<p><a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/12/02/tarcisio-e-caiado-atacam-governo-e-usam-camara-como-palanque-em-discussao-de-seguranca-publica/"><b>Brasil de Fato</b></a><b> - </b>Os <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/11/28/goias-entre-o-passado-apagado-e-o-presente-com-medo-memoria-seguranca-publica-e-poder-politico/">governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil)</a>, e <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/08/22/bandeira-de-tarcisio-politica-de-seguranca-e-considerada-negativa-por-36-dos-paulistas/">de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL)</a>, participaram, nesta terça-feira (2), da comissão especial para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Segurança Pública. Mas ao invés de apresentarem propostas para a segurança no país, os dois focaram em criticar as medidas sugeridas pelo governo e montar um palanque eleitoral.</p>
<p>Tarcísio usou o espaço para chamar a PEC de Cosmética. De acordo com ele, a proposta tira autonomia dos estados na gestão da segurança pública. Tarcísio também aproveitou para novamente elogiar a chacina que <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/10/30/iml-do-rio-identifica-100-dos-121-mortos-na-operacao-contencao/">deixou 121 mortos no Rio de Janeiro</a> em outubro, como exemplo de uma gestão da segurança que funciona no país.</p>
<p>“Essa PEC é cosmética. Precisamos reduzir a interferência da União, precisamos permitir a flexibilidade dos estados. Precisamos endurecer as penas. A operação no Rio de Janeiro teve ampla aprovação popular e foi conduzida pelo Rio de Janeiro”, disse durante a comissão. </p>
<p>Caiado, por sua vez, reforçou a narrativa da extrema direita de que o PT é “conivente” e é “parceiro” das facções. Ele, no entanto, não apresentou provas durante a comissão.</p>
<p>“O PT é conivente e parceiro das facções criminosas e cria facilidade para o trabalho das facções. O governo não investe na segurança dos estados, não repassa verba e cria pena justa, que quer soltar presos. Essa é a política do PT, soltar preso”, disse. </p>
<p>A principal crítica do governador goiano foi feita à<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/11/13/seguranca-publica-nao-pode-ser-tema-da-direita-ou-esquerda-mas-governo-precisa-disputar-narrativa-diz-cientista-politico/"> Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública apresentada pelo governo</a>. O texto propõe mudanças na organização de estados e governo federal na segurança pública, especialmente na atuação da Polícia Federal nos estados. Um dos principais objetivos é articular a comunicação e as operações de segurança entre estados e o governo federal. </p>
<h2>Palanque</h2>
<p>Os dois governadores usaram a comissão como palanque eleitoral faltando menos de um ano para o pleito. Dezenas de policiais de diferentes forças estiveram na comissão e aplaudiam as falas de Caiado e Tarcísio. </p>
<p>Os dois também falaram sobre os êxitos das seguranças nos seus estados, mas sem usar da precisão. Caiado, por exemplo, disse que conseguiu transformar Goiás no estado mais seguro do Brasil. Ainda que tenha mostrado uma queda, o Atlas da Violência indica que, em 2024, o estado foi apenas o 8º com menor taxa de homicídios do Brasil. </p>
<p>Tarcísio também usou de pautas com grande apelo popular: o aumento das penas, o fim da audiência de custódia e sugeriu uma redução da maioridade penal. Ele agradeceu o trabalho feito pelo <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/07/24/sob-tarcisio-e-derrite-pm-de-sao-paulo-mata-quase-o-dobro-em-2024-maior-aumento-do-pais/">secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite</a>, que foi relator do PL Antifacção na Câmara, projeto que gerou debate e disputa política entre a extrema direita e o governo. </p>
<p>Tarcísio e Caiado foram dois dos <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/10/31/nao-se-faz-consorcio-de-paz-em-cima-de-cadaveres-diz-especialista-sobre-operacao-no-rio/">principais articuladores do Consórcio da Paz</a>, grupo de governadores que buscaram dar respaldo à chacina do Rio de Janeiro e contrapor a tentativa de governo de articular as ações de </p>
<h2><b>Relatório para depois</b></h2>
<p>O deputado Mendonça Filho (União-PE) fez uma fala com seu parecer, mas ainda <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/12/01/relatorio-da-pec-da-seguranca-deve-ser-apresentado-nesta-semana/">não apresentou o relatório sobre a PEC</a>. Ele antecipou que vai pedir a criação de polícias municipais. </p>
<p>A proposta foi rechaçada pelos congressistas do governo. De acordo com eles, isso gera uma descentralização ainda maior da atuação contra o crime organizado e abre margem para usos políticos de uma nova força.</p>
<p>O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), disse estar preocupado com uma nova apropriação política da proposta, especialmente para a “blindagem” de políticos.</p>

