247 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, por unanimidade, a recomendação para a renovação por mais 30 anos da concessão da Light S.A. no estado do Rio de Janeiro. O processo, que considera critérios de saúde financeira e qualidade dos serviços prestados, agora segue para o Ministério de Minas e Energia (MME), responsável pela decisão final, conforme o Decreto nº 12.068/2024.
De acordo com <a href="https://brazilstockguide.com/insights/light-aneel-renewal-mme-decision/">informações publicadas pelo</a> Brazil Stock Guide, a decisão da Aneel consolida o voto do relator Gentil Nogueira, que concluiu que a empresa atende aos requisitos de eficiência, confiabilidade e sustentabilidade previstos no decreto. O parecer representa um marco regulatório importante para a distribuidora, que está em recuperação judicial desde maio de 2023 e busca estabilidade de longo prazo para continuar atendendo milhões de consumidores fluminenses.
Embora o resultado tenha sido unânime, o diretor Fernando Mosna apresentou voto divergente em seus fundamentos técnicos. Ele também recomendou a renovação, mas sugeriu parâmetros analíticos distintos, enfatizando a necessidade de “critérios adicionais” para aperfeiçoar futuras avaliações de concessões. Sua manifestação foi interpretada como um sinal de cautela técnica, e não de oposição à decisão.
O departamento técnico da Aneel considerou que o plano de recuperação financeira da Light — baseado em renegociação de dívidas e otimização de ativos — equivale, na prática, a um aporte de capital. O entendimento foi suficiente para atender à exigência de eficiência econômica relativa a 2023, comprovando a sustentabilidade financeira da empresa no horizonte do novo contrato.
Outro ponto que pesou na recomendação foi o apoio político local. Em setembro de 2025, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, reuniu-se com prefeitos da área de concessão da Light. Durante o encontro, os gestores municipais assinaram uma carta conjunta defendendo a renovação e destacando avanços na qualidade do serviço e no cumprimento dos compromissos de investimento.
Nas próximas semanas, caberá ao MME avaliar a proposta encaminhada pela Aneel, verificando sua conformidade com as metas da política energética nacional antes de emitir a decisão final.

Luis Mauro Filho

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Negócios

Aneel aprova renovação da Light e envia decisão ao MME

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comemorou nesta sexta-feira (31) o resultado do Leilão de Transmissão nº 4/2025, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na sede da B3, em São Paulo. O certame atraiu investimentos de R$ 5,53 bilhões, que serão aplicados em 12 estados brasileiros, consolidando um novo avanço na expansão da infraestrutura elétrica do país.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o leilão contou com forte adesão de investidores e reflete a confiança no setor elétrico nacional. O evento integra o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e reforça o compromisso do governo federal com o desenvolvimento sustentável e a segurança energética.
“O sucesso desse leilão demonstra que o Brasil continua sendo um dos destinos mais atrativos do mundo para investimentos em energia”, afirmou Alexandre Silveira. Segundo o ministro, o país avança na integração de fontes renováveis à malha de transmissão, com foco em garantir energia de qualidade a mais famílias. “Estamos fortalecendo a malha de transmissão, integrando novas fontes renováveis e garantindo que a energia chegue a mais famílias no Brasil, com qualidade e confiabilidade. É desenvolvimento econômico com responsabilidade socioambiental e inclusão social”, destacou.
<h3>Expansão e inovação tecnológica</h3>
Foram ofertados sete lotes de empreendimentos que totalizam 1.081 quilômetros de novas linhas de transmissão e subestações com capacidade de 2.000 MVA. As obras beneficiarão os estados de Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. A estimativa é que os projetos gerem cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos, com prazos de execução entre 42 e 60 meses após a assinatura dos contratos.
Entre os destaques técnicos estão a construção de uma linha subterrânea de 345 kV na Região Metropolitana de São Paulo, com 11 quilômetros de extensão — projetada especialmente para atender à crescente demanda de data centers — e a instalação de compensadores síncronos em Minas Gerais e no Rio Grande do Norte, tecnologias essenciais para garantir a estabilidade e flexibilidade do sistema elétrico com alta presença de energia renovável.
O reforço estrutural no subsistema Acre-Rondônia também é um dos pontos estratégicos, ao ampliar a integração da região Norte ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
<h3>Competitividade e economia ao consumidor</h3>
O leilão foi marcado por intensa disputa entre os participantes, resultando em um deságio médio de 47,98% sobre a Receita Anual Permitida (RAP) máxima fixada pela ANEEL. Do valor de referência de R$ 937 milhões anuais, as propostas vencedoras totalizaram R$ 487 milhões por ano — uma economia estimada em R$ 11 bilhões que será repassada aos consumidores ao longo dos 30 anos de concessão.
Entre os principais vencedores, o Shalom FIP Multiestratégia obteve o maior deságio do certame, com 57,51% em relação à RAP de R$ 64 milhões no Lote 1, voltado à Grande São Paulo. No Lote 4, a FIP Warehouse ofereceu R$ 116,2 milhões, com deságio de 47,3%, enquanto a CPFL Transmissão venceu o Lote 3 com 53,93% de redução. Já a Rialma levou o Lote 2 com 36,73% de deságio e a Axia Energia conquistou os Lotes 6 e 7, com descontos entre 44% e 51%, somando mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos.
<h3>Energia limpa e desenvolvimento sustentável</h3>
O Ministério de Minas e Energia enfatizou que os investimentos são fundamentais para a expansão das fontes renováveis, como solar e eólica, além de garantir o atendimento à crescente demanda de setores de alta intensidade energética, como os data centers. As novas obras também reforçarão a confiabilidade do sistema elétrico, contribuindo para uma transição energética justa, segura e ambientalmente responsável.
O resultado do Leilão de Transmissão nº 4/2025 reafirma o papel do Brasil como um dos líderes globais em investimentos em infraestrutura energética sustentável, promovendo desenvolvimento regional e inclusão social por meio da energia limpa.

