247 - A Latam Brasil ampliou em 20% o seu número de tripulantes desde 2023, segundo levantamento interno da companhia. Nos últimos dois anos, o número de pilotos passou de pouco mais de 1 mil para mais de 2 mil profissionais, enquanto o total de comissários aumentou de 4 mil para mais de 5 mil. No mesmo período, as contratações de pilotos cresceram 17%, acompanhando a expansão sustentável das operações da empresa no país.
<h2>Oportunidades internas e desenvolvimento de carreira&nbsp;</h2>
Além das novas contratações, a Latam registrou aumento significativo nas movimentações internas, incluindo promoções e transições de carreira. Em 2025, foram mais de 400 movimentações, um avanço de 46% em relação a 2023. Entre os pilotos, o crescimento é ainda mais relevante: o número de profissionais promovidos ou movimentados internamente aumentou 65% em dois anos.
No grupo de comissários, a empresa também ampliou possibilidades de carreira, com novos processos seletivos internos e capacitações para atuação em solo, alinhados ao compromisso da empresa de incentivar trajetórias diversas em uma indústria global e multicultural.
O movimento reflete a estratégia da companhia de ampliar rotas de desenvolvimento profissional, com oportunidades dentro e fora da cabine — em áreas como Instrução, Safety e Operações — e com novos programas para qualificação e evolução contínua.
“O levantamento mostra um saldo positivo em todas as frentes. Temos mais tripulantes, mais contratações e mais oportunidades de desenvolvimento interno. Investimos constantemente em treinamento e qualificação para que nossos profissionais possam evoluir na carreira, se movimentar internamente e ampliar sua atuação ao longo da jornada na Latam”, explica Jefferson Cestari, diretor de Recursos Humanos da companhia.
Atualmente, a Latam conta com mais de 21 mil colaboradores no Brasil. Somente em 2025, a companhia abriu três processos seletivos para pilotos, com mais de 300 vagas, além de programas específicos para comissários — incluindo mais de 700 vagas no início do ano e um novo processo seletivo lançado em outubro.&nbsp;
“Com o crescimento previsto para os próximos anos, seguiremos fortalecendo nosso quadro de tripulantes e ampliando caminhos de desenvolvimento dentro da companhia. Nossa prioridade é construir oportunidades em um setor dinâmico, desafiador e multicultural”, conclui Jefferson.
<h2>Momento histórico da Latam no Brasil</h2>
Desde 2021, a Latam Brasil ampliou sua atuação de 44 para 59 aeroportos nacionais, consolidando-se como a companhia que mais expandiu sua presença no país nos últimos anos. No mercado internacional, mantém a liderança, com voos próprios do Brasil para 90 destinos no exterior, sendo 24 deles diretos – a maior conectividade internacional oferecida por uma aérea brasileira.
Para 2026, a LATAM Brasil já anunciou quatro novos destinos no país e três novos destinos no exterior.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Latam lidera os mercados doméstico e internacional no Brasil desde 2021 e, pelo segundo ano consecutivo, é a companhia preferida dos viajantes corporativos, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

Redação Brasil 247

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Negócios

Latam amplia em 20% número de tripulantes no Brasil desde 2023 e reforça posição como maior empregadora da aviação nacional

247 - A China Eastern Airlines colocou em operação, nesta quinta-feira (4), o que passa a ser considerado o voo mais longo do mundo em sentido único. A nova rota liga Xangai a Buenos Aires, com escala em Auckland, e marca um avanço significativo na conectividade aérea entre os dois continentes.
Segundo o <a href="https://www.globaltimes.cn/page/202512/1349711.shtml">Global Times</a>, a companhia aérea destacou que o voo MU745, partindo do Aeroporto Internacional de Pudong, percorre cerca de 20 mil quilômetros, cruzando hemisférios e estabelecendo um novo recorde global para trajetos comerciais.
Além da dimensão histórica, o lançamento representa uma redução superior a quatro horas no deslocamento entre a China e a América do Sul. Programada para duas frequências semanais, a rota inaugura um “corredor sul” sobre o Pacífico, uma alternativa inédita que melhora a ligação entre Ásia, Oceania e América do Sul.
Segundo a China Eastern, limitações operacionais e a distância extrema sempre exigiram escalas em voos entre China e América do Sul. Até então, a maioria das conexões utilizava rotas pelo hemisfério norte, passando pela Europa ou pela América do Norte, o que tornava a viagem mais longa, com duração média de 30 horas.
A opção pelo novo trajeto, com parada na Nova Zelândia, permite reduzir o tempo de viagem para aproximadamente 25 horas e amplia a oferta de conexões estratégicas. A empresa afirma que a mudança, além de agilizar o deslocamento, preenche uma lacuna histórica de voos diretos entre Xangai e grandes centros sul-americanos, reorganizando o mapa global de viagens aéreas.
A estreia do MU745 é considerada pela companhia um marco na integração entre os três continentes, reforçando o papel da China no avanço de rotas de longa distância e na ampliação do intercâmbio comercial e turístico.