Redação Brasil 247

Brasília-DF - 02/12/2025 - Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado, e de São Paulo, Tarcísio de Freitas 

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Poder

Tarcísio e Caiado atacam governo e usam Câmara como palanque em discussão de segurança pública

<p><b>247 – </b>O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), foi internado neste sábado (22) no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após apresentar arritmia cardíaca. A informação foi divulgada pela assessoria do governador e publicada inicialmente pelo <i>Valor Econômico</i>.</p>
<p>Segundo o boletim médico citado pelo jornal, Caiado está <b>estável, consciente e clinicamente bem</b>, permanecendo em <b>monitoração contínua</b>. O governador deverá ser submetido, nos próximos dois dias, a um procedimento de <b>ablação</b>, técnica utilizada para corrigir distúrbios do ritmo cardíaco. A cardiologista <b>Ludhmila Hajjar</b> é a responsável pelo seu atendimento.</p>
<h2>Vídeo divulgado por Caiado critica prisão preventiva de Bolsonaro</h2>
<p>Mais cedo, antes da internação, Caiado publicou um vídeo em suas redes sociais em que criticou a <b>prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)</b>.</p>
<p>O governador afirmou que a decisão representa “<i>mais um triste capítulo da vida política nacional</i>”. Ele também declarou que “<i>o processo ao qual está sendo submetido nos últimos meses é uma clara tentativa de envergar sua dignidade até o limite que um homem pode suportar</i>”.</p>
<p>As falas repercutiram no meio político, sobretudo entre aliados de Bolsonaro.</p>
<h2>Pré-candidato à Presidência em 2026</h2>
<p>Ronaldo Caiado é cotado como <b>pré-candidato à Presidência da República em 2026</b>. Nos últimos dias, ele esteve em Brasília acompanhando debates e a votação do <b>PL Antifacção</b> na Câmara dos Deputados.</p>
<p>A agenda intensa tem mantido Caiado em destaque na cena nacional, especialmente entre setores da direita e centro-direita.</p>
<h2>Internação ocorre em meio a escalada de tensões políticas</h2>
<p>A internação acontece em um momento de forte tensão no país, marcado pelo impacto político da prisão preventiva do ex-presidente Bolsonaro e pelo avanço das articulações para 2026.</p>
<p>Enquanto permanece sob cuidados médicos especializados em São Paulo, a expectativa é de que o procedimento de ablação seja realizado dentro de até dois dias, seguido de um período de recuperação.</p>

