247 - Um avião cargueiro da UPS caiu na tarde de terça-feira (4) logo após decolar do Aeroporto Internacional Muhammad Ali, em Louisville, no estado norte-americano de Kentucky, provocando uma explosão que matou pelo menos sete pessoas — entre elas, os três tripulantes e quatro moradores da região. O acidente também deixou 11 feridos, que foram encaminhados para hospitais locais, segundo informações das autoridades.
De acordo com a agência Reuters, as chamas se espalharam rapidamente após o impacto, atingindo um corredor industrial próximo ao aeroporto e forçando a suspensão de todas as operações aéreas até a manhã desta quarta-feira (5). A aeronave, um modelo MD-11, seguia para Honolulu, no Havaí, em um voo de carga com duração prevista de oito horas e meia.
<h2>Incêndios e resgate</h2>
As labaredas atingiram diversos edifícios industriais, incluindo um centro de reciclagem de petróleo e uma empresa de autopeças. O fogo levou horas para ser controlado, e os bombeiros estabeleceram uma zona de isolamento de cinco milhas (8 km) em torno da área, posteriormente reduzida para um raio de 1,6 km devido ao risco de contaminação do ar.
O prefeito de Louisville, Craig Greenberg, confirmou as quatro mortes em solo e lamentou o impacto da tragédia na comunidade. Já o governador de Kentucky, Andy Beshear, afirmou que o número de vítimas pode aumentar, pois alguns sobreviventes sofreram ferimentos “muito graves”.
<h2>Falha em motor e investigação</h2>
O avião havia decolado por volta das 17h15 (hora local) e, de acordo com dados do site Flightradar24, atingiu apenas 175 pés de altitude antes de perder sustentação e cair. Um vídeo exibido pela emissora WLKY mostra fogo em uma das asas durante a decolagem e a explosão ao atingir o solo.
Especialistas já analisam imagens que indicam que um dos três motores pode ter se desprendido antes do impacto. O piloto e especialista em segurança aérea John Cox afirmou que a falha é incomum. “É fogo demais para um incêndio típico de motor”, disse. “Esse avião deveria conseguir voar com dois motores, então é preciso descobrir por que isso não aconteceu".
<h2>Aeronave antiga e histórico da UPS</h2>
Registros da Administração Federal de Aviação (FAA) mostram que o cargueiro acidentado tinha 34 anos de uso. Fabricado pela McDonnell Douglas, o modelo MD-11 teve sua produção encerrada após a fusão com a Boeing, que informou estar oferecendo suporte técnico às investigações.
Este é o primeiro acidente grave envolvendo um avião da UPS desde 2013, quando um Airbus caiu durante o pouso em Birmingham, no Alabama, matando os dois tripulantes. A empresa, em comunicado, afirmou estar “profundamente abalada” com o ocorrido e garantiu que planos de contingência estão sendo aplicados para minimizar os atrasos nas entregas.
<h2>Impacto econômico e emocional</h2>
O aeroporto de Louisville abriga o Worldport, principal centro de triagem aérea da UPS e o maior do mundo, responsável por processar cerca de 2 milhões de pacotes por dia e empregar 26 mil pessoas.
A vereadora Betsy Ruhe, que representa o distrito onde ocorreu o acidente, destacou o impacto emocional na população local. “Meu coração está com todos na UPS, porque Louisville é uma cidade da UPS”, declarou. “Todos conhecem alguém que trabalha lá, e há famílias inteiras tentando saber se seus entes queridos estão bem.”
A investigação sobre as causas do desastre será conduzida pelo National Transportation Safety Board (NTSB), que deve levar até dois anos para concluir o relatório final e emitir recomendações de segurança. Enquanto isso, equipes seguem no local em busca de destroços e evidências que possam esclarecer por que o avião não conseguiu manter voo após o incêndio.

