247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, subiu o tom e disse nesta terça-feira (18) que o chanceler alemão, Friedrich Merz, é "nazista", após o líder europeu atacar a capital do Pará, Belém.&nbsp;
"FILHOTE DE HITLER VAGABUNDO! NAZISTA!", escreveu Paes nas redes sociais, ao comentar as declarações de Merz.&nbsp;
Mais cedo, Merz, comparou desfavoravelmente o Brasil à Alemanha, ao discursar no Congresso Alemão do Comércio, realizado na última semana, informou a agência <a href="https://www.dw.com/pt-br/merz-enaltece-beleza-da-alemanha-ao-citar-estadia-em-bel%C3%A9m/a-74775741">Deutsche Welle</a> na segunda-feira (17).&nbsp;
Merz pediu aos presentes no evento para defenderem o país, mantendo "senso de proporção e equilíbrio" no trato uns com os outros. Ele afirmou ainda que s jornalistas que o acompanhavam no Brasil, por ocasião da Cúpula de Líderes da COP30, em Belém, ocorrida entre 6 e 7 de novembro, ficaram "contentes" em retornar à Alemanha ao final do evento.
"Senhoras e senhores, nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. Perguntei a alguns jornalistas que estiveram comigo no Brasil na semana passada: 'Quem de vocês gostaria de ficar aqui?' Ninguém levantou a mão. Todos ficaram contentes por termos retornado à Alemanha, na noite de sexta para sábado, especialmente daquele lugar onde estávamos", disse.&nbsp;

Leonardo Sobreira

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Brasil

Eduardo Paes diz que chanceler alemão é "nazista" após falas ofensivas sobre Belém

André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para a próxima segunda-feira (3), às 18h, uma reunião com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
O encontro será após as reuniões agendadas com o governador do estado, Cláudio Castro, e outras autoridades, para tratar da <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/tags/operacao-contencao" target="_blank">Operação Contenção</a>, que deixou mais de 120 mortos na capital fluminense.
A reunião com Castro está prevista para as 11h. Durante o encontro, o governador deve apresentar os 18 esclarecimentos solicitados pelo ministro sobre a operação.
Em seguida, o ministro se encontrará com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Ricardo Couto de Castro; o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, e representantes da Defensoria Pública do estado.
Alexandre de Moraes é relator temporário do processo conhecido como ADPF das Favelas, ação na qual a Corte já determinou medidas para combater a letalidade policial na capital fluminense.
O ministro foi escolhido para tomar decisões urgentes envolvendo o processo, diante da ausência de um relator para o caso. A ação era comandada pelo ex-ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou.&nbsp;

Redação Brasil 247

Sudeste

Moraes se reúne com prefeito do Rio na segunda-feira

247 – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reagiu à maior operação policial da história do estado e afirmou nesta terça-feira (28) que “o Rio não pode e não vai ficar refém de grupos criminosos”. Pré-candidato ao governo do estado em 2026, Paes disse que acompanha as ações de segurança pública diretamente do CORE, o Centro de Operações Especiais e Recursos Especiais da Polícia Civil, e garantiu que a prefeitura seguirá atuando “com autoridade, comando e firmeza” para proteger a população e manter os serviços funcionando.
As declarações foram dadas em vídeo publicado nas redes sociais, no mesmo dia em que uma megaoperação conjunta da Polícia Civil, Polícia Militar e do governo estadual transformou os complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, em um cenário de guerra. A ação mobilizou cerca de 2,5 mil agentes e resultou em 81 prisões e 64 mortes, incluindo as de quatro policiais, dois civis e dois integrantes do Bope.
<h2>“A prefeitura vai continuar agindo com autoridade, comando e firmeza”</h2>
Em sua fala, Eduardo Paes reforçou que determinou a manutenção dos serviços municipais e o apoio à população em caso de necessidade. “Determinei a todos os órgãos municipais que mantivessem o funcionamento normal das suas atividades e que auxiliassem a população em caso de necessidade”, afirmou. Segundo ele, o sistema BRT e demais serviços da prefeitura seguiram operando normalmente durante a operação.
Paes também destacou que o enfrentamento ao crime é uma responsabilidade de todos os níveis de governo. “Compete ao poder público, independente do nível de governo, a tarefa de ser implacável contra esses grupos criminosos que buscam amedrontar a população trabalhadora”, disse.
<div class="embed-block"><div style="max-width: 56vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 177.7778%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fyoutube.com%2Fshorts%2FjnbzGLs2Q_4%3Fsi%3DpntKpiwZ06lr8Yuc&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
 