Brasil

Caiado é internado em SP com arritmia cardíaca

<p><b>247 - </b>O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, reafirmou seu plano de disputar a Presidência da República nas eleições de 2026 e admitiu que pode deixar o União Brasil caso o partido não apoie sua candidatura. A declaração foi dada durante um jantar da Confederação Israelita Brasileira (Conib), realizado no último sábado (8), em São Paulo. Segundo a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/11/caiado-diz-que-buscara-outra-legenda-se-uniao-brasil-vetar-sua-candidatura-presidencial.shtml">Painel</a>, da Folha de S.Paulo, Caiado deixou claro que pretende seguir com seu projeto político, mesmo que precise mudar de legenda. “Eu tenho um projeto de ser candidato a presidente. As pessoas sabem disso. Claro que se isso me for negado, eu procurarei outras alternativas”, afirmou o governador.</p>
<h2>Negociações internas e prazo imposto pelo partido</h2>
<p>Caiado disse acreditar que o União Brasil ainda apoia sua candidatura e relatou ter se reunido recentemente com o presidente do partido, Antonio Rueda, e o secretário-geral da legenda, ACM Neto. “Estamos caminhando bem”, disse o governador.</p>
<p>Entretanto, a legenda estabeleceu o prazo, até o início de 2026, para que Caiado alcance ao menos 10% das intenções de voto nas pesquisas nacionais. Caso contrário, o partido pode optar por apoiar outro nome, possivelmente o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, em uma coligação ampla.</p>
<h2>Outras siglas sondam o governador</h2>
<p>Diante dessa incerteza, Ronaldo Caiado já foi sondado por outras legendas interessadas em recebê-lo. De acordo com a reportagem, entre as opções estão o Solidariedade e o Podemos, que demonstraram interesse em abrigar o projeto presidencial do governador goiano.</p>

Paulo Emilio

Brasília (DF) - 28/05/2025  - O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, em sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados

Caiado ameaça deixar o União Brasil por candidatura presidencial

<p><b>247</b> - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de autorização para receber, em sua prisão domiciliar, a visita do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). A informação foi divulgada pelo portal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/11/05/bolsonaro-pede-ao-stf-para-receber-visita-de-ronaldo-caiado.ghtml"><i>O Globo</i> </a>nesta quarta-feira (5).</p>
<p>O pedido foi endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pela supervisão das medidas judiciais impostas a Bolsonaro. Toda e qualquer visita ao ex-presidente precisa de autorização prévia do magistrado.&nbsp;</p>
<p>Caiado, que é pré-candidato à Presidência da República, afirmou em ofício que o encontro teria “finalidade humanitária e político-institucional”, ressaltando a importância de manter o diálogo entre lideranças políticas mesmo em contextos de divergência.</p>
<p>Em sua manifestação, o governador destacou que não pretende “interferir na execução da prisão domiciliar por este Supremo Tribunal Federal” e que não discutirá temas sob análise do Judiciário. A defesa de Bolsonaro, por sua vez, declarou “anuência ao referido pedido, nada tendo a opor quanto à visita pretendida”.</p>
<p>O ex-presidente também solicitou permissão para receber outros aliados, entre eles os deputados federais Evair de Melo (PP-ES), José Medeiros (PL-MT) e Sanderson (PL-RS), além do ex-deputado Odelmo Leão (PP-MG) e do vice-presidente do PL em Rondônia, Bruno Scheid.</p>

Otávio Rosso

Bolsonaro pede autorização para receber visita de Caiado

<p><b>247 - </b>O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou nesta segunda-feira (3) que governadores ligados ao chamado "Consórcio da Paz" irão a Brasília-DF ao longo da semana para dialogar com o Congresso Nacional pela inclusão de alguns itens a um projeto de lei voltado ao enfrentamento a facções criminosas, após a assinatura, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PL Antifacção. </p>
<p>Segundo Caiado, o texto recém-apresentado pelo governo Lula, bem como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, do Executivo federal devem ser revistos e aprimorados para que “a legislação seja compatível com o momento que o Brasil vive”.</p>
<p>As declarações surgem após a chacina policial da última terça-feira (28) no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 121 mortos e teve como alvo declarado a facção criminosa Comando Vermelho.</p>
<p>Caiado reafirmou, em aliança com governadores da direita que criaram o consórcio paralelo, a urgência no combate ao crime organizado. Ele ainda defendeu considerar faccionados como narcoterroristas. </p>
<p>“Vamos discutir a fundo no Congresso Nacional. Essa é a oportunidade para trazermos à tona o que é realmente necessário: considerar faccionados como terroristas, narcoterroristas”, afirmou Caiado ao programa Ponto de Vista, da revista Veja. “Importante dizer o que é um terrorista. É aquele que enfrenta a estrutura de Estado, que legisla no lugar do Estado, e impõe suas regras no lugar do Estado democrático de direito. E é isso que estamos vendo”, denunciou.</p>
<p>A ofensiva dos governadores de direita se soma a esforços anteriores dos executivos estaduais de classificar organizações criminosas como narcoterroristas, junto a autoridades do governo do presidente dos Estados Unidos, em meio à pressão militar de Washington na região. </p>