Guilherme Levorato

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Global Times

Avião chinês inaugura rota mais longa do mundo e reduz tempo de viagem à América do Sul

247 - O Ministério dos Transportes da Venezuela coordenou uma reunião com representantes do setor aéreo para assegurar a continuidade das operações no país, informa a Prensa Latina.
O encontro ocorreu na sede do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC) e foi conduzido pelo diretor da instituição, Ramón Velásquez. A iniciativa teve como foco reafirmar a segurança do espaço aéreo venezuelano, após a recente notificação emitida pela Administração Federal de Aviação (FAA), dos Estados Unidos, que classificou o espaço aéreo de Maiquetía como área de “situação potencialmente perigosa”.
Durante a reunião, representantes de companhias aéreas nacionais e internacionais reforçaram a normalidade das operações. O presidente da Laser Airlines, Orlan Viloria, afirmou que o objetivo principal é transmitir tranquilidade aos passageiros. “O que queremos transmitir é confiança; tudo está funcionando normalmente”, declarou. Ele também confirmou a retomada dos voos para Bogotá, Curaçao e Madri a partir da próxima quinta-feira.
A Estelar Latinoamérica CA destacou que segue operando sem intercorrências. Seu presidente, Boris Serrano, informou que o voo para o Panamá está mantido para esta terça-feira e que a rota para Madri será remarcada nos próximos dias.
Companhias estrangeiras também reiteraram seu compromisso com o país. De acordo com Prensa Latina, representantes da LATAM Airlines e da TAP Air Portugal reafirmaram a continuidade das operações. O porta-voz português, Miguel Araújo, destacou a “intenção de continuar confiando e apoiando a Venezuela em suas operações”.
No âmbito das companhias aéreas venezuelanas, o posicionamento foi semelhante. Pedro Navarro, da Turpial Airlines, afirmou que a articulação entre autoridades e empresas reforça a perspectiva de estabilidade. “A intenção é continuar oferecendo um serviço seguro, pontual e eficiente a todos os venezuelanos e estrangeiros”, enfatizou.
No domingo anterior, a estatal Conviasa já havia comunicado que todas as suas rotas nacionais e internacionais seguem ativas. A empresa frisou que seus voos “estão operando com total normalidade” e reforçou que sua prioridade é “garantir a segurança e o conforto da sua viagem, com a comodidade que caracteriza o nosso serviço para sua tranquilidade”.
Outras companhias, como Estelar Latinoamérica CA, Avior Airlines, Rutaca Airlines, Turpial Airlines e Laser Airlines, também publicaram comunicados reafirmando a estabilidade de suas operações. A mobilização conjunta evidencia o esforço do setor para assegurar confiança e continuidade no transporte aéreo, mesmo diante do alerta emitido pela autoridade aeronáutica dos Estados Unidos.