Guilherme Levorato

Coluna de fumaça sobre o Aeroporto Internacional Muhammad Ali de Louisville, em Louisville, Kentucky, EUA

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Mundo

Avião explode após decolagem nos EUA e deixa ao menos sete mortos

(Reuters) - A UPS informou nesta terça-feira (4) que um de seus aviões de carga de fuselagem larga com três tripulantes a bordo caiu em Louisville, Kentucky, e segundo a polícia local há registro de feridos.
"O voo 2976 da UPS caiu por volta das 17h15, horário local, nesta terça-feira, 4 de novembro, depois de partir do Aeroporto Internacional Louisville Muhammad Ali, em Kentucky", disse a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) em um comunicado. O avião estava a caminho de Honolulu, segundo o comunicado.
O canal de televisão WLKY exibiu imagens de vídeo do acidente no momento em que ele ocorreu, com uma enorme bola de fogo irrompendo quando o avião atingiu o solo.
Uma fonte do governo informada sobre o assunto disse que o vídeo parecia mostrar o avião em chamas enquanto percorria a pista antes de explodir em uma bola de fogo.
A UPS afirmou que ainda não havia confirmado nenhum ferimento ou vítima devido ao acidente com um de seus aviões MD-11.
O aeroporto de Louisville abriga o UPS Worldport, um centro global para as operações de carga aérea da empresa de entregas e sua maior instalação de manuseio de pacotes do mundo.
O acidente provavelmente interromperá as entregas da UPS e de seus principais clientes, incluindo a Amazon e o Serviço Postal dos Estados Unidos.
Ao cair da noite, imagens aéreas ao vivo transmitidas pela WLKY, uma afiliada local da CBS, mostraram o brilho vermelho-alaranjado das chamas dos incêndios acesos no solo pelo acidente, espalhados por quase um quilômetro.
O aeroporto de Louisville disse que o campo de pouso foi fechado após o incidente, enquanto o Departamento de Polícia Metropolitana de Louisville disse que estava respondendo a relatos de um acidente de avião e que haviam sido registrados feridos.
"Kentucky, estamos cientes de um acidente de avião relatado perto do Aeroporto Internacional de Louisville. Os socorristas estão no local e compartilharemos mais informações assim que disponíveis. Por favor, ore pelos pilotos, pela tripulação e por todos os afetados. Compartilharemos mais informações em breve", disse o governador do Kentucky, Andy Beshear, no X.
De acordo com os registros da FAA, o cargueiro MD-11 envolvido no acidente tinha 34 anos. A Boeing, proprietária do programa MD-11, preferiu não comentar.
O FlightRadar24 informava que o avião, que começou a operar com a UPS em 2006, havia voado de Louisville para Baltimore nesta terça-feira, antes de retornar a Louisville. O voo de Louisville para Honolulu normalmente leva 8 horas e meia, segundo o serviço de rastreamento de voos.
(Reportagem de Gnaneshwar Rajan em Bengaluru, David Shepardson em Washington, Dan Catchpole em Seattle, Chris Thomas e Juby Babu na Cidade do México e Steve Gorman e Lisa Baertlein em Los Angeles)
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">WATCH: UPS plane (UPS2976) crashes after takeoff from Louisville Muhammad Ali International Airport. Video validated by the Network <a href="https://t.co/h9FtsLRumc">pic.twitter.com/h9FtsLRumc</a>&mdash; Faytuks Network (@FaytuksNetwork) <a href="https://twitter.com/FaytuksNetwork/status/1985845037091967160?ref_src=twsrc%5Etfw">November 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">OH MY LORD ITS A BELT OF FIRE AND EXPLOSIONS INSANE FOOTAGE FROM THE UPS PLANE CRASH IN LOUISVILLE, KENTUCKY 🇺🇸🇺🇸‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️‼️ <a href="https://t.co/34XLwYRyqm">pic.twitter.com/34XLwYRyqm</a>&mdash; WW3 Monitor (@WW3_Monitor) <a href="https://twitter.com/WW3_Monitor/status/1985845517423636924?ref_src=twsrc%5Etfw">November 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🛩️💥Momento exacto del accidente aéreo en EE.UU. Se trata de una aeronave de carga que partió de Louisville rumbo a la capital de Hawái.<a href="https://t.co/IPW03TMcyu">https://t.co/IPW03TMcyu</a> <a href="https://t.co/QW6bNIiodC">pic.twitter.com/QW6bNIiodC</a>&mdash; RT en Español (@ActualidadRT) <a href="https://twitter.com/ActualidadRT/status/1985847171980443887?ref_src=twsrc%5Etfw">November 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Queda de avião MD-11 da UPS provoca incêndio em Louisville, Kentucky

