Tâmara Freire, repórter da Agência Brasil - De janeiro a setembro deste ano, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) aprovou R$ 230 bilhões em operações de crédito diretas ou indiretas, incluindo os empréstimos feitos por outras instituições, mas garantidos pelo banco. A quantia representa um aumento de 39% na comparação com o mesmo período do ano passado. As micro, pequenas e médias empresas concentraram 67% desse valor, ou R$ 155,1 bilhões, sendo R$ 91,3 bilhões em garantias e R$ 63,7 bilhões em crédito.
A instituição divulgou seu balanço operacional e financeiro nesta sexta-feira (14). A carteira total de crédito com R$ 616 bilhões cresceu 12% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado e atingiu o maior valor nos últimos 9 anos. Os desembolsos referentes a essas operações também cresceram 17%, chegando a R$ 101,9 bilhões de janeiro a setembro.&nbsp;
O diretor Financeiro, Alexandre Abreu, destacou o aumento de 50% nas quantias repassadas para a indústria, somando R$ 27,3 bilhões e superando os R$ 24,9 bilhões contratados pelo agronegócio.&nbsp;
"Há pouco tempo atrás, a gente tinha a agropecuária maior do que a indústria. Isso demonstra o nosso foco na recuperação da indústria do país", ressaltou.
Apesar da indústria ter se destacado, todos os setores tiveram aumento tanto nas aprovações quanto nos desembolsos, à exceção de infraestrutura, que apresentou queda de 10% nas aprovações e estabilidade nos desembolsos.&nbsp;
De acordo com o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, o menor interesse por novas operações é explicado, em parte, pelos efeitos do tarifaço dos Estados Unidos, que causou "certa insegurança em relação a investimentos que estavam sendo encaminhados".&nbsp;
Mercadante adiantou, no entanto, que um grande anúncio previsto para a semana que vem vai impulsionar o balanço anual.
"Em infraestrutura, diferente de indústria, agricultura e mesmo comércio e serviço, o BNDES só trabalha com projetos de grande magnitude. São ferrovias, rodovias, portos e aeroportos, metrôs, enfim. E nós tivemos um grande projeto que teve uma tramitação mais lenta. Já está aprovado, sendo concluído, mas está em fase de sigilo por exigências do mercado. Nós não podemos antecipar, mas é um projeto bastante grande que reverte esse cenário" acrescentou.
<h2>Lucro</h2>
O banco também divulgou os lucros obtidos este ano. Enquanto a quantia recorrente subiu 14% na comparação com o ano passado, chegando a R$ 11,2 bilhões, o lucro líquido caiu 9%, ficando em R$ 17,2 bilhões.&nbsp;
De acordo com o diretor Financeiro, Alexandre Abreu, grande parte da queda se deve aos dividendos que o banco recebeu como acionista da Petrobras, 54% menores do que o do ano passado. Ainda assim, o presidente do banco, Aloísio Mercadante, considerou que o resultado foi "extraordinário" considerando esse fator e os efeitos do tarifaço.
Já os ativos totais do banco seguem em trajetória de crescimento, chegando a R$ 905,8 bilhões em setembro, e se aproximando de R$1 trilhão, patamar que o BNDES já alcançou no passado e que a atual gestão da instituição espera alcançar novamente.&nbsp;