Governo venezuelano reúne-se com representantes de companhias aéreas

América Latina

Autoridades venezuelanas articulam ações para manter operações aéreas

247 - Executivos de companhias aéreas norte-americanas questionaram o governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a base técnica que justificou o corte de 10% nos voos domésticos em todo o país. A medida, anunciada antes de entrar em vigor na sexta-feira (8), foi discutida em uma reunião virtual realizada na terça-feira (5) entre dirigentes do setor e o administrador da Administração Federal de Aviação (FAA), Bryan Bedford.
De acordo com informações publicadas pela Bloomberg, alguns dos executivos pediram que a FAA apresentasse dados concretos de segurança que sustentassem a decisão. Segundo fontes com conhecimento da conversa, Bedford, ex-executivo da aviação, rejeitou qualquer contestação, afirmando que a determinação era da FAA e “não estava aberta a negociações”. O corte, explicou, visava reduzir a sobrecarga sobre os controladores de tráfego aéreo durante a paralisação parcial do governo federal.
A decisão acabou provocando um colapso no sistema aéreo já fragilizado. Milhares de voos foram cancelados em todo o país, agravando o impacto da paralisação do governo, que já dura 41 dias — a mais longa da história dos Estados Unidos. Segundo o secretário de Transportes, Sean Duffy, as restrições não serão revertidas até que os controladores de voo voltem integralmente ao trabalho.
Mais de 5 milhões de passageiros foram afetados desde o início da paralisação, de acordo com dados da Airlines for America, entidade que representa as principais companhias aéreas do país. Ben Minicucci, presidente da Alaska Air Group, foi um dos mais insistentes ao solicitar dados que comprovassem a necessidade dos cortes, conforme relataram fontes presentes na reunião.
As empresas menores têm enfrentado maiores dificuldades para absorver as reduções, enquanto as grandes companhias, como American Airlines, Delta e United, conseguiram reorganizar parte de suas rotas. Ainda assim, o caos se estendeu a aeroportos de grande porte, como os de Nova York, Washington, Dallas e Atlanta.
Apesar das críticas, algumas lideranças do setor reconheceram o problema crescente de escassez de controladores. Chris Sununu, diretor-executivo da Airlines for America e ex-governador republicano de New Hampshire, declarou que “a segurança é sempre a prioridade compartilhada, e os americanos devem ter ainda mais confiança em nosso espaço aéreo porque a FAA tomou essas medidas”. Ele acrescentou: “Quando a FAA diz que há preocupações em um período movimentado como o do feriado de Ação de Graças, as companhias aéreas farão o necessário para garantir a operação segura do sistema”.
Por outro lado, críticos questionam a transparência da decisão e o fato de o Departamento de Transportes não divulgar as avaliações de risco que embasaram a medida. Há suspeitas de que o endurecimento nas restrições tenha servido também para pressionar o Congresso a aprovar o pacote orçamentário que poderia pôr fim à paralisação.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), Jennifer Homendy, elogiou publicamente a decisão da FAA. “Isto é gestão de segurança — o alicerce do nosso sistema de aviação — e é a coisa certa a fazer”, afirmou em uma publicação na rede X, antiga Twitter.
Com o Congresso aprovando um financiamento temporário para reabrir parte das operações federais, o setor aéreo aguarda a normalização gradual das rotas. No entanto, especialistas avaliam que os efeitos da crise ainda devem se prolongar nas próximas semanas, com reflexos no tráfego aéreo e na confiança dos passageiros.

Luis Mauro Filho

O presidente dos EUA, Donald Trump, fala com jornalistas a bordo do avião presidencial antes de sua chegada à Malásia - 25/10/2025 

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Mundo

Em meio a shutdown, Governo Trump foi pressionado por executivos a explicar cortes de voos

