornal chinês Global Times, a quarta sessão plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) foi aberta nesta segunda-feira em Pequim, com foco na elaboração do 15º Plano Quinquenal (2026-2030). No mesmo dia, o Departamento Nacional de Estatísticas divulgou que o país registrou crescimento de 5,2% do PIB nos três primeiros trimestres de 2025, reforçando a confiança na trajetória econômica chinesa.
O Global Times observa que, em um cenário internacional marcado por protecionismo, conflitos regionais e instabilidade nas cadeias de suprimentos, a China se destaca por manter expansão econômica consistente. Para o jornal, a coincidência entre o anúncio dos dados de crescimento e a abertura do plenário do PCCh demonstra “resiliência estrutural” e coesão estratégica.
<h2>Crescimento, inovação e nova estrutura industrial</h2>
O editorial afirma que o crescimento de 5,2% do PIB é um dos pontos mais destacados da economia global neste ano. Mesmo com "ventos contrários" externos mais fortes do que o previsto, a China mantém avanço sustentado, contribuindo para a recuperação global e fortalecendo a confiança em seu próprio modelo de desenvolvimento.
A publicação destaca a ascensão de novas forças produtivas. Nos três primeiros trimestres de 2025, o valor agregado da manufatura de alta tecnologia cresceu 9,6% em relação ao ano anterior. A participação das indústrias de tecnologia avançada atingiu 16,7%, enquanto a de equipamentos industriais chegou a 35,9%, consolidando-se como motor do crescimento industrial.
Setores ligados à economia verde e digital também registraram desempenho expressivo, com alta nas exportações dos chamados “novos três produtos”: veículos de nova energia, painéis solares e baterias de armazenamento. A inovação científica, segundo o jornal, é impulsionada pelo aumento dos investimentos em pesquisa e pelo crescimento acelerado do número de patentes.
<h2>Resultados do 14º Plano Quinquenal e fundamentos da estratégia chinesa</h2>
Durante o 14º Plano Quinquenal, a China ultrapassou sucessivamente os patamares de 110, 120 e 130 trilhões de yuans em PIB, e manteve participação próxima de 30% no crescimento global. O país também superou US$ 13 mil de PIB per capita por dois anos consecutivos, reduziu a desigualdade entre áreas urbanas e rurais e ampliou a rede de proteção social.
O Global Times afirma que esses resultados foram possíveis graças a uma lógica central: a prioridade absoluta do desenvolvimento. “Desenvolvimento é a principal tarefa do Partido para governar e revitalizar a nação”, diz o editorial. A modernização chinesa, segundo o texto, baseia-se em inovação, coordenação, sustentabilidade ambiental, abertura e compartilhamento de resultados.
<h2>Cooperação internacional e resposta ao ‘déficit de desenvolvimento’ do mundo</h2>
O jornal destaca que a China não busca apenas sua própria modernização, mas também contribuir com soluções para os desafios globais. Nesse sentido, iniciativas como a Nova Rota da Seda (Belt and Road Initiative) e a Iniciativa de Desenvolvimento Global são apresentadas como ferramentas de cooperação para ampliar oportunidades compartilhadas entre países.
Para o Global Times, em um mundo cada vez mais marcado por desigualdades e crises regionais, a China transforma o conceito de desenvolvimento em “linguagem comum com o mundo”.
<h2>15º Plano Quinquenal: inovação, segurança energética e prosperidade comum</h2>
O 15º Plano Quinquenal, que será formulado pelo Partido, deve priorizar:
<ul>
 <li>&nbsp;fortalecimento da autossuficiência em ciência e tecnologia;</li>
 <li>&nbsp;estímulo ao mercado interno e ao consumo;</li>
 <li>&nbsp;aceleração da transição energética e da economia de baixo carbono;</li>
 <li>&nbsp;integração entre áreas urbanas e rurais;</li>
 <li>&nbsp;promoção da prosperidade comum.</li>
</ul>
O jornal destaca que os próximos cinco anos exigirão transformar inovação em força motriz, ampliar a demanda doméstica e manter a abertura de alto nível para atrair mais cooperação internacional.
O Global Times encerra o texto afirmando que, independentemente das mudanças no cenário externo, a China segue “confiante, capaz e preparada” para transformar seus planos estratégicos em resultados concretos. A aposta no desenvolvimento como eixo central, diz o jornal, continuará oferecendo estabilidade a um mundo “atingido por tempestades e incertezas”.