Paulo Emilio

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Economia

Operações de crédito do BNDES chegam a R$ 230 bilhões

247 – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na COP30 um conjunto de acordos que mobiliza R$ 21 bilhões destinados ao financiamento de projetos sustentáveis no Brasil. As informações foram <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/a-cifra-bilionaria-que-o-bndes-captou-na-cop30-para-projetos-sustentaveis/">publicadas na coluna Radar</a>.
Segundo a reportagem, os entendimentos firmados envolvem algumas das principais instituições financeiras de desenvolvimento do mundo: o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), o Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW), a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e a Cassa Depositi e Prestiti (CDP), da Itália.
<h2>Parcerias estratégicas para ampliar investimentos sustentáveis</h2>
Os acordos assinados pelo BNDES abrem caminho para novas linhas de financiamento em áreas centrais para a transição ecológica brasileira, como biocombustíveis, energia renovável, mobilidade urbana e projetos voltados à agenda ambiental.
A ampliação de parcerias internacionais é vista pela direção do banco como um passo decisivo para diversificar fontes de recursos e destravar investimentos de longo prazo.
<h2>Mercadante destaca prioridades da agenda verde do Brasil</h2>
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que a cooperação com bancos e organismos multilaterais é essencial para fortalecer a capacidade do Brasil de liderar a descarbonização global.
De acordo com ele, “A parceria com instituições financeiras e outros organismos multilaterais de fomento ao desenvolvimento é parte central da estratégia de diversificação do funding do BNDES, sobretudo com investimento em projetos que visam colocar o Brasil na liderança global da descarbonização e da promoção da agenda verde, prioridades do governo do presidente Lula”, disse Mercadante.
<h2>Brasil busca protagonismo internacional na transição ecológica</h2>
Os acordos firmados durante a COP30 reforçam o alinhamento entre o governo brasileiro e a estratégia internacional de combate à crise climática, ampliando a capacidade de financiamento de obras e programas comprometidos com sustentabilidade, modernização energética e inovação tecnológica.
Para o BNDES, trata-se de um passo adicional no objetivo de consolidar o Brasil como referência global em políticas ambientais e desenvolvimento de baixo carbono, em sintonia com as prioridades apresentadas pelo presidente Lula em fóruns internacionais.

Redação Brasil 247

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Brasil Sustentável

BNDES capta cifra bilionária na COP30 para projetos sustentáveis

247 – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que o Brasil precisa construir uma métrica e uma estratégia próprias para conquistar reconhecimento internacional no mercado de carbono. A declaração foi feita durante o lançamento da certificadora de carbono Ecora, realizado na noite desta terça-feira (11), em Belém do Pará, às margens da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A informação é do jornal Estado de S. Paulo.
A Ecora é uma iniciativa conjunta do BNDES, do Bradesco e do Fundo Ecogreen, com o banco público como sócio minoritário. O objetivo é desenvolver uma certificação robusta, adaptada à realidade brasileira e reconhecida internacionalmente, fortalecendo a posição do país como protagonista no comércio mundial de créditos de carbono.
<h2>“O Brasil é um exportador natural de crédito de carbono”</h2>
O CEO do Bradesco, Marcelo Noronha, destacou o potencial brasileiro no setor e afirmou que o país pode se tornar o principal hub global de crédito de carbono.
“O Brasil é um exportador natural de crédito de carbono”, disse o executivo. Ele ressaltou que a criação da Ecora representa “um compromisso com a ciência e o desenvolvimento sustentável” e contou que o projeto vem sendo discutido há mais de um ano.
Noronha também afirmou que o Brasil precisa de certificações robustas e adaptadas à sua própria realidade. “Outras certificadoras conhecem melhor outras realidades, e nós respeitamos isso. Vamos manter credibilidade internacional e perseguir esse objetivo”, declarou. Segundo ele, a Ecora poderá ganhar “mais um ou dois parceiros no futuro próximo”, em linha com o esforço de ampliar a estrutura e a capacidade de certificação do país.
<h2>Florestas tropicais no centro da estratégia</h2>
O diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, também participou do evento e ressaltou que o fomento ao mercado de carbono a partir das florestas tropicais é uma prioridade do governo brasileiro. “Isso se encaixa na diretriz do governo brasileiro”, afirmou.
Barbosa revelou ainda que o BNDES está preparando novos projetos de concessão de áreas florestais, e que “somente a última concessão efetivada elevou em 35% a área total concedida”. Ele acrescentou que essas iniciativas “geram emprego, tecnologia e permitem enfrentar o próximo desafio, que é a biodiversidade”.
O lançamento da Ecora consolida o esforço do Brasil para fortalecer sua credibilidade ambiental e científica, buscando ocupar uma posição de liderança na economia verde global, combinando inovação, conservação e desenvolvimento sustentável.

