Em uma conversa emocionada com o “Denise Assis Convida”, que vai ao ar na TV 247 no domingo (14), às 12h, Reinaldo revela, por exemplo, que foi Telê Santana o responsável pela sua não ida à Copa da Espanha, quando o Brasil, com um time estelar, saiu derrotado “por ele mesmo, pela arrogância da equipe”, analisa. Segundo ele, “Telê era um conservador, reacionário”
Um dos maiores ídolos da história do Atlético Mineiro, o ex-jogador Reinaldo voltou a relatar publicamente os episódios de perseguição que sofreu durante a ditadura militar brasileira, período em que se destacou não apenas pelo talento dentro de campo, mas também por sua postura política. Em entrevista, ele descreveu o ambiente de repressão imposto pelo regime e os efeitos diretos que isso teve sobre sua carreira e sua vida pessoal.
As declarações foram dadas em entrevista à jornalista Denise Assis, na TV 247, na qual Reinaldo detalhou como o contexto autoritário ultrapassava a esfera política e atingia diretamente cidadãos comuns, artistas e atletas. “Aparelhagem existia para matar os próprios brasileiros”, afirmou, ao descrever o funcionamento do regime militar e seu projeto de repressão sistemática.
Segundo o ex-atacante, o gesto de comemorar gols com o punho erguido — que se tornaria uma de suas marcas — foi interpretado pelas autoridades como um ato de afronta. “Eu era artilheiro no campeonato brasileiro, e fazia esse gesto e dei essa entrevista, para que os militares voltassem aos quartéis”, disse. Ele ressaltou que não se tratava de militância orgânica: “Não era militante, era simplesmente um gesto”. Ainda assim, explicou o significado político atribuído a ele: “É um gesto socialista, progressista, que passei a sofrer tanta perseguição com isso”.
Reinaldo afirmou que passou a ter consciência clara da vigilância e das retaliações. “Eu já tinha certeza de que estava sendo perseguido”, relatou, mencionando episódios de intimidação direta. “As autoridades me pressionaram a não fazer o gesto se fizesse o gol”, contou, ao lembrar da tentativa de cerceamento de sua expressão nos gramados. Em um dos episódios mais simbólicos, revelou: “Um coronel uma vez não me deixou entrar em campo”.
A repressão, segundo ele, não se limitava a advertências. “O projeto da ditadura era eliminar qualquer um que pensava diferente”, afirmou. Reinaldo relatou que buscou provas documentais dessa perseguição anos depois: “Sofri uma perseguição severa, fui buscar os documentos graças à CNV [Comissão Nacional da Verdade]”. Ele também citou o contexto social e cultural da época, marcado por influências internacionais: “Sofríamos também a influência do movimento black, dos Panteras Negras, vindo do racismo”.
O impacto pessoal foi profundo. “Foi muito desgaste emocional, físico e psicológico”, disse o ex-jogador, ao descrever os efeitos da repressão contínua. As consequências atingiram também sua família. “As calúnias e desrespeitos machucam, mas eu resisti, vendo o sentimento da minha mãe foi muito doloroso dar essa tristeza para ela”, afirmou. Ao sintetizar o efeito sobre sua trajetória profissional, foi direto: “Profissionalmente fui aniquilado”.
Reinaldo também comentou sobre a Seleção Brasileira e a ausência na Copa do Mundo de 1982. Segundo ele, houve interferência política no processo. “O que culminou na minha não ida à Copa de 82 foi o Telê, havia uma grande ingerência, e se ele não obedecesse sofreria retaliações, e sempre teve um comportamento bastante reacionário”, declarou. Para o ex-atacante, o resultado esportivo daquele Mundial também refletiu esse ambiente: “Foi uma grande decepção, porque em 82 perdemos para nós mesmos”.
Ao relembrar o período, Reinaldo defendeu a preservação da memória histórica e fez um alerta sobre o autoritarismo. “Devemos de uma vez por todas afastar o fantasma da ditadura”, afirmou, reforçando a necessidade de que episódios como os que viveu não se repitam no país. O “Denise Assis Convida” vai ao ar na TV 247, no domingo (14), às 12h. Assista:
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Guilherme Levorato