Redação Brasil 247

China reforça confiança global ao apostar no desenvolvimento em meio a cenário de incertezas

247 – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comemorou publicamente a autorização concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para que a Petrobras realize a perfuração exploratória na Margem Equatorial, no litoral do Amapá. Em publicação nas redes sociais, Alcolumbre afirmou que a conquista é resultado de articulação política, empenho do governo estadual e competência técnica da estatal.
“O Amapá pode comemorar! Nosso governador @clecioluis_ trabalhou com determinação para trazer a Petrobras a um dos campos mais promissores de petróleo do mundo. Foi fruto da nossa liderança. Do trabalho do Governador. E da competência da Petrobras. Viva o Amapá. Viva o futuro do povo amapaense”, declarou o presidente do Senado.
A postagem ocorre após o Ibama conceder licença para que a Petrobras perfure o poço pioneiro FZA-M-059, a cerca de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.
<h2>Margem Equatorial: nova fronteira energética</h2>
A Margem Equatorial se consolidou como uma das principais apostas estratégicas do governo federal para garantir segurança energética e desenvolvimento regional. A área abrange o litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte e, segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), pode conter dezenas de bilhões de barris de petróleo.
Alcolumbre destacou que a autorização simboliza um avanço histórico para o estado e reforça o protagonismo do Amapá no mapa energético do país. A chegada da Petrobras à região, segundo ele, deve impulsionar empregos, investimentos e infraestrutura.
<h2>Alcolumbre reforça protagonismo do Amapá</h2>
Com tom de celebração e orgulho regional, o presidente do Senado associou a conquista à força política do Amapá em Brasília. Ele compartilhou o reconhecimento com o governador Clécio Luís e com a Petrobras, que classificou como tecnicamente preparada para conduzir os estudos com segurança.
A publicação de Alcolumbre também funciona como resposta aos setores que criticam a licença ambiental, reforçando que o processo ocorreu dentro da legalidade e foi acompanhado por autoridades federais e estaduais.
<h2>Expectativas de desenvolvimento</h2>
Governadores, parlamentares e entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que o início das pesquisas pode transformar a economia do Amapá, com geração de empregos, aumento do PIB, arrecadação de royalties e diversificação econômica.
Mesmo com críticas de ambientalistas que alertam para os riscos à biodiversidade na Amazônia Azul, o governo federal afirma que a exploração seguirá padrões técnicos rigorosos e que a transição energética não exclui o uso responsável de combustíveis fósseis.

Margem Equatorial

Alcolumbre diz que licença da Margem Equatorial é fruto de liderança política e celebra futuro do Amapá

247 - O presidente da China, Xi Jinping, destacou nesta segunda-feira (1º) a necessidade de os países-membros da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) intensificarem a cooperação econômica e promoverem resultados de benefício compartilhado. As declarações foram feitas durante a 25ª Reunião do Conselho de Chefes de Estado da OCX, realizada na cidade chinesa de Tianjin, segundo informações publicadas pelo jornal <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202509/1342256.shtml">Global Times</a>.
Xi enfatizou que a OCX, que reúne potências regionais e países emergentes em torno de questões de segurança, economia e integração política, deve ampliar a busca por vantagens mútuas e resultados concretos. O líder chinês destacou que a organização precisa fortalecer a coordenação estratégica entre seus membros e impulsionar projetos de desenvolvimento conjuntos.
“Precisamos alinhar melhor nossas estratégias de desenvolvimento e promover a implementação de alta qualidade da Iniciativa do Cinturão e Rota”, afirmou Xi em seu discurso. O presidente destacou ainda a importância de aproveitar o tamanho dos mercados nacionais e a complementaridade econômica entre os países para dinamizar a facilitação do comércio e do investimento.
A Organização de Cooperação de Xangai, fundada em 2001, inclui atualmente países como China, Rússia, Índia, Paquistão, além de nações da Ásia Central. Nos últimos anos, a entidade tem buscado ampliar sua influência em meio a transformações na geopolítica global, fortalecendo mecanismos de integração econômica e parcerias em infraestrutura e energia.
Ao ressaltar a visão de “ganhos compartilhados”, Xi Jinping reforçou a estratégia da China de usar a OCS como uma plataforma de diálogo e cooperação regional. A aposta do governo chinês é de que a convergência econômica entre os países-membros sirva de base para maior estabilidade política e fortalecimento da influência do bloco no cenário internacional.
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O Presidente Xi Jinping na Organização de Cooperação de Xangai

