247 - Políticos bolsonaristas continuam usando a rede social X, mesmo após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a suspensão do funcionamento da plataforma por não indicar um representante legal da empresa no Brasil até a última quinta-feira (29), prazo dado pelo juiz da Corte. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e os senadores Sergio Moro (União Brasil-PR) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foram alguns parlamentares que seguiram fazendo postagens na empresa do bilionário de extrema-direita Elon Musk, de acordo com informações publicadas nesta terça-feira (3) pelo<a href="https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2024/09/6933546-politicos-driblam-corte-e-criam-atalhos-para-continuar-no-twitter.html"> jornal Correio Braziliense</a>. No X também foi criado o perfil "Alexandre Files", cujas postagens podem ser facilmente acessadas mesmo com o bloqueio imposto pela Anatel ao abrir o aplicativo. Além desta conta, os bolsonaristas continuam estimulando o discurso de ódio contra o Judiciário. O deputado Nikolas Ferreira, por exemplo, atacou o ministro do Supremo. "Não pode falar mal do Mimado de Moraes, senão ele multa! Tira a toga, não sobra nada", escreveu em seu perfil. Em outra postagem, o parlamentar reproduziu uma ameaça feita por Musk ao governo do presidente Lula. "A menos que o governo brasileiro devolva os bens ilegalmente apreendidos da X e da SpaceX, buscaremos a apreensão recíproca dos ativos do governo também. Espero que Lula goste de voar em avião comercial", provocou o empresário, em comentário repostado por Nikolas.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240306200352_600e3a455c36665611e6f7768673c0259847cc5d9dc2e110179b186171d6ea6b.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20240306200352_600e3a455c36665611e6f7768673c0259847cc5d9dc2e110179b186171d6ea6b" data-rendition-name="original" width="1280" height="601" loading="lazy" alt="Dep. Nikolas Ferreira (PL - MG)"><figcaption>Nikolas Ferreira. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados</figcaption></figure>  Moro "informou que se valeu da ajuda de um amigo que mora nos Estados Unidos para postar as opiniões". "Se a imprensa pode usar correspondentes, eu posso usar meus amigos no exterior", disse o ex-juiz declarado suspeito pelo STF em outra rede, o Instagram.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024052221050_d3a7c3b2b378da0b20eb452b23248296575ada5fae25f6b80055f77a8f878e5a.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="2024052221050_d3a7c3b2b378da0b20eb452b23248296575ada5fae25f6b80055f77a8f878e5a" data-rendition-name="original" width="1280" height="853" loading="lazy" alt="sergio-moro"><figcaption>Sergio Moro. Foto: Geraldo Magela / Agência Senado</figcaption></figure>  O senador Flávio Bolsonaro usou a rede para convocar os eleitores bolsonaristas para apoiar um abaixo-assinado pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. "Todos os 81 senadores e os 11 ministros do STF sabem que existem infinitos motivos para fazer o impeachment de Alexandre de Moraes. Ele é o grande câncer da democracia brasileira", disse o senador na postagem. A reportagem do Correio também afirmou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL-RJ) não usaram a rede desde o bloqueio.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20210325080336_73de57174d45ef2a193dac658001fc26f83d6756ffbb6c292a4480124fb2c5cd.jpg" data-media-id="editor_3" data-image-id="20210325080336_73de57174d45ef2a193dac658001fc26f83d6756ffbb6c292a4480124fb2c5cd" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="familia-bolsonaro"><figcaption>Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro. Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação</figcaption></figure>

"Alexandre Files" é uma conta oficial do X

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Mídia

Políticos bolsonaristas driblam ordem do STF e X vira reduto de fake news

247 - Parlamentares bolsonaristas estão apelando por uma intervenção dos Estados Unidos no Supremo Tribunal Federal (STF) após a ordem de suspensão da plataforma de mídia social X no Brasil, emitida pelo ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada em resposta ao descumprimento de ordens judiciais e à ausência de representantes legais da empresa no país. A plataforma, de propriedade do bilionário de extrema-direita Elon Musk, foi alvo de Moraes, que vem liderando as investigações contra os atos golpistas.
Em reação à ordem judicial, figuras proeminentes do bolsonarismo, como Eduardo Bolsonaro e Nikolas Ferreira, se mobilizaram para tentar pressionar o governo dos EUA. Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho de Jair Bolsonaro, escreveu em suas redes sociais um pedido direto ao Congresso dos EUA: “Bom momento para uma audiência no Congresso dos EUA.” Já Nikolas Ferreira, deputado federal, convocou a população a ir às ruas no próximo dia 7 de setembro, em São Paulo, para exigir o impeachment de Alexandre de Moraes, chegando a convidar Elon Musk para o evento: “No dia 7 de setembro, o Brasil vai tomar as ruas de São Paulo para exigir o impeachment de Alexandre de Moraes. @elonmusk, você está convidado.”
O ato de 7 de setembro, que tradicionalmente celebra a Independência do Brasil, promete ser um momento de forte manifestação contra Moraes, que se tornou um dos principais alvos da extrema-direita devido às suas decisões no STF, especialmente em relação à suspensão da plataforma social e à coordenação das investigações sobre os atos antidemocráticos.