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Entrevistas

Ídolo do Galo, Reinaldo narra perseguição sob a ditadura: "fui aniquilado profissionalmente"

247 - O trajeto da Seleção Brasileira na Copa do Mundo já está traçado. A definição ocorreu após a divulgação oficial da primeira fase do torneio realizada pela Fifa neste sábado (6), quando foram apresentados os locais, datas e horários das partidas que abrem a campanha nacional. O Brasil cruzará três estados norte-americanos ao longo da fase de grupos.
A estreia está marcada para 13 de junho, às 19h (horário de Brasília), em Nova Jersey, em confronto contra Marrocos. Seis dias depois, em 19 de junho, o Brasil enfrentará o Haiti na Filadélfia, às 22h. O encerramento da etapa inicial ocorrerá em 24 de junho, quando a equipe mede forças com a Escócia em Miami, novamente às 19h.
O sorteio realizado na sexta-feira (5) colocou o Brasil no Grupo C, ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia.&nbsp;
Com a definição dos estádios e dos horários, a Seleção já conhece o percurso que fará pelos Estados Unidos. O país, sede da competição, abriga uma numerosa comunidade brasileira, o que deve garantir forte presença de torcedores nas arquibancadas ao longo dos três compromissos.

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Esporte

Saiba onde e quando o Brasil entra em campo pela Copa do Mundo

247 - A seleção brasileira voltou a campo neste sábado (15) com a missão de dar uma resposta após a traumática derrota para o Japão, sofrida um mês antes. O revés por 3 a 2 havia exposto fragilidades coletivas e individuais, colocando o time sob questionamentos. Em Londres, diante de 58.657 torcedores no Emirates Stadium, o Brasil apresentou uma postura mais sólida e ofensiva ao vencer Senegal por 2 a 0.
A partida mostrou que as falhas vistas contra os japoneses influenciaram diretamente as escolhas de Carlo Ancelotti. O treinador abandonou o 3-2-5, recorrendo ao 4-2-4, que contou com Éder Militão atuando pela primeira vez como lateral-direito. O ajuste também buscava corrigir o desempenho defensivo: até o tropeço para o Japão, a equipe havia sofrido apenas um gol sob o comando do italiano — na derrota para a Bolívia, pelas Eliminatórias.
Do meio para a frente, o quarteto formado por Vinicius Junior, Rodrygo, Matheus Cunha e Estêvão funcionou com fluidez. Todos conseguiram infiltrar a defesa adversária, e o jovem do Chelsea teve papel decisivo ao abrir o placar. Aos 27 minutos, após um desvio na zaga senegalesa em lance iniciado por Casemiro, Estêvão aproveitou a sobra e bateu colocado para fazer 1 a 0.
Pouco depois, aos 35, Casemiro voltou a aparecer como elemento surpresa na área. Após cobrança de falta executada por Rodrygo, o volante dominou com tranquilidade e finalizou com precisão, ampliando o marcador. Senegal tentou pressionar no fim da primeira etapa, mas o Brasil manteve o controle e levou a vantagem para o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, os senegaleses intensificaram sua presença no ataque e quase diminuíram após erro de Ederson. Iliman Ndiaye ficou com a bola, mas desperdiçou a chance aos seis minutos. Ancelotti manteve a serenidade e só mexeu no time quando Gabriel Magalhães sofreu lesão, sendo substituído por Wesley. A pausa também serviu para a entrada de João Pedro no lugar de Matheus Cunha.
Sem alterações drásticas, o treinador evitou que a equipe se desorganizasse, como ocorreu no jogo anterior. O Brasil manteve o volume ofensivo, embora tenha faltado precisão para transformar as ocasiões criadas em mais gols. Os contra-ataques foram constantes, mas o placar permaneceu em 2 a 0. A defesa, por outro lado, não deu margem para reação senegalesa.
Este foi o segundo encontro entre as seleções nesse ciclo. Em junho de 2023, ainda sob o comando interino de Ramon Menezes, o Brasil havia perdido por 4 a 2 para Senegal em Lisboa, em noite inspirada de Sadio Mané.
A seleção brasileira volta a campo na terça-feira (18), novamente em Londres, para enfrentar a Tunísia às 16h30 (horário de Brasília). Depois, só retornará em março de 2026, na última Data Fifa antes da convocação para a Copa do Mundo, quando enfrentará França e Croácia — ambas classificadas nesta semana para o Mundial que ocorrerá nos Estados Unidos, Canadá e México.