Brasil

Silveira comemora leilão de transmissão e impulsiona energia limpa

247 - O Ministério de Minas e Energia confirmou que o governo irá anunciar a instalação do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM) nesta quinta-feira (14), em cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio, segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/governo-preve-instalar-conselho-de-politica-mineral-na-quinta-diz-silveira/">CNN Brasil</a>, &nbsp;foi feito pelo ministro Alexandre Silveira durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Segundo Silveira, o colegiado será estruturado nos moldes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), reunindo representantes de ministérios e especialistas. A iniciativa surge em um momento de crescente disputa internacional por minerais estratégicos, fundamentais para a indústria e a transição energética.
<h2>Estrutura e funções do novo conselho</h2>
“O conselho fará um planejamento sobre todos os minerais. A gente pode, através dele, nos moldes do CNPE, fazer todo o planejamento das resoluções e até decretos presidenciais e ter uma melhor governança do setor mineral nacional, fazendo com que ele possa robustecer a nossa produção nacional, de forma segura. Mineração legal, sustentável e que gere frutos sociais e mais recursos”, afirmou Silveira.
O ministro explicou que o colegiado terá papel de assessoramento direto à Presidência da República e será responsável por discutir políticas públicas que envolvem desde minerais estratégicos até insumos importantes para a agricultura, como o fosfato e o potássio.
<h2>Papel estratégico para o setor mineral</h2>
Criado em 2023 em um formato reestruturado, o CNPM tem entre suas atribuições a formulação de políticas sustentáveis para a mineração, a segurança de barragens, a integração com outras políticas setoriais e a adaptação do setor às exigências da transição energética.
O governo vê no conselho uma ferramenta para consolidar a governança nacional da mineração, criando diretrizes capazes de equilibrar desenvolvimento econômico, segurança ambiental e geração de benefícios sociais.