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Brasil

Parlamentares bolsonaristas pedem intervenção dos EUA após ordem de suspensão do X

247 - O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) rejeitou uma proposta de acordo apresentada pela Procuradoria-Geral da União (PGR) em uma denúncia por injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/08/27/nikolas-rejeita-proposta-de-acordo-em-denuncia-por-injuria-contra-lula.ghtml">informa o Globo</a>. Ele foi denunciado em julho por ter chamado Lula de “ladrão que deveria estar na prisão” em um evento realizado na sede da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) no ano passado.
No entanto, a PGR sugeriu a possibilidade de um acordo de transação penal, quando o acusado aceita cumprir certas medidas em troca do arquivamento do processo. Com a recusa de Nikolas, o caso segue para o Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se há elementos suficientes para tornar o deputado réu e abrir uma ação penal.
Nesta terça-feira (27), Nikolas Ferreira afirmou ao STF que a sua declaração estava protegida pela imunidade parlamentar e acrescentou que essa é a mesma posição da sua defesa. Entretanto, para o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand, a declaração não deve ser protegida pela imunidade parlamentar porque não tinha relação com o mandato.
"Não havia, no contexto da referência depreciativa feita pelo denunciado ao presidente da República, nenhuma possível correlação com o exercício do mandato parlamentar. O que se evidenciou foi a clara intenção de macular a honra da vítima", escreveu. A pena de para o crime de injúria prevê detenção de seis meses ou multa, mas a PGR solicitou agravantes por ter sido cometido contra o presidente, contra pessoa maior de 60 anos e divulgado nas redes sociais.&nbsp;

Brasília

Nikolas rejeita proposta de acordo em caso de injúria contra Lula

247 – A Procuradoria-Geral da República propôs nesta quinta-feira (15) um acordo para que o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) pague R$ 10 mil em troca do encerramento de uma ação penal da qual é alvo por afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é &nbsp;"um ladrão que deveria estar na cadeia". Segundo relatado pela <a href="https://www.cartacapital.com.br/justica/pgr-propoe-que-nikolas-pague-r-10-mil-em-acordo-por-ofensas-a-lula/">CartaCapital</a>, a declaração foi feita durante um evento das Nações Unidas, em novembro de 2023.
O inquérito contra o deputado foi instaurado em abril. De acordo com a Polícia Federal, o parlamentar cometeu injúria. A corporação, entretanto, decidiu não indiciar o bolsonarista, considerando o ato como um "crime de menor potencial ofensivo".
O acordo foi proposto durante uma audiência de conciliação no gabinete do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal. A defesa de Ferreira solicitou um prazo até 23 de agosto para decidir se aceita a proposta. Os R$ 10 mil seriam destinados às ações de reconstrução no Rio Grande do Sul, estado afetado por uma crise climática em maio.&nbsp;
Em depoimento à PF, Nikolas Ferreira afirmou não se arrepender das declarações.

PGR pede que Nikolas Ferreira pague R$ 10 mil em acordo por ofensas a Lula

Agência Brasil – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, marcou uma audiência para oferecer um acordo ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), acusado do crime de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião será no dia 14 de agosto. Fux é o relator do caso.
O benefício foi oferecido no mês passado após a Procuradoria-Geral da República (PGR) <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-07/pgr-denuncia-deputado-nikolas-ferreira-por-injuria-ao-presidente-lula" target="_blank">denunciar o parlamentar ao Suprem</a>o. A medida é adotada em crimes cuja punição é baixa. Pelo Código Penal, a injúria é punida com pena que varia de um e seis meses de prisão, que pode ser convertida por penas alternativas.&nbsp;
A denúncia envolve o discurso do deputado durante uma reunião na Organização das Nações Unidas (ONU), em 2023. Nikolas chamou Lula de "ladrão" e publicou a fala em suas redes sociais.
Na audiência, um representante da PGR vai oferecer ao deputado uma transação penal, espécie de acordo no qual o acusado se compromete a cumprir medidas determinadas pela procuradoria em troca do encerramento do processo. Com o eventual arquivamento, o parlamentar não será condenado. Se o deputado não aceitar o acordo, o processo seguirá a tramitação normal.
Procurado pela Agência Brasil após a denúncia feita pela PGR, o gabinete do deputado não retornou ao contato feito pela reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