Xi Jinping pede que países da Organização de Cooperação de Xangai fortaleçam cooperação e desenvolvimento compartilhado

247 - Em meio a um cenário internacional de crescentes incertezas, com tensões geopolíticas e políticas tarifárias adotadas pelos Estados Unidos, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) voltou a defender, nesta terça-feira (5), a mobilização de maiores recursos para financiar o desenvolvimento sustentável na região. As declarações foram feitas durante o lançamento de um novo relatório da entidade em Santiago, no Chile, conforme reportado pela agência Prensa Latina.
O documento da agência da ONU projeta um crescimento modesto do Produto Interno Bruto (PIB) regional: 2,2% em 2025 e 2,3% em 2026. Segundo a Cepal, os dados confirmam uma tendência de estagnação que já dura mais de uma década. Diante disso, a entidade propõe um conjunto de estratégias para fortalecer o financiamento do desenvolvimento e responder aos desafios estruturais da América Latina e Caribe.
Entre os principais eixos, o estudo destaca a necessidade de avançar na modernização dos sistemas tributários nacionais, combater a evasão fiscal — estimada em cerca de US$ 433 bilhões anuais — e ampliar os investimentos públicos e privados. A Cepal também defende a reforma da arquitetura financeira internacional, em consonância com o Compromisso de Sevilha, que propõe medidas para uma governança mais inclusiva, além de mecanismos eficazes de resolução da dívida soberana.
Outro ponto relevante do relatório é o fortalecimento do papel dos bancos de desenvolvimento como agentes-chave na mobilização de recursos para projetos de infraestrutura e políticas sociais.
Em entrevista à Prensa Latina, o secretário executivo da Cepal, José Manuel Salazar-Xirinachs, destacou a importância de iniciativas alternativas no sistema financeiro global. Questionado sobre o papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como o banco dos BRICS, ele afirmou que a instituição representa um avanço importante ao propor instrumentos inovadores, como sistemas de pagamento transfronteiriços em moedas locais.
“Há também o projeto de desenvolvimento de uma infraestrutura de mensagens alternativa ao sistema global Swift, que poderá facilitar as transações financeiras entre os países membros, além da criação de mecanismos específicos para a negociação de commodities estratégicas”, explicou Salazar-Xirinachs.
Apesar dessas inovações, o secretário executivo observou limitações. “A principal limitação é a centralidade do dólar como moeda dominante nas transações internacionais. Assim, o financiamento em moeda local, mesmo em projetos do banco dos BRICS, não ultrapassaria 30% do total”, explicou.
Além do NDB, Salazar-Xirinachs mencionou o papel de outras instituições financeiras multilaterais que atuam na região, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Centro-Americano e do Caribe de Desenvolvimento, o Fonplata e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF).
Ele também destacou a importância do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Brasil, como uma das instituições que têm contribuído de forma decisiva para o dinamismo econômico do país. “Todas essas entidades estão sendo fortalecidas, não apenas em resposta à questão tarifária, mas como parte dos esforços dos países para criar opções alternativas”, afirmou.
O relatório da Cepal também faz um balanço dos avanços — ou da ausência deles — em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. De acordo com Salazar-Xirinachs, os números são preocupantes: “Se o ritmo atual se mantiver, apenas 23% dos ODS serão alcançados até 2030. Outros 41% estão caminhando na direção certa, mas com progresso muito lento. E 36% pouco avançaram ou até retrocederam.”
A advertência da Cepal reforça a urgência de políticas públicas integradas e sustentáveis, além da cooperação regional e internacional, para que a América Latina possa enfrentar os impactos das mudanças no cenário global e garantir um desenvolvimento inclusivo e duradouro.