Leonardo Sobreira

Brasília (DF) - 28/05/2025  - O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, em sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados para debater a PEC da Segurança Pública 

Caiado quer incluir nova definição de narcoterrorismo em PL antifacção

<p><b>247 –</b> Dois dias após a megaoperação policial que resultou em 121 mortes no Complexo do Alemão e na Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) reuniu nesta quinta-feira (30) seis governadores de direita para oficializar a criação de um “consórcio de paz”, voltado à integração de políticas de segurança e inteligência entre os estados, segundo <a href="https://agendadopoder.com.br/governadores-anunciam-consorcio-de-paz-apos-megaoperacao-no-rio/">informa a Agenda do Poder</a>.</p>
<p>O encontro, que ocorreu no Palácio Guanabara, consolidou uma aliança política entre os governadores aliados de Jair Bolsonaro, em meio à comoção nacional pela chacina e às críticas de organismos internacionais de direitos humanos.</p>
<p>“Faremos um consórcio no modelo de outros que já existem para dividir experiências e soluções no combate ao crime. Propus que a sede seja aqui no Rio, que é hoje o epicentro dessa luta. Temos uma grande oportunidade de mudar a história da segurança pública com integração e coragem”, declarou Castro, que classificou o episódio como um “divisor de águas” na política de segurança.</p>
<h2>Reunião de aliados de Bolsonaro reforça discurso de endurecimento</h2>
<p>O encontro contou com a participação de Jorginho Mello (PL-SC), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PSDB-MS), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) — que participou virtualmente — e Celina Leão (PP-DF), vice-governadora do Distrito Federal.</p>
<p>Articulador da reunião, Jorginho Mello defendeu o que chamou de “cooperação total” entre os estados. “Vamos integrar os estados com todos os meios: contingência, inteligência, apoio financeiro e humano. Cada um vai emprestar o que tem de melhor. O crime não respeita fronteiras, e nós também não podemos agir de forma isolada”, afirmou.</p>
<h2>Zema: “Operação mais bem-sucedida do Brasil”</h2>
<p>O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, exaltou a operação que resultou na chacina, classificando-a como “a mais bem-sucedida do Brasil”. “O que vimos foi planejamento e eficiência. Não ouvi falar de inocente morto, e sim de uma das maiores apreensões de armas e prisões da história. Isso mostra que é possível fazer segurança pública com resultado e responsabilidade”, disse Zema, em tom de defesa das forças policiais.</p>
<p>Já o goiano Ronaldo Caiado destacou a necessidade de atuação integrada. “A tese do consórcio é garantir resposta imediata. Nossas forças integradas poderão agir em qualquer estado sem burocracia. Quando o crime ataca um de nós, ataca todos”, afirmou.</p>
<h2>Tarcísio e Riedel destacam tecnologia e integração</h2>
<p>O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, elogiou o protagonismo de Castro e defendeu o uso de tecnologia no combate às facções. “A criminalidade hoje é interestadual, usa tecnologia e poder econômico. Nós também precisamos usar inteligência, cruzamento de dados e monitoramento conjunto. Esse consórcio é o passo certo”, avaliou.</p>
<p>De forma virtual, Tarcísio de Freitas, que na véspera já havia defendido classificar as facções como organizações terroristas, reiterou a necessidade de uma política nacional de segurança “de Estado, não de governo”. “A violência é um problema nacional. Precisamos de cooperação real e de uma estratégia comum. A experiência de São Paulo pode somar muito, especialmente na área de monitoramento e integração de forças”, declarou.</p>
<p>A vice-governadora Celina Leão (PP-DF) destacou o caráter político da iniciativa: “Essa união mostra que, acima das siglas partidárias, há compromisso com o cidadão. O crime é organizado, e o Estado precisa ser mais ainda. Essa é a mensagem do consórcio.”</p>
<h2>Bloco se forma sem articulação do governo federal</h2>
<p>Embora o governador Castro tenha afirmado que “o inimigo é o mesmo: o crime organizado”, o movimento foi visto por analistas como uma tentativa de criar um bloco político paralelo ao governo federal na agenda de segurança pública. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, não participou do encontro.</p>
<p>Na véspera, Castro e Lewandowski haviam anunciado a criação do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado, com atuação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e reforço de inteligência. No entanto, o tom da reunião dos governadores evidenciou um distanciamento político em relação ao Planalto, com ênfase em soluções regionais e autônomas.</p>
<h2>Contexto: chacina e repercussões</h2>
<p>A reunião ocorreu em meio à repercussão internacional da chacina no Rio, que deixou 121 mortos, segundo balanço de moradores e autoridades locais. Organismos como o Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos e a Human Rights Watch exigiram investigação rápida e criticaram o modelo de confrontos armados que “vitimizam moradores e policiais”.</p>
<p>Apesar das denúncias de abusos e execuções, os governadores reunidos no Rio elogiaram a operação, reforçando um discurso de endurecimento contra o crime e de defesa das forças de segurança — consolidando, assim, um bloco político e ideológico em torno da retórica da guerra ao crime, em oposição à linha de atuação do governo federal.</p>