STF marca audiência para possível acordo entre PGR e Nikolas Ferreira

&nbsp;247 - Perfis nas redes sociais massacraram o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nesta sexta-feira (26) após o bolsonarista ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar o parlamentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na rede social X, antigo Twitter, as críticas ao deputado chegaram à seção Assuntos do Momento. 'Nikolas denunciado foi o melhor das Olimpíadas pra mim', escreveu um perfil&nbsp;
"Grande dia", publicou o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ). Outro perfil lembrou que o deputado Nikolas Ferreira pode perder o mandato se for condenado pelo STF.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Nikolas Ferreira ser denunciado pela PGR hoje foi o melhor das Olimpiadas para mim. <a href="https://t.co/SnF0kJxLaT">pic.twitter.com/SnF0kJxLaT</a>&mdash; Diego Feijó de Abreu (@diegodeabreu) <a href="https://twitter.com/diegodeabreu/status/1816922304393126279?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨URGENTE Procuradoria-Geral da República apresentou uma DENÚNCIA contra Nikolas Ferreira por INJÚRIA contra Lula. Ele chamou o Lula de &quot;ladrão&quot; durante um evento realizado na ONU. Grande dia! 🇧🇷👍 <a href="https://t.co/jC44byLBws">pic.twitter.com/jC44byLBws</a>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1816918592212074560?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨EXCLUSIVO: A Procuradoria-Geral da República acaba de denunciar Nikolas Ferreira (PL-MG) ao STF. Se condenado, <a href="https://twitter.com/nikolas_dm?ref_src=twsrc%5Etfw">@nikolas_dm</a> deve perder o mandato e enfrentar uma pena de até 6 meses de cadeia. GRANDE DIA. Por favor, escrevam NIKOLE NA PAPUDA nos comentários da postagem!🇧🇷👍😎 <a href="https://t.co/ace0WqOgvc">pic.twitter.com/ace0WqOgvc</a>&mdash; PESQUISAS E ANÁLISES ELEIÇÕES (@pesquisas_elige) <a href="https://twitter.com/pesquisas_elige/status/1816900825790243063?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Perfis nas redes sociais detonam Nikolas Ferreira, denunciado pela PGR

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) por injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz o jornal O Globo. O caso envolve uma declaração feita por Nikolas durante um evento realizado na Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro de 2023, quando ele chamou Lula de “ladrão”.&nbsp;
A Polícia Federal (PF) também havia concluído que Nikolas cometeu injúria contra Lula, mas optou por não indiciá-lo, considerando o crime como de “menor potencial ofensivo”. O crime de injúria prevê pena de um a seis meses de detenção ou multa.&nbsp;
No entanto, a PGR solicitou que sejam aplicadas três agravantes de pena, considerando que o crime foi cometido contra o presidente da República, contra pessoa maior de 60 anos e divulgado em redes sociais. A PGR sugeriu a possibilidade de um acordo de transação penal, em que o acusado aceita cumprir certas medidas em troca do arquivamento do processo.

PGR denuncia bolsonarista Nikolas Ferreira ao STF por injúria contra o presidente Lula

The Intercept - O deputado federal Nikolas Ferreira, do PL mineiro, tem concentrado o envio de emendas parlamentares para a cidade de Nova Serrana onde seu tio, Enéas Fernandes, também do PL, faz campanha à prefeitura, no interior de Minas Gerais. O município tem pouco mais de 100 mil habitantes e se destaca como destino das emendas do bolsonarista, que manda para lá R$ 1 a cada R$ 3 de seus repasses a cidades mineiras.
Desde o mês passado, Nikolas tem feito propaganda sobre a destinação duas emendas à Nova Serrana, somando R$ 1,5 milhão para a cidade. Uma delas, de R$ 1 milhão, foi destinada a serviços de saúde. Outra, de R$ 500 mil, para obras de pavimentação. O anúncio do repasse de recursos foi feito por Nikolas na presença do tio, em encontro no gabinete político do deputado em Belo Horizonte.
Leia a íntegra no <a href="https://www.intercept.com.br/2024/07/23/nikolas-concentra-emendas-onde-tio-tenta-ser-prefeito/">The Intercept</a>.&nbsp;