Avião de carga de grande porte cai em Louisville, nos EUA

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisou trocar de avião durante sua agenda no Pará, após um problema técnico em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). O episódio ocorreu na manhã de quinta-feira (2), quando ele se preparava para viajar de Belém até Breves, no arquipélago do Marajó.
Segundo informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, o presidente faria o trajeto em um C-105 Amazonas, aeronave usada em operações que exigem pouso em pistas curtas. Ainda durante o acionamento dos motores, foi detectada uma falha técnico-operacional, o que levou a FAB a adotar os protocolos de segurança e disponibilizar imediatamente uma aeronave reserva, modelo C-97 Brasília. A viagem ocorreu normalmente e a agenda em Breves foi cumprida integralmente&nbsp;
<h2>Lula fala sobre a pane em entrevista</h2>
Na manhã desta sexta-feira (3), Lula comentou publicamente o incidente em entrevista à TV Liberal. O presidente contou que o defeito foi percebido ainda em solo, evitando riscos maiores durante o voo.
“Ontem eu fui na matriz, fui agradecer à Nossa Senhora de Nazaré, porque ontem aconteceu um outro problema comigo no avião”, disse o chefe do Executivo.
Ele explicou que o motor apresentou falhas no momento do embarque. “Eu fui pegar o avião para ilha do Marajó e teve um problema no motor do avião, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Eu só tinha que agradecer a Deus porque poderia ter tido um problema quando eu tivesse no ar. E teve quando eu estava em terra, nós tivemos que descer do avião com medo que o avião pegasse fogo”, relatou.
<h2>Viagem seguiu em aeronave reserva</h2>
Após a pane, Lula embarcou em um C-97 Brasília, aeronave de apoio sempre disponível em deslocamentos presidenciais. Com ela, conseguiu prosseguir a viagem até o Marajó sem atrasos significativos.
Ainda na entrevista, o presidente afirmou que, após o episódio, visitou a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, como forma de agradecimento. “Fomos num avião Brasília. Eu fui de noite agradecer a Nossa Senhora”, declarou.

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Brasil

Planalto detalha pane em avião de Lula em viagem ao Pará

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou nesta sexta-feira (3) que enfrentou um problema técnico em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) durante agenda no Pará. O incidente ocorreu quando ele se preparava para viajar até a Ilha do Marajó. A declaração foi feita em entrevista à TV Liberal.
Segundo Lula, o defeito foi detectado ainda em solo, o que evitou um risco maior. “Ontem eu fui na matriz, fui agradecer à Nossa Senhora de Nazaré, porque ontem aconteceu um outro problema comigo no avião”, disse.
<h2>Problema em solo evitou maiores riscos</h2>
De acordo com o presidente, o motor da aeronave apresentou falhas no momento do embarque. Ele destacou que o episódio poderia ter tido consequências mais graves caso tivesse acontecido durante o voo.
“Eu fui pegar o avião para ilha do Marajó e teve um problema no motor do avião, um avião caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Eu só tinha que agradecer a Deus porque poderia ter tido um problema quando eu tivesse no ar. E teve quando eu estava em terra, nós tivemos que descer do avião com medo que o avião pegasse fogo”, relatou Lula.
<h2>Viagem seguiu em outra aeronave</h2>
Após a pane, o presidente foi transferido para outra aeronave, modelo Brasília, com a qual conseguiu prosseguir a viagem. Lula contou ainda que, na mesma noite, fez questão de visitar a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, para agradecer pela proteção.
“Fomos num avião Brasília. Eu fui de noite agradecer a Nossa Senhora”, afirmou.