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante ressalta avanços no restauro florestal

Mercadante: Brasil quer protagonismo no mercado global de carbono com criação da certificadora nacional

247 - As linhas de crédito do programa Nova Indústria Brasil (NIB), criado em 2023 para estimular o desenvolvimento tecnológico nacional, já aprovaram R$ 5,4 bilhões em financiamentos destinados a projetos com inteligência artificial (IA) até setembro deste ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2025/11/04/bndes-e-finep-ja-aprovaram-r-54-bilhoes-emprestimos-para-empresas-desenvolverem-inovacoes-com-ia.ghtml">O Globo</a>, o montante é resultado da atuação conjunta do BNDES e da Finep, agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Finep foi responsável pela maior fatia, com R$ 3 bilhões em aprovações, enquanto o BNDES liberou R$ 2,4 bilhões, sendo R$ 1,46 bilhão em crédito direto e R$ 947 milhões via fundos de participação, que investem em empresas, especialmente startups.
<h2>Apoio a startups e novas tecnologias</h2>
De acordo com o BNDES, os recursos foram aplicados em setores estratégicos como sistemas integradores e desenvolvedores, que conectam soluções de IA aos clientes finais; hardware, incluindo fabricantes de chips, supercomputadores e tecnologias embarcadas; e infraestrutura digital, como cloud computing e data centers.
Entre os objetivos dos projetos financiados estão o aumento da produtividade industrial, a gestão inteligente de frotas para reduzir custos e acidentes, o monitoramento de recursos hídricos e a prevenção de incêndios florestais por meio de câmeras inteligentes e sistemas de detecção automatizada. Também há iniciativas voltadas à área da saúde, com destaque para soluções de gestão de dados clínicos e terapias digitais para distúrbios como a insônia.
<h2>Mercadante: “IA prepara o Brasil para o futuro”</h2>
Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, os investimentos em inteligência artificial representam um passo decisivo para a transformação tecnológica do país. “Essa tecnologia tem o poder de aumentar a produtividade em setores de alto valor agregado, impulsionar a inovação e fortalecer a soberania tecnológica do país, garantindo que o desenvolvimento digital esteja a serviço da sociedade e abrindo mercado de trabalho com empregos de qualidade”, afirmou Mercadante.
<h2>Finep destaca momento “singular” da IA no Brasil</h2>
O presidente da Finep, Luiz Antonio Elias, também destacou a importância do momento vivido pelo Brasil no campo da inteligência artificial. “O Brasil vive um momento singular para o avanço da IA. Com uma política industrial clara – traduzida pela Nova Indústria Brasil – e o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), estamos construindo as bases para uma transformação profunda, que envolve infraestrutura, formação e capacitação, desenvolvimento de soluções e governança, tendo a soberania tecnológica e a inclusão como pilares fundamentais”, declarou o executivo em nota divulgada pelo BNDES, de acordo com a reportagem.

Brasil investe R$ 5,4 bilhões em projetos de inovação com inteligência artificial