Paulo Emilio

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Economia

Governo vai instalar conselho de política mineral

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta terça-feira (14) que o governo federal lançará na próxima semana o leilão de reserva de capacidade para reforçar a segurança do sistema elétrico brasileiro. A iniciativa tem como objetivo ampliar a confiabilidade no fornecimento de energia e reduzir riscos de apagões.
Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/10/silveira-promete-lancar-leilao-de-reserva-de-capacidade-na-proxima-semana.shtml">Folha de S. Paulo</a>, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Silveira adiantou ainda que, até o fim deste ano, será lançado o primeiro certame para contratação de baterias e sistemas de armazenamento de energia, medida considerada essencial para modernizar a matriz energética.
<h2>Leilão de transmissão de 2026 terá obras em 12 estados</h2>
Em agosto, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a consulta pública sobre o leilão de transmissão de 2026, previsto para 27 de março. O certame prevê cinco lotes de obras, somando investimentos de R$ 3,31 bilhões e a construção de 661 quilômetros de novas linhas de transmissão.
O maior lote, avaliado em R$ 1,1 bilhão, contempla a instalação de compensadores síncronos em subestações no Ceará e no Rio Grande do Norte. Segundo a Aneel, os projetos estarão distribuídos em 12 estados — entre eles Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Pará — e devem gerar aproximadamente 9 mil empregos diretos e indiretos.
<h2>Apagão em oito estados</h2>
Na entrevista, Alexandre Silveira também abordou o apagão que atingiu oito estados e o Distrito Federal na madrugada desta terça-feira.
“Não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite a energia”, disse o ministro. Ele destacou que, ao contrário dos apagões de 2001 e 2021, motivados por falta de planejamento e geração, o episódio atual teve caráter pontual.
“Quando se fala sobre apagão, a gente lembra aqueles tristes episódios de 2001 e 2021, que aconteceram por falta de energia e planejamento. Hoje temos muita energia”, afirmou.
Segundo Silveira, a energia foi restabelecida em cerca de uma hora e meia, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) marcou reunião para investigar as causas e definir medidas preventivas.

Brasília (DF) - 15/08/2023 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira 

Brasil vai lançar leilão de reserva de capacidade de energia na próxima semana, diz Alexandre Silveira

247 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que começará a analisar os pedidos de outorga para a instalação de sistemas de armazenamento de energia em usinas de geração, mesmo antes da regulamentação específica ser concluída. Essa iniciativa ocorre em meio à preparação para o primeiro processo licitatório que poderá integrar o armazenamento de energia à rede de transmissão, em parceria com o Ministério de Minas e Energia (MME), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, em ofício enviado às associações de energia eólica (Abeeólica) e solar (Absolar), explicou que a agência começará a instruir os pedidos de outorga para Sistemas de Armazenamento de Energia (SAE) colocalizados, ou seja, que sejam instalados no mesmo local de usinas de geração. "Embora a regulamentação específica para esses sistemas ainda esteja em processo de elaboração e aprovação, considerando a importância dessas soluções para a operação e segurança do sistema elétrico brasileiro, informamos que iremos iniciar a instrução de pleitos de outorga para SAE apenas na modalidade colocalizada", disse Feitosa.
Esses pedidos serão analisados conforme a legislação vigente e os critérios técnicos aplicáveis, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de novos projetos e aumentar a flexibilidade operacional do Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, sete empreendimentos já protocolaram pedidos desse tipo. O diretor da Aneel destacou que uma das principais vantagens desses sistemas de armazenamento é a capacidade de minimizar os efeitos do "curtailment", o termo utilizado para descrever a redução forçada da geração de energia em usinas renováveis, como as eólicas e solares, em momentos de excesso de oferta na rede ou limitações na infraestrutura de transmissão. Este fenômeno ocorre com frequência, acarretando em prejuízos significativos para os geradores, que deixam de produzir mesmo quando há condições ideais de vento ou sol, afetando a eficiência das fontes renováveis. De acordo com estimativas do setor, os prejuízos causados pelo "curtailment" superam os R$ 5 bilhões.
Essa decisão da Aneel segue a linha de ações já comunicadas ao MME, ONS e EPE, desde o final de agosto, quando a agência revelou estar pronta para incluir sistemas de armazenamento no planejamento da rede elétrica. Entre os documentos enviados, destaca-se a avaliação do MME sobre a viabilidade de utilização de baterias em pontos estratégicos da rede, como alternativa a obras convencionais de reforço, além das manifestações do ONS sobre episódios críticos no sistema elétrico em 2025, como os ocorridos em 4 de maio e 10 de agosto, quando o excesso de geração solar distribuída e a baixa demanda quase resultaram em um apagão.
Esses episódios mostraram o potencial do armazenamento de energia, que poderia ter equilibrado o sistema, armazenando a energia gerada durante o dia e utilizando-a à noite, evitando uma sobrecarga na rede. Apesar do avanço nas discussões sobre a implementação de sistemas de armazenamento, a regulamentação ainda enfrenta impasses, principalmente em relação às tarifas. Durante uma participação no Fórum Esfera, em Belém (PA), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo planeja realizar um leilão de baterias com uma demanda de 2 GW (gigawatts).