<h2>O contexto da operação mais letal</h2>
Durante coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), o governador Cláudio Castro classificou a ofensiva como “a maior da história” e afirmou que ela foi planejada para ocorrer em áreas de mata, fora das comunidades, com o objetivo de reduzir riscos à população. Segundo o governo, a ação tinha como foco conter o avanço territorial do Comando Vermelho.
A operação foi marcada por confrontos intensos e resistência de criminosos que usaram drones equipados com explosivos, bombas caseiras e veículos incendiados como barricadas. Dois policiais civis morreram em serviço: Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, chefe da 53ª DP (Mesquita), e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna).
Durante a coletiva, o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, anunciou a prisão de Thiago do Nascimento Mendes, o Belão do Quitungo, apontado como braço direito de Edgard Alves de Andrade, o Doca, uma das principais lideranças do Comando Vermelho.
<h2>O ranking das operações mais letais</h2>
Com 60 mortos confirmados, a ação desta terça-feira superou todos os registros anteriores de letalidade policial no estado. Confira as operações mais letais da história do Rio de Janeiro:
<ol>
 <li>&nbsp;Complexos do Alemão e da Penha (outubro de 2025) – 60 mortos</li>
 <li>&nbsp;Jacarezinho (maio de 2021) – 28 mortos</li>
 <li>&nbsp;Vila Cruzeiro (maio de 2022) – 24 mortos</li>
 <li>&nbsp;Complexos do Alemão e da Penha (outubro de 2025) – 24 mortos</li>
 <li>&nbsp;Complexo do Alemão (junho de 2007) – 19 mortos</li>
 <li>&nbsp;Senador Camará (janeiro de 2003) – 15 mortos</li>
 <li>&nbsp;Fallet/Fogueteiro (fevereiro de 2019) – 15 mortos</li>
 <li>&nbsp;Complexo do Alemão (julho de 1994) – 14 mortos</li>
 <li>&nbsp;Complexo do Alemão (maio de 1995) – 13 mortos</li>
 <li>&nbsp;Morro do Vidigal (julho de 2006) – 13 mortos</li>
 <li>&nbsp;Catumbi (abril de 2007) – 13 mortos</li>
</ol>
<h2>Críticas à alta letalidade</h2>
Entidades de direitos humanos e parlamentares da oposição afirmaram que cobrarão explicações sobre a alta letalidade e os métodos empregados pelas forças de segurança. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), a megaoperação tinha como foco o cumprimento de 51 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho no Complexo da Penha e contou com o apoio do Gaeco, da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), da Core e do Bope.
O MPRJ apontou que o Complexo da Penha é uma área estratégica para o escoamento de drogas e armas devido à sua proximidade com vias expressas. O órgão denunciou 67 pessoas por associação ao tráfico e três por tortura, incluindo líderes da facção como Doca, Pedro Bala, Gadernal e Grandão.
Com 60 mortos, a operação ultrapassa o massacre do Jacarezinho (2021) e a ação da Vila Cruzeiro (2022), consolidando-se como a mais letal da história fluminense — e reacendendo o debate sobre os limites da política de segurança pública do governo Cláudio Castro.
 
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Eduardo Paes: "o Rio não ficará refém do crime"