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 10,3 bilhões em crédito para a cadeia automotiva entre janeiro de 2023 e setembro de 2025, assegurando o maior volume anual desde 2016 e sinalizando aceleração de investimentos em tecnologia e descarbonização no país.
Os dados foram antecipados pela Broadcast, do Estadão, que informou também a comparação histórica: o total aprovado no período recente é 112% superior aos R$ 4,9 bilhões registrados entre 2019 e 2022.
De acordo com o banco de fomento, apenas de janeiro a setembro de 2025 foram aprovados R$ 5 bilhões para o setor, superando qualquer ano completo desde 2016 (quando as aprovações somaram R$ 4,7 bilhões). Os financiamentos contemplam toda a cadeia automobilística, de fabricantes de autopeças às montadoras, incluindo linhas voltadas à inovação e ao impulso das exportações.
Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o apoio atual prioriza tecnologias de transição energética. “O apoio do BNDES ao setor automotivo contribui, especialmente, para impulsionar os veículos híbridos, que articulam o biocombustível brasileiro e os motores elétricos, que estão atraindo grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento e que representam um gigantesco potencial para o Brasil. Além disso, o setor gera empregos de qualidade, impulsiona a inovação tecnológica e movimenta uma ampla rede de fornecedores que fortalece a economia nacional como um todo”, diz.
A instituição credita o avanço das aprovações ao arcabouço de políticas industriais lançado pelo governo federal, com destaque para o plano Nova Indústria Brasil e o programa Mover. As duas iniciativas miram a descarbonização da frota, o desenvolvimento tecnológico e o ganho de competitividade internacional, ao mesmo tempo em que estimulam P&amp;D, nacionalização de componentes e ampliação do conteúdo tecnológico produzido no país.
Segundo o BNDES, o foco em híbridos que combinam biocombustíveis e eletrificação tem favorecido projetos que cruzam indústria automobilística, agronegócio e base de fornecedores, ampliando o potencial de encadeamento produtivo e empregos qualificados. Além do efeito direto sobre montadoras e sistemistas, a expansão do crédito busca ativar exportações e consolidar o Brasil como polo de tecnologia automotiva de baixa emissão.

Luis Mauro Filho

Negócios

BNDES aprovou R$ 10,3 bi ao setor automotivo desde 2023, maior volume anual desde 2016