Aneel se prepara para licitar baterias e autorizar projetos de armazenamento de energia

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (18), durante visita à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, que o Brasil precisa acelerar a consolidação da cadeia nuclear e reduzir a dependência de importações de insumos essenciais.informa a Agência Gov.&nbsp;
Silveira destacou que o país reúne reservas expressivas de urânio, tecnologia e conhecimento técnico capazes de ampliar a participação da energia nuclear na matriz elétrica. Ao lado de executivos da estatal chinesa CGN Uranium, ele ressaltou que parcerias internacionais podem ser decisivas para ampliar a escala do setor, sobretudo diante do avanço mundial dos pequenos reatores modulares.
Parcerias para fortalecer o setor nuclear
Segundo o ministro, a união entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade é o caminho para transformar a cadeia nuclear em fonte de riqueza e segurança energética. “Estamos dialogando com a CGN Brasil e a United Uranium Corporation (URC) para fortalecer a cadeia do urânio, unindo desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O Brasil tem reservas, tecnologia e parcerias estratégicas que podem garantir energia limpa, empregos e renda para o nosso povo. É energia limpa e segura, capaz inclusive de substituir termelétricas a diesel em sistemas isolados do país”, afirmou.
Apesar do potencial, o Brasil ainda depende da importação de combustível nuclear para manter em operação as usinas de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro. As obras de Angra 3, também no estado, seguem paralisadas há mais de 20 anos. Enquanto isso, a China constrói novas usinas em até cinco anos, acrescentando cerca de 10 gigawatts por ano à sua matriz elétrica, conforme destacaram os executivos da CGN e da URC.
Conselhos estratégicos e soberania nacional
Na mesma ocasião, Silveira reforçou a importância da criação do Conselho Nacional de Política Mineral e do Conselho de Minerais Críticos e Estratégicos, ambos a serem presididos por Luiz Inácio Lula da Silva. Os colegiados terão como missão reduzir a vulnerabilidade da economia brasileira em setores estratégicos, como a dependência da importação de potássio para fertilizantes, e impulsionar cadeias consideradas vitais para a soberania energética e alimentar.
“O Brasil é um país plural que precisa dialogar com todos para atrair investimentos, desenvolver cadeias produtivas e construir um país mais justo, próspero e soberano. Como diz o nosso Hino Nacional, são iniciativas assim que fazem do Brasil gigante pela própria natureza”, concluiu o ministro.

José Reinaldo

Alexandre Silveira reforça necessidade de parcerias estratégicas para impulsionar cadeia nuclear do Brasil

247 - O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou na última terça-feira (2) a aprovação de 14 projetos estratégicos voltados para a Amazônia Legal, segundo informou a própria pasta em comunicado oficial. A medida foi publicada na Resolução nº 30, de 29 de agosto de 2025, e representa um investimento total de R$ 829 milhões, dos quais R$ 510 milhões virão diretamente do programa federal — um acréscimo de R$ 138 milhões em relação ao orçamento inicial.
De acordo com o MME, os projetos foram selecionados por meio do Chamamento Público nº 1/2024 e coordenados pelo Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL). A iniciativa deverá beneficiar cerca de 652 mil pessoas em 36 localidades, reduzindo a dependência do diesel, ampliando o uso de fontes renováveis e diminuindo custos estruturais de geração.
<h3>Impacto ambiental e econômico</h3>
A expectativa é de que as medidas garantam economia de aproximadamente 270 milhões de litros de diesel e a redução de mais de 800 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO₂). Entre as soluções aprovadas estão a hibridização de usinas térmicas com energia solar fotovoltaica, sistemas de armazenamento em baterias e a modernização da iluminação pública em municípios estratégicos.
Segundo o presidente do CGPAL e secretário Nacional de Transição Energética do MME, Gustavo Cerqueira Ataide, “estamos dando um passo importante para diminuir a dependência do diesel e ampliar o uso de fontes limpas nas usinas em operação, ao mesmo tempo em que reduzimos a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e levamos energia mais estável e sustentável para a população amazônica”.
<h3>Abrangência dos projetos</h3>
Dos recursos aprovados, 90% serão aplicados em usinas solares e sistemas de armazenamento em cidades como Tefé, Tabatinga e Benjamin Constant, no Amazonas. Em Roraima, localidades como Santa Maria do Boiaçu e Vila Caicubi também serão contempladas, passando a contar com soluções estruturais para geração de energia elétrica.
Além disso, o plano prevê modernização da iluminação pública em Oiapoque (AP) e outros municípios, com substituição de lâmpadas e capacitação de técnicos locais. A iniciativa busca não apenas reduzir custos, mas também estimular o desenvolvimento regional, fomentar o empreendedorismo e melhorar a qualidade de vida da população.
<h3>Execução e acompanhamento</h3>
As propostas foram apresentadas pelas empresas Eletrobras, Aggreko, Oliveira Energia e Roraima Energia, responsáveis pela execução dos empreendimentos em parceria com a Eletrobras. O MME assegura que os recursos da Conta de Desenvolvimento da Amazônia Legal (CDAL) serão suficientes para custear integralmente os projetos até o fim de sua vigência, garantindo previsibilidade e transparência nos investimentos.
Os próximos passos incluem o monitoramento direto do MME e da Eletrobras sobre a implementação, além da continuidade das discussões sobre novas soluções energéticas e projetos de integração logística, como a navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins.
Com essas medidas, o governo reforça a estratégia do Programa Energias da Amazônia, destacando o compromisso do Brasil com uma transição energética justa e inclusiva, voltada para a redução das desigualdades regionais.