Governadores se reúnem em apoio a Castro

Governadores de direita defendem chacina e formam ‘bloco contra o crime’ sem o governo federal

<p><b>247 - </b>O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (29) que viajará ao Rio de Janeiro nesta quinta-feira (30), acompanhado de uma comitiva de governadores, para demonstrar apoio ao governo fluminense após a megaoperação policial contra a facção Comando Vermelho (CV).&nbsp;</p>
<p>O chefe do Executivo goiano colocou as tropas goianas à disposição do governo do Rio de Janeiro para apoiar operações de segurança no estado. Caiado afirmou que a decisão ocorre diante da falta de apoio federal e do agravamento da crise de violência no Rio. Segundo a coluna do jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/gerson-camarotti/post/2025/10/29/caiado-coloca-tropas-de-goias-a-disposicao-do-rj-e-diz-que-governadores-de-direita-farao-reuniao-sobre-seguranca-publica.ghtml">Gerson Camarotti</a>, do g1, o governador do Paraná, &nbsp;Ratinho Júnior (PSD), também ofereceu suporte ao Rio de Janeiro.</p>
<p>“O presidente Lula simplesmente disse que não vai autorizar tropa para fazer esse combate no Rio de Janeiro. Então, qual é a alternativa do governador Cláudio Castro? É entregar o comando do estado para as facções”, disse Caiado à reportagem.</p>
<h2>Governadores de direita articulam reunião sobre segurança</h2>
<p>Segundo Caiado, governadores de direita vão se reunir ainda nesta quarta-feira (29), por videoconferência, para discutir estratégias conjuntas de combate ao crime organizado. O movimento ocorre após uma das operações policiais mais letais da história do Rio de Janeiro. &nbsp;</p>
<p>“Vamos ser realistas. Sessenta por cento da população está preocupada com a violência. Nós vivemos em um estado de guerra, a dominação do narcotráfico em grande parte do território”, afirmou o governador. Ele também criticou o que chamou de “ingenuidade” no enfrentamento da criminalidade.“Não se pode acreditar que você deve chegar com flores no Complexo do Alemão e isso vai resolver o problema”, ressaltou</p>
<h2>Operação reacende tensão entre Rio e governo federal</h2>
<p>A megaoperação realizada na terça-feira (28) nas comunidades da Penha e do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, resultou em mais de 60 mortes, entre elas quatro policiais. Segundo o governo fluminense, a ação visava integrantes do Comando Vermelho, organização que domina grande parte da região.</p>
<p>Nesta quarta-feira, moradores levaram 55 corpos até uma praça na Penha, número que ainda não consta no balanço oficial da Polícia Militar. O episódio reacendeu o confronto político entre o governo estadual e o Palácio do Planalto, após o governador Cláudio Castro (PL) afirmar que o “Rio está sozinho” no enfrentamento ao crime.</p>
<h2>Governo federal nega omissão e cita cooperação</h2>
<p>Em resposta, os Ministérios da Justiça e da Defesa divulgaram nota afirmando que mantêm apoio institucional e troca de informações de inteligência com o estado do Rio de Janeiro. Apesar da declaração, o episódio evidenciou divergências na condução da política de segurança pública e impulsionou a articulação de governadores conservadores em torno de uma agenda comum.</p>