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta quinta-feira (2) o Parque Linear da Nova Doca, em Belém, e visitou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Una, obras estratégicas que fazem parte da preparação da capital paraense para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), entre 10 e 21 de novembro de 2025. As informações são da Agência Gov.
Lula destacou que os investimentos não se limitam à realização do evento, mas têm como foco principal o bem-estar da população. “Para cuidar do planeta Terra, a gente começa cuidando da cidade onde vai ser a COP. Então, a gente resolveu construir uma parceria com o estado do Pará. É um grande investimento que nós estamos fazendo junto com o governo do estado e com a cidade, porque a gente quer tratar do povo para poder, quando a COP terminar, o povo usufruir de todos os benefícios que foram feitos aqui”, afirmou.
Em seguida, o presidente reforçou que o maior legado será para os moradores da capital: “Os estrangeiros vão embora, a cidade vai ficar, e as obras que foram feitas aqui vão ficar para quem? Para o povo da cidade de Belém, que merece isso e um pouco mais”.
<h2>Lula: Brasil será motivo de orgulho a partir da COP 30</h2>
Além de ressaltar o impacto social e urbano das obras, Lula destacou a importância do evento para a imagem do Brasil no cenário internacional. “Nós vamos virar motivo de orgulho para o mundo a partir dessa COP. A partir dela, ninguém vai ter mais dúvida de que o Brasil não deve nada a nenhum país do mundo e de que o Brasil é soberano na tomada das nossas decisões. E aqui, quando a gente resolve trabalhar, governo municipal, governo estadual e governo federal, juntos, ninguém consegue segurar”, declarou.
<h2>Parque Linear da Nova Doca: lazer, mobilidade e sustentabilidade</h2>
Construído em parceria entre o Governo do Brasil, o Governo do Pará e a Itaipu Binacional — que investiu R$ 312,2 milhões —, o Parque Linear da Nova Doca conta com 24 mil metros quadrados de área requalificada ao longo de 1.200 metros do canal da Doca. O espaço recebeu paisagismo, equipamentos de lazer, áreas esportivas, quiosques de alimentação, ciclovia e mirantes.
O ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou que as mudanças já são visíveis: “Nós temos uma outra Belém, uma Belém que a partir dessas obras se transforma numa Belém melhor. Não é uma Belém que resolveu todos os seus problemas, ainda temos muitos problemas para serem resolvidos, mas avançamos muito”.
<h2>Estação de Tratamento de Esgoto Una: um dos legados mais importantes</h2>
A ETE Una, localizada no bairro Telégrafo, é considerada a maior do estado em capacidade de atendimento e um dos principais legados da COP 30. A obra recebeu R$ 125,2 milhões em investimentos, sendo R$ 49,5 milhões do Governo Federal e R$ 75,7 milhões do Governo do Pará.
Com capacidade para tratar até 475 litros de esgoto por segundo, a estação vai beneficiar mais de 90 mil pessoas em 10 bairros, impedindo o lançamento de esgoto in natura na Baía do Guajará.
“É uma revolução para mostrar para os estrangeiros que vierem participar da COP 30, que aqui a gente não brinca em serviço. Aqui a gente trata da floresta, a gente trata dos seres humanos e a gente trata de melhorar a qualidade de vida da cidade”, disse Lula.
O governador Helder Barbalho destacou a importância da obra: “Com essa obra, fruto da parceria com o Governo Federal, nós estamos entregando e deixando esse legado para a cidade de Belém e para todos que vivem nela”.
<h2>Investimentos e geração de empregos</h2>
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, informou que o banco já destinou R$ 14,2 bilhões em financiamentos para o Pará desde 2023. Entre os projetos estão obras de saneamento, centros de pesquisa e infraestrutura energética.
Segundo o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, a COP 30 será uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu modelo de desenvolvimento sustentável: “O senhor provou que é possível fazer desenvolvimento econômico, respeito ao meio ambiente e, mesmo assim, ter um alto resultado financeiro”.
As obras também geraram emprego local: somente na ETE Una, 1,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos foram criados.
<h2>Turismo e legado internacional</h2>
Durante a cerimônia, o ministro do Turismo, Celso Sabino, assinou um protocolo para implantação de pontos de informação turística voltados ao atendimento de visitantes nacionais e estrangeiros durante a conferência. Ele ressaltou que, sob o governo Lula, o setor já registrou recordes de faturamento e mais de 520 mil novos empregos com carteira assinada.
A COP 30 reunirá representantes de mais de 190 países em Belém, tornando a cidade vitrine mundial na luta contra a crise climática.
“Esperem para ver. Belém será outra cidade depois da COP 30”, concluiu Lula.