Vista de um braço do Rio Caeté em área de manguezal na Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu monitorada pelo projeto Mangues da Amazônia. 

Brasil Sustentável

Governo amplia projetos de energia limpa na Amazônia

247 - O Ministério de Minas e Energia anunciou nesta terça-feira (2) a abertura de uma consulta pública com propostas de regulamentação para ampliar o acesso ao mercado livre de energia. A medida, aguardada há anos pelo setor elétrico, abre caminho para que consumidores residenciais possam negociar diretamente a compra de energia com fornecedores, geradores ou comercializadores. As informações são da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/09/governo-propoe-regras-para-abertura-total-do-mercado-livre-de-energia.shtml">Folha de S.Paulo</a>.&nbsp;
Conhecido como ambiente de contratação livre (ACL), esse modelo já é realidade para empresas de diferentes portes, que negociam preços e prazos de forma independente das distribuidoras. No mercado regulado, ao contrário, consumidores como residências ficam vinculados a tarifas definidas pelas concessionárias. Segundo a reportagem da Folha, a novidade pode reduzir custos para famílias, uma vez que até mesmo pequenos consumidores de baixa tensão — abaixo de 2,3 kilovolts (kV) — poderão aderir ao ACL.
Entre os pontos centrais do texto em consulta está a definição do papel do Supridor de Última Instância (SUI), que será responsável por garantir o abastecimento de energia em situações emergenciais, como problemas no fornecimento por parte de vendedores. A figura do SUI busca assegurar que nenhum consumidor fique desamparado contratualmente em caso de falhas.
A abertura do mercado livre está prevista na medida provisória nº 1.300, publicada em maio deste ano, que propõe uma série de reformas no setor elétrico brasileiro. O texto começou a tramitar no Congresso na semana passada e precisa ser aprovado até meados de setembro para não perder a validade.

Linhas de transmissão de energia conectadas à usina hidrelétrica de Itaipu
11/10/2021 