Operação policial no Rio de Janeiro - 28 de outubro de 2025

Caiado anuncia viagem ao Rio e oferece tropas ao governo Cláudio Castro

<p><b>247 - </b>Ronaldo Caiado, governador de Goiás, confirmou neste sábado (11) sua permanência no União Brasil e reafirmou sua pré-candidatura à Presidência nas eleições de 2026. Em entrevista à CNN Brasil, Caiado afirmou que não há motivo para abandonar a sigla e ressaltou sua autonomia dentro do partido. "O União Brasil não recebe ordens de Ciro Nogueira. Sou pré-candidato pelo União Brasil. O nosso presidente é Antônio de Rueda", disse o governador.</p>
<p>A declaração acontece após a criação da federação entre o União Brasil e o Progressistas (PP), uma aliança que se consolidou como uma das principais forças no Congresso. No entanto, o PP, sob a liderança de Ciro Nogueira, defende nomes como Tarcísio de Freitas e Ratinho Junior para a eleição presidencial de 2026. Apesar dessas movimentações internas, Caiado segue com o objetivo de consolidar sua candidatura, destacando-se dentro do novo bloco político formado.</p>
<p>Ao confirmar sua permanência no União Brasil, Caiado também deixou claro que não se submeterá às influências de lideranças do PP, buscando reforçar sua posição como uma alternativa viável e independente dentro da aliança, em um cenário eleitoral ainda em formação.</p>

Luis Mauro Filho

Caiado confirma permanência no União Brasil e mantém planos para 2026

<p><b>247 - </b>Após o União Brasil resolver suspender, por 60 dias, o ministro do Turismo, Celso Sabino, devido a sua permanência no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, correligionário de Sabino, partiu para a ofensiva, em declarações nesta quarta-feira (8).&nbsp;</p>
<p>"Ou é carne, ou é peixe, não dá para ser as duas coisas!", afirmou em conversa com jornalistas, conforme as declarações divulgadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/ou-e-carne-ou-e-peixe-diz-caiado-sobre-sabino-querer-ficar-no-governo/">CNN Brasil</a>. "Como é que você pode estar filiado a um partido, dentro das regras dos partidos, dos princípios partidários e você querer ser soldado do Lula e soldado do União Brasil? Como é isso? Essa condição não pode ser sequer admitida e é por isso que o partido vai tomar as decisões para que não haja esse mau exemplo para que amanhã as pessoas acham que possam fazer o seu projeto pessoal acima do que são as regras partidárias", completou.</p>
<p>Os partidos União Brasil e PP, que formam uma federação, determinaram no início de setembro que correligionários renunciem a seus cargos no governo federal, alertando que o não cumprimento da determinação pode resultar na adoção de punições disciplinares. Contudo, Sabino <a href="https://www.brasil247.com/brasil/fufuca-fica-no-governo-lula-e-e-afastado-do-pp">e também o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), não seguiram as orientações</a> e decidiram permanecer no ministério do presidente Lula.&nbsp;</p>