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), desponta como o favorito absoluto na corrida ao governo do estado em 2026, segundo pesquisa do instituto Real Time Big Data. O levantamento mostra o prefeito com larga vantagem sobre todos os concorrentes em diferentes cenários eleitorais.As informações são da coluna da jornalista <a href="https://www.metropoles.com/colunas/andreza-matais/eduardo-paes-lidera-isolado-para-governo-do-rio-diz-pesquisa">Andreza Matais</a>, do Metrópoles.&nbsp;
<h2>Paes domina todos os cenários eleitorais</h2>
No principal cenário testado, Eduardo Paes aparece com 61% das intenções de voto, seguido por Rodrigo Bacellar (União Brasil), com 13%, e Monica Benício (PSOL), com 3%.
Mesmo quando o nome do senador Flávio Bolsonaro (PL) é incluído na disputa, o prefeito mantém vantagem expressiva: 51% contra 32%. Em outros cenários, Paes também supera Washington Reis (MDB) e Anthony Garotinho (Republicanos), consolidando-se como o principal nome na disputa pelo Palácio Guanabara.
<h2>Apoios e estratégia política ampliada</h2>
Embora seja aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em seu terceiro mandato, Eduardo Paes busca ampliar sua base política e aproximar-se de setores do PL, partido ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante evento no último sábado (25), ao lado do deputado Altineu Côrtes, presidente estadual do PL e vice-presidente da Câmara, Paes declarou: que “não tenho dúvidas de que vamos estar juntos, mas é por um só amor, por amor ao estado do Rio de Janeiro.”
A fala reforça a tentativa do prefeito de construir uma aliança plural e pragmática, mirando o fortalecimento de sua candidatura.
<h2>Rejeição: Garotinho lidera; Paes tem melhor imagem</h2>
O levantamento aponta que Anthony Garotinho possui o maior índice de rejeição entre os eleitores, com 52% afirmando que não votariam nele “de jeito nenhum”. Já Eduardo Paes apresenta a menor rejeição entre os candidatos avaliados, com 32%, o que o coloca em posição favorável para conquistar novos apoios.
<h2>Flávio Bolsonaro lidera disputa pelo Senado</h2>
A pesquisa,segundo a reportagem, &nbsp;também avaliou as intenções de voto para o Senado Federal. Em todos os cenários, Flávio Bolsonaro (PL) aparece na liderança. No principal, ele tem 29%, seguido por Cláudio Castro (PL), com 22%, e Benedita da Silva (PT), com 15%.
Em outro cenário, o senador amplia a vantagem, com 32%, à frente de Carlos Portinho (PL), com 16%, e Tarcísio Motta (PSOL), com 13%.
<h2>Metodologia da pesquisa</h2>
O estudo ouviu 1.500 eleitores entre os dias 7 e 8 de outubro de 2025, em todo o território fluminense. A margem de erro é de três pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%

Paulo Emilio

Brasília (DF) 11/02/2025 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes

Eduardo Paes lidera com folga disputa pelo governo do Rio, diz pesquisa

247 – A montadora chinesa BYD Co. Ltd., que recentemente inaugurou uma fábrica de veículos elétricos em Camaçari (Bahia), vai agora abrir um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&amp;D) no Rio de Janeiro, dedicado a tecnologias de direção autônoma e combustíveis inteligentes. A informação foi divulgada pelo portal Brazil Stock Guide.
O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes, ao lado do fundador e presidente da BYD, Wang Chuanfu, e da vice-presidente Stella Li. O novo laboratório ficará instalado nas proximidades do Aeroporto Internacional do Galeão, o que permitirá que visitantes internacionais tenham, logo na chegada, uma amostra do avanço da presença industrial chinesa no Brasil.
“Teremos todo o P&amp;D da BYD para direção autônoma sediado aqui no Rio”, afirmou Paes no sábado. “É um passo importante para a inovação na nossa cidade”, completou o prefeito.
<h2>Expansão estratégica e inovação tecnológica</h2>
A decisão ocorre poucos dias após a inauguração da planta industrial em Camaçari, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Construído no antigo terreno da Ford, o complexo representa um investimento de US$ 620 milhões e consolida a fábrica como a principal base produtiva da BYD na América Latina.
A vice-presidente Stella Li destacou que o novo laboratório fluminense adaptará as tecnologias mais avançadas da empresa em combustíveis inteligentes e sistemas híbridos flex às condições locais, em parceria com universidades brasileiras.
<blockquote>&nbsp;“Vamos trazer a tecnologia automotiva mais avançada da China e desenvolvê-la em conjunto com equipes de P&amp;D locais”, afirmou Li.</blockquote>
<h2>Cooperação sino-brasileira e impacto simbólico</h2>
A escolha do Rio de Janeiro também tem valor simbólico e político. Eduardo Paes trabalhou na BYD durante o período em que esteve afastado da prefeitura, o que reflete uma afinidade entre as políticas municipais e a estratégia de diplomacia industrial chinesa.
O investimento reforça o papel da China como principal parceira comercial e tecnológica do Brasil e mostra como o capital chinês está redesenhando o mapa automotivo nacional, combinando inovação, sustentabilidade e integração produtiva.
Para a BYD, investir em pesquisa local é essencial para sua expansão na América Latina, permitindo criar soluções ajustadas às características do trânsito e da infraestrutura urbana de mercados emergentes, diferentes daquelas de países como China e Europa.
<h2>Um novo marco na indústria brasileira</h2>
Com o centro de P&amp;D no Rio, a montadora consolida uma presença robusta em território brasileiro, unindo produção em larga escala na Bahia e inovação tecnológica no Sudeste. A iniciativa deve gerar novas oportunidades de emprego qualificado, parcerias com instituições de pesquisa e avanços na mobilidade sustentável.
A expansão da BYD no Brasil evidencia o potencial de cooperação entre os dois países na transição para uma economia de baixo carbono, com foco em energia limpa, inovação e tecnologia automotiva.