Governo apresenta proposta para abertura total do mercado livre de energia

Reuters - Um leilão realizado nesta sexta-feira garantiu a contratação de pelo menos R$ 5,5 bilhões em investimentos em pequenas e médias usinas hidrelétricas no Brasil, em iniciativa que foi classificada pelo governo como a "retomada" do crescimento da fonte energética, enquanto o país avalia a possibilidade de construção de novos grandes empreendimentos.
O primeiro certame exclusivo para contratação de energia de pequenas e médias hidrelétricas negociou 815 megawatts (MW) de potência em 65 usinas de até 50 MW de capacidade instalada, localizadas nos submercados Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.
Os novos projetos e ampliações de usinas existentes devem exigir cerca de R$5,5 bilhões em investimentos, segundo dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que consideram os valores de aportes estimados pelos próprios empreendedores no cadastramento dos projetos.
Mas o Ministério de Minas e Energia estimou que os investimentos poderão ser ainda maiores, chegando à casa dos R$ 8 bilhões.
Em evento em Brasília para comemorar o certame, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a retomada da contratação de usinas hidrelétricas para atender à demanda de energia do mercado regulado é um "passo fundamental" para a transição energética.
Silveira afirmou que essas usinas "causam menor impacto ambiental e podem atuar como baterias no sistema elétrico", já que são despacháveis e conferem estabilidade frente às fontes intermitentes eólica e solar.
O ministro ressaltou que o governo continuará realizando leilões específicos para as pequenas e médias hidrelétricas, conforme medida provisória que definiu uma contratação obrigatória de 3 GW na fonte, e lembrou que as grandes hidrelétricas terão oportunidades de expansão no futuro leilão de reserva de capacidade.
Silveira afirmou ainda que tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a possibilidade de avançar com novas obras de hidrelétricas de grande porte, depois que o Brasil assinou uma cooperação com a Bolívia para aproveitar o potencial do Rio Madeira.
"Falei com o presidente Lula, na ida para o Acre e para Rondônia, sobre a importância de enfrentarmos esse debate. E a ideia é, garanto, avançar."
"Quem sabe uma nova binacional a caminho, repetindo o sucesso de Itaipu", acrescentou o ministro.
O Brasil deixou de construir novas hidrelétricas de grande porte após Belo Monte, projeto considerado controverso por seus impactos ambientais na Amazônia e às comunidades tradicionais e indígenas locais. A usina a fio d'água (sem reservatório) no rio Xingu consumiu investimentos bilionários e foi totalmente finalizada em 2019.
<h2>LEILÃO DE PCHS</h2>
Os contratos de pequenas hidrelétricas leiloados nesta sexta-feira para atender a demanda de distribuidoras de energia tiveram um preço médio de R$392,84 por megawatt-hora (MWh), um deságio de 3,16% ante o preço inicial estabelecido.
Com o deságio, os consumidores terão um benefício de R$ 864,8 milhões nas contas de luz, afirmou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A demanda total do leilão, de 815 MW, surpreendeu as expectativas, uma vez que, em geral, as distribuidoras de energia têm visto um encolhimento de seu mercado em função da abertura do mercado livre a cada vez mais consumidores e também do avanço da geração distribuída solar.
Em coletiva de imprensa, a diretora da Aneel, Agnes da Costa, avaliou que o resultado da demanda mostra que as concessionárias estão olhando para o futuro com "algum otimismo, alguma expectativa de crescimento".
Na ponta compradora, a principal distribuidora a adquirir energia no certame foi a Amazonas Energia, que deverá ter seu controle assumido pela Âmbar, do grupo J&amp;F. Também compraram energia no leilão distribuidoras da Neoenergia (Celpe, Coelba e Cosern), Enel (Eletropaulo e Coelce), Energisa (Paraíba e Tocantins) e Light.
Os empreendimentos, contratados por 20 anos, deverão iniciar o suprimento de energia em janeiro de 2030.

Brasil garante R$ 5,5 bi em aportes em hidrelétricas, governo avalia novas grandes usinas

247 - A partir desta sexta-feira (1), entram em vigor os novos percentuais obrigatórios de biocombustíveis nos combustíveis fósseis, conforme decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovada em 25 de junho. A gasolina passa a contar com 30% de etanol anidro em sua composição (E30), enquanto o diesel será misturado a 15% de biodiesel (B15). as informações são do <a href="https://www.metropoles.com/brasil/gasolina-passa-a-ter-30-de-etanol-na-mistura-a-partir-desta-6a">Metrópoles</a>.
Segundo o CNPE, o aumento do teor de etanol na gasolina, de 27,5% para 30%, pode resultar em uma redução de até R$ 0,11 no preço do litro para o consumidor final. Essa queda, aliada ao fim da dependência de importações de gasolina, também se traduz em menor custo por quilômetro rodado — estimado em até R$ 0,02 a menos.
O impacto da medida será especialmente sentido por profissionais que utilizam veículos de forma intensiva. Para taxistas e motoristas de aplicativos, que percorrem cerca de 7,5 mil quilômetros mensais, a economia pode chegar a R$ 150 por mês ou R$ 1,8 mil ao longo de um ano. Já os caminhoneiros, que rodam cerca de 12 mil km por mês, devem economizar cerca de R$ 80 mensais, o que representa até R$ 960 anuais.
Ainda de acordo com estimativas do CNPE e do Ministério de Minas e Energia (MME), a medida deve atrair mais de R$ 15 bilhões em investimentos e reduzir o consumo da chamada gasolina A em até 1,36 bilhão de litros. Com essa mudança, o Brasil deixará de ser importador líquido de gasolina e poderá gerar um excedente exportável de 700 milhões de litros por ano.
Os cálculos consideram testes realizados sob supervisão do MME pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), que comprovou a viabilidade técnica da nova mistura. O IMT também apontou que a adição de etanol pode elevar o consumo do combustível renovável em até 1,46 bilhão de litros.