Otávio Rosso

Lula relata pane em avião da FAB durante viagem ao Pará

247 - A bolsonarista que tentou hostilizar e agredir o ministro Flávio Dino dentro de um avião no aeroporto de São Luís nesta segunda-feira (1/9) foi identificada como Maria Shirlei Piontkievicz, segundo informações de fontes policiais. Ao chegar a Brasília, ela foi conduzida por agentes da Polícia Federal para prestar esclarecimentos e registrou um termo circunstanciado de ocorrência.
Maria Shirlei é enfermeira e servidora da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, atuando em um hospital público em Curitiba. Ela estava acompanhada de um grupo de 16 pessoas, que viajou ao Maranhão a turismo.
O incidente ocorreu enquanto o ministro se deslocava em um voo comercial. Ainda de acordo com relatos, Maria Shirlei demonstrou comportamento agressivo durante o trajeto, o que levou à intervenção da tripulação e à comunicação imediata às autoridades policiais no destino final.
Nas redes sociais, a servidora tem histórico de postagens com conteúdo duvidoso, ataques ao Lula e ao STF. Autoridades que investigam o caso afirmam que as apurações seguem em andamento, incluindo a análise de imagens e depoimentos de testemunhas presentes no voo.
A PF anunciou que irá indiciar a extremista. Até o momento, não há informações sobre medidas disciplinares adicionais contra Maria Shirlei por parte da Secretaria de Saúde do Paraná.

Laís Gouveia

Bolsonarista que tentou agredir Flávio Dino em voo é identificada

247 - A Polícia Federal indiciou uma passageira que tentou agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino durante um voo de São Luís para Brasília. De acordo com a assessoria de Dino, o ministro não reagiu às provocações e permaneceu sentado, concentrado em seu trabalho. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2025/09/02/policia-federal-indicia-mulher-que-tentou-agredir-flavio-dino-em-voo-de-sao-luis-para-brasilia.ghtml">g1</a>.
A mulher, no entanto, começou a gritar frases como “o avião estava contaminado” e “não respeitava esse tipo de gente”, dirigindo-se em seguida até a poltrona do magistrado. Nesse momento, foi contida por um dos seguranças que acompanhava a viagem.
Segundo a nota divulgada pela equipe de Dino, a passageira chegou a apontar em direção ao ministro e afirmar “o Dino está aqui”, o que foi interpretado como uma tentativa de incitar outros passageiros a reagirem contra ele. A confusão foi contida pela tripulação, que acionou imediatamente a Polícia Federal.
Um agente da PF que estava de plantão no Aeroporto de São Luís entrou no avião, conversou com a equipe de segurança do ministro e registrou a ocorrência. Após o pouso em Brasília, a mulher foi advertida e conduzida para prestar depoimento.
Em nota, a Polícia Federal informou que a passageira foi indiciada por injúria qualificada — prevista no artigo 140 do Código Penal, em conjunto com o artigo 141, inciso II —, por ofender a dignidade de alguém em local público, e também por incitação ao crime, tipificado no artigo 286, que trata de estimular outras pessoas a cometer delitos.
A equipe do ministro classificou as agressões como “inaceitáveis”, ressaltando os riscos à segurança do voo e ao bem-estar dos demais passageiros. “Todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes”, afirmou a assessoria, destacando ainda que atitudes desse tipo comprometem a tranquilidade e a operação segura da aeronave.