&nbsp;Ministro Silvio Costa Filho anuncia linha inédita de R$ 4 bilhões e celebra melhor volume de passageiros da história
247 - Durante participação no programa “Bom Dia, Ministro”, o titular da pasta de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou nesta terça-feira (4) o desempenho inédito da aviação civil brasileira, que registra 54 meses consecutivos de crescimento. Segundo o ministro, o setor atingiu, no terceiro trimestre de 2025, o maior volume de passageiros desde o início da série histórica.
Entre julho e setembro deste ano, o setor aéreo cresceu 8,5% e somou 33,6 milhões de passageiros, número 2,6 milhões superior ao registrado no mesmo período de 2024.
<blockquote>“Vivemos o melhor ano da história do turismo brasileiro e o melhor momento no volume de passageiros do país. Em três anos do governo do presidente Lula, já são 30 milhões de passageiros a mais incluídos na aviação, um crescimento médio de mais de 10%”, afirmou Silvio Costa Filho.</blockquote>
<h2>Expansão e conectividade aérea</h2>
O ministro atribuiu os recordes ao aumento da conectividade aérea e às obras de modernização da infraestrutura aeroportuária. “Foram mais de 100 milhões de passageiros até agora em 2025. Nossa expectativa é chegar a 130 milhões até o fim do ano”, disse.
Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reforçam a tendência de alta: apenas em setembro, 10,8 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos e internacionais — crescimento de 8,4% em relação a setembro de 2024 e o maior volume para o mês desde 2000. De janeiro a setembro, 95,5 milhões de pessoas utilizaram voos comerciais, uma alta de 9,5% em comparação ao ano anterior.
<h2>Linha de crédito inédita para companhias aéreas</h2>
Durante o programa, o ministro anunciou uma linha de crédito inédita de R$ 4 bilhões para modernização da frota aérea nacional.
<blockquote>“Agora em dezembro teremos a primeira linha de crédito do Brasil para o setor. Serão R$ 4 bilhões ofertados para que as companhias possam investir na compra de novas aeronaves e na requalificação das existentes”, declarou Costa Filho.</blockquote>
A medida integra as ações do Governo Federal para fortalecer a aviação civil e ampliar o acesso dos brasileiros ao transporte aéreo.
<h2>Turismo em alta impulsiona economia regional</h2>
O avanço da aviação acompanha o crescimento do turismo nacional e internacional. Segundo o ministro, o turismo doméstico cresceu 10% e o internacional atingiu níveis recordes.
<blockquote>“Os brasileiros estão viajando mais dentro do país, movimentando as economias regionais. O turismo internacional bateu todos os recordes: em 2024 crescemos 14%, passando de 7 milhões para 8,5 milhões de estrangeiros. Neste ano vamos superar 9,5 milhões de visitantes, com média de crescimento acima de 10%”, afirmou.</blockquote>
Silvio Costa Filho destacou ainda o impacto do setor na geração de emprego e renda:
<blockquote>“A cada quatro turistas que chegam, uma oportunidade de trabalho é criada. O turismo de negócios e de lazer é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento regional.”</blockquote>
<h2>Redução de custos e defesa do fim da taxa de bagagem</h2>
O ministro também abordou o compromisso do governo em reduzir o preço das passagens aéreas. Segundo ele, apesar da pressão inflacionária global pós-pandemia, houve queda de mais de 6% no custo médio das passagens nos últimos três anos e dez meses.
<blockquote>“A gente já paga um custo alto na passagem e defendo que não seja cobrada a taxa de bagagem. As companhias têm liberdade mercadológica, mas estamos trabalhando para buscar alternativas que reduzam o custo do transporte aéreo”, pontuou.</blockquote>

Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Galeão

Turismo

Brasil tem melhor volume de passageiros da história

247 - O transporte aéreo no Brasil registrou forte crescimento no terceiro trimestre de 2025. Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos, com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o fluxo de passageiros em aeroportos nacionais aumentou 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado, representando um acréscimo de 2,6 milhões de viajantes.
Segundo a coluna <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/radar/fluxo-em-aeroportos-nacionais-cresce-85-no-trimestre-e-ministro-celebra/">Radar</a>, da revista Veja, entre julho e setembro, 33,6 milhões de pessoas viajaram de avião em rotas domésticas e internacionais, melhor terceiro trimestre de toda a série histórica do setor.
<h2>Ministro celebra desempenho histórico</h2>
“Se continuarmos nesse ritmo de crescimento vamos bater novo recorde anual de passageiros em voos domésticos e internacionais”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de acordo com a reportagem.
Ainda segundo a pasta, a aviação civil brasileira acumula em 2025 uma alta de 9,5%. Mantido esse desempenho até dezembro, o país deve encerrar o ano com aproximadamente 130 milhões de passageiros transportados, o que configuraria um marco inédito na história do setor.