"Mau exemplo", diz Caiado após Celso Sabino decidir continuar no governo Lula

<p><b>247 – </b>O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou neste domingo (5) que a direita brasileira vive um momento de caos e desunião, marcado por disputas internas e ausência de um projeto nacional. A declaração foi feita em uma publicação nas redes sociais, analisando o embate entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o senador Ciro Nogueira.</p>
<p>De acordo com o ministro, a “ofensiva resposta de Caiado a Ciro Nogueira mostra a divisão da direita bolsonarista”. Segundo Renan Filho, os projetos pessoais dos que se imaginam sucessores do presidente Lula — como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior e o próprio Caiado — “se chocam e revelam o óbvio: nenhum deles tem projeto nacional”.</p>
<p>“Parece um grupo abatido por uma mesma síndrome: a Bolsonaro-dependência”, escreveu o ministro, numa crítica direta à incapacidade do campo conservador de se renovar fora da sombra do ex-presidente.</p>
<h2>O crescimento de Lula e o colapso da direita</h2>
<p>Renan Filho destacou que a ascensão do presidente Lula, impulsionada por medidas como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a defesa da justiça tributária e a reafirmação da soberania nacional, intensificou o desespero entre os adversários.</p>
<p>“O crescimento de Lula — após a defesa da Justiça Tributária, a reafirmação da soberania nacional, os elogios de Trump, o apoio ao acordo de paz em Gaza e a isenção do Imposto de Renda — aumentou a ansiedade e a agonia desse campo”, afirmou o ministro.</p>
<p>Renan também lembrou o ataque recente de Caiado a Ciro Nogueira, que chegou a chamá-lo de “quase ex-senador”. “O tom revela tudo: raiva, virulência e uma divisão profunda na direita bolsonarista”, observou.</p>
<h2>A armadilha da “Bolsonaro-dependência”</h2>
<p>O ministro argumentou que a direita vive uma encruzilhada: “Se Caiado, Zema, Tarcísio ou Ratinho tentarem se apresentar como alternativas ao candidato de Bolsonaro, terão extrema dificuldade em se posicionar numa eleição nacional. Fora da órbita bolsonarista, perdem a base radical; dentro dela, não têm espaço para crescer”.</p>
<p>Renan Filho classificou a situação como uma “armadilha perfeita”, em que a direita estaria “aprisionada pelo seu próprio líder, incapaz de se reinventar e de falar ao Brasil real”.</p>
<h2>A lição de 1989</h2>
<p>O ministro ainda fez um paralelo histórico, relembrando o desempenho de Ronaldo Caiado na eleição presidencial de 1989, quando enfrentou nomes como Lula, Fernando Collor, Ulysses Guimarães e Mário Covas, e terminou sem expressão nacional.</p>
<p>“Caiado pode, inclusive, repetir — ou até piorar — o desempenho que teve na eleição presidencial de 1989”, afirmou Renan, destacando que “vale rever uma das grandes invertidas que Lula deu em Caiado naquela primeira eleição direta pós-ditadura — um momento que continua atual”.</p>
<p>Renan Filho encerrou sua análise com uma reflexão sobre o aprendizado político: “O tempo passa, mas a política ensina: quem não evolui, velho ou novo, repete os mesmos erros”.</p>

Renan Filho aponta caos e profunda divisão na extrema-direita

<p><b>247 - </b>O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), decretou nesta quarta-feira (1) a realização de uma operação em distribuidoras de bebidas em todo o estado para fiscalizar e evitar o surgimento de casos de intoxicação com metanol.&nbsp;</p>
<p>“Determinei na data de hoje uma grande ação com todas as forças policiais, junto com a área da Secretaria de Estado da Saúde, responsável pelo controle sanitário, para que se faça uma vistoria em todas as distribuidoras, extensivas a todo território do estado de Goiás”, afirmou Caiado.&nbsp;</p>
<p>Segundo Caiado, a intenção é garantir segurança aos consumidores. “Isso é para cada vez mais nos acautelar desse crime que infelizmente ainda acontece nos dias hoje”, afirmou o chefe do Executivo goiano, que garantiu a ausência de casos suspeitos no estado.&nbsp;</p>
<p>“Quero tranquilizar a população de Goiás que não tivemos nenhum registro”, completou o governador em vídeo divulgado nas redes socais.</p>
<p>Até o momento, São Paulo já registrou pelo menos seis mortes suspeitas de intoxicação por metanol a partir do consumo de bebidas alcoólicas como gin, vodca e whisky. A substância é altamente tóxica e atinge principalmente o fígado, além de causar lesões neurológicas e no nervo óptico, podendo levar à cegueira.</p>
<p>Além de São Paulo, o estado de Pernambuco também investiga três casos. Segundo a Polícia Civil, os registros foram na cidade de Belo Jardim (PE) e a contaminação teria ocorrido a partir de uma garrafa de whisky adquirida por uma das vítimas.</p>