Paulo Emilio

PF indicia bolsonarista que agrediu Flávio Dino em avião

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, foi alvo de xingamentos e provocações durante um voo entre São Luís e Brasília, nesta segunda-feira (1º). .
De acordo com a assessoria do ministro, Dino estava “sentado e trabalhando, de cabeça baixa, aguardando a decolagem do voo São Luís - Brasília quando uma bolsonarista, aos gritos, embarcou e iniciou uma série de agressões contra o ministro”.
Testemunhas relataram que a passageira gritava frases como “não respeita essa espécie de gente” e que o “avião estava contaminado”. Ainda segundo a nota oficial, a mulher tentou se aproximar do local onde o magistrado estava sentado, mas foi contida pela ação de um segurança que acompanhava o ministro.
A confusão se prolongou durante o voo. Em determinado momento, a passageira passou a apontar para Dino e a repetir em voz alta: “o Dino está aqui”, em um gesto descrito pela assessoria como “clara tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo”. A conduta só cessou após intervenção da chefe de cabine.
Com o incidente, um agente da Polícia Federal que atuava no aeroporto de São Luís foi acionado ainda antes da decolagem e comunicou o episódio à superintendência em Brasília. Ao desembarcar às 19h10 no aeroporto Juscelino Kubitschek, o ministro foi retirado da aeronave por questões de segurança, e a mulher acabou conduzida pelos agentes federais.
Em nota, a equipe de Flávio Dino afirmou que “lamenta o ocorrido e informa que todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes”. A manifestação também destacou que “agressões físicas e verbais, ainda mais no interior de um avião, são inaceitáveis, inclusive por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do próprio voo, que é um serviço essencial”.

Flávio Dino sofre agressões de bolsonarista em voo de São Luís a Brasília

247 - Os deputados federais Talíria Petrone (Psol-RJ) e Túlio Gadêlha (Rede-PE) protocolaram nesta quarta-feira (20) um requerimento exigindo esclarecimentos sobre a presença de uma aeronave militar dos Estados Unidos no Brasil. A informação foi revelada em reportagem do<a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/08/20/deputados-questionam-objetivo-especifico-do-aviao-da-forca-aerea-dos-eua-que-pousou-no-brasil.ghtml"> O Globo</a>, que detalhou a chegada do Boeing 757 C-32B — conhecido como “Gatekeeper” — ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na noite da última terça-feira (19).
<h2>Questionamentos dos parlamentares</h2>
No pedido, os deputados solicitaram explicações aos ministérios da Defesa, de Portos e Aeroportos e das Relações Exteriores sobre o “objetivo específico da missão”. Eles também pediram a identificação dos passageiros, o número total de ocupantes e os tipos de vistos concedidos para a entrada da equipe, considerando o caráter “supostamente oficial e sigiloso” da viagem.
“Considerando o histórico de uso deste tipo de aeronave em operações de inteligência e o princípio da soberania nacional, que medidas o Ministério das Relações Exteriores adotou para monitorar as atividades dos ocupantes do voo e garantir que não houve qualquer violação da legislação brasileira?”, questionam os parlamentares no documento.
Além disso, os deputados requerem acesso a eventuais relatórios elaborados pela Receita Federal, Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre inspeções realizadas no pouso e na decolagem da aeronave.
<h2>O avião e a missão</h2>
Embora o C-32B tenha histórico de uso em operações militares e de inteligência, nesta ocasião ele transportava funcionários do consulado dos Estados Unidos. O voo partiu de Nova Jersey em 18 de agosto, fez escalas em Tampa (Flórida) e San Juan (Porto Rico), chegando a Porto Alegre às 17h13 do dia seguinte. Poucas horas depois, às 19h52, decolou rumo a São Paulo, pousando no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
De acordo com o portal especializado Aeroin, o C-32B é um Boeing 757-200 adaptado para missões de longa distância, com fuselagem branca sem identificação. Diferente do C-32A — usado para transportar autoridades da Casa Branca —, o modelo é operado pelo 150º Esquadrão de Operações Especiais da Força Aérea americana. Entre seus recursos estão sistemas avançados de comunicação, sensores de alta tecnologia e capacidade de reabastecimento em voo.