Otávio Rosso

Brasil joga bem e bate Senegal por 2 a 0

247 - O treinador da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, anunciou nesta segunda-feira (3) a lista de jogadores convocados para defender a equipe nos amistosos contra Senegal e Tunísia nesta Data Fifa de novembro.
A seleção brasileira jogará contra os senegaleses no dia 15, às 13h (de Brasília), em Londres. Em 18 de novembro, a equipe de Ancelotti pegará a Tunísia, na França, às 16h30. Serão os dois últimos jogos do Brasil neste ano.
A seleção iniciará os treinos na capital inglesa no dia 10, no CT do Arsenal. Em 14 de novembro, a equipe treinará no Emirates Stadium, onde vai acontecer a partida contra Senegal no dia seguinte, um sábado.&nbsp;
No domingo, os jogadores treinarão na Inglaterra e viajam para Lille, na França. A seleção fará somente um treino em solo francês, na segunda, e disputará o jogo contra a Tunísia na terça.
<h2>Eliminatórias</h2>
A seleção brasileira terminou as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 em 5° lugar, com 28 pontos, atrás do Uruguai (28 pontos) em 4°. A Argentina ficou na 1ª posição, com 38 pontos. O Equador apareceu na 2ª colocação (29 pontos) e a Colômbia (28 pontos) na 3ª. O Paraguai ficou em 6°. Os seis primeiros lugares garantiram vaga para a competição do próximo ano.&nbsp;
A Bolívia, que ficou em 7° lugar, disputará a repescagem para a Copa de 2026.&nbsp;
Confira agora a lista de Ancelotti:
<h2>Goleiros</h2>
Bento (Al-Nassr)
Ederson (Fenerbahce)&nbsp;
Hugo Souza (Corinthians)&nbsp;
<h2>Defensores</h2>
Danilo (Flamengo)&nbsp;
Eder Militão (Real Madrid)&nbsp;
Fabrício Bruno (Cruzeiro)&nbsp;
Gabriel Magalhães (Arsenal)&nbsp;
Marquinhos (PSG)
<h2>Laterais-direitos</h2>
Paulo Henrique (Vasco)&nbsp;
Wesley (Roma)
<h2>Laterais-esquerdos</h2>
Alex Sandro (Flamengo)&nbsp;
Caio Henrique (Monaco)&nbsp;
Luciano Juba (Bahia)
<h2>Meio-campistas</h2>
Andrey Santos (Chelsea)
Bruno Guimarães (Newcastle)
Casemiro (Manchester United)
Fabinho (Al-Ittihad)
Lucas Paquetá (West Ham)
<h2>Atacantes</h2>
Estêvão (Chelsea)&nbsp;
João Pedro (Chelsea)&nbsp;
Luiz Henrique (Zenit)&nbsp;
Matheus Cunha (Manchester United)&nbsp;
Richarlison (Tottenham)&nbsp;
Rodrygo (Real Madrid)&nbsp;
Vitor Roque (Palmeiras)
Vini Jr. (Real Madrid)&nbsp;