Negócios

BYD vai instalar centro de pesquisa em direção autônoma no Rio de Janeiro

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), se destaca como o favorito nas pesquisas para a disputa pelo governo do estado em 2026, conforme levantamento realizado pelo instituto Real Time Big Data e divulgado nesta quinta-feira (9). A pesquisa, que ouviu 1.500 pessoas entre os dias 7 e 8 de outubro, mostra que Paes lidera em todos os cenários testados, com ampla vantagem sobre seus concorrentes.
De acordo com os dados, Paes figura com 61% das intenções de voto no primeiro cenário. O deputado Rodrigo Bacellar (União), presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), surge em segundo lugar, com 13%. A vereadora Monica Benício (PSOL), de Rio de Janeiro, e o médico e influenciador Ítalo Marsili (Novo), aparecem com 3% e 1%, respectivamente. Já no segundo cenário, com a inclusão de apenas três candidatos, Paes mantém a liderança com 51%, seguido pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), que alcança 32%, e a dupla Benício e Marsili com 3% e 1%, respectivamente.
Nos outros dois cenários, o cenário não muda significativamente. No terceiro, Paes é apontado com 55% das intenções de voto, enquanto Bacellar e o ex-deputado Washington Reis (MDB) empataram com 12%. Monica Benício e Ítalo Marsili aparecem com 3% e 1%, respectivamente. Por fim, no último cenário, Paes ainda permanece na frente com 53%, com o ex-governador Anthony Garotinho (Republicanos) em segundo lugar com 16%. Bacellar, Monica Benício e Ítalo Marsili continuam nas últimas colocações, com 13%, 3% e 1%, respectivamente.
Além da preferência de voto, a pesquisa também investigou a rejeição dos candidatos. A margem de erro do estudo é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, o que proporciona uma visão ampla da disputa.

Luis Mauro Filho

Paes lidera disputa ao governo do RJ em 2026, aponta pesquisa

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), iniciou articulações políticas para ampliar sua base de apoio mirando as eleições estaduais de 2026. Segundo Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/aliado-de-lula-paes-busca-apoio-do-partido-de-bolsonaro-mirando-2026">Metrópoles</a>, Paes busca atrair o PL de Jair Bolsonaro para consolidar sua candidatura ao Palácio Guanabara.
Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paes já conta com petistas em cargos estratégicos na prefeitura carioca e, historicamente, o partido tem caminhado ao lado dele em disputas de segundo turno. O movimento em direção ao PL acontece após o rompimento da legenda com Rodrigo Bacellar (União Brasil), atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio e considerado hoje o principal adversário do prefeito na corrida estadual.
<h2>Conversas com o PL e aproximação com lideranças conservadoras</h2>
Diante desse cenário, Paes intensificou diálogos com lideranças do PL. Ele já se reuniu com Altineu Côrtes, presidente estadual do partido, com quem mantém relação próxima. A aproximação também se reflete em gestos públicos: recentemente, o prefeito elogiou o pastor Silas Malafaia, voz influente no campo conservador e aliado da família Bolsonaro.
Uma possível aliança formal, contudo, dependerá de um entendimento nacional entre o PSD e o PL em torno de uma candidatura de Tarcísio de Freitas à Presidência da República em 2026. Caso essa convergência não aconteça, Paes pretende trabalhar pelo apoio informal da sigla no estado.
<h2>Estratégia para conter avanço de adversários</h2>
As negociações passam ainda por outro desafio: a permanência de Cláudio Castro (PL) no governo estadual até o fim do mandato. Isso porque, se Castro renunciar em abril para disputar o Senado, Bacellar poderia assumir interinamente o Executivo por meio de uma eleição indireta na Assembleia Legislativa, tornando-se um candidato mais competitivo.
Para evitar esse cenário, Paes acena com a promessa de indicar Castro a uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), caso seja eleito governador. A estratégia teria como objetivo manter o atual chefe do Executivo no cargo até 31 de dezembro do próximo ano, preservando o controle político do Palácio Guanabara e enfraquecendo a projeção de seu adversário direto.
Com o movimento, Eduardo Paes tenta consolidar uma frente ampla que una petistas, liberais e setores conservadores, redesenhando o xadrez político do Rio de Janeiro para 2026.

Guilherme Levorato

Paes busca apoio do PL para disputar governo do Rio em 2026

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), defendeu nesta segunda-feira (15) o pastor Silas Malafaia, que é investigado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre obstrução judicial no processo envolvendo Jair Bolsonaro (PL) no inquérito da trama golpista. 
No culto de celebração do aniversário do líder religioso, que completou 67 anos, Paes falou sobre a amizade de 20 anos com Malafaia. “Meu pastor, eu vim aqui para te dizer um negócio. Momento complexo, país esquisito. Independentemente de orientação política, eu quero dizer o seguinte aqui: ‘Nós estamos do seu lado. Mexeu com Silas Malafaia, mexeu comigo'”, afirmou Paes. “Viva a vida de Silas Malafaia, esse grande pastor.” 
A Polícia Federal indiciou Eduardo (PL-SP) e Jair Bolsonaro na investigação sobre tentativa de obstrução do processo da trama golpista. Agora, as apurações estão com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leonardo Lucena

Eduardo Paes defende o pastor Silas Malafaia

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/09/02/pesquisa-atlasintel-confirma-vantagem-de-paes-contra-bacellar-na-disputa-para-o-governo-do-rio-de-janeiro/">Brasil de Fato</a> - A pesquisa de sondagem eleitoral AtlasIntel, divulgada nesta terça-feira (2), confirma a vantagem do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), na disputa para o governo do estado. No cenário em que enfrenta o <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/08/22/populacao-rio-nao-quer-sucessor-claudio-castro/" target="_blank">candidato de continuidade de Claudio Castro (PL)</a>, Paes tem 43,9% das intenções de voto; contra 12,4% do deputado Rodrigo Bacellar (União).&nbsp;
Em um segundo cenário apresentado, desta vez tendo como adversário o senador Flávio Bolsonaro (PL), a vantagem do atual prefeito diminui. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/09/02/chegou-o-dia-brasil-ve-bolsonaro-e-militares-no-banco-dos-reus-por-tentativa-de-golpe/" target="_blank">réu por tentativa de golpe de Estado</a>, aparece com 32,8% das intenções de voto, enquanto Paes tem 40%.
O resultado contrasta com o índice de rejeição, no qual 48% afirmaram que não votariam em Flávio Bolsonaro de jeito nenhum; resposta que chegou a 52,7% dos entrevistados em relação a Castro. Paes foi o político menos citado (26,7%), o que demonstra <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/10/06/eduardo-paes-e-reeleito-em-primeiro-turno-para-quarto-mandato-no-rio-de-janeiro/" target="_blank">maior popularidade</a>.&nbsp;
AtlasIntel também sondou a eleição para o cargo de senador pelo Rio de Janeiro, em que a população vota duas vezes. Flávio Bolsonaro (22,6%) e a deputada federal do PT <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/06/10/benedita-da-silva-relembra-origem-favelada-ao-receber-titulo-de-doutora-honoris-causa-pela-ufrj-a-pobreza-negra-nao-permite-o-erro/" target="_blank">Benedita da Silva</a> (17%) têm a maioria do eleitorado fluminense. O cenário se mostrou desfavorável para o governador do Rio, que tem planos de disputar o cargo. Castro (12,4%) aparece em quarta posição, atrás ainda do ex-deputado federal Alessandro Molon (PSB).&nbsp;
Na eleição para presidência da República, a pesquisa mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 35% das intenções de voto no Rio de Janeiro, contra 33,5% de <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/09/01/falta-combinar-com-bolsonaro-cientista-politica-ironiza-tentativa-de-tarcisio-de-herdar-bolsonarismo-em-2026/" target="_blank">Tarcísio de Freitas (Republicanos)</a>.&nbsp;
Quando perguntada sobre o desempenho de líderes dos governos nas esferas municipal, estadual e federal, a maioria da população fluminense desaprova o governo Castro (64%) e do presidente Lula (57%). A avaliação das prefeituras ficou equilibrada entre os que aprovam e desaprovam as gestões nos municípios.
A pesquisa AtlasIntel ouviu 2.001 eleitores do Rio de Janeiro entre os dias 25 a 29 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
<h2>Insatisfação e principais problemas</h2>
Para a maioria da população fluminense, a criminalidade (93,5%), a corrupção (49,5%) e o acesso à saúde (36,6%) são os maiores problemas que afetam o Rio de Janeiro. Em uma avaliação do governo estadual por áreas, o resultado repete as preocupações e aponta novamente para o <a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/07/15/disputa-entre-bolsonaristas-castro-e-bacellar-brigam-por-protagonismo-no-governo-do-rj/" target="_blank">protagonismo da segurança pública</a> nas eleições.&nbsp;
Segundo AtlasIntel, 61% dos entrevistados consideram péssimo o <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/12/16/mortes-e-violacoes-de-direitos-escancaram-crise-na-politica-de-seguranca-publica-do-rj/" target="_blank">desempenho do governo na área da segurança pública</a>; 22% acham ruim; 10% regular e apenas 6% avaliam como bom. Em seguida, entre os mais mal avaliados, estão o combate à pobreza e políticas sociais, saneamento, habitação e meio ambiente.
Apenas o setor de turismo, cultura e eventos teve melhora na percepção dos entrevistados durante o último ano. As demais áreas de atuação do governo estadual apresentaram piora. De todas, a carga tributária, segundo a pesquisa, teve o pior desempenho, com uma queda de mais de 40 pontos percentuais na opinião da população.
Nesse contexto, 75% acreditam que o estado do Rio de Janeiro está seguindo um mau caminho. Por fim, foi perguntado sobre a preferência em um candidato dê continuidade ao governo ou não: 73,3% preferem votar em alguém que faça uma gestão diferente da atual; 23,7% preferem continuidade; e 2,4% não souberam responder.
<h2>Intenção de voto</h2>
Pesquisa AtlasIntel perguntou: se esses fossem os candidatos, em quem você votaria nas próximas eleições para governador do Rio de Janeiro?&nbsp;
<h3>Cenário 1</h3>
<ul>
 <li>Eduardo Paes (PSD) – 43,9%</li>
 <li>Rodrigo Bacellar (PL) – 12,4%</li>
 <li>Washington Reis (MDB) – 9,8%</li>
 <li>Mônica Benício (Psol) – 6,6%</li>
 <li>Branco/nulo – 7,1%</li>
 <li>Não sei – 3,8%</li>
</ul>
<h3>Cenário 2</h3>
<ul>
 <li>Eduardo Paes (PSD) – 40%</li>
 <li>Flávio Bolsonaro (PL) – 32,8%</li>
 <li>Fabiano Horta (PT) – 5,6%</li>
 <li>Washington Reis (MDB) – 4%</li>
 <li>Mônica Benício (Psol) 3,6%</li>
 <li>Wilson Witzel (PSDB) – 0,6%</li>
 <li>Outro – 3,1%</li>
 <li>Branco/nulo – 3,6%</li>
 <li>Não sei – 1,4%</li>
</ul>

Pesquisa AtlasIntel confirma vantagem de Paes contra Bacellar na disputa para o governo do Rio de Janeiro

247 - A mais recente pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta segunda-feira (1), revela o favoritismo do prefeito Eduardo Paes (PSD) na corrida pelo governo do Estado do Rio de Janeiro em 2026.&nbsp;
<h2>Cenários apontam vitória folgada de Paes</h2>
Nos cenários estimulados — quando são apresentados nomes de possíveis candidatos — Paes aparece em posição de destaque.
<ul>
 <li>Cenário 1: Eduardo Paes lidera com 54,8% das intenções de voto, seguido de Washington Reis (10,6%), Rodrigo Bacellar (7,8%), Monica Benicio (4,4%) e Ítalo Marsili (1,0%). Votos brancos, nulos ou eleitores que não souberam responder somam 21,5%.</li>
 <li>Cenário 2: Paes mantém crescimento e atinge 56,8%, enquanto Washington Reis aparece com 13,3%, Monica Benicio com 5,2% e Ítalo Marsili com 1,3%. O percentual de brancos, nulos e indecisos chega a 23,4%.</li>
 <li>Cenário 3: Mesmo diante de um adversário de peso, como o deputado federal Flávio Bolsonaro (PL), Paes lidera com 50,6%, contra 30,5% de Bolsonaro e 5,3% de Monica Benicio. Indecisos e brancos/nulos totalizam 13,5%.</li>
</ul>
Os números mostram que, em todos os cenários testados, Eduardo Paes ultrapassa a marca de 50% dos votos válidos, consolidando a possibilidade de vitória já no primeiro turno.
<h2>Metodologia da pesquisa</h2>
A sondagem foi realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas entre 24 e 27 de agosto de 2025, com 2 mil entrevistas presenciais em 66 municípios do estado. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Eduardo Paes lidera e pode vencer disputa para governo do Rio no 1º turno em 2026, aponta Paraná Pesquisas

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), aparece na liderança da disputa pelo governo fluminense em 2026, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/08/genialquaest-tarcisio-lidera-em-sp-paes-no-rj-e-moro-no-pr-veja-pesquisas-sobre-2026-para-mg-ba-rs-pe-e-go.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Paes tem 35% das intenções de voto, seguido por Rodrigo Bacellar (União Brasil), com 9%, Washington Reis (MDB), com 5%, Mônica Benício (PSOL), com 4%, e Ítalo Marsili (sem partido), com 2%.
A pesquisa mostra ainda um elevado índice de eleitores que não demonstram preferência: 30% disseram que votariam em branco ou nulo, enquanto 15% afirmaram não saber em quem votar.
Na avaliação de desempenho, o atual governador Cláudio Castro (PL) apresenta 43% de aprovação e 41% de desaprovação.

Eduardo Paes lidera disputa ao governo do Rio em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, lidera a disputa pelo governo estadual, com 35,5% dos votos. Em seguida aparecem Wladimir Garotinho, do PP (5,5%), seguido por Washington Reis, do MDB (4,7%). 
O pré-candidato Rodrigo Bacellar (União Brasil) conseguiu 4,0%. O postulante Fabiano Horta (PT) registrou 2,5%. Na sexta posição ficou Wilson Witzel (PSDB), com 2,3%, e Monica Benício (Psol) teve 1,8%. Brancos e nulos somaram 21%, e 22,7% não souberam responder.
O instituto Prefab Future divulgou os resultados de sua mais recente pesquisa quantitativa sobre o cenário eleitoral do estado do Rio de Janeiro. O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 16 de agosto de 2025, com 1.001 entrevistas presenciais em todas as regiões do estado. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Disputa pelo Senado
Na corrida para o Senado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) registrou 22,2% das intenções de voto, seguido por Cláudio Castro (PL), com 11,2%, e por Marcelo Freixo, do PT (9,9%). 
O candidata Benedita da Silva (PT), com 6,6%, seguida por Anielle Franco (PT), com 5,2%
e por Hélio Lopes (PL), com 4,0%. Clarissa Garotinho (Republicanos) teve 3,8%, Alessandro Molon (PSB), 2,4%, e Pedro Paulo (PSD), com 2,1%.
As estatísticas apontaram que Fernando Jordão (MDB) alcançou 1,5% e Portinho (PL), com 1,1%.
Presidência da República
No cenário para presidente, Lula aparece em primeiro lugar com 25,4%, seguido por Tarcísio de Freitas, do Republicanos (13,7%), e por Ratinho Júnior (PSD), com 4,4%). Ronaldo Caiado (União Brasil) conseguiu 2,7% e Romeu Zema, 2,1%. Brancos e nulos somaram 28,4%, e 23,3% não souberam responder.
Na rejeição, Lula também lidera com 52,3%, seguido por Tarcísio (8,4%) e Ratinho Júnior (7,0%).
Avaliação dos governos
O governo Cláudio Castro teve 30,3% de aprovação, 37,1% desaprovaram e 32,6% não souberam avaliar.
O governo federal é aprovado por 25,5%, reprovado por 61,1% e 13,4% não souberam avaliar.

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