Paulo Emilio

Economia

Aviação brasileira projeta recorde histórico em 2025

247 - A aviação enfrenta o maior desafio de sua história: reduzir emissões de carbono. Para Roberto Alvo, CEO global da Latam, a descarbonização é o ponto central do setor nos próximos 25 anos. A declaração foi feita durante o encontro da Associação Latino-americana de Transporte Aéreo (Alta), realizado em Lima, no Peru. As informações foram publicadas nesta terça-feira (21) pelo jornal <a href="https://valor.globo.com/google/amp/empresas/noticia/2025/10/21/para-latam-descarbonizar-e-grande-desafio-do-setor-aereo.ghtml">Valor Econômico</a>.
Segundo o executivo, a América Latina ainda não produz combustível sustentável de aviação, o chamado SAF, considerado a principal aposta mundial para diminuir o impacto ambiental da indústria. “É preciso ver a questão do SAF. Não temos uma gota sendo produzida hoje na região [da América Latina]”, disse Alvo ao Valor. O setor aéreo estabeleceu como meta global alcançar emissões líquidas zero de CO₂ até 2050.
<h2>Brasil no radar da transição energética</h2>
O Brasil é visto como potencial protagonista no desenvolvimento do SAF, principalmente pela experiência acumulada com o etanol. Embora algumas empresas estudem a tecnologia, ainda não há produção efetiva no país. Entre os projetos em andamento está o da Petrobras, que deve lançar em breve um querosene de aviação com coprocessamento de óleos vegetais, inspirado no modelo da mistura de etanol na gasolina.
Outra iniciativa veio da Vibra, que anunciou recentemente a oferta de SAF no mercado doméstico, embora importado da Europa. A Latam, por sua vez, assumiu em 2022 o compromisso de que 5% de seu consumo de combustível virá do SAF até 2030.
<h2>Infraestrutura e mercado brasileiro em foco</h2>
Além da transição energética, a Latam acompanha de perto a situação da infraestrutura aeroportuária no Brasil. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é apontado como preocupação central devido à superlotação, que deve se agravar em 2026 com as obras de modernização em andamento.
Apesar dos desafios, o mercado brasileiro é visto com otimismo. “A perspectiva para o mercado doméstico do Brasil é positiva. Estamos muito contentes com o investimento na aeronave da Embraer, que vai abrir espaço para a gente conectar novas cidades onde os jatos menores operam melhor. Sou otimista com o mercado brasileiro no ano que vem”, afirmou Alvo.
<h2>Expansão da frota e novas rotas</h2>
O entusiasmo da companhia também se reflete nos investimentos em frota. A Latam encomendou até 74 aeronaves E195-E2 da Embraer, sendo 24 pedidos firmes, avaliados em US$ 2,1 bilhões. A definição das rotas deve ocorrer nos próximos seis meses, com prioridade para conexões em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza e Porto Alegre. A expectativa é que o novo modelo permita abrir 35 novos destinos, a maioria deles no Brasil.
Esse movimento acompanha a expansão do mercado doméstico. De acordo com dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a demanda por passageiros no Brasil cresceu 12,7% em agosto, o maior aumento entre todos os mercados monitorados pela entidade.
<h2>Resultados financeiros em alta</h2>
No campo financeiro, a Latam registrou lucro líquido de US$ 242 milhões no segundo trimestre, um avanço de 66% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado pelo crescimento de 7,6% no número de passageiros transportados, que somaram 20,6 milhões.

Otávio Rosso

LATAM Brasil reduziu mais de 46,2 mil toneladas de CO2 no primeiro semestre de 2025 graças a ações voluntárias de otimização operacional