Leonardo Lucena

Ancelotti anuncia convocação para jogos da seleção brasileira. Veja a lista

247 - A Seleção Brasileira alcançou sua maior goleada sob o comando de Carlo Ancelotti, derrotando a Coreia do Sul por 5 a 0 em amistoso realizado nesta quinta-feira (10). O resultado não só marca a vitória mais elástica do técnico italiano desde que assumiu a equipe, mas também a continuidade de sua invencibilidade, com a defesa brasileira ainda sem sofrer gols em quatro dos cinco jogos à frente da Seleção. "Foi um jogo completo da equipe. Acho que jogamos muito bem, com e sem a bola. O comprometimento da equipe foi muito bom. E quando o time entra com esse compromisso em campo, a qualidade aparece, e apareceu muito bem", avaliou Ancelotti. O treinador ressaltou que a qualidade individual dos jogadores se destacou, especialmente dos atacantes Estêvão e Rodrygo, que marcaram duas vezes cada, além de Vinícius Júnior, que fechou a conta para o Brasil. Ancelotti destacou também a importância de uma defesa sólida para o desempenho ofensivo da Seleção. "Estou muito satisfeito com o jogo da equipe. Obviamente, se você coloca uma base forte, com uma equipe sólida na defesa, a qualidade individual na frente aparece", afirmou. O técnico italiano ressaltou que, além do bom trabalho defensivo, o Brasil mostrou grande variação ofensiva, aproveitando as características de seus jogadores para dominar a partida. "Rodrygo jogou uma partida muito boa, o Estêvão também. Na frente, a equipe tem muita variedade, muita solução ofensiva, e hoje aproveitamos a qualidade individual desses jogadores." No início da entrevista, Ancelotti comentou sobre o volume ofensivo da equipe, destacando a importância do início promissor na jornada rumo à Copa do Mundo. "Estou muito feliz por ter jogado hoje. Foi uma partida completa em todos os aspectos. Nossa trajetória rumo à Copa do Mundo começou bem, porque a equipe jogou muito bem. Gostei do jogo, obviamente, porque o time mostrou muita qualidade", afirmou. O técnico também fez observações sobre a estratégia ofensiva do time, especialmente no que se refere ao papel do atacante Cunha na saída de bola. "É muito importante saber como sair jogando, se você tem bom controle e se não há problemas na saída desde a retaguarda. É evidente que o Cunha, como atacante, ajuda bastante na saída de bola, é muito móvel e não fixa a posição dos adversários", comentou. Ele acrescentou que a opção por Cunha se mostrou fundamental diante da pressão da defesa adversária. Ancelotti não deixou de comentar o papel do primeiro gol, marcado por Estêvão, que, segundo ele, foi crucial para abrir a defesa da Coreia do Sul. "A chave do jogo foi o primeiro gol, porque a Coreia começou tentando defender com um bloco médio, pressionando nossa defesa. O primeiro gol do Estêvão abriu um pouco a defesa da Coreia, e depois tivemos mais facilidade para controlar o jogo no ataque", explicou o técnico. Por fim, o treinador italiano fez um balanço do que viu de sua equipe no amistoso, destacando o compromisso coletivo e a qualidade individual. "Hoje o time mostrou que pode jogar a esse nível, com intensidade, com qualidade, com compromisso. Desde que eu estou aqui, eu falo do compromisso coletivo. Esta é uma base e depois quando a equipe tem esta base, eu tenho muita possibilidade de fazer as coisas muito bem", concluiu. <h3>Amistoso gerou atenção em todo o Brasil</h3>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025101020100_715d4d8dfd603ac08f24a8ed7b9f38e24da2f7a09dade49a336a8f34ee84bdc8.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025101020100_715d4d8dfd603ac08f24a8ed7b9f38e24da2f7a09dade49a336a8f34ee84bdc8" data-rendition-name="original" width="1176" height="492" loading="lazy" alt="brasil-coreia-do-sul"></figure>  A Seleção Brasileira volta a campo na próxima terça-feira, às 7h30 (de Brasília), para enfrentar o Japão em Tóquio, em mais um desafio na preparação para a Copa do Mundo de 2026.