José Reinaldo

América Latina

Cepal defende maior mobilização de recursos para enfrentar estagnação na América Latina

247 - A Região Autônoma de Xizang (Tibete), localizada no sudoeste da China, celebrou nesta semana os 60 anos de sua fundação com números que expressam uma trajetória marcante de desenvolvimento econômico e social. Segundo dados divulgados pelo <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202508/1340119.shtml">Global Times</a>, o Produto Interno Bruto (PIB) regional saltou para 276,5 bilhões de yuans em 2024 — o equivalente a cerca de US$ 38,52 bilhões —, cifra 155 vezes superior à registrada em 1965, considerando preços constantes.
Os dados foram apresentados por Wang Junzheng, secretário do Partido Comunista da China (PCCh) no Tibete, durante uma coletiva de imprensa organizada pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado. Wang destacou a transformação estrutural e o progresso sustentável da região ao longo das últimas seis décadas.
“O PIB regional alcançou 276,5 bilhões de yuans em 2024, com uma taxa média de crescimento anual de 8,9%”, afirmou o dirigente, ressaltando que os avanços foram obtidos com foco em estabilidade, inclusão e desenvolvimento de longo prazo.
A renda disponível per capita dos residentes urbanos aumentou 121 vezes desde 1965, chegando a 55.444 yuans em 2024, com crescimento médio anual de 8,5%. Já entre agricultores e pastores, a renda per capita disponível saltou para 21.578 yuans, 199 vezes maior do que há seis décadas, com média de crescimento de 9,4% ao ano.
Outro destaque é a receita fiscal local, que atingiu 27,7 bilhões de yuans em 2024 — um aumento de 1.258 vezes em relação a 1965, impulsionada por uma taxa média de crescimento anual de 12,9%. Segundo Wang, os primeiros 100 bilhões de yuans do PIB regional foram atingidos após 50 anos, enquanto os 100 bilhões seguintes foram conquistados em apenas seis anos.
Infraestrutura e conectividade
O avanço da infraestrutura na região também é apontado como pilar do progresso regional. Ao fim de 2024, a rede rodoviária totalizava 124.900 quilômetros. O transporte ferroviário contabilizava 1.359 quilômetros em operação, e o número de rotas aéreas domésticas e internacionais alcançou 183.
Todos os povoados administrativos da região passaram a ter acesso à internet 4G e redes de fibra ótica, ampliando a conectividade e promovendo inclusão digital nas áreas remotas.
Grandes obras e investimentos
Durante o atual 14º Plano Quinquenal (2021–2025), o Tibete concentrou esforços em grandes projetos estratégicos. Os investimentos acumulados em obras de infraestrutura superaram 400 bilhões de yuans.
Dois empreendimentos se destacam: a construção da Ferrovia Sichuan-Xizang, considerada fundamental para a integração territorial e o desenvolvimento logístico, e o início das obras de um projeto hidrelétrico no curso inferior do Rio Yarlung Zangbo, voltado à diversificação da matriz energética.
Turismo em alta
A indústria do turismo também contribuiu para o desempenho econômico da região. Em 2024, o Tibete recebeu mais de 63,89 milhões de visitantes, entre turistas chineses e estrangeiros, o que representa um crescimento de 15,8% em relação ao ano anterior. Esse setor, impulsionado pelas belezas naturais e pelo patrimônio cultural tibetano, tornou-se um importante vetor de geração de renda e empregos.
As autoridades chinesas afirmam que o modelo de desenvolvimento aplicado na região prioriza a melhoria das condições de vida, a modernização das infraestruturas e o respeito às características regionais. O país considera a região autônoma um exemplo de sucesso em políticas de desenvolvimento integrado e combate à pobreza.
Ao celebrar as seis décadas da fundação da Região Autônoma, a China destaca o progresso econômico como reflexo do investimento contínuo, da estabilidade política e da integração entre regiões. Para o governo chinês, os dados demonstram a eficácia de suas políticas públicas no Tibete e o compromisso com o desenvolvimento equilibrado de todo o território nacional.