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COP30

Obras da COP 30 vão ficar como legado para o povo de Belém, diz Lula

247 – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser comparado a figuras históricas como Mahatma Gandhi e Nelson Mandela. A declaração foi feita em <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/09/lula-avalia-antecipar-troca-de-ministros-que-devem-disputar-eleicoes-em-2026.shtml">artigo de opinião</a> publicado na Folha de S.Paulo, no qual ele analisa o discurso do presidente brasileiro na Assembleia-Geral da ONU e o papel do país no cenário internacional.
Segundo Mercadante, Lula recebeu aplausos expressivos em Nova York ao defender uma ordem mundial multipolar, pacífica e centrada no desenvolvimento social e ambiental. O dirigente do BNDES destacou que o presidente brasileiro apresentou princípios inegociáveis, como soberania e democracia, em um momento marcado pela escalada do autoritarismo nos Estados Unidos sob Donald Trump e pela ascensão da extrema direita no mundo.
<blockquote>&nbsp;“Lula emergiu como grande defensor de uma ordem mundial multilateralista, multipolar, pacífica e centrada no desenvolvimento social e ambiental”, escreveu Mercadante no artigo.</blockquote>
<h3>O paralelo histórico e os riscos atuais</h3>
No texto publicado na Folha, Mercadante alerta que o cenário global atual tem semelhanças com as décadas de 1920 e 1930, quando crises econômicas, colapso de democracias e guerra fragilizaram instituições internacionais. Para ele, a chamada “ordem trumpista” ameaça não apenas a economia e o comércio, mas também a paz, o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.
O presidente do BNDES ressaltou que o Brasil tem servido de contraponto essencial a essas ameaças, com instituições sólidas que garantem o respeito à vontade popular. Ele também mencionou as recentes mobilizações sociais em defesa da democracia e dos valores republicanos, destacando a urgência de uma nova ordem internacional baseada na solução pacífica de conflitos e no combate às desigualdades.
<h3>Gandhi, Mandela e Lula como referências do Sul Global</h3>
Mercadante lembrou que Gandhi e Mandela foram inicialmente perseguidos e presos, mas se tornaram líderes universais contra o colonialismo e o racismo. Gandhi se consolidou como símbolo da resistência pacífica e Mandela, após 27 anos de prisão, emergiu como inspiração mundial pela justiça social e pela igualdade racial.
Ao aproximar Lula dessas trajetórias, o dirigente do BNDES destacou conquistas recentes da política externa brasileira, como o fortalecimento dos Brics, a realização da COP30 na Amazônia, a liderança do G20 e os avanços nas negociações entre Mercosul e União Europeia. Para ele, a experiência de vida de Lula e os resultados das políticas sociais em seus governos conferem legitimidade ao presidente na construção de um futuro mais justo e sustentável.
<blockquote>&nbsp;“O Brasil de Lula poderá estar na liderança contra a barbárie unilateralista e antidemocrática que pesa contra o mundo”, escreveu Mercadante.</blockquote>
<h3>O Brasil em contraste com os EUA de Trump</h3>
O artigo publicado na Folha também cita análises de veículos internacionais como The Economist e The New York Times, que destacam o Brasil como exemplo de maturidade democrática em contraste com os Estados Unidos de Trump. Mercadante observou que até mesmo o presidente norte-americano já admite negociar com Lula, o que representa avanço nas relações bilaterais.
O presidente do BNDES concluiu sua análise recorrendo ao pensamento do sociólogo Domenico De Masi, para quem o Brasil preserva valores culturais de solidariedade, alegria e receptividade únicos no mundo. Para Mercadante, essa dimensão reforça o papel do país como alternativa de liderança global em defesa da paz, da inclusão social e da democracia.
<blockquote>“O planeta merece o Brasil, e o mundo precisa de Lula”, finalizou.</blockquote>

Poder

Lula pode ser comparado a Gandhi e Mandela, diz Mercadante

247 - Depois de nove anos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lança, nesta sexta-feira, 26, novo Edital de Cinema para patrocinar 25 longas-metragens, no valor total de R$ 15 milhões. Cada filme receberá patrocínio de R$ 600 mil, condicionado ao compromisso de exibição pública em cinema ou plataforma de streaming entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2026. As inscrições ficam abertas até o dia 27 de outubro deste ano.
De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a instituição apoiou mais de 400 mil filmes ao longo de sua história. "Investimento que foi interrompido por gestões que ignoravam a importância da produção cultural no Brasil. Agora, no governo do presidente Lula, o Banco retomou o compromisso de apoiar o cinema nacional porque acredita na indústria do audiovisual e no potencial que ela tem de gerar novos empregos”, afirmou.&nbsp;
“O audiovisual brasileiro é uma das expressões mais potentes da nossa cultura e, também, um setor estratégico da economia criativa. A volta deste edital do BNDES representa um estímulo fundamental para a diversidade de narrativas, a geração de empregos e a projeção internacional da nossa produção", afirma a ministra da Cultura Margareth Menezes. "Investir no cinema é investir no Brasil, na valorização da nossa identidade e no fortalecimento de uma cadeia produtiva que move cultura, inovação e desenvolvimento", acrescentou.&nbsp;
Com ênfase na pós-produção e na comercialização, a chamada pública apoiará filmes em cinco segmentos: “ficção comercial”, “ficção autoral”, “documentário”, “animação” e “selecionados em festivais”. O segmento “ficção comercial” abrange longas-metragens que priorizam retorno financeiro, sem prejuízo da qualidade artística e técnica. Já “ficção autoral” reúne obras que buscam reconhecimento técnico e artístico no mercado internacional.
A categoria “selecionados em festivais” tem como objetivo ampliar as chances de que obras brasileiras recebam reconhecimento em premiações internacionais. Em março deste ano, o filme Ainda Estou Aqui venceu o Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. Apesar de acumular mais de 20 indicações ao longo da história, esta foi a primeira vez que o Brasil conquistou a estatueta.
Apoio ao cinema brasileiro – De 1995 a 2017, o BNDES apoiou mais de 400 obras audiovisuais por meio de editais, com valor global superior a R$ 600 milhões em valores atualizados.
Além disso, em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o Ministério da Cultura, o BNDES também opera uma linha de crédito com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), com condições diferenciadas de financiamento. Essa linha considera as especificidades do setor, como a predominância de pequenas e médias empresas e a dificuldade de constituição de garantias tradicionais.