Luis Mauro Filho

Ancelotti destaca comprometimento e qualidade da Seleção em goleada

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2025-10/brasil-mostra-evolucao-sob-comando-de-ancelotti-e-goleia-coreia-do-sul">Agência Brasil </a>- A seleção brasileira goleou a Coreia do Sul por 5 a 0 em partida amistosa, e mostrou que começa a evoluir sob o comando do técnico italiano Carlo Ancelotti quando falta pouco menos de um ano para o início da próxima Copa do Mundo. A principal virtude do Brasil, na partida disputada nesta sexta-feira (10) no Estádio da Copa do Mundo de Seul, em Seul, foi o bom entendimento do quarteto ofensivo formado por Estêvão, Matheus Cunha, Vinicius Júnior e Rodrygo.
No aspecto individual as boas notícias são o bom futebol apresentado por Rodrygo, que no Real Madrid (Espanha) vive um momento de incerteza desde a chegada do técnico espanhol Xabi Alonso, e o maior protagonismo de Estêvão, que coroou sua boa atuação com dois gols.
<h2>Atitude da seleção</h2>
Mesmo sob chuva fina e baixas temperaturas, o Brasil mostrou desde os primeiros minutos de bola rolando a atitude que o técnico Carlo Ancelotti falou, em entrevista coletiva, que seria necessária para compensar a falta de treinos para alcançar as vitórias.
Assim, a seleção brasileira abriu o placar logo aos 12 minutos do primeiro tempo. Após boa trama coletiva, Bruno Guimarães deu passe de qualidade para Estêvão, que precisou de apenas um toque para superar o goleiro Jo Hyeon-Woo. Com o bom futebol apresentado o Brasil conseguiu ampliar antes do intervalo. Aos 40 minutos, Vinicius Júnior deu passe para o meio da área, onde Rodrygo fez corta-luz e Casemiro dominou e tocou para o camisa 10, que se livrou da marcação com um drible antes de bater colocado para marcar.
Mesmo com a boa vantagem construída no primeiro tempo, a equipe canarinho manteve o controle das ações após o intervalo. E o Brasil precisou de apenas um minuto para chegar ao terceiro gol. E o lance nasceu do comprometimento de Estêvão, que roubou a bola na entrada da área e bateu cruzado para marcar pela segunda vez na partida.
A seleção brasileira precisou de apenas mais dois minutos para ampliar sua vantagem graças a uma nova falha da defesa adversária. Casemiro aproveitou o vacilo e encontrou Vinicius Júnior, que serviu Rodrygo, que não perdoou. Mas ainda faltava o gol de Vini. E o jogador do Real Madrid deu números finais ao marcador aos 32 minutos, quando, em jogada de contra-ataque, Matheus Cunha lançou em profundidade para camisa sete do Brasil, que, com grande liberdade, partiu em velocidade para bater na saída do goleiro adversário.
Após medir forças com os sul-coreanos, o Brasil encarará o Japão, na próxima terça-feira (14) a partir das 7h30 no Estádio Ajinomoto, em Tóquio.

Redação Brasil 247

Brasil mostra evolução sob comando de Ancelotti e goleia Coreia do Sul

Agência Brasil
A Espanha tomou da Argentina a liderança do ranking de seleções masculinas de futebol da Fifa (Federação Internacional de Futebol). A equipe comandada pelo técnico Lionel Scaloni caiu para a terceira posição da lista, enquanto a França assumiu a vice-liderança. Já o Brasil caiu para a sexta posição da classificação.
A queda da seleção brasileira foi influenciada pelo tropeço nas Eliminatórias Sul-Americanas diante da Bolívia, por 1 a 0 nos 4.150 metros de altitude da cidade de El Alto. Com este resultado o time comandado pelo técnico italiano Carlo Ancelotti fechou a participação na competição na 5ª colocação com 28 pontos.
Já a ascensão do time espanhol é explicada pelo bom início de campanha nas Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2026, com as vitórias fora de casa sobre a Bulgária (pelo placar de 3 a 0) e sobre a Turquia (com uma goleada de 6 a 0).
Os dez primeiros colocados do ranking de seleções masculinas de futebol da Fifa é formado por: Espanha, França, Argentina, Inglaterra, Portugal, Brasil, Holanda, Bélgica, Croácia e Itália.

Seleção masculina cai para a 6ª posição do ranking de seleções da Fifa

247 - A Seleção Brasileira terá um desfalque importante no último jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo. O volante Casemiro, titular absoluto do técnico Carlo Ancelotti, está suspenso e não enfrenta a Bolívia na próxima terça-feira (9). A informação foi publicada pela Rádio Itatiaia.
O camisa 5 recebeu o terceiro cartão amarelo no fim do primeiro tempo da partida contra o Chile, nesta quinta-feira (4), e, por regulamento, cumpre suspensão automática. A ausência é considerada significativa, já que desde a chegada de Ancelotti, Casemiro foi escalado como titular em todas as partidas e sequer foi substituído.
O confronto contra a Bolívia está marcado para as 20h30 (horário de Brasília), no Estádio Municipal El Alto, em La Paz, a mais de 4 mil metros de altitude, o que já aumenta naturalmente o grau de dificuldade da partida.
Sem Casemiro, a comissão técnica avalia opções para compor o meio-campo. O jovem Andrey Santos desponta como o substituto mais provável, embora Jean Lucas e Lucas Paquetá também estejam à disposição. No entanto, ambos atuam em funções diferentes e não costumam ser escalados como o primeiro volante da equipe.
A Seleção encerra a participação nas Eliminatórias já classificada para a Copa do Mundo, mas busca somar pontos para garantir melhor colocação na tabela e manter a boa sequência sob comando de Ancelotti.