Deputados pedem explicações sobre objetivos do avião da Força Aérea dos EUA que pousou no Brasil

247 - Um avião da Força Aérea dos Estados Unidos pousou em Porto Alegre na tarde de terça-feira (19) para transportar diplomatas americanos até o consulado localizado na capital gaúcha. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal (PF) à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/nacional/sul/rs/pf-diz-que-aviao-da-forca-aerea-dos-eua-conduziu-diplomatas-ate-consulado/">CNN Brasil</a>.
Segundo apuração, o voo ocorreu dentro da normalidade e não houve qualquer irregularidade no procedimento. O órgão informou que a aeronave possuía plano de voo devidamente registrado.
Dados do site de rastreamento FlightRadar indicam que o avião, um Boeing 757, decolou do Aeroporto Fernando Luis Ribas Dominicci, em Porto Rico, e seguiu até o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, sem rota detalhada publicada. O pouso foi registrado às 17h12 por câmeras do terminal, de acordo com o site especializado Aeroin.
A chegada chamou atenção de passageiros e curiosos, já que se tratava de um modelo utilizado pelo governo norte-americano. Ainda na noite de terça-feira, por volta das 20h, a aeronave decolou novamente e pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
O episódio gerou interesse nas redes sociais, mas tanto a PF quanto o Ministério da Defesa reiteraram que não houve nenhuma ocorrência fora do padrão.

PF informa que avião da Força Aérea dos EUA levou diplomatas até consulado em Porto Alegre

247 - Onze anos após o acidente aéreo que matou o então candidato à Presidência Eduardo Campos, moradores e comerciantes afetados pela queda da aeronave em Santos (SP) seguem à espera de uma decisão definitiva sobre as indenizações, informa o <a href="https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/08/13/11-anos-depois-o-que-aconteceu-com-moradores-afetados-pelo-aviao-que-caiu-com-eduardo-campos.ghtml">g1</a>.
A aeronave Cessna 560XL Citation Excel, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, rumo à Base Aérea de Santos, mas caiu em um terreno baldio no bairro Boqueirão, atingindo imóveis residenciais e comerciais. Entre as vítimas indiretas está Edna da Silva, que vivia com a família em um apartamento alugado, destruído por uma das turbinas. O filho sofreu queimaduras ao socorrer uma criança.
<h2>Processo parado no STJ e retirada de partido da ação</h2>
O advogado de Edna, Joaquim Barboza, explica que a ação por danos morais, materiais e estéticos foi movida em 2015 contra a empresa AF Andrade Empreendimentos, dona do avião, e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que havia contratado a aeronave para a campanha presidencial. O caso, porém, está parado em terceira instância, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo Barboza, o PSB foi excluído do processo sob o argumento de que era apenas usuário do serviço, decisão que a defesa tentou reverter.&nbsp;
Ele estima que a indenização de sua cliente possa chegar a R$ 2 milhões, incluindo danos morais pelo comprometimento do CPF e dívidas acumuladas. O advogado afirma que há decisão executada há mais de três anos, mas a penhora de bens ainda não ocorreu.
<h2>Comércio também sofreu prejuízos milionários</h2>
O comerciante Benedito Juarez Câmara, 79 anos, dono de uma academia atingida pelo avião, relatou ter gasto cerca de R$ 1,9 milhão para reconstruir o negócio. Ele também acionou judicialmente a proprietária da aeronave e o PSB. O valor inicial de danos morais foi de R$ 20 mil, mas não há confirmação de reajustes. Um segundo processo, por lucros cessantes, ainda tramita sem novidades.
<h2>Investigação sem causa definida</h2>
Na época, hipóteses como colisão com objeto externo, desorientação espacial e falha de equipamentos chegaram a ser levantadas. O filho de Eduardo Campos, João Campos, declarou: “Dessas hipóteses, não há nenhuma prevalecente, ou seja, pode ter sido somente uma ou uma combinação de várias”.
Em 2019, o Ministério Público Federal arquivou o inquérito sem apontar a causa do acidente, citando falta ou inoperância de equipamentos na cabine. Em 2023, o advogado e irmão do político, Antônio Campos, pediu a reabertura, mas a Procuradoria-Geral da República manteve o arquivamento.
<h2>Quem foi Eduardo Campos</h2>
Nascido em 10 de agosto de 1965, em Recife (PE), Eduardo Campos era neto do ex-governador Miguel Arraes e iniciou a carreira política como chefe de gabinete do avô. Filiado ao PSB, foi deputado estadual, secretário de governo, ministro de Ciência e Tecnologia no governo Lula (PT) e governador de Pernambuco por dois mandatos. Morreu em 13 de agosto de 2014, aos 49 anos, no acidente em Santos, durante a campanha presidencial.