Caiado determina inspeção em distribuidoras de bebidas para evitar contaminação com metanol

<p><b>247 - </b>O futuro da inteligência artificial (IA) e da infraestrutura digital foi o grande tema do 3º Brasília Summit, realizado nesta terça-feira (30) na capital federal. O encontro reuniu parlamentares, governadores, empresários e especialistas em tecnologia para debater os rumos da inovação no Brasil. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), defendeu que o país evite criar regras ultrapassadas que freiem a criatividade e a competitividade. “O Brasil não pode fazer uma legislação retrógrada, punitiva. Não existe isso mais. Só seremos referência mundial se dermos liberdade para desenvolver e combater apenas o mau uso”, afirmou Caiado, defendendo modelos mais abertos e menos restritivos.</p>
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<h2>Regulamentação estratégica e risco de fuga de talentos</h2>
<p>O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator do marco regulatório da IA na Câmara, destacou a relevância da tecnologia para diferentes setores. “Vivemos em uma sociedade híbrida. A inteligência artificial já é presente e muda sobremaneira as relações sociais”, disse. Para ele, sem um ambiente de inovação atrativo, o Brasil corre o risco de perder talentos para outros países.</p>
<h2>Desigualdade no acesso à tecnologia</h2>
<p>A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), alertou para a diferença entre sistemas públicos e privados no uso da tecnologia. “Por que nos hospitais particulares já temos robôs operando, enquanto no SUS ainda predominam cirurgias tradicionais? O Estado precisa acompanhar a modernidade”, questionou.</p>
<h2>Infraestrutura digital como soberania</h2>
<p>A presidente da Tecnobank, Renata Herani, ressaltou que data centers são fundamentais para o futuro do país. “Data centers são hoje tão estratégicos quanto rodovias e portos foram nos anos 1980. O Brasil precisa de uma política pública clara para garantir protagonismo nesse cenário”, afirmou.</p>
<p>O setor financeiro também participou ativamente do debate. Isaac Sidney, presidente da Febraban, destacou o impacto da tecnologia no sistema bancário. “A inteligência artificial é uma revolução silenciosa, uma arma poderosa e irresistível que redefine o futuro das finanças”, disse, lembrando que 93% das transações bancárias já acontecem em meios digitais.</p>
<h2>Energia e expansão dos data centers</h2>
<p>O deputado Julio Lopes (PP-RJ) chamou atenção para a necessidade de fontes energéticas robustas para sustentar a expansão da infraestrutura digital. “Data center funciona 24 horas por 365 dias. Não há como energizá-los apenas com solar ou eólica. Precisamos garantir base de potência, como térmica e nuclear”, alertou.</p>
<p>Já Marcos Ferrari, presidente executivo da Conexis Brasil Digital, reforçou o potencial do país. “Estamos entrando em uma nova era. A IA pode gerar ganhos econômicos expressivos, mas é preciso políticas firmes para alcançar a soberania digital”, declarou.</p>
<h2>Legislação simples e eficaz</h2>
<p>O senador Eduardo Gomes (PL-TO) defendeu equilíbrio no marco regulatório da IA. “O mais difícil em legislação é fazer o simples. Inteligência artificial não é uma ameaça, é uma realidade que precisa de inteligência legislativa para se tornar oportunidade”, afirmou.</p>

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