Tibete alcança desenvolvimento econômico expressivo, dizem autoridades chinesas

247 - A construção da usina hidrelétrica de 60 GW foi lançada neste sábado (19) na cidade de Nyingchi, no Tibete, no sudoeste da China, informa a Sputnik .
O custo do projeto é estimado em US$ 167,2 bi (R$ 934,5 bi) - mais de dois PIB do Uruguai. A usina deve fornecer eletricidade não só ao Tibete mas também ao consumo exterior.
A Índia já expressou preocupação com a construção da grandiosa usina, devido à retenção da água de um afluente importante dos grandes rios do leste da Índia e do Bangladesh.

Mundo

China começa a construir no Tibete maior hidrelétrica do mundo, 4 vezes maior que Itaipu

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar com R$ 107,5 milhões um projeto de modernização da administração pública de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A informação é da assessoria de imprensa do banco.&nbsp;
O investimento total é de R$ 119,4 milhões, sendo 90% custeados com recursos do BNDES. As ações visam beneficiar toda a população da capital mineira — mais de 2,3 milhões de pessoas — com melhorias significativas nos serviços públicos.
A operação será realizada por meio das linhas BNDES PMAT (Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos) e BNDES Finem Segurança Pública. Os aportes vão permitir avanços especialmente na área de segurança, como a ampliação do sistema de videomonitoramento e o desenvolvimento de uma plataforma integrada de gestão de riscos e vigilância urbana.
Segundo o presidente do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=BNDES">BNDES</a>, Aloizio Mercadante, a iniciativa atende a uma diretriz do governo federal: “Seguindo a orientação do presidente Lula, de tratar todos os entes da federação de forma republicana, estamos apoiando a modernização de Belo Horizonte com foco em soluções inovadoras que melhorem diretamente a vida da população. Esse financiamento permitirá à cidade enfrentar os desafios das mudanças climáticas, promover mais segurança e ampliar a inclusão digital. É o BNDES atuando ao lado dos municípios para construir um Brasil mais eficiente, justo e sustentável”.
Além da segurança, os recursos também vão sustentar uma abordagem multissetorial de transformação urbana, com foco em digitalização de serviços, sustentabilidade, resiliência climática, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura urbana. A proposta está alinhada a políticas públicas federais como a Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, a Política Nacional de Modernização do Estado (Moderniza Brasil) e a Estratégia de Governo Digital.
O município de Belo Horizonte já tem uma trajetória de cooperação com o BNDES em iniciativas voltadas à modernização da administração pública e do sistema de saúde. O BNDES PMAT, principal fonte dos financiamentos, atua há 28 anos e já viabilizou mais de R$ 7 bilhões em projetos de modernização para mais de 420 municípios brasileiros.
Um estudo de impacto divulgado em 2023 mostrou que o programa tem efeitos relevantes na arrecadação e na capacidade de investimento das cidades atendidas. Com aumento da receita fiscal, os municípios conseguem aplicar mais recursos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura. O estudo ainda revelou que houve, em média, crescimento de 17,6% no PIB per capita das cidades contempladas.

Luis Mauro Filho

Brasil

BNDES investe R$ 107,5 milhões na modernização da gestão e da segurança pública em Belo Horizonte