Eduardo Campos e acidente que o levou a morte

Sudeste

Acidente que matou Eduardo Campos completa 11 anos

247 - A Polícia Federal (PF) descartou, na madrugada desta sexta-feira (8/8), a presença de qualquer artefato explosivo em um avião da companhia Azul que precisou realizar pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Brasília. A informação foi divulgada pelo porta<a href="https://www.metropoles.com/brasil/pf-descarta-bomba-em-aeronave-da-azul-que-pousou-em-brasilia">l Metrópoles,</a> que acompanha o caso.
O episódio ocorreu na noite de quinta-feira (7/8), quando um bilhete com ameaça de bomba foi encontrado no banheiro da aeronave, levando a tripulação a declarar emergência. O voo AD4816 havia decolado de São Luís (MA) às 18h27 com destino ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), onde deveria pousar por volta das 21h30. Após a descoberta da mensagem, o plano de voo foi alterado, e o avião seguiu para a capital federal.
&nbsp;A aeronave aterrissou em Brasília às 20h45, conforme dados do site Flight Aware, que monitora o tráfego aéreo. No local, equipes especializadas realizaram uma varredura antibombas, que confirmou que não havia qualquer explosivo a bordo.
No momento do pouso, 170 passageiros e a tripulação conseguiram desembarcar sem intercorrências. Após a inspeção, a PF liberou o avião para retomar as operações.
As investigações continuam para identificar a autoria da ameaça. Até o momento, a corporação não divulgou detalhes sobre suspeitos ou possíveis motivações para o crime.

Brasília

PF se pronuncia após buscar explosivos em avião da Azul que declarou emergência em Brasília

247 - Um avião comercial da SkyWest Airlines evitou por pouco uma colisão com um bombardeiro B-52 da Força Aérea dos Estados Unidos durante a aproximação ao aeroporto de Minot, em Dakota do Norte, na última quinta-feira (18). &nbsp;As informações são &nbsp;do jornal The Washington Post.
A aeronave fazia o voo 3788, partindo de Minneapolis para Minot, quando precisou realizar um grande desvio de rota, registrado pelo site FlightRadar. A manobra, segundo o piloto, foi necessária após a visualização repentina de um avião militar cruzando sua trajetória.“Levando em conta sua velocidade, era um avião militar. Não sei a que velocidade ele estava indo, mas era muito mais rápido [do que nós]. Achei que o mais seguro seria fazer um desvio”, declarou o piloto em áudio registrado e divulgado pela mídia local.
Ainda em contato com a torre de controle, ele demonstrou surpresa com a situação: “Peço desculpas por essa manobra agressiva. Fiquei surpreso. Isso não é normal de forma alguma.”
O episódio ocorreu em uma área onde operam simultaneamente o aeroporto civil de Minot e uma base aérea militar da Força Aérea. Em comunicado citado pelo Washington Post, a Força Aérea confirmou que um bombardeiro B-52 realizava um voo na região naquele dia.
A SkyWest informou que a aeronave aterrissou em segurança, após receber autorização da torre: “O voo 3788 da SkyWest, que fazia a rota entre Minneapolis e Minot no dia 18 de julho, aterrissou sem problemas em Minot após obter autorização da torre de controle, mas fez um desvio quando outro avião se tornou visível em sua trajetória. Estamos investigando este incidente.
]”Outro ponto que chama atenção no caso é que, segundo o relato do piloto, o aeroporto de Minot não conta com sistema de radar, o que obriga a torre de controle a operar visualmente.
O incidente não deixou feridos, mas levantou questionamentos sobre a segurança do tráfego aéreo em regiões compartilhadas por civis e militares, especialmente em aeroportos sem infraestrutura completa de monitoramento. Autoridades aeronáuticas norte-americanas devem investigar o ocorrido.

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