Sudeste

Nikolas Ferreira despeja dinheiro na cidade onde tio é candidato

247 – Neste sábado, uma fotografia postada nas redes sociais pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) causou polêmica dentro da família Bolsonaro. Na imagem, o ex-presidente Jair Bolsonaro aparece segurando Aurora Ferreira, filha do deputado, enquanto posa ao lado de Nikolas, Lívia Orletti e Michelle Bolsonaro.
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, expressou sua insatisfação nos comentários da publicação, criticando a atitude do pai. “Legal o cara fazer isso com sua filha e com a minha não”, escreveu Carlos, referindo-se à sua própria filha.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se manifestou na postagem, respondendo ao comentário do enteado. “Que Deus livre e guarde a nossa Aurora de toda inveja e maldade”, disse Michelle, evidenciando o clima tenso e a desavença familiar.
A imagem, que inicialmente tinha como objetivo promover um momento de união e camaradagem entre os políticos presentes, rapidamente se tornou motivo de desentendimento familiar quando Carlos compartilhou seu comentário em suas redes sociais. Ele também repostou a foto no X (ex-Twitter), aumentando ainda mais a visibilidade da sua reclamação.
Após a repercussão, Carlos Bolsonaro voltou às redes sociais para esclarecer que sua filha reside em Brasília, contradizendo as alegações de que ela estaria morando nos Estados Unidos. Em sua defesa, ele ainda afirmou que “Nikolas é uma pessoa nota 10.000”, sugerindo que sua insatisfação não era com o deputado, mas sim com a postura do pai.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e Nikolas Ferreira estavam em Balneário Camboriú (SC) para participar da abertura da Conferência Anual de Ação Política Conservadora (Cpac), um evento que reúne figuras influentes do fascismo brasileiro.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://t.co/kFJpuJt6rP">pic.twitter.com/kFJpuJt6rP</a>&mdash; Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) <a href="https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1809623626200604714?ref_src=twsrc%5Etfw">July 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Jair e Michelle Bolsonaro com a familia de Nikolas Ferreira

Carlos Bolsonaro expõe guerra no clã familiar – e Michelle reage

247 - A Polícia Federal (PF) finalizou nesta terça-feira (18) uma investigação envolvendo declarações do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) e concluiu que ele cometeu crime de injúria contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao chamar o chefe do Executivo Federal de "ladrão" durante um evento da ONU, em Nova Iorque, no ano passado. Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pf-conclui-que-nikolas-ferreira-cometeu-injuria-contra-lula-mas-nao-indicia-deputado/">CNN Brasil</a>, apesar da conclusão, a PF decidiu não indiciar o deputado, alegando tratar-se de um “crime de menor potencial ofensivo”.
Segundo o delegado Fabio Fajngold, as declarações de Nikolas Ferreira “não estão protegidas pela imunidade constitucional” e configuram, “pelo menos em tese, o crime de injúria contra o presidente da República”. Agora, a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisará o relatório da PF para decidir se denuncia o deputado, solicita o arquivamento do caso ou pede novas diligências. Em março, a PGR havia defendido a abertura do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante o evento em Nova Iorque, realizado em novembro, Ferreira afirmou que o mundo seria um lugar melhor “se não tivessem tantas pessoas prometendo melhorá-lo”, citando &nbsp;Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo e da extrema direita no Brasil, falecido em 2022. Ele mencionou Greta Thunberg e Leonardo DiCaprio, que apoiaram Lula, e referiu-se ao presidente Lula como “um ladrão".
Dias após o evento, Lula acionou o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pedindo medidas contra o parlamentar. A Presidência da República afirmou que Lula foi vítima de um discurso ofensivo à honra. A PGR defendeu a investigação no STF, argumentando que o discurso de Ferreira indicava a prática de injúria.
O vice-procurador-geral Hindenburgo Chateaubriand Filho reconheceu a imunidade parlamentar de Ferreira, mas ressaltou que esta não se estende a situações que a transformem em privilégio. Em abril, o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura do inquérito, citando indícios de crime contra a honra de Lula que precisavam ser esclarecidos.
Ainda segundo a reportagem, no relatório final, o delegado Fajngold afirmou que Ferreira “agiu deliberadamente para insultar a honra do chefe de Estado, utilizando um termo depreciativo de forma intencional e premeditada”. Ele destacou, ainda, que o discurso em uma cúpula internacional implica um planejamento prévio das palavras, reforçando a natureza proposital da ofensa.
Em depoimento à PF em maio, Ferreira declarou que suas palavras foram uma manifestação de pensamento, exercendo seu mandato de forma livre e que sua intenção não foi ofender Lula, mas se manifestar dentro dos direitos garantidos por sua imunidade parlamentar. O deputado também afirmou não se arrepender de suas palavras.
Nikolas Ferreira declarou que se manifestará oficialmente sobre a conclusão do inquérito após ter acesso ao relatório conclusivo da PF.