Leonardo Lucena

Cultura

Com R$ 15 milhões para longas-metragens, edital de cinema do BNDES retorna após 9 anos

247 - O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, divulgou nesta segunda-feira (22) uma nota pública em que manifesta “profunda solidariedade” a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após a <a href="https://www.brasil247.com/brasil/eua-ampliam-agressao-a-soberania-brasileira-e-sancionam-esposa-de-moraes">aplicação de sanções pelo governo dos Estados Unidos com base na chamada Lei Magnitsky</a>.
Mercadante classificou a decisão norte-americana como “mais um ataque à soberania nacional, ao Estado Democrático de Direito e à dignidade da pessoa humana”, ressaltando que Viviane não exerce função pública nem teve direito de defesa. “Trata-se de um gesto covarde de ataque à família de um homem público, que tem sido imprescindível para a defesa da nossa democracia”, afirmou.
O dirigente também destacou que confia na proteção jurídica brasileira diante da medida unilateral de Washington. “Neste país prevalecerá a proteção dos direitos de todos os cidadãos dentro da legalidade e sob a guarda da nossa Constituição contra ofensivas externas arbitrárias”, concluiu.
<h2>Contexto das sanções</h2>
O governo de Donald Trump impôs sanções a Viviane Barci de Moraes e ao instituto Lex, ligado à família do ministro, um dia após a chegada da delegação brasileira a Nova York para a 80ª Assembleia Geral da ONU, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursará nesta terça-feira (23).
A decisão amplia as retaliações já aplicadas ao próprio Alexandre de Moraes desde julho, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A medida inclui bloqueio de bens e contas sob jurisdição norte-americana, além da proibição de entrada nos Estados Unidos.

Guilherme Paladino

Brasil

Mercadante manifesta solidariedade à esposa de Alexandre de Moraes

247 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, destacou a importância da Pequena África, no Rio de Janeiro, como patrimônio histórico do povo brasileiro. As informações são da coluna da jornalista Míriam Leitão para o jornal O Globo.&nbsp;
A declaração foi feita durante a cerimônia de anúncio dos vencedores do edital Viva Pequena África, voltado à preservação da memória e valorização da presença negra na formação do país.
Segundo a reportagem, Mercadante lembrou que o banco já apoia mais de 500 projetos de restauração do patrimônio histórico, mas enfatizou que, historicamente, esses investimentos têm se concentrado em bens ligados à elite. “O BNDES tem mais de 500 projetos de restauração do patrimônio histórico. Mas vocês sabem que, historicamente, esse patrimônio está muito associado à cultura da elite dominante. Aqui, por exemplo, estamos diante de um esforço gigantesco de ressignificar parte desse patrimônio”, afirmou.
O presidente do BNDES ressaltou ainda que a Pequena África tem um peso cultural e simbólico fundamental: “A Pequena África é o patrimônio histórico do povo brasileiro e precisa ser tratada com essa dignidade. É, por sinal, muito mais relevante do que muitos palácios que existem por aí, que também vamos recuperar, mas é fundamental valorizar essa história. Isso aqui é a presença do povo negro na história do Brasil”.
Mercadante reforçou que iniciativas como essa são centrais para a preservação da memória e para o reconhecimento do valor cultural das populações que foram historicamente marginalizadas. “Precisamos fortalecer essa memória e buscar outros espaços como este, que guardam e contam a verdadeira história do país”, declarou.