247 - A semana foi marcada por ações estratégicas do Governo Federal nas áreas da economia, saúde, logística e trabalho, com destaque para a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imposição de tarifas de 50% sobre o aço brasileiro pelo governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump. Em resposta à medida hostil, Lula defendeu a soberania do país e afirmou que o Brasil não hesitará em recorrer a mecanismos internacionais para proteger seus interesses, destaca reportagem da Agência Gov.
“Contamos com um Poder Judiciário independente. No Brasil, respeitamos o devido processo legal, os princípios da presunção da inocência, do contraditório e da ampla defesa. Tentar interferir na justiça brasileira é um grave atentado à soberania nacional”, declarou o presidente em referência às recentes pressões externas.
A reação do governo inclui a criação de um comitê interministerial para tratar do impacto das tarifas norte-americanas. Além disso, reuniões com representantes da indústria e do agronegócio foram realizadas para alinhar estratégias e defender a competitividade dos produtos brasileiros.
Na frente interna, Lula intensificou a agenda de desenvolvimento regional com visita ao Nordeste. Em Missão Velha, no Ceará, o presidente anunciou um investimento de R$ 1,4 bilhão para o avanço das obras da Ferrovia Transnordestina, considerada um eixo essencial para a logística nacional e para a integração econômica da região. Segundo o governo, o projeto será fundamental para facilitar o escoamento de mercadorias e gerar empregos locais.
Ainda no Nordeste, Lula visitou Juazeiro, na Bahia, onde participou de cerimônia de entrega de obras e equipamentos do Novo PAC Saúde. Foram anunciados investimentos no programa Agora Tem Especialistas, bem como a entrega de novas Unidades Odontológicas Móveis e policlínicas. Outra medida de destaque foi a ampliação do direito à cirurgia reparadora da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelos planos de saúde.
Na área da infraestrutura portuária, o presidente assinou decreto que regulamenta o programa BR do Mar, voltado a ampliar e baratear o transporte marítimo de cargas entre portos nacionais. A iniciativa busca impulsionar a cabotagem e reduzir custos logísticos no país.
No mesmo dia, o Governo Federal publicou medida provisória que isenta os taxistas do pagamento anual pela verificação dos taxímetros, beneficiando diretamente milhares de motoristas em todo o território nacional. A desoneração foi celebrada por representantes da categoria, que há anos reivindicavam o fim da cobrança.
Outro avanço importante foi registrado no processo de adesão ao acordo de ressarcimento do INSS. Mais de 582 mil aposentados e pensionistas já formalizaram a adesão, o que representa 30,4% do total de beneficiários aptos. O acordo é destinado a quem contestou descontos indevidos e não obteve resposta do Instituto em até 15 dias úteis. Os pagamentos estão previstos para começar em 24 de julho.
Para quem deseja ingressar no serviço público federal, seguem abertas até o dia 20 de julho as inscrições para o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). A nova edição oferece mais de 3.600 vagas e tem como diferencial a ampliação da acessibilidade e da segurança no processo seletivo, além de promover maior inclusão social e regional.
Com uma agenda que articula soberania, desenvolvimento regional e fortalecimento dos serviços públicos, o governo Lula reforça a linha de ação centrada na retomada do crescimento econômico com justiça social e defesa dos interesses nacionais no cenário internacional.

Semana foi marcada por resposta firme do governo a tarifaço de Trump e ações em favor da saúde e desenvolvimento para o Nordeste

247 - O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 5,3% ano a ano no primeiro semestre de 2025, apontam dados do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) nesta terça-feira, informa a agência noticiosa Xinhua.
O PIB da China atingiu cerca de 66,05 trilhões de yuans (cerca de 9,24 trilhões de dólares) no primeiro semestre, mostraram dados do DNE.
No segundo trimestre, o PIB do país cresceu 5,2% em relação ao ano anterior, de acordo com o DNE.
A indústria terciária expandiu 5,5% ano a ano no primeiro semestre, superando o aumento de 3,7% na indústria primária e o aumento de 5,3% na indústria secundária.
Em termos trimestrais, a economia da China cresceu 1,1% no segundo trimestre, de acordo com o DNE.
Desde o início do ano, a China acelerou a implementação de uma política macroeconômica mais proativa. A economia tem apresentado progresso constante, apesar das pressões, com indicadores econômicos significativos apresentando desempenho melhor do que o esperado, afirmou Sheng Laiyun, vice-chefe do departamento, em uma coletiva de imprensa na terça-feira.
Nos primeiros seis meses deste ano, a produção industrial da China aumentou 6,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, com os setores de fabricação de equipamentos e de alta tecnologia registrando rápido crescimento.
O mercado consumidor manteve uma tendência de alta durante o período, com as vendas no varejo de bens de consumo crescendo 5% em relação ao ano anterior no primeiro semestre. O ritmo é 0,4 ponto percentual mais rápido do que o crescimento registrado no primeiro trimestre.
O investimento em ativos fixos continuou a crescer durante o primeiro semestre, registrando um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior. Em particular, o investimento no setor manufatureiro apresentou crescimento notável.
O mercado de trabalho permaneceu estável, com a taxa de desemprego urbano pesquisada atingindo uma média de 5,2% no primeiro semestre, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre.
A renda disponível per capita do país atingiu 21.840 yuans durante o período de janeiro a junho, marcando um aumento anual de 5,3% em termos nominais, ou 5,4% após a dedução dos fatores de preço, de acordo com o NBS.
Comentando sobre o desempenho econômico no primeiro semestre, Sheng o descreveu como "altamente valioso", marcado pelo progresso contínuo e uma tendência positiva construída sobre a estabilidade geral.
"Esta é uma conquista arduamente conquistada, especialmente dadas as mudanças bruscas no ambiente internacional e o aumento das pressões externas desde o segundo trimestre", acrescentou Sheng.&nbsp;