PF conclui que bolsonarista Nikolas Ferreira cometeu crime de injúria contra Lula, mas não indicia o parlamentar

247 – A deputada Erika Hilton (Psol-SP) acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) pelo crime de transfobia. Ela também protocolou uma ação na qual solicita uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos.&nbsp;
A denúncia está relacionada a um incidente que ocorreu durante uma sessão na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, na semana passada. Na ocasião, Hilton discutia com a deputada Júlia Zanatta (PL-SC), chamando a parlamentar de “feia”, “ridícula” e “ultrapassada”. Em meio à conversa, Nikolas interveio em defesa da bolsonarista, falando: “Pelo menos ela é ela”.
Embora a declaração de Nikolas tenha sido dita fora dos microfones, ela foi gravada e compartilhada nas redes sociais pelo próprio agressor. Ele também compartilhou uma postagem em que ironizava a atitude: "Podem dizer que eu não sou homem, mas eu posso provar".
Na ação contra o deputado, Hilton argumenta que a declaração "extrapola os limites da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar, uma vez que incentiva o ódio, o preconceito e a discriminação contra a população trans e travesti".
"Sua declaração transfóbica não apenas perpetua o preconceito e a discriminação, mas também encoraja comportamentos hostis e agressivos por parte do público", afirmou a parlamentar do Psol.
Quanto à indenização, Hilton solicita que a compensação seja direcionada para a estruturação de centros de cidadania LGBTI+ ou para entidades de apoio e promoção dos direitos da comunidade. (Com informações da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/06/erika-hilton-aciona-mpf-contra-nikolas-ferreira-por-transfobia-e-pede-indenizacao-de-r-5-mi.shtml">Folha</a>).

Erika Hilton aciona MPF contra Nikolas Ferreira por transfobia

247 - Primeira vereadora trans eleita na cidade de São Paulo, em 2018, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) lamentou as ironias de Nikolas Ferreira (PL-MG) após o deputado afirmar que "pelo menos ela é ela", em referênica à deputada bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC), em um debate sobre identidade de gênero.&nbsp;
A deputada do PSOL é uma mulher trans - nasceu com o sexo masculino, mas se identifica com o sexo feminino e características visuais que são mais típicas das mulheres. "Malcom X já deu a letra, amores: 'Não confundam a reação do oprimido com a violência do opressor' é sobre isso!", escreveu a parlamentar na rede social X em referência ao ativista norte-americano (1925-1965).&nbsp;
O militante defendia causas em favor dos direitos humanos principalmente dos negros. Malcom X também fazia parte de um movimento negro com ideais separatistas.&nbsp;
A violência contra LGBT pode ser comprovada em outras agressões, além daquelas que são verbais. O Brasil continuou sendo em 2023 o campeão mundial de homicídios e suicídios de LGBT+: 257 mortes violentas documentadas, um caso a mais do registrado em 2022. Uma morte a cada 34 horas! Os dados são divulgados desde 1980 (44 anos) pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga ONG LGBT da América Latina.
Em 2023, o GGB documentou a morte violenta de 127 travestis e transgêneros, 118 gays, 9 lésbicas e três bissexuais, totalizando 257 vítimas de crimes de ódio. Esses números alarmantes, mesmo que subnotificados, reforçam a urgência de ações e políticas efetivas para combater a violência direcionada à comunidade LGBTQIA+.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Malcom X já deu a letra, amores: “Não confundam a reação do oprimido com a violência do opressor” é sobre isso!💋&mdash; ERIKA HILTON (@ErikakHilton) <a href="https://twitter.com/ErikakHilton/status/1798775649378898405?ref_src=twsrc%5Etfw">June 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Nikolas Ferreira cometendo o crime de transfobia contra a Erika Hilton. Que cara desprezível. Absurdo! <a href="https://t.co/0PswbroBTd">pic.twitter.com/0PswbroBTd</a>&mdash; Matheus (@odontinho) <a href="https://twitter.com/odontinho/status/1798734247114707141?ref_src=twsrc%5Etfw">June 6, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
 
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