Brasil Sustentável

Latam vê descarbonização como desafio central para o setor aéreo

247 - A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (21) o pedido de urgência para o projeto que garante a gratuidade da bagagem de mão em voos nacionais e internacionais. A medida busca acelerar a análise da proposta, considerada popular entre os parlamentares, mas cujo mérito ainda deve ser debatido nos próximos dias. A informação foi publicada pelo <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/21/camara-deve-votar-nesta-terca-urgencia-para-projeto-de-gratuidade-de-bagagem-de-mao-em-avioes-entenda.ghtml">g1</a>.
De autoria do deputado Da Vitória (PP-ES), o projeto prevê que todas as companhias aéreas, brasileiras ou estrangeiras, sejam obrigadas a permitir o embarque gratuito de uma mala de mão e um item pessoal, como mochila, bolsa ou pasta. A regra seria válida para voos que partem ou chegam ao Brasil, com exceção de casos em que a bagagem ultrapasse peso ou dimensões estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
<h2>Contexto da polêmica</h2>
A discussão ganhou força após a Latam, em outubro de 2024, iniciar a cobrança pela mala de mão em voos internacionais, seguida pela Gol, que adotou a mesma prática na semana passada. Desde então, os passageiros podem levar gratuitamente apenas um artigo pessoal que caiba embaixo do assento. As empresas defendem a medida alegando que se trata de uma modalidade de tarifa mais econômica, já aplicada em outros países.
Parlamentares, contudo, rebatem esse argumento. Eles lembram que, em 2017, as companhias começaram a cobrar pelo despacho de malas maiores, prometendo reduzir o preço das passagens — algo que, segundo deputados, não aconteceu. “Um recado às companhias aéreas que querem cobrar até pela mala de mão nas viagens. A Câmara não vai aceitar esse abuso”, declarou o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na semana passada.
<h2>O que diz o projeto</h2>
Protocolado em 8 de outubro, o texto estabelece que as empresas não poderão cobrar tarifas adicionais pela bagagem de mão, salvo quando houver excesso de peso ou volume. Normalmente, a Anac permite malas de até 10 a 12 quilos. Para evitar brechas jurídicas, Da Vitória informou que pretende incluir especificações técnicas sobre dimensões e limites de peso.
“O consumidor não pode ser penalizado com taxas abusivas por um serviço essencial”, afirmou o deputado, defendendo que a cobrança fere princípios de transparência e boa-fé.
<h2>Apoio político e próximos passos</h2>
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, declarou apoio ao projeto. “Não vamos aceitar custos adicionais que prejudiquem o consumidor”, escreveu em uma rede social. O presidente da Anac também teria sinalizado disposição para participar do debate no Congresso.
A votação do regime de urgência deve ocorrer na próxima reunião do colégio de líderes. Se aprovada, a proposta pode seguir diretamente ao plenário, sem passar pelas comissões temáticas.
<h2>Histórico das idas e vindas</h2>
A polêmica em torno das bagagens não é recente:
<ul>
 <li>2017 – A Anac autorizou a cobrança pelo despacho de malas de até 23 kg. 
 
</li>
 <li>Maio de 2022 – O Congresso aprovou uma lei para restabelecer a gratuidade. 
 
</li>
 <li>Junho de 2022 – O então presidente Jair Bolsonaro vetou a medida, atendendo às companhias aéreas. 
 
</li>
 <li>Outubro de 2024 – A Latam iniciou a cobrança pela mala de mão em voos internacionais. 
 
</li>
 <li>Outubro de 2025 – Da Vitória apresentou novo projeto para garantir a gratuidade. 
 
</li>
</ul>
<h2>Situação atual das bagagens</h2>
Voos domésticos:
<ul>
 <li>Item pessoal (bolsa ou mochila): grátis 
 
</li>
 <li>Bagagem de mão até 10 kg: grátis 
 
</li>
 <li>Bagagem despachada até 23 kg: paga 
 
</li>
</ul>
Voos internacionais:
<ul>
 <li>Item pessoal (bolsa ou mochila): grátis 
 
</li>
 <li>Bagagem de mão até 10 kg: paga 
 
</li>
 <li>Bagagem despachada até 23 kg: paga.</li>
</ul>

Brasil

Câmara deve votar urgência de projeto de gratuidade para bagagens de mão em aviões

247 - A Embraer anunciou a venda de 20 aeronaves E195-E2 para a empresa de leasing holandesa TrueNoord, em um contrato avaliado em US$ 1,8 bilhão a preços de lista. A informação foi divulgada pelo portal Brazil Stock Guide. O acordo também prevê direitos de compra de até 30 aviões adicionais — 20 unidades do mesmo modelo e 10 E175-E1 — representando a primeira aquisição direta da TrueNoord junto a um fabricante.
De acordo com a reportagem do Brazil Stock Guide, a negociação marca um avanço estratégico para a TrueNoord, que busca consolidar-se como plataforma global especializada em arrendamento de aeronaves regionais de nova geração. Para o CEO da empresa, Anne-Bart Tieleman, a transação representa um divisor de águas. “Este pedido marca uma nova fase para a TrueNoord, à medida que continuamos crescendo como uma plataforma global de leasing especializada em jatos regionais de última geração e com eficiência de combustível”, afirmou.
<h3>Expansão global da TrueNoord</h3>
Sediada em Amsterdã, a companhia é respaldada por investidores como Patria, BlackRock e Freshstream. Até então, sua carteira era composta majoritariamente por turboélices e jatos regionais de fabricantes como ATR, MHIRJ, De Havilland, Airbus (A220) e também a própria Embraer. A estratégia empresarial da lessor prioriza uma frota diversificada, flexível e com liquidez, adaptada às necessidades de companhias aéreas que operam aeronaves entre 50 e 150 assentos.
<h3>Confiança na família E2</h3>
Arjan Meijer, presidente da Embraer Aviação Comercial, destacou que o negócio reforça a credibilidade da família E2 e a busca por aeronaves sustentáveis. “O acordo demonstra forte confiança na família E2 e evidencia a crescente demanda por narrowbodies menores e sustentáveis. O E195-E2 oferece desempenho e eficiência excepcionais — é a escolha perfeita para lessors e operadores que preparam suas frotas para o futuro”, declarou.
O contrato também amplia a participação da Embraer no competitivo mercado de leasing, em um momento em que fabricantes disputam espaço diante do aumento da procura por aeronaves mais eficientes e flexíveis.