Nova mistura da gasolina com 30% de etanol entra em vigor a partir desta sexta-feira

Reuters - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve lançar em 5 de agosto novo Programa Gás para Todos, que prevê entrega de botijões para cerca de 17 milhões de famílias até dezembro de 2027, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Ao falar nesta quinta-feira em evento em Minas Gerais, na presença de Lula, o ministro ressaltou que o programa é "fundamental" para ajudar na saúde pública e no combate à pobreza energética.
"O novo programa social é fundamental para o combate à pobreza energética e preservação da saúde pública da mulher e das crianças, que muitas, e nós sabemos disso, ainda cozinham de forma inadequada", afirmou.

Governo lança em 5 de agosto programa para distribuir botijões de gás, diz ministro

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que o governo Lula (PT) espera que outras gigantes da tecnologia sigam o exemplo do TikTok, que deve anunciar um investimento de R$ 50 bilhões no Brasil nos próximos meses. Em entrevista ao videocast C-Level Entrevista, da<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/07/investimento-de-r-50-bi-do-tiktok-no-brasil-sera-o-primeiro-de-muitos-diz-silveira.shtml"> Folha de S.Paulo</a>, Silveira destacou que, a expectativa se apoia em medidas como a edição de uma Medida Provisória (MP) que inclui data centers entre os empreendimentos aptos a se beneficiarem das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs). Essas áreas funcionam como zonas de livre comércio, com incentivos tributários, cambiais e administrativos voltados à exportação de bens.
"Estou muito confiante que o Ceará receba uma boa notícia do data center do TikTok. Há uma negociação nesse sentido", afirmou o ministro, ressaltando que o governo criou “mecanismos para estimular esses investimentos”, disse. Silveira destacou ainda que o governo trabalhou especificamente para viabilizar a instalação de um data center no porto de Pecém, no Ceará. “Foi feita uma política específica para se resolver essa ZPE lá no porto de Pecém”, explicou.
A MP assinada pelo presidente Lula em 18 de julho precede a criação da Política Nacional de Data Centers (PNDC), atualmente em análise na Casa Civil. A nova política prevê isenção total de impostos federais para produtos adquiridos por empresas em processo de construção de centros de dados no país. Silveira também avaliou que, com o anúncio do TikTok, o Brasil poderá liderar globalmente a atração de centros de dados — infraestrutura cada vez mais demandada por ferramentas de inteligência artificial. "Tenho absoluta certeza que com as políticas que nós estamos implementando, vamos recepcionar em grande volume os data centers de várias partes do mundo", disse.
Sem detalhar como superou resistências da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a benefícios tributários específicos nas ZPEs, Silveira afirmou que a medida não compromete a PNDC. Ele explicou que os estudos para instalação do projeto no Ceará estavam avançados e que foi consenso no governo a necessidade de eliminar entraves a investimentos com elevado retorno.
“É uma política estruturante de data centers que está sendo desenvolvida e está sendo protagonizada pelo vice-presidente Alckmin e pelo ministro Haddad com a nossa participação”, disse, negando qualquer envolvimento do governo chinês na negociação com o TikTok, que teria ocorrido diretamente com a empresa.
Segundo o ministro, representantes de mais de uma dezena de países já manifestaram interesse em instalar data centers no Brasil, por conta da exigência de uso de energia limpa nesses empreendimentos. “Eles veem o Brasil como o paraíso dessas energias”, declarou Silveira, que reiterou sua convicção de que “o grande vetor do desenvolvimento nacional é hoje a matriz energética limpa do Brasil”.
De acordo com a reportagem, além da oferta de energia renovável, o ministro destacou a estabilidade política e social do país como atrativos decisivos para os investidores. “É um dos pontos positivos do Brasil, está em uma área que não tem conflito. Na América do Sul nós não temos conflito”, ressaltou. Silveira afirmou que os centros de dados consomem elevadas quantidades de energia elétrica, o que reforça o interesse pela instalação dessas estruturas no Nordeste, região estratégica para o desenvolvimento de fontes eólicas.
Segundo a reportagem, havia resistência da equipe econômica em incluir os data centers no escopo das ZPEs. Contudo, o TikTok teria condicionado seu investimento à garantia de segurança jurídica e estabilidade das regras tributárias por um longo período.

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