China: crescimento econômico de alta qualidade

PIB da China cresce 5,3% em relação ao ano anterior no primeiro semestre

247 - Durante a Sessão Plenária “Meio Ambiente, COP30 e Saúde Global” do BRICS, realizada nesta segunda-feira (7) no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o papel central do Sul Global na construção de um novo modelo de crescimento sustentável. A fala foi marcada por duras críticas ao negacionismo climático e à concentração de emissões de carbono em grandes corporações.
A cobertura é do Brasil 247, que acompanhou a participação de Lula no encontro com os demais líderes dos países que integram o bloco. “Já somos os mais afetados pelas mudanças do clima”, alertou Lula, enfatizando que a degradação ambiental agrava desigualdades e compromete o futuro dos países em desenvolvimento.
Críticas ao negacionismo e à lógica do mercado - Lula advertiu que o negacionismo e o unilateralismo vêm corroendo as conquistas ambientais do passado, ao mesmo tempo em que sabotam os esforços globais por um futuro viável. Ele observou que o aquecimento do planeta avança de forma mais rápida do que o previsto pela ciência, e apontou que biomas como as florestas tropicais já se aproximam de pontos de irreversibilidade.
“O oceano está febril”, disse o presidente, numa metáfora que resume os sinais alarmantes do colapso climático.
Na avaliação de Lula, os países em desenvolvimento enfrentam as piores consequências desse cenário — ao mesmo tempo em que dispõem de menos recursos para realizar a transição energética e climática. Ele reiterou que uma “transição justa e planejada” é essencial para construir um novo ciclo de prosperidade global.
Justiça climática e protagonismo do Sul Global - O presidente brasileiro defendeu que a justiça climática precisa estar ligada ao combate à fome e às desigualdades socioambientais. Para isso, é necessário reconhecer e remunerar os serviços ecossistêmicos prestados por comunidades locais e povos indígenas. Lula afirmou:
“Ao proteger, conservar e restaurar nossos territórios, criamos também oportunidades para as comunidades locais e povos indígenas.”
Segundo ele, o Sul Global tem as condições necessárias para liderar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável, sem repetir as distorções do modelo explorador do passado:
“Não seremos simples fornecedores de matérias-prima”, assegurou.
Emissões concentradas e financiamento climático - Lula denunciou a concentração das emissões de carbono em um pequeno grupo de corporações altamente poluentes. De acordo com ele, “80% das emissões de carbono são produzidas por menos de 60 empresas”, concentradas principalmente nos setores de petróleo, gás e cimento.
Ao criticar a lógica de mercado, o presidente apontou que, apenas em 2024, os 65 maiores bancos do mundo destinaram US$ 869 bilhões ao financiamento de combustíveis fósseis, conforme levantamento da organização Oxfam. “Os incentivos dados pelo mercado vão na contramão da sustentabilidade”, lamentou.
Como resposta, Lula anunciou a Declaração sobre Finanças Climáticas aprovada pelos países do BRICS, que propõe fontes alternativas e modelos inovadores de financiamento verde. Ele também antecipou o lançamento do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre, previsto para a COP30 em Belém:
“Esse fundo irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta.”