Logo da Embraer é visto em evento do setor na França - 17/06/2025

Embraer fecha contrato bilionário com TrueNoord para 20 jatos regionais

247 - A Embraer entregou 62 aeronaves no terceiro trimestre de 2025, resultado ligeiramente superior às 59 unidades registradas no mesmo período do ano anterior. Os dados foram <a href="https://brazilstockguide.com/insights/embraer-aircraft-deliveries-3q25/">divulgados pelo</a> portal Brazil Stock Guide, que destacou a resiliência da fabricante brasileira no cenário de recuperação da aviação global.
Segundo a publicação, a divisão de aviação comercial respondeu por 20 entregas no trimestre, acima das 16 unidades de 3T24 e também superando as 19 de 2T25. O E195-E2, maior modelo da família E2, concentrou 11 aeronaves e consolidou-se como peça central da estratégia da empresa no segmento de até 150 assentos.
<h3>Aviação executiva e defesa</h3>
Na aviação executiva, a companhia repetiu a performance do ano passado com 41 aeronaves entregues. O destaque foi o Phenom 300, que manteve a liderança mundial no mercado de jatos leves pelo 13º ano consecutivo, com 20 unidades entregues no trimestre.
Já no setor de defesa e segurança, a Embraer entregou um KC-390 Millennium, aeronave de transporte militar que amplia sua presença internacional e fortalece a carteira de exportações estratégicas do Brasil.
<h3>Projeções para 2025</h3>
A Embraer reafirmou sua projeção de entregar entre 77 e 85 aeronaves comerciais até o fim de 2025, além de 145 a 155 jatos executivos. Caso se confirmem, os números representarão crescimento aproximado de 10% e 15%, respectivamente, em relação ao ano anterior.
A estabilidade no segmento executivo, combinada à expansão da aviação comercial, reforça a estratégia de diversificação da fabricante e consolida sua posição como principal exportadora nacional de bens de alto valor agregado.

Embraer entrega 62 aeronaves no 3º tri, acima de 2024

247 - O Brasil conquistou espaço de destaque no cenário da aviação mundial, com 11 aeroportos figurando na lista dos mais pontuais do planeta. O levantamento faz parte do On-Time Performance Monthly Report, divulgado em agosto pela consultoria internacional Cirium. A publicação avaliou terminais de grande, médio e pequeno porte, conforme o número anual de assentos ofertados.
Segundo a Agência Gov, que repercutiu os dados, a Cirium classifica como grandes aeroportos aqueles com capacidade entre 25 e 40 milhões de assentos por ano. Já os médios comportam entre 15 e 25 milhões e os pequenos, de 5 a 15 milhões. Além disso, para integrar o ranking, os terminais precisam registrar pelo menos 90% de voos rastreados, garantindo comparabilidade internacional.
<h2>Destaques por categoria</h2>
Na categoria de grande porte, o Aeroporto de Congonhas (SP) alcançou a 3ª colocação mundial, com 88,62% de voos no horário.Entre os médios, o Brasil também brilhou:
<ul>
 <li>Viracopos-Campinas (SP) ficou em 2º lugar, com 93,22% de pontualidade; 
 
</li>
 <li>Brasília (DF) conquistou o 3º posto, com 90,97%; 
 
</li>
 <li>Confins-Belo Horizonte (MG) ficou em 4º, com 88,70%; 
 
</li>
 <li>Galeão (RJ) alcançou a 6ª posição, com 86,50%. 
 