Pequena África, na zona portuária do Rio de Janeiro

Mercadante defende valorização da Pequena África como patrimônio histórico

247 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, prestou solidariedade ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin após uma filha do magistrado ser alvo de cusparadas e insultos proferidos por um homem na Universidade Federal do Paraná (UFPR). 
“Manifesto publicamente minha solidariedade ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, e a toda sua família em razão da agressão sofrida pela professora e diretora da Faculdade de Direito da UFPR, Melina Girardi Fachin”, escreveu Mercadante, em nota. 
“Esse ato de intolerância e de violência é mais um sintoma de que o Brasil deve seguir firme na defesa da democracia e dos valores que ela representa, como a convivência pacífica entre as pessoas, a pluralidade de ideias, a liberdade, a independência entre os poderes, a tolerância e o respeito”.
O ministro Edson Fachin foi indicado para o STF em 2015 pela então presidenta Dilma Rousseff. O magistrado, que teve a sua filha chamada de “lixo comunista” na UFPR, anulou as condenações do atual presidente Lula, em 2021, depois que o petista foi condenado sem provas pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, senador do União Brasil-PR atualmente.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante

Brasília

Mercadante presta solidariedade a Fachin e repudia ‘intolerância’ contra a filha do ministro

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou nesta semana 1 milhão de seguidores em suas redes sociais, marcando a estratégia de ampliar sua presença digital e diversificar o público. O número reflete o crescimento registrado ao longo do último ano, período em que a instituição expandiu sua atuação para quatro novas plataformas: TikTok, WhatsApp, Bluesky e Threads.
Até meados de 2024, o BNDES somava cerca de 800 mil seguidores em cinco canais. Desde então, a instituição reformulou a identidade digital, ajustou o tom de voz e passou a priorizar conteúdos orgânicos, de linguagem mais leve e acessível, acompanhando tendências próprias de cada rede.
<h2>Expansão para novos públicos</h2>
O maior salto veio do TikTok, onde a combinação de calendário editorial com linguagem nativa da plataforma e impulsionamento de mídia paga impulsionou a audiência, aproximando o banco de públicos mais jovens. Já no Instagram, a aposta em conteúdos vinculados a trends e no uso de postagens orgânicas ampliou a interação. Um exemplo citado pela instituição foi a publicação sobre o apoio ao desenvolvimento do carro voador brasileiro (eVTOL), que sozinha atraiu mais de 5 mil novos seguidores.
A lógica da estratégia combina curadoria editorial, testes de formatos e monitoramento constante para avaliar desempenho e orientar decisões de conteúdo.
<h2>Presença digital diversificada</h2>
Com a expansão, o BNDES passou a atuar em nove plataformas: Instagram, TikTok, X (antigo Twitter), LinkedIn, Facebook, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads. A meta, segundo a instituição, é manter canais de diálogo que reflitam não apenas grandes operações de financiamento, mas também iniciativas de impacto direto na vida cotidiana da população, como apoio a pequenos negócios e projetos culturais e socioambientais.
Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avaliou que o marco “mostra que a comunicação vem aproximando ainda mais o Banco das pessoas e das novas gerações, de forma transparente e inovadora”.&nbsp;
“O BNDES é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, com papel decisivo no futuro do Brasil. Para cumprir nossa missão, precisamos também estar próximos da sociedade, em diálogo permanente e ativo, com novas linguagens nas diferentes plataformas [...], prestando conta das inúmeras entregas da instituição", declarou Mercadante.

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