Sul Global

Lula: Sul Global tem condições de liderar o novo paradigma de desenvolvimento

247 – A presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, abriu nesta sexta-feira (4) o 10º Encontro Anual da instituição, realizado no Rio de Janeiro, com um discurso firme em defesa da soberania dos países do Sul Global e da necessidade de transformação da arquitetura financeira internacional. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de autoridades dos países membros do NDB.&nbsp;
Logo no início de sua fala, Dilma lembrou que a criação do banco pelos BRICS, há uma década, foi muito mais que uma inovação institucional: “Foi uma declaração política de intenções e de práticas. Uma afirmação de que os países do Sul Global deixariam de ser receptores passivos de modelos de crescimento impostos e passariam a ser arquitetos do seu próprio futuro.”
<h3>Uma nova lógica de desenvolvimento</h3>
Dilma destacou que o NDB surgiu com a proposta de romper com as condicionalidades e as abordagens impostas “de cima para baixo” por instituições tradicionais. “O desenvolvimento deve ser sustentável, inclusivo, justo, resiliente e soberano”, afirmou. Ela ressaltou que o banco opera com uma estrutura de governança horizontal, sem dominação de um único país e com voz igualitária entre os membros: “Nenhuma voz é silenciada, nenhum país domina.”
Segundo a presidenta, o NDB se diferencia por ancorar suas ações nas prioridades nacionais dos países membros, respeitando seus projetos de desenvolvimento e promovendo investimentos em infraestrutura, industrialização, tecnologia e sustentabilidade.
<h3>Críticas ao unilateralismo e ao sistema financeiro internacional</h3>
Em sua avaliação do cenário global, Dilma foi enfática ao criticar a crescente fragmentação geopolítica e a utilização de mecanismos econômicos como instrumentos de coerção. “Tarifas, sanções e restrições financeiras estão sendo usadas como ferramentas de subordinação política”, denunciou. Ela também alertou para as assimetrias persistentes no sistema financeiro internacional, que impõem os maiores fardos aos países com menos recursos.
“É por isso que o Novo Banco de Desenvolvimento é importante. É por isso que nossa missão continua não apenas relevante, mas essencial”, destacou, acrescentando que o banco deve continuar atuando como espaço de confiança, diálogo e cooperação entre os países do Sul Global.
<h3>Sustentabilidade e transformação digital</h3>
Dilma enfatizou que o NDB precisa estar na vanguarda do financiamento climático e da transição energética, com foco especial nos países mais afetados por eventos extremos. “O financiamento climático deve ser um mecanismo concreto em prol da adaptação, da transição energética e da resiliência”, afirmou.
Ela também abordou a revolução digital e os riscos da exclusão. “Sem uma política de inclusão, só aprofundaremos a exclusão digital”, alertou. A presidenta do banco defendeu o uso da conectividade e da inteligência artificial como ferramentas para ampliar o acesso à educação, à saúde e aos serviços públicos.
<h3>Fortalecimento institucional e parcerias estratégicas</h3>
Entre as propostas concretas para o futuro do banco, Dilma apontou a necessidade de expandir o financiamento em moeda local, reduzir a vulnerabilidade externa, aprofundar os mercados de capitais domésticos e ampliar as parcerias com bancos nacionais de desenvolvimento, com o setor privado, com a academia e com outras instituições multilaterais.
“Precisamos tornar o conhecimento, a tecnologia e as ferramentas financeiras acessíveis aos nossos países membros, especialmente àqueles com capacidade institucional limitada”, afirmou.
<h3>O futuro do NDB no mundo multipolar</h3>
Encerrando seu discurso, Dilma afirmou que a próxima década será decisiva para o NDB e para o Sul Global. “Estamos apenas começando. Na próxima década devemos consolidar nosso papel de liderança para o desenvolvimento equitativo, sustentável e autônomo em um mundo multipolar”, disse. E concluiu com uma convocação à ousadia: “Que essa seja a década de ouro da instituição, uma década em que atuemos com ousadia, pensemos a longo prazo e permaneçamos fiéis ao espírito que deu origem a esta instituição.”
Ao colocar o Novo Banco de Desenvolvimento como um pilar do novo multilateralismo, Dilma Rousseff sinalizou que os países emergentes estão dispostos a desafiar a ordem estabelecida e construir, em conjunto, um modelo mais justo e soberano de cooperação internacional. Assista:
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Dilma e Lula na abertura do encontro do Novo Banco de Desenvolvimento

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