Laís Gouveia

Seleção Brasileira perde titular para a última partida das Eliminatórias

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A ausência de Neymar na seleção brasileira se deve a uma decisão técnica que envolve "muitas coisas" e não apenas aspectos físicos, disse nesta quarta-feira o técnico do Brasil, o italiano Carlo Ancelotti.
“É uma decisão técnica que se baseia em muitas coisas. No que o jogador está fazendo, no que já fez, e também no problema que ele teve”, disse Ancelotti a jornalistas.
O treinador destacou que as questões físicas de Neymar são uma preocupação da comissão técnica.
“Quando eu falo do critério físico, é um critério que toda comissão acha muito importante. Já disse em outra coletiva que ninguém pode discutir Neymar a nível técnico. O que estamos avaliando a cada dia, a cada jogo, é a condição física. Não só dele, mas de todos os jogadores que estão aqui”, acrescentou.
Na prática, o Brasil fará dois amistosos nos últimos jogos das eliminatórias, uma vez que já está classificado para a Copa do Mundo de 2026. A seleção joga contra o Chile na quinta-feira no Maracanã e dia 9 contra a Bolívia, em El Alto.
Mesmo assim, Neymar, que joga pelo Santos, ficou novamente fora da lista.
Ele não joga pela seleção desde 2023. Nos últimos anos, o atleta conviveu com muitas lesões que prejudicaram seu desempenho.
Neymar é o maior artilheiro da seleção, à frente de craques como Pelé e Zico. O atacante tem 79 gols marcados com a camisa brasileira.

Guilherme Paladino

Ancelotti: Ausência de Neymar na Seleção se deve à decisão técnica que envolve "muitas coisas"

247 - A seleção brasileira do técnico Carlo Ancelotti terá dois desafios para encerrar sua participação nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Já classificada com antecedência, a equipe enfrenta o Chile no Maracanã, no dia 4 de setembro, e encerra a campanha diante da Bolívia, em El Alto, em 9 de setembro. <h3>Lista de convocados e destaques</h3> Segundo divulgado, Ancelotti escolheu uma delegação composta por 23 jogadores, ressaltando a ausência de Neymar. Estão presentes nomes como: <ul><li> Goleiros: Alisson, Bento, Hugo Souza</li><li> Laterais: Alex Sandro, Caio Henrique, Douglas Santos, Vanderson, Wesley</li><li> Zagueiros: Alexsandro, Fabrício Bruno, Gabriel Magalhães, Marquinhos</li><li> Meias: Andrey Santos, Bruno Guimarães, Casemiro, Joelinton, Lucas Paquetá</li><li> Atacantes: Estêvão, Gabriel Martinelli, João Pedro, Kaio Jorge, Luiz Henrique, Matheus Cunha, Raphinha, Richarlison</li></ul> Entre os destaques, a presença de jovens talentos como Andrey Santos, Estêvão e João Pedro, que já somam dez convocações e simbolizam a renovação da equipe em ano de Copa. <h3>Brasil em ritmo de testes</h3> Com 25 pontos garantidos, o Brasil chega às rodadas finais já assegurado na Copa do Mundo de 2026. Ainda assim, os confrontos contra Chile e Bolívia serão utilizados como testes para ajustes táticos e observação de atletas, antes dos amistosos de outubro contra seleções asiáticas. <h3>Expectativa toma conta dos internautas</h3>  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250901190948_1d08bb1c16d2ba65ece1dbf9747f78924750a2b825ec1c935fea05c92e7419f2.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20250901190948_1d08bb1c16d2ba65ece1dbf9747f78924750a2b825ec1c935fea05c92e7419f2" data-rendition-name="original" width="1167" height="488" loading="lazy" alt="selecao-jogos-eliminatoria"><figcaption>Dados do Google Trends mostram buscas por informações dos últimos jogos da seleção brasileira pelas eliminatórias da Copa do Mundo (Photo: Google Trends)Google Trends</figcaption></figure>  Dados do Google Trends mostram um aumento expressivo nas pesquisas relacionadas aos jogos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. No período de 1º de setembro de 2025, entre 15h36 e 19h36, o termo “jogo do brasil” atingiu seu ápice, com Roraima registrando o maior índice de interesse (100), seguido por Piauí (76) e Rio Grande do Norte (74).