</li>
</ul>
Já entre os pequenos aeroportos, o Santos Dumont (RJ) foi o grande vencedor mundial, com índice de 95,02% — a partir da análise de 4.930 voos. Nessa mesma categoria, Salvador (BA) garantiu a 4ª colocação, com 91,32%. Também integraram o ranking os terminais de Belém (PA), Recife (PE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), todos listados entre os 20 mais pontuais.
<h2>Avaliação do governo</h2>
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comemorou os resultados.
“A presença de 11 aeroportos brasileiros entre os mais pontuais do mundo mostra a força da nossa infraestrutura. É um reconhecimento da qualidade das operações e da eficiência que buscamos entregar à população todos os dias”, declarou.
<h2>Acima da média global</h2>
O estudo também apresentou médias internacionais de pontualidade. Em todos os portes, os aeroportos brasileiros superaram ou se mantiveram acima dos índices mundiais:
<ul>
 <li>Pequenos: Santos Dumont registrou 95% de voos no horário, frente a uma média global de 85%. Salvador também se destacou com 91,32%. 
 
</li>
 <li>Médios: Viracopos e Brasília superaram 90%, bem acima da média internacional de 81,4%. 
 
</li>
 <li>Grandes: Congonhas (88,62%) ficou acima da média de 81,66%. 
 
</li>
</ul>
<h2>Reconhecimento internacional</h2>
A análise da Cirium considera dados de mais de 2 mil fontes ao redor do mundo e mede a pontualidade pela realização dos voos dentro do horário previsto. A metodologia, que garante comparabilidade global, reforça o reconhecimento internacional da eficiência do setor aéreo brasileiro.

Brasil tem 11 aeroportos entre os mais pontuais do mundo, aponta ranking internacional

247 – As companhias aéreas Gol e Azul anunciaram, na noite de quinta-feira (25), o encerramento definitivo das negociações para uma possível fusão de seus negócios. A informação foi publicada em fato relevante divulgado ao mercado e noticiada inicialmente pelo jornal Valor Econômico.
De acordo com os comunicados, a Abra Group Limited, controladora indireta da Gol, e a Azul decidiram encerrar as conversas sobre a combinação de negócios que vinha sendo discutida ao longo dos últimos meses. Além disso, foi rescindido o acordo de codeshare, firmado em maio de 2024, que permitia a integração das malhas aéreas das duas companhias.
Apesar do fim da parceria, as empresas asseguraram que todos os bilhetes emitidos no âmbito da cooperação comercial serão honrados integralmente pelos passageiros que já adquiriram passagens.
<h2>O que levou ao fim das negociações</h2>
Em janeiro de 2024, a Azul e a Abra haviam assinado um memorando de entendimentos como primeiro passo para uma possível fusão, que poderia remodelar o setor aéreo brasileiro. No entanto, segundo as companhias, mudanças no cenário operacional interno e no ambiente competitivo da aviação acabaram inviabilizando a continuidade das tratativas.
Fontes do setor apontam que o aumento de custos operacionais, o cenário de endividamento das empresas aéreas no Brasil e a necessidade de ajustes regulatórios foram alguns dos fatores que dificultaram a concretização do negócio.
<h2>Impacto no mercado aéreo brasileiro</h2>
O fim das negociações interrompe, pelo menos no curto prazo, as expectativas de criação de uma gigante do setor no país. A fusão entre Azul e Gol poderia ter resultado em uma malha integrada de voos domésticos e internacionais, ampliando a competitividade frente a outras companhias como a Latam.
Agora, cada empresa seguirá com sua estratégia própria. A Gol segue sob o controle da Abra, grupo que também é acionista majoritário da Avianca, enquanto a Azul continuará buscando alternativas para fortalecer sua posição no mercado.
<h2>Clientes com bilhetes garantidos</h2>
A principal preocupação dos consumidores era sobre a validade dos bilhetes adquiridos no período da parceria via codeshare. Tanto Gol quanto Azul reforçaram que não haverá prejuízos aos clientes, e os voos comprados continuarão sendo operados normalmente, conforme planejado.

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