Jogadores da seleção brasileira em primeiro treino para o jogo contra o Chile nesta quinta-feira (4)

Contra Chile e Bolívia, Seleção mira último teste antes da pausa das Eliminatórias

247 - O técnico Carlo Ancelotti convocou, nesta quarta-feira (27), o meio-campista Jean Lucas, do Bahia, para a Seleção Brasileira. O camisa 6 do Esquadrão foi chamado após a lesão de Joelinton e estará à disposição para os próximos compromissos das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Chile e Bolívia, em setembro.
Com o chamado, Jean Lucas se torna o primeiro jogador do Bahia a vestir a camisa da Seleção Brasileira em 34 anos. O último havia sido o meia Luís Henrique, em 1991, quando disputou amistosos e a Copa América, somando dez jogos e quatro gols pela seleção.
Em clima de festa, o clube divulgou em suas redes sociais um vídeo da reação emocionada de Jean ao descobrir que foi selecionado por Ancelotti. Na gravação, o atleta é abraçado pelo técnico Rogério Ceni, confira:&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🇧🇷 Toda emoção do cara que colocou o Esporte Clube Bahia de volta à seleção brasileira. Bora Jean! <a href="https://twitter.com/hashtag/SetinhaPraCima?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#SetinhaPraCima</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/OBrasil%C3%89Bah%C3%AAa?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#OBrasilÉBahêa</a> <a href="https://t.co/x5gW7nVc0E">pic.twitter.com/x5gW7nVc0E</a>&mdash; Esporte Clube Bahia (@ecbahia) <a href="https://twitter.com/ecbahia/status/1960750111816065309?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<h2>Histórico tricolor na Seleção</h2>
O Bahia teve dez atletas convocados ao longo da história. A primeira vez aconteceu em 1957, com Henrique, Zé Alves, Otoney, Wassil e Vicente Arenari. Em 1989, ano do título brasileiro, os ídolos Zé Carlos, Bobô e Charles foram chamados — este último marcou três gols em nove jogos com a camisa amarela. Luís Henrique, em 1991, foi o último representante até a convocação de Jean Lucas.
<h2>Gratidão e emoção</h2>
Em entrevista no CT Evaristo de Macedo logo após a confirmação, Jean Lucas afirmou ainda ter dificuldade de processar o sentimento após receber a notícia: “acho que somente gratidão a Deus por tudo que vem fazendo na minha vida. Mix de emoção, não tem explicação para esse momento. Acho que vim trabalhando muito aqui no clube para essa oportunidade chegar”.
O jogador também agradeceu à família, ao técnico Rogério Ceni e aos companheiros de elenco. Segundo ele, a comemoração no vestiário foi marcada por gritos e abraços. 
 “Caio [Alexandre] foi lá na fisioterapia gritando, pulando, e todo mundo chegou. Foi um momento muito especial e estou muito feliz”, relatou.
No Bahia desde 2024, Jean Lucas soma 103 jogos e 15 gols, sendo 41 partidas, seis gols e uma assistência apenas em 2025. Revelado pelo Flamengo, ele destacou a emoção de poder jogar novamente no Maracanã, agora vestindo a camisa da Seleção. “Esse era um dos meus sonhos: jogar no Maracanã com a camisa da seleção brasileira, na minha casa. Não tem coisa melhor”, afirmou.
Jean Lucas desejou melhoras a Joelinton e garantiu foco total para corresponder à confiança da comissão técnica. “Fiquei nessa ansiedade de ontem para hoje, mas agora é só felicidade. Estou preparado para esse desafio”, concluiu.
[Com informações do Esporte Clube Bahia]

Jean Lucas vai às lágrimas ao ser primeiro convocado do Bahia à Seleção após 34 anos

247 – A seleção brasileira masculina de futebol entrará em campo nos dois últimos jogos das Eliminatórias Sul-Americanas já classificada para o Mundial de 2026, mas com um elenco repleto de novidades. O técnico Carlo Ancelotti anunciou nesta segunda-feira (25), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a lista de 25 convocados, que inclui dez jogadores estreantes. A informação foi divulgada pela Agência Brasil.
Entre os nomes inéditos estão os meio-campistas Lucas Paquetá (West Ham) e Joelinton (Newcastle) e os atacantes João Pedro (Chelsea), Kaio Jorge (Cruzeiro) e Luiz Henrique (Zenit). Kaio, artilheiro do Brasileirão com 15 gols, é um dos quatro convocados que atuam no futebol nacional, ao lado do goleiro Hugo Souza (Corinthians), do lateral-esquerdo Alex Sandro (Flamengo) e do zagueiro Fabrício Bruno (Cruzeiro).
<h2>Justificativa de Ancelotti e ausência de Neymar</h2>
Durante a coletiva, Ancelotti respondeu em português às perguntas dos jornalistas e explicou os critérios da convocação. “Quero conhecer novos jogadores que podem ajudar a seleção, tanto no perfil técnico quanto no pessoal. Os jogadores que não estou chamando trabalharam muito bem na primeira convocação”, disse.
O treinador também fez questão de elogiar Lucas Paquetá: “Quero aproveitar para conhecê-lo: tem muita qualidade e será muito importante para o Brasil”.
Sobre a ausência de Neymar, o técnico foi enfático: “Neymar teve um problema físico na última semana. Não preciso testá-lo, todos conhecem muito bem o Neymar, mas ele tem de chegar com uma boa condição física para fazer o melhor na Copa do Mundo. Um critério muito importante é o aspecto físico: [o jogador] tem que estar em 100% da sua condição física para ser convocado”.
<h2>Jogos no Maracanã e na altitude boliviana</h2>
O Brasil enfrenta o Chile no dia 4 de setembro, às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. A venda de ingressos começou nesta segunda (25), às 18h, pelo site Bilheteria Digital, com cadastro de biometria facial obrigatório.
O último jogo das Eliminatórias será em 9 de setembro, contra a Bolívia, em La Paz, às 20h30.
<h2>Planejamento até a Copa de 2026</h2>
Dos 25 jogadores atuais, 12 foram mantidos da primeira convocação de Ancelotti, como Marquinhos (PSG), Casemiro (Manchester United), Bruno Guimarães (Newcastle) e Gabriel Martinelli (Arsenal). O treinador adiantou que pretende avaliar até 52 atletas antes de definir o grupo final para a Copa de 2026, que será disputada no Canadá, México e Estados Unidos.
“Teremos 10 meses pela frente para preparar uma lista definitiva. A ideia é ter um grupo fixo de 15 ou 16 jogadores e ir tentando os demais”, explicou.
Após as Eliminatórias, a seleção disputará amistosos em outubro, novembro e dezembro, com adversários e datas ainda a serem confirmados pela CBF.
<h2>Lista de convocados</h2>
Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr), Hugo Souza (Corinthians) 
 Defensores: Alexsandro (Lille), Alex Sandro (Flamengo), Caio Henrique (Monaco), Douglas Santos (Zenit), Fabrício Bruno (Cruzeiro), Gabriel Magalhães (Arsenal), Marquinhos (PSG), Vanderson (Monaco), Wesley (Roma) 
 Meio-campistas: Andrey Santos (Chelsea), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joelinton (Newcastle), Lucas Paquetá (West Ham) 
 Atacantes: Estêvão (Chelsea), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Chelsea), Kaio Jorge (Cruzeiro), Luiz Henrique (Zenit), Matheus Cunha (Manchester United), Raphinha (Barcelona), Richarlison (